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Autoridade do Vaticano diz que resolução gay na ONU ameaça a liberdade da Igreja Católica

 

Rebecca Millette

GENEBRA, Suíça, 8 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma nova resolução aprovada pela ONU no mês passado sobre “orientação sexual e identidade de gênero” está deixando o representante permanente do Vaticano no Conselho de Direitos Humanos da ONU preocupado com a liberdade da Igreja Católica.

“A resolução marca uma mudança. É vista como o começo de um movimento dentro da comunidade internacional e da ONU para introduzir direitos gays na agenda global de direitos humanos”, disse o arcebispo Silvano Tomasi, diretor da Missão Permanente da Santa Sé na ONU em Genebra, numa entrevista à Agência Católica de Notícias.

Além de condenar atos de violência contra homossexuais, a declaração também expressa uma “preocupação séria” com a “discriminação” com base na orientação sexual, uma declaração tão ampla que os críticos dizem que abre caminho para a marginalização daqueles que acreditam que os atos homossexuais são pecado.

“Penso que a violência contra as pessoas homossexuais não é aceitável e deveria ser rejeitada, ainda que isso não implique num apoio da conduta delas”, disse o delegado do Vaticano.

Mas ele aponta para a discrepância imensa entre as palavras de tais resoluções que condenam a violência e discriminação, e o sentido que algumas pessoas extraem delas, e o propósito para o qual usam.

“Os termos ‘orientação sexual e identidade de gênero’ não estão definidos no direito internacional”, disse ele. “Na medida em que não são condutas externas, mas sentimentos e pensamentos, eles não podem ser sujeitos a leis punitivas. [Contudo] Para algumas pessoas essas palavras são uma frase código para expressar tipos de conduta”.

O arcebispo Tomasi sustenta que o documento é parte de uma campanha conjunta para criar novas “normas internacionais”.

O arcebispo diz que teme que com o tempo o verdadeiro casamento “seja rebaixado socialmente com as eventuais leis que colocam o ‘casamento’ homossexual e o casamento entre um homem e uma mulher” no mesmo nível, e que os ativistas gays buscarão poderes legais para “impor nas escolas uma educação sexual que entre em conflito com os valores cristãos”.

A agenda gay é clara a nível internacional, disse ele. “Aliás, parece que termos tais como ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’ são planejados para fugir da realidade e acomodar uma variedade de sentimentos e impulsos que então são transformados em direitos”.

Esses “direitos”, continuou o arcebispo, são preocupantes para a Igreja porque entram em conflito com os direitos da liberdade de religião e liberdade de educação das crianças.

“Há confusão na mente de algumas pessoas”, comentou ele, “ao combinarem um justo respeito e proteção para todas as pessoas, inclusive homossexuais — e apoio para o papel indispensável da família, os direitos dos pais de educar seus filhos e o apoio da família natural para o bem comum”.

No começo deste ano, Tomasi denunciou a difamação que sofrem aqueles que se opõem à conduta homossexual, frisando a diferença entre orientação sexual e conduta sexual. Em resposta à recente resolução da ONU ele reiterou comentários anteriores, declarando que “orientação” só pode se referir a “sentimentos e pensamentos, não conduta”.

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Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/news/vatican-official-un-gay-rights-resolution-threatens-churchs-freedom

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Justiça em Israel vai contra mãe e determina amputação em menina com câncer

 

Guila Flint

De Tel Aviv para a BBC Brasil

Atualizado em  11 de julho, 2011 – 11:04 (Brasília) 14:04 GMT

Hospital Ichilov, foto de divulgação

O hospital entrou na Justiça para tentar salvar a vida da jovem

A Justiça de Israel ordenou um hospital a levar adiante a amputação da mão de uma menina de 13 anos contra a vontade da mãe, depois que os médicos afirmaram que sem a intervenção cirúrgica ela morreria.

A menina, cuja identidade não foi revelada, sofre de um tumor maligno e violento e, segundo os médicos, teria uma morte dolorosa se sua mão não fosse amputada.

No entanto, a mãe da paciente, que é religiosa, vetou a operação afirmando que "prefere rezar e jejuar" para curar a filha.

O ministério do Bem Estar Social e o hospital Ichilov, em Tel Aviv, se dirigiram a um tribunal especial que trata de assuntos familiares solicitando que a corte ordenasse a operação, para salvar a vida da criança.

Ajuda de Deus

Segundo o juiz Yehoram Shaked, "está claro que não há e não pode haver outra solução exceto aceitar o pedido e que a Corte deve dar prioridade à vida, mesmo se para isso a menina tenha que sacrificar a mão".

De acordo com o hospital, o tumor, nos ossos da mão, pode provocar o surgimento de metástases no pulmão e as chances de a paciente morrer "são de 100%".

Os médicos explicaram o prognóstico tanto para a mãe como para a paciente e, segundo o relatório apresentado à Corte, a mãe afirmou que "é melhor que ela morra" porém a menina disse que entende "que não há alternativa" exceto a amputação.

Em sua decisão o juiz afirmou que a mãe continua rejeitando a operação e "acreditando na ajuda de Deus". Ele disse que a menina, apesar de jovem, entende que "é preciso preferir a vida à morte".

Interferência

Esta não é a primeira vez que questões religiosas interferem em decisões médicas em Israel.

A autoridade máxima da pasta da Saúde no governo, o vice-ministro da Saúde Yacov Leizman, do partido ultra-ortodoxo Yahadut Hatorah (Judaísmo da Torah), vem, desde o início de sua gestão, há dois anos, gerando duras criticas de profissionais na área da medicina, pois frequentemente tenta impor princípios da religião em decisões ligadas ao tratamento de pacientes.

Um dos casos ocorreu em 2009, quando o vice-ministro foi pessoalmente ao hospital Shneider da cidade de Petach Tikva, ao leste de Tel Aviv, e tentou interferir no tratamento de uma bebê que sofreu morte cerebral.

Leizman entrou no hospital e ameaçou os médicos de punição caso não dessem tratamento integral à criança, apesar de a lei em Israel estabelecer o tratamento parcial em casos de morte cerebral.

Segundo a crença ortodoxa de Leizman, a morte de uma pessoa só é reconhecida quando o coração para de bater. Ele chegou a ameaçar o hospital de que seria boicotado pela comunidade ultra-ortodoxa se não cumprisse suas ordens.

Na ocasião, a Federação dos Médicos de Israel publicou um manifesto protestando contra a atitude do vice-ministro.

Apesar de ser titular da pasta, Leizman se chama de "vice-ministro" por questões religiosas.

O Yahadut Hatorah não nomeia ministros mas só vice-ministros, pois tem uma visão ambivalente sobre a própria existência do Estado de Israel.

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Ex-Presidente da UCC Divulga Divórcio em Andamento e Novo Relacionamento

 

Por Joshua A. Goldberg|Christian Post Reporter
Traduzido por Nelson Azevedo

O ex-presidente da Igreja Unida de Cristo informou líderes da comunidade religiosa que ele e a sua esposa estão no processo de se divorciar. O reverendo John H. Thomas também admitiu que ele já possui uma relação com outra mulher, com a qual ele trabalhou em Cleveland, aonde o escritório nacional da UCC é localizado.

"Enquanto não é apropriado discutir detalhes desta questão publicamente, é importante que, como oficiais da igreja, respondamos com a verdade e esclarecimento quando perguntas ou preocupações são feitas," informou o Colegial de Oficiais da UCC esta semana depois que notícia do estado conjugal de Thomas se espalhou.

Com isso dito, o corpo de liderança de cinco pessoas expôs as responsabilidades de seus escritórios em circunstâncias que involvem o clero da UCC e garantem revisão situacional ou eclesiástica. A Associação Reserva Ocidental da Igreja e o Departamento de Ministério, por exemplo, examinariam as preocupações e revisariam a situação para determinar se o clero em questão deve ser autorizado no ministério. Os aspectos de emprego da UCC, entretanto, são manejados pelo escritório dos Serviços Comuns dos Recursos Humanos da UCC e depois pelos executivos e corpos governantes do empregador.

Enquanto o colegial – o qual dá liderança à UCC – disse que "eles apoiam os processos em andamento dentro da comunidade se e quando as circunstâncias garantem revisão situacional ou eclesiástica," mas não disse claramente qual tipo de revisão Thomas enfrentaria, se houver alguma.

Eles falaram, no entanto, que Thomas havia informado ao Departamento da Igreja e Ministério sobre o assunto com urgência.

Enquanto os colegiais não disseram quase nada, uma associação conservadora dentro da denominação não hesitou ao dizer que o antigo líder da UCC tinha de fato pecado e disse a ele que "se arrependesse e procurasse restauração."

A Associação da Testemunha Bíblica, um movimento dentro da UCC que procura a renovação e reformação da denominação, disse que ficaram entristecidos pela notícia do "relacionamento adúltero" de Thomas e a sua decisão de romper seu "pacto de casamento."

"Suas ações aprofundam a crise de integridade na UCC com consequências bem além da dissolução trágica da sua própria família," declarou a associação.

"A Igreja inteira é profundamente machucada quando nossos líderes falham em manter seus votos e se envolvem nessa forma de duplicidade," adicionaram eles. "Isso compromete a testemunha de todos nós no corpo de Cristo."

Thomas, que deixou sua posição no fim do seu termo em setembro de 2009, tinha servido durante 10 anos como ministro geral e presidente.

Durante o tempo de Thomas na direção, a UCC se tornou a primeira maior comunidade religiosa Cristã dos Estados Unidos à apoiar oficialmente casamentos do mesmo sexo. A sociedade da Igreja também testemunhou um "grande sagramento" no número de membros, o qual caiu de mais 6,000 em 2000 para mais ou menos 5,320 Igrejas em 2008 – o qual é o ano que têm o relatório anual mais recente.

"O Dr. Thomas era um campeão da legitimação religiosa à licença sexual e da redefinição do casamento," comentou a Associação da Testemunha Bíblica. "Agora parece que a sua agenda pode ter sido guiada por uma justificativa pessoal de seu próprio comportamento invés de qualquer convicção autêntica."

Depois de deixar sua posição setembro passado, Thomas arranjou um trabalho como professor visitando ministérios de Igreja e também virou um assistente especial do presidente do Seminário Teológico de Chicago, o qual é relacionado à UCC e onde ele ainda trabalha.

Devido às limitações presidenciais do termo, Thomas era inelegível para procurar reeleição no ano passado.

O presidente atual da comunidade religiosa e ministro geral é Reverendo Geoffrey A. Preto. O novo presidente tomou seu cargo abril passado – nove meses depois que foi eleito como líder da Igreja de 1.1 milhões de membros.