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BOHEMIAN GROVE; ELITE MUNDIAL REALIZA CULTOS E SACRIFíCIOS PARA MOLOCH

 

Que verdade é essa.

Você já ouviu falar de Bohemian Grove? Provavelmente não, mas é lá que a elite mundial pratica rituais de ocultismo e busca iluminação para governar o mundo.

O clube da Boêmia, foi fundado em 1872 com a sua sede em San Francisco. Todo verão, em Julho os seus membros participam de um “acampamento”, localizado em Monte Rio, CA. conhecido como Bohemian Grove. São 2.700 hectares de terra intocada dividida em dezenas de acampamentos. No bosque, no fundo da floresta, os líderes do nosso mundo assistem rituais de ocultismo e se envolvem em comportamentos bizarros possivelmente incluindo travestismo e homossexualidade, onde ficam travestidos e correndo bêbados, urinando em árvores em meio a rituais de ocultismo. A mais conhecida dessas cerimônias é a “Cremation of Care”, onde os membros fazem sacrifício de crianças humanas à estátua de uma coruja com 12 metros de altura. A estátua de coruja é Moloch, um deus ou rei. A própria palavra Moloch está associada com o fogo e sacrifício.

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Por várias vezes na bíblia, Deus condenou a adoração à Moloch:

“E eu porei a minha face contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua descendência a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome. (Levítico 20:3)

“E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá. (Jeremias 32:35)”

Como podemos ver, essa prática não é de hoje. Desde o antigo testamento, Deus já alertava o povo contra essas abomináveis.

Os membros do clube Bohemian incluem presidentes, funcionários do governo, donos de grandes empresas, a elite mundial em altas posições de autoridade e influência de todo o mundo. Estas são as pessoas que tomam decisões que afetam nossas vidas, os que decidem quando as pessoas vão para a guerra, e, gradualmente, tiram a nossa liberdade. Se houver qualquer lugar para encontrar provas de que o mundo é em grande parte controlado por um punhado de homens poderosos e que conspiram para criar uma Nova Ordem Mundial, então ele seria definitivamente o Bohemian Grove. Bohemian é um clube fechado que acontece todo ano, tudo o que acontece lá é mantido em segredo.

Alex Jones, apresentador de um programa de rádio fez um documentário chamado: Secrets Dark Inside Bohemian Grove, baseado no vídeo que gravou quando ele se infiltrou em Bohemian Grove.

O ex- presidente Bill Clinton a um heckler:

“O clube Bohemian! Você disse Bohemian clube? É onde todos os republicanos ricos vão e ficam nus em volta das árvores, certo? Eu nunca fui ao clube Bohemian mas você deveria ir.Seria bom para você. Você deseja obter algum ar fresco. “

-Presidente Richard M. Nixon nas fitas de Watergate, membro do Clube de Bohemian , a partir de 1953
“A Bohemian Grove, que eu assisti de vez em quando, os orientais e os outros vêm ali, mas é a coisa mais bicha maldita que você jamais poderia imaginar, que San Francisco tem uma multidão que vai lá, é simplesmente terrível! Quer dizer, eu não quero apertar as mãos de qualquer um de San Francisco. “

George HW. Bush era membro, e assim foram os seus dois filhos, George W. Bush e Jeb Bush. Eles também foram todos os membros da Skull and Bones sociedade secreta de Yale. Henry Kissinger é um membro há muito tempo, desde sua juventude ele tinha laços com os Rockefellers que também tomam parte em rituais de ocultismo no bosque. O príncipe Charles da Inglaterra estava lá, assim como Reagan e Nixon. Bill Clinton participou, em 1991, e tornou-se presidente em 1992. Gerald Ford, Donald Rumsfeld, Herbert Hoover, Colin Powell, Newt Gingrich, e Danny Glover, assim como muitos diretores executivos de grandes empresas e representantes de um grande número de universidades de todo o  país têm membros ou tem frequentado. Howard Taft, presidente de 1909-1913 frequentou, e Alan Greenspan, foi visto deixando a Bohemian Grove um mês antes de se tornar presidente da reserva federal. Muitos, se não todos esses nomes e mais também são membros de grupos de mesa redonda, como o Clube de Bilderberg, Council on Foreign Relations e Comissão Trialateral.

Então, por que nossos líderes mundiais envolvidos com atividades ocultas? Hitler também foi intensamente envolvido no ocultismo como um membro da Sociedade Thule e também expressou seu desejo de criar uma Nova Ordem Mundial. A suástica em si é um símbolo ocultista que representa o sol. É amplamente utilizado no hinduísmo e pode ser encontrado em muitas civilizações antigas, incluindo Egito e Suméria. Na queda dos nazistas, operação CIA PAPERCLIP, que Henry Kissinger esteve envolvido, estava ajudando julgamento escapar muitos oficiais nazistas ou morte por contrabandeá-los para a África do Sul, América do Sul e nos Estados Unidos entre outros lugares.

A palavra “oculto” é traduzida significa “obscurecido” ou “escondido”, “misterioso”. O ocultismo é uma religião antiga que sobreviveu a milhares de anos, com os ensinamentos sendo transmitidos através de uma linhagem seleta. As linhagens, por vezes referido como o 13 linhagens Illuminati, são mantidos “puros”. Os ensinamentos secretos têm sido escondidos por códigos e símbolos e são passados de geração em geração pelas sociedades secretas, como a Maçonaria, a Gnose, a Skull and Bones, entre outras.

Na bíblia, TODAS as práticas relacionadas ao ocultismo são severamente condenadas. Tudo que se refere ao mundo espiritual ou provém de Deus, ou de demônios, não existe meio termo.

Deus declara que o culto a imagens é culto a demônios.

“… a carne sacrificada aos ídolos é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Pelo contrário, digo-vos que os que sacrificam, sacrificam aos demónios e não a Deus, e Eu não quero que vós tenhais parte com demónios” (I Coríntios 10: 19-20).

O culto a Moloch é promovido todos os anos, mas a grande mídia permanece em silêncio, esse tipo de notícia deveria aparecer nas primeiras páginas dos jornais e nos noticiários da televisão.

Segundo Alex Jones, este ano além das grandes corporações e potências políticas, nomes como Tom Cruise e Mark McGuire assinaram seu nome para o livro de visitas. Com uma lista de mais de 1.000 pessoas, além de todas as esferas dos ricos vindo para Sonoma County, no entanto, você não vai ver a mídia informar sobre isso.

Há alguma dúvida ainda que a mídia é controlada?

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Pastores segundo o coração de Deus

E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos guiarão com conhecimento e discernimento” Jeremias 3.15
Foto - Pastor com ovelhas

INTRODUÇÃO
1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.
2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.
3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino.
4. Vejamos algumas lições desse texto:
I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça
• Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja.
• Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça.

2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz
• Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido.
II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão

  • O que é um pastor? O que significa pastorear?

a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.
c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.
III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15
1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração
a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:
1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.
IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15
1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento

  • O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra.

• Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão.
• Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado.
• As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência.
2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência
• Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.

  • O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.

• O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.

  • Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.


CONCLUSÃO
Que você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém!



ORE, CREIA E DIVULGUE !!


GRAÇA E PAZ


Pr SÁVIO

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IGREJAS EMERGENTES

LIDERANÇA

 

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Evitar associar-se a uma igreja num grau maior de compromisso é o que almejam

Por: Marcos Granconato

     Considerem-se agora, especificamente, as igrejas emergentes ultra informais. Conforme se viu, os proponentes desse modelo entendem que qualquer grau de institucionalização deve ser evitado na igreja, a fim de que o formato neotestamentário seja preservado.

     A pergunta que a análise crítica dessa proposta levanta é a seguinte: qual é exatamente o formato eclesiástico presente no Novo Testamento que essas igrejas pretendem preservar? Sim, pois, desde o evento de Pentecostes (c. 30 AD) até a composição do Livro de Apocalipse (c. 90 AD), ou seja, ao longo de um período de aproximadamente sessenta anos, a igreja primitiva desenvolveu uma estrutura de funcionamento que passou de um alto grau de informalidade para a fixação de um modelo institucional comparativamente complexo, criado a partir das necessidades que as circunstâncias foram impondo com o passar do tempo.

     Assim, se no ano 30 AD tudo que havia era a liderança dos apóstolos, dedicados somente à oração e ao ministério da Palavra (At 6.4), naquele mesmo tempo surgiu um grupo eleito pela comunidade cuja responsabilidade era cuidar das mesas das viúvas (At 6.1-6). Já a partir daqui pode-se ver o germe da institucionalização, com a prática do voto por parte dos membros (At 6.3,5) e a criação de um grupo autorizado para a realização de funções distintas (At 6.6). Em termos de organização, portanto, a igreja de Atos 6 é diferente da igreja de Atos 2!

     E as mudanças continuaram. Ao fim da Primeira Viagem Missionária (c. 47 AD), as igrejas fundadas por Paulo e Barnabé assumiram um formato diferente daquele inicialmente visto em Jerusalém. Com efeito, nas novas comunidades, o povo também aparece votando, dessa vez, porém, para escolher presbíteros (At 14.23).

     Logo em seguida, em cerca de 48 AD, a liderança eclesiástica apostólica, tão ligada ao modelo informal da igreja recém-inaugurada, começou a dar sinais de declínio. A supremacia da voz do bispo Tiago, pondo fim aos debates do Concílio de Jerusalém (At 15.1-29), talvez marque o início do fim da primazia dos apóstolos como chefes absolutos da igreja local. Essa percepção parece ser válida porque no Concílio de Jerusalém estavam presentes Pedro (até então o líder máximo da comunidade cristã em Jerusalém) e Paulo, ambos apóstolos. No entanto, o destaque da narrativa de Atos recai sobre a participação de Tiago (At 15.13-21), um pastor cujo parecer foi acatado na íntegra pela assembleia, que novamente participou das decisões por meio do voto (At 15.22).

     Vê-se assim a ascensão da figura do bispo. Recorde-se ainda que, cerca de dez anos depois, quando viajava para Jerusalém, Paulo dirigiu-se aos presbíteros de Éfeso (um grupo também denominado “presbitério”, cf. 1Tm 4.14), apontando-os como os líderes legítimos da igreja (At 20.17,28). Ora, a convocação de um concílio, a promoção de eleições em assembleia e a formação de presbitérios nas igrejas locais dão sinais óbvios da lenta institucionalização da igreja, menos de trinta anos depois da sua fundação.

     Componentes que marcam a igreja do Novo Testamento como uma instituição bem organizada podem ser encontrados também nas epístolas. Por exemplo, Filipenses 1.1 mostra que o grupo que, por volta de 30 AD, foi eleito para servir as mesas das viúvas (At 6.1-6), em cerca de 61 AD, transformou-se num conselho de oficiais da igreja, ao lado dos bispos e distinto da comunidade como um todo.

     Torna-se, assim, evidente que aquela equipe voltada apenas para o trabalho assistencial, num período aproximado de trinta anos, galgou uma posição eclesiástica mais elevada. Aliás, os “diáconos”, como passaram a ser chamados, começaram a exercer um papel tão sério como líderes que, em cerca de 66 AD, Paulo escreveu a Timóteo dizendo que os mesmos requisitos impostos a quem desejasse ser bispo deveriam também ser exigidos dos que quisessem ser diáconos. A única exceção parece ter sido a aptidão para ensinar (1Tm 3.8-13).

     Ademais, é impossível fazer alusão às Epístolas Pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito), sem lembrar que essas cartas, escritas em meados da década de 60, não somente mostram uma liderança institucional na igreja (1Tm 3.1-13; 5.22; Tt 1.5-9), como também revelam a fixação de uma liturgia (1Tm 2.1; 4.13-14), além de regras de funcionamento que os crentes deveriam observar a fim de que se comportassem adequadamente na “Casa de Deus” (1Tm 3.14-15). Na organização mais complexa que já havia por volta de 66 AD há até uma ordem de viúvas, na qual as participantes só podiam ser inscritas se preenchessem certos requisitos enumerados pelo apóstolo (1Tm 5.9-12). As mulheres inscritas nessa ordem receberiam provisão material da igreja.

     Quanto ao modelo de liderança eclesiástica centralizado na figura de um só pastor, padrão tão comum em nossos dias, é possível vislumbrar seu embrião já nos tempos do Novo Testamento. De fato, a figura do “bispo monárquico”, que tanto marcou a igreja a partir do século 2, pode encontrar suas raízes nos pastores das sete igrejas do Apocalipse (caps. 2-3), cada um atuando como líder máximo de uma comunidade cristã específica (Ap 1.20).

     Quão diferentes são, portanto, as igrejas do Novo Testamento quando observados os diferentes estágios em que se encontram no seu lento processo de organização. Realmente, a igreja de Jerusalém, sob a liderança de Pedro, é marcada por quase completa informalidade. A de Éfeso, porém, debaixo da autoridade de Timóteo, tem todos os traços de uma instituição religiosa madura, com um presbitério, um conselho de diáconos, um processo fixo para a formação e investidura de líderes, um conjunto de regras objetivas de funcionamento, normas relativas ao culto e uma associação formalmente organizada de mulheres carentes.

     Assim, é vazia a crítica das igrejas emergentes ultrainformais, não havendo nada de antibíblico no modelo de funcionamento de igreja como instituição. Além disso, ao que parece (e a experiência aponta nessa direção), os defensores da plena informalidade não estão realmente interessados em reconstruir o modelo neotestamentário. Tudo indica que o que verdadeiramente almejam é evitar associar-se a uma igreja num grau maior de compromisso, livrando-se, inclusive, dos incômodos de viver sob a autoridade eclesiástica instituída pelo próprio Deus. O fato é que a busca da informalidade pode ser, na verdade, a fuga da responsabilidade.

Data: 2/8/2011 09:12:15