Por Amilcar Rodrigues – gnoticias.com – em 9 de fevereiro de 2015
O Sermão da Montanha segundo Mateus 5,6 e 7 e o Sermão da Planície, segundo Lucas 6:20-49, são apresentados de forma diferente e, no entanto, terminam da mesma maneira.
O objectivo consiste em alertar do modo de viver do discípulo prudente e do imprudente. Nos dias de hoje, também nos é manifestado o bom testemunho de cristãos que muito contribuem, pela sua virtude para serem as luzes no mundo e o mau testemunho de outros que por não praticarem os ensinos de Jesus, foram destroçados, Lc 6:49.
Dir-se-ia que o cumprimento da vontade de Deus é fazer discípulos de Jesus de todos os homens a quem foi proclamado o Evangelho da graça de Deus.
Fazedores de discípulos serão chamados de bem aventurados por terem ensinado a guardar e a praticar a Palavra e não se terem enredado com outros ensinos, porque o tempo está próximo, MARANATA.
Nasci e cresci numa comunidade em que se valorizava a comunhão, o partir do pão e as orações, At 2:46.
Passados que são quarenta anos, ainda hoje revivemos o passado que nos permitiu enfrentar as vicissitudes da vida porque sobre todos nós experimentamos ventos contrários, mas o amor de Deus nos capacitou para andarmos a milha, para nos perdoarmos, para exercer a misericórdia, para reconhecermos o valor do nosso próximo, não nos intrometermos em vãs cobiças e conservarmos um coração puro e com os lábios entoarmos cânticos de louvor ao nosso Deus.
O discípulo é o resultado de um trabalho de um artesão que está próximo e que ajuda a moldar o caráter cristão levando em conta a personalidade de cada um. Não podemos fazer discípulos de forma industrial, como se de objetos se tratasse.
Penso que um dos problemas do nosso século é ter dado muita informação e quando esperávamos ver resultados de virtude que consiste no amor a Deus e ao próximo, a frieza tem testemunhado a imprudência daquele que não soube edificar a casa sobre a Rocha e a sua queda foi grande.
Oremos pois para que seja feita a vontade de Deus, nos céus como na terra. Amém.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
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