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IMPULSIVAS RAZÕES. DENTRE TODAS APARÊNCIAS AS MAIS VAZIAS MANIFESTAÇÕES!

Posted: 24 Mar 2012 08:18 PM PDT Já pararam para pensar como nos tornamos uma nação de pessoas esclarecidas e conscientes com o meio em que vivemos? Concordo que se trata de evolução humana ter tanta opinião sobre tudo, ainda por cima manifestando indignação e respaldo do fundo do coração como temos feito. Ao abrirmos a página de qualquer rede social, vemos campanhas de apoio às causas sociais como demonstração de consciência ética; Mensagens lindas disseminando a bondade e prosperidade religiosa por meio de votos de fé; Críticas às falhas ou à diferentes estilos de vida, com opiniões bem agressivas e objetivas sob forma de protestos, e por aí vai. Afinal, nossa cultura carrega a hereditariedade da chacota e chanchada e isto não agrada ao novo modelo de povo livre de opinião e consciência. Já sabemos de cor e salteado que o consumo de drogas financia a violência e o tráfico, mas não sabemos que em alguns lugares como no Congo, por exemplo, crianças tem de abandonar a escola para procurarem coltan, metal precioso usado na fabricação de nossos aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis, e que a maioria até morre por maus tratos, entre outros fatos que descuidadamente nos desatentamos por falta de interesse ou pela culpa de alguém por não ter nos dito (a culpa sempre tem que ser de alguém). Usamos camisas com a foto de um Deus lindo e publicamos mensagens de amor e fé, mas não dispomos de nosso precioso tempo para irmos a hospitais e prisões visitar pessoas doentes e desamparadas. Mas a culpa não é nossa, o que acontece é que não temos tempo! Trabalhamos como burros de charrete, e na folga que nos sobra vamos com todo direito gastar o nosso dinheiro merecido com alguma farrazinha para descontrairmos e extravasarmos um pouco sabe; ou nos trancamos em nossa fortaleza domiciliar para um pouco de privacidade, e assim nos divertirmos com nossos brinquedinhos de coltan! Nós pessoas do bem, estamos fazendo nossa parte como podemos; espalhando fotos de uma menina perdida pela internet, de um doente que nem conhecemos precisando de ajuda, ou até das extravagâncias luxuosas dos ricos e famosos, que esbanjam tanto mesmo havendo necessitados por aí passando fome. Somos sim um povo de muita consciência! Além de tudo temos senso de justiça. Desejamos sempre punir com bastante ódio alguém que executou um ato violento com sofrimento, e até quem sabe a morte deste bandido, para provarmos que a violência não é válida. Nos demonstramos indignados sempre com a podridão das grandes corporações que visam o lucro acima de tudo. Mas conhecemos gente de convívio que omite informação que aprendeu na faculdade sobre alguma terapia alternativa, para não deixar de ganhar na venda do seu remédio ou consulta, e assim não perder a valiosa comissão. Todos nós visamos lucro, somos seres individualistas. Gostamos de expor nossa alegria e amor a nossa profissão ainda universitários, sem sabermos muito sobre as deficiências da carreira. Tudo porque soubemos antes que a área de atuação que almejamos garantirá ótima remuneração. Ah! Aprendemos a fazer divisões de grupos também, como grupo de times, de igrejas e de partidos. Nos rasgamos no dente para provarmos que temos a razão. Aliás, o ser humano é movido pela vontade de ter razão sempre. Esquece que a proposta da discussão é acrescentar informação para assim, após análises, reconstruir o antigo ponto de vista. Por causa do orgulho pessoas desfazem relações que poderiam ter durado a vida toda. Se não insistíssemos tanto em achar que se manifestar é faltar com respeito, não teríamos que em “luto” momentâneo, nos recordar das tantas mortes que ocorreram em guerras na defesa de idealismos, como no caso do socialismo contra o capitalismo, dois sistemas já impostos e descredibilizados visto suas falhas. Somos assim, adoramos dar pitaco, como agora estou fazendo ao escrever mais esta crônica. Espero que não tenha tocado a ferida de alguns, ou atraído demagogicamente a admiração de outros. Lembre-se que nossas impulsivas emoções foram responsáveis por muitos cenários desastrosos conhecidos que fazem do mundo o que ele é hoje, e que nos contradizemos todos os dias, por isso dar tanta certeza em algo como concreto é cair na própria armadilha de achar demais por simples vaidade de querer aparecer. Temos a tremenda capacidade de refletir e inovar, infelizmente não produzirmos frutos positivos disto, mas caímos no mau hábito de criarmos estereótipos para querermos provar que temos opinião, ou que somos melhores contra outras pessoas que pensam o mesmo sobre sí próprias. Se o mundo fosse ideal como sonhamos, todos teríamos o próprio planeta para vivermos. Então a dica de hoje é, não queiramos nos reafirmar tanto para quem não dá a mínima, pois talvez venhamos a ser reconhecidos como nobres por algo feito, quando já não estivermos mais vivos. Rafael Delogo

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Televangelista Surpreende com Orações e escrita em línguas no Facebook

Por Nicola Menzie|Correspondente do The Christian Post

A televangelista pentecostal e auto-proclamada profetisa Juanita Bynum despertou a curiosidade de alguns usuários da Internet e da comunidade cristã devido a vários comentários na sua página do Facebook, onde ela parece escrever “em línguas”.

  • juanita-bynumVizualizar Imagem Inteira(Foto: www.juanitabynum.com via The Christian Post)

    Ministra Pentecostal Juanita Bynum surpreendeu com as suas mensagens de oração na sua página do Facebook onde a ministra parece orar “em línguas.”

Em uma série de mensagens publicadas em 17 de agosto, em uma das muitas páginas de Bynum no Facebook, a ministra escreveu mensagens, que os comentadores e críticos acreditam terem sido escritas enquanto ela orava em línguas.

Na primeira mensagem às 15:57, parecia que Juanita Bynum II, a titular da conta para a página de Facebook, começou a orar por Zachery Tims, o ministro da mega-igreja da Flórida que foi encontrado morto num quarto de hotel de Nova Iorque em 12 agosto:

“DEUS ORAMOS PELA FAMíLIA DA IGREJA DESTINADA …. ORAMOS PELA FORÇA DO PASTOR RIVA TIMS …. DEUS FORTE … DÊ-NOS FORÇA ….. SOMOS O CORPO QUE SENTE ESSA DOR ….. TODOS NÓS A SENTIMOS ….. CUBRA AS MENTES DOS SEUS FILHOS … AGARRE-OS EM SEUS BRA~OS SENHOR JESUS …… SEDE UM CONFORTO PARA ELES ….. VOCê é AQUELE QUE PROVê….”

A oração continuou em uma segunda mensagem marcando a mesma hora:

“VOCÊ É A ROCHA E O ESCUDO E A ÂNCORA ……. AFASTE TODOS OS ABUTRES… QUE VIRÃO PARA GANHOS GANANCIOSOS E NãO SE PREOCUPAM COM AS PESSOAS QUE ESTÃO SOFRENDO NESSA IGREJA …… ENVIE-LHES AJUDA PAI … ENVIE-LHES AJUDA ESPIRITUAL QUE POSSA AJUDAR A CURá-LOS E A RESTAURAR SUAS PERNAS EM VOCÊ DEUS!!!!!”

Na terceira mensagem, publicada cerca de um minuto mais tarde, o texto em “línguas” começou a aparecer.

“ENVOLVA-OS NO ESPÍRITO … DÊ-LHES UMA MENTE PARA ORAR COMO NUNCA ANTES …. APELAMOS A VOCÊ JESUS …. VOCÊ É NOSSA AJUDA E NOSSA ESPERANÇA!!!!!!!! NDHDIUBGUGTRUCGNRTUGTIGRTIGRGBNRDRGNGGJNRIC VOCÊ É NOSSA AJUDA E NOSSA ESPERANÇA …. RFSCNGUGHURGVHKTGHDKUNHSTNSVHGN VOCÊ DEUS …… VOCÊ É NOSSA AJUDA E NOSSA ESPERANÇA!!!!!! NOSSA ESPERANÇA ESTÁ EM VOCÊ PAI …… NOSSA FORÇA PARA UM MOMENTO COMO ESTE ESTÁ EM VOCÊ PAI …… AJUDE-NOS AGORA……SENHOR NAO PEDIMOS AJUDA APENAS PARA ELES …. ISTO SOMOS NÓS….ESTA É UMA PARTE DE NOSSO PRÓPRIO CORPO…..”

Várias mensagens de oração com textos inteligíveis continuaram a aparecer e os visitantes da página do Facebook de Bynum começaram a questionar o texto.

As mensagens de oração de Bynum atraíram logo a atenção da mídia, com um repórter em um site de espiritualidade e fé especulando que a ministra estava se comunicando “em línguas”.

Em uma mensagem de oração, a visitante Cindy McCraw comentou, expressando o seu acordo.
“Eu acho que é línguas (espírito santo). Chama-se orar no Espírito”, escreveu McCraw.

Outro visitante da página expressou descrença.

“Você está a escrever em línguas? Ou estão os meus olhos me enganando”, questionou Damita Stargell.

Desde que as mensagens de oração apareceram, os visitantes têm vindo a debater se é possível para um Cristão escrever ou digitar em línguas, já que a Bíblia retrata apenas pessoas inspiradas pelo Espírito Santo falando em línguas.

“Eu não tenho a certeza sobre escrever em línguas, pessoal…independentemente disso continuem orando, mas é melhor não escrevermos em línguas … isso nem sequer é bíblico”, escreveu Jeremias Givens, acrescentando a hashtag “#allInLove” no final de sua comentário.

Outros visitantes da página do Facebook de Bynum estavam pedindo que o texto inexplicável fosse traduzido, e para que a ministra pentecostal respondesse às especulações de que ela estava escrevendo em línguas.

“Deus não lhe disse para escrever em línguas…Eu acho que qualquer pessoa sã/espiritual sabe que isso é verdade… uma explicação/interpretação deve realmente ser feita para que a confusão e a barafunda cessem”, escreveu Kischa Loree Pena.

Pena continuou, “Dra. Bynum…Eu acho que você deveria se defender. Se o espírito caiu com tanta força que você perdeu o controle de sua escrita, diga-o simplesmente. Demasiadas pessoas estão sendo desviadas e alimentadas falsas doutrinas/ensinamentos num momento em que um relacionamento puro e sincero com o nosso Pai celestial é necessário…e estou triste com essas mensagens”.

O The Christian Post contatou os Ministérios da Dra. Juanita Bynum terça-feira e pediu um comentário a respeito das suas controversas mensagens de oração. Uma mensagem foi tomada, mas o CP foi informado por uma recepcionista que não era claro que alguém pretendesse retornar a chamada.

As mensagens de oração de Bynum têm atraído mais de 2.000 “likes” e centenas de comentários de apoio.

No site dos Ministérios da Dra. Juanita Bynum, a ministra é descrita como uma “Conferencista Empoderadora Internacional, Musicóloga, Autora, Anfitrião de Conferências e Empreendedora”.

Bynum, cujo ministério tem sede em Atlanta, Geórgia, alcançou a atenção da mídia em 2007, quando Thomas Weeks III, na altura seu marido, se declarou culpado de a agredir fisicamente em um parque de estacionamento de um hotel.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Redes sociais enfrentam onda de ceticismo e críticas

 

A maneira como as pessoas se comunicam freneticamente online usando Twitter, Facebook e mensagens instantâneas pode ser visto como uma forma de loucura moderna, segundo uma importante socióloga norte-americana.

“Um comportamento que se tornou comum e ainda é capaz de expressar os problemas que no passado nos levaram a vê-lo como patológico”, escreveu a professora Sherry Turkle, do MIT, em seu novo livro, Alone Together [Sozinhos Juntos]. Ela lidera um ataque à chamada “era da informação” e seu livro causou furor nos EUA, onde foi entrevistada em talk shows conhecidos. Um dos fatos destacados por ela é pessoas usarem smartphones durante funerais.

A tese de Turkle é simples: a tecnologia está ameaçando dominar as nossas vidas e nos tornar menos humanos. Mesmo proporcionando a ilusão que vamos nos comunicar melhor, a tecnologia acaba nos isolando das interações humanas reais. Ela nos coloca em uma realidade virtual, que é nada mais é que uma imitação medíocre do mundo real.

No entanto, o livro de Turkle não é o único a falar disso. Um movimento de retaliação nos EUA está advogando uma rejeição de alguns dos valores e métodos da comunicação moderna. “É um grande retrocesso. Os diferentes tipos de comunicação usados pelas pessoas tornaram-se em algo assustador”, disse o professor William Kist, especialista em educação da Universidade Estadual de Kent, em Ohio.

A lista de ataques às mídias sociais é longa e vem de todos os cantos do mundo acadêmico e da cultura popular. Em um recente best-seller norte-americano, The Shallows [Os Superficiais], Nicholas Carr sugeriu que a maneira como usamos a internet está mudando o nosso modo de pensar, a ponto de nos tornar menos capazes de absorver informações mais extensas e complexas, como as de livros e artigos de revistas. O livro baseou-se em um texto que o pesquisador escreveu na revista Atlantic. O artigo, igualmente enfático, tinha como título: “O Google está nos deixando idiotas?”

Outra linha de pensamento na área de ciberceticismo é vista em The Net Delusion [A Ilusão da Rede], de Evgeny Morozov. Ele defende que as mídias sociais produziram uma geração de ativistas passivos, ou “passivistas”. Elas deixaram as pessoas preguiçosas e criaram a ilusão de que clicar o mouse é uma forma de ativismo semelhante a doar dinheiro e tempo no mundo real.

Outros livros sobre o tema são The Dumbest Generation [A Geração Mais Idiota], de Mark Bauerlein, professor da Universidade Emory – onde ele defende que “o futuro intelectual dos EUA é sombrio” e We Have Met The Enemy [Nós Encontramos o Inimigo], de Daniel Akst, que descreve os problemas de autocontrole no mundo moderno, onde a proliferação de ferramentas de comunicação acabam sendo um elemento essencial.

Esse movimento de retaliação tem atravessado o Oceano Atlântico. Em Cyburbia, publicado na Inglaterra no an passado, James Harkin pesquisou o mundo tecnológico moderno e encontrou algumas possibilidades perigosas. Embora Harkin não seja um cibercético puro, ele encontrou muitos motivos para ficar preocupado, mas também satisfeito com essa nova era tecnológica. Por outro lado, o bem-sucedido filme A Rede Social é visto como um ataque velado a essa “geração das mídias sociais”, ao sugerir que o Facebook foi criado por pessoas que não conseguem se encaixar no mundo real.

O livro de Turkle, contudo, é o que tem gerado mais polêmica. É um desafio para deixarmos o smartphone fora do nosso alcance e ignorarmos o Facebook e não acessar o Twitter. “Nós inventamos tecnologias inspiradoras e sofisticadas, mas ao mesmo tempo permitimos que elas nos diminuíssem”, escreveu ela.

Outros críticos apontam para inúmeros incidentes para reforçar sua argumentação. Recentemente, a cobertura da mídia sobre a morte de Simone Back, moradora da cidade de Brighton, mostrou que a mensagem de suicídio que ela postou no Facebook, foi vista por muitos de seus 1.048 “amigos” no site. Porém, nenhum deles pediu ajuda ou fez algo a respeito. Ao invés disso ficaram trocaram insultos através do mural do Facebook de Simone.

Porém, a retaliação produziu outra retaliação, e muitos passaram a defender as mídias sociais. Eles afirmam que o e-mail, o Twitter e o Facebook têm gerado mais comunicação, não menos – especialmente entre as pessoas que podem ter dificuldade em se encontrar no mundo real por causa de grandes distâncias ou diferenças sociais.

Defensores dizem que as redes são apenas uma forma diferente de comunicação e que algumas pessoas podem ter problemas para se acostumar. ”Quando você entra em uma ambiente e todo mundo está em silêncio diante do seu laptop, entendo que ela quer dizer sobre não quererem falar com outras pessoa”, disse Kist. ”Mas eles ainda estão se comunicando. Por isso discordo dela. Não acho que é uma questão tão preto no branco.”

Alguns especialistas acreditam que o debate tornou-se tão intenso porque as redes sociais são um campo novo, que ainda precisa desenvolver regras e uma etiqueta que todos possam respeitar. “Vamos ter de enfrentar isso. Não vejo nenhum sinal que as pessoas querem se desconectar”, disse Kist.

Ele também ressaltou que o “mundo real” a que muitos críticos das mídias sociais se referem, nunca existiu de fato. Antes que as pessoas viajassem de ônibus ou de trem com a cabeça enfiada na tela de um iPad ou de um smartphone, elas geralmente viajavam em silêncio. “Não víamos as pessoas conversando espontaneamente com estranhos. Elas simplesmente ficavam isoladas”, finalizou.

Data: 8/2/2011 08:41:59
Fonte: Pavanews