Categorias
Israel

Mais uma denominação evangélica se junta a movimento antissemita

Igreja Luterana da América aprovou resoluções contra Israel

the-evangelical-lutheran-church Mais uma denominação evangélica se junta a movimento antissemita
A Igreja Evangélica Luterana da America (ELCA) aprovou uma resolução pedindo ao governo dos EUA que interrompa toda ajuda financeira dada a Israel se os “assentamentos” continuarem sendo construídos nas regiões da Judéia e Samaria.
Também exigem que Israel acabe com sua “ocupação” e reconheça a existência de um Estado palestino. Os luteranos também pedem que o presidente Barack Obama não vete o pedido de adesão plena do Estado da Palestina na Organização das Nações Unidas.

De acordo com o Breaking Israel News, durante a assembleia trienal da denominação, realizada este ano em Nova Orleans, o pedido foi aprovado por uma margem extremamente ampla. Foram 751 votos a favor e apenas 162 contra. Atualmente, eles congregam cerca de 4 milhões de pessoas, em 10 mil igrejas espalhadas por todo o país.

A denominação passou uma resolução em separado, subscrevendo o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), pedindo que se baseie no “investimento para o fundo de responsabilidade social”, que essencialmente significa tirar dinheiro de Israel e investir “na Palestina e outras áreas com poucos recursos, onde as violações dos direitos humanos causam um impacto substancial sobre o bem-estar de todas os habitantes”.

As resoluções foram inicialmente promovidas por um grupo anti-Israel dentro da igreja luterana, chamado Isaías 58. Eles declaram que seu objetivo é “assegurar que a igreja não está lucrando com os abusos dos direitos humanos, incluindo a ocupação militar de Israel de terras palestinas que já dura meio século”.

Conheça mais sobre os prejuízos causados pelo BDS (aqui).

Outras denominações anti-Israel

A declaração da ELCA também diz estar orgulhosa de se juntar a outras denominações contrárias a Israel, dizendo que agora se juntam ao “crescente número de igrejas norte-americanas que endossaram atos de consciência econômica em apoio à liberdade palestina e aos direitos humanos, incluindo a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana dos EUA, a Igreja Unida de Cristo, entre outras”.

Na verdade, embora a Igreja Metodista Unida tenha críticas a Israel, em sua assembleia em maio, a igreja votou contra quatro resoluções pró-BDS.

Entre os movimentos anteriores, tiveram maior destaque:

2005 – Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) adere ao BDS
2006 – A Comunhão Anglicana – que reúne as Igrejas Episcopais do Reino Unido – aprova o BDS contra Israel
2010 – Conselho Mundial de Igrejas pede boicote de produtos de Israel
2011 – A Igreja Unida do Canadá decide pelo boicote
2015 – A Igreja Nacional da Finlândia, de origem luterana, anuncia seu boicote

Corrente contrária

Na corrente contrária, vários ministérios e denominações norte-americanas estão entre os principais defensores de Israel. A Igreja Batista do Sul aprovou uma resolução pró-Israel em junho, que condenou o BDS e afirmou que a igreja firmemente “apoia o direito de Israel a existir como um Estado soberano.”

O pastor John Hagee, líder da organização Cristãos Unidos por Israel (CUFI), classificou de “equivocada” a decisão de cristãos serem anti-Israel. “Nossos valores cristãos exigem que tenhamos compaixão por aqueles que sofrem. Mas se você culpar Israel pelo sofrimento dos palestinos, você ignora a realidade deste conflito”, sublinhou.Com informações Gospel Prime.

Categorias
curiosidades Noticias

‘Papai Noel negro’ passa por cima de racismo para ajudar no Natal e encerrar debate sobre cor da pele

Jornalista diz que a discussão de etnias é desnecessária, sobretudo após a morte de Mandela

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post

Após polêmicos episódios sobre qual seria a etnia do Papai Noel, os Estados Unidos tomaram conhecimento de um caso de um “Papai Noel negro”, que passou por cima das questões de raça para colaborar com o Natal de pessoas carentes e ajudar a encerrar o debate sobre a cor da pele.

  • Papai Noel negro
    (Foto: Reprodução/Facebook)
    Papai Noel negro ajuda Exército da Salvação

De acordo com o jornalista J. Lee Grady, o homem fantasiado com as roupas do clássico personagem natalino estava em supermercado recebendo doações, que seriam repassadas pelo Exército da Salvação a necessitados.

Grady ressalta que “não é o primeiro homem negro que ele vê vestido de Papai Noel” para ajudar pessoas carentes e este exemplo, como muitos outros, podem ficar de lição e de alerta, de que controvérsias sobre etnia são uma mistura de preconceito com impedimentos desnecessários diante de ações mais importantes, como a filantropia.

  • Para o jornalista, não se deve polarizar raças de nenhuma forma, sobretudo se há alguém com a intenção de ajudar, vestindo uma fantasia que cativa tanto as crianças. Ele ainda observa que este tipo de discussão sequer deveria ter início, principalmente após a morte recente do líder sul-africano Nelson Mandela, no último dia 5 de dezembro.

“É muito cedo depois do funeral de um pacificador, como Nelson Mandela, para os americanos chegarem a uma discussão tão polarizada sobre raça”, resume Grady ao citar a importância de Mandela, ex-presidente da África do Sul, que antes de chegar ao poder gerou uma enorme revolução no país por lutar contra o regime de segregação.

O “Papai Noel negro” surgiu logo após dois casos recentes de discussão racial. A princípio, um professor em Rio Rancho, sudoeste dos EUA, disse a um aluno que seu pai não podia se fantasiar de Papai Noel, por ele ser negro e o personagem natalino ser branco.

Curta-nos no Facebook

 

No segundo episódio, uma apresentadora do canal Fox News destacou que as crianças deveriam saber que Jesus Cristo era branco e que Papai Noel não poderia ser afro-americano, por serem personagens históricos com características propriamente estabelecidas.

Ambas as situações foram repudiadas através de redes sociais e debates abertos na imprensa, que consideraram a discussão desnecessária e fora de hora, como o caso de Grady, que questionou a necessidade da população “aprender a deixar o passado para trás e aceitar um ao outro”, resume o colunista.

Categorias
Noticias

Jesus era um homem branco, segundo jornalista que diz querer deixar isto claro para as crianças

A jornalista argumenta que o fato de Jesus ser branco é algo historicamente estabelecido

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post

Uma âncora de um canal de notícias norte-americano gerou enorme discussão nos EUA depois de destacar, durante seu telejornal, que “Jesus era um homem branco” e que ela gostaria de deixar isso bem claro para as crianças.

  • Natal
    (Foto: Reuters)
    Celebração de Natal no Vaticano, com a representação do Presépio do Nascimento de Jesus.

O assunto veio à tona quando Megyn Kelly, famosa jornalista do canal Fox News, debatia a respeito do artigo intitulado “Papai Noel não deve ser um homem branco nunca mais”, escrito pela autora Aisha Harris que defende a ideia de que um Papai Noel branco perpetua a cultura de que a sociedade americana se restringe a uma raça.

Segundo Harris, a figura de Papai Noel deveria ser substituída por algum personagem de Natal neutro, como um animal, como é o caso do Coelhinho da Páscoa. Para a escritora, a escolha de alguma espécie da fauna polar, como um pinguim, por exemplo, seria mais abrangente e amigável, e desligaria a imagem racista.

Ao discutir o tema com seus colegas de bancada, Kelly disse que achou graça da interpretação a respeito do fato de Papai Noel ser branco, pois acha um exagero a ideia de racismo, além de considerar ridícula a intenção de trocar uma das principais figuras do Natal.

Na sequência de sua argumentação, a apresentadora então afirma para as crianças que “só existe o Papai Noel branco, mesmo que exista uma pessoa dizendo que ele deveria ser substituído por um Papai Noel negro.

Ao complementar seu raciocínio, ela ainda ressalta que uma única opinião não pode mudar todo o contexto da memória de uma cultura e as tradições transmitidas de uma geração para outra, pois não se pode ignorar que Jesus Cristo existiu e o fato dele ser branco é algo historicamente estabelecido, que não pode ser modificado.

Curta-nos no Facebook

“Só porque isso é desconfortável para uma pessoa, não significa que temos que mudar. Jesus era um homem branco também. E esta é a verdade que temos, ele é uma figura histórica que é um fato comprovável, como é Papai Noel, e eu só quero que as crianças tenham esta noção. Como você pode rever um legado da história e simplesmente trocar Papai de branco para negro?”, questiona a âncora do Fox News.

Os comentários de Kelly podem ser vistos por meio de um vídeo do YouTube com o nome de “Megyn Kelly: ‘Santa Is What He Is,’ Which Is White”, que já possui quase um milhão de exibições.