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PLC 122 TURBINADO PODE VOLTAR

 

Frente Parlamentar reclama de Malta e diz que o perigo é o PL 6418

Por: Celso de Carvalho

Foto - Bandeira do Brasil PLC 122

     Apesar de comemorado, o arquivamento do Projeto de Lei 122/06 acordado pelo senador Magno Malta e Marta Suplicy em um jantar na última sexta-feira ainda rende críticas. Primeiro ponto da chiadeira é a certeza que o projeto voltará com alguma outra redação – afinal a comunidade gay não desistiria de uma idéia assim tão fácil-. O segundo ponto é que a Frente Parlamentar Evangélica se quer foi convidado para o encontro, o que gerou desconfiança.

Marta em entrevistas recentes já havia manifestado que iria deixar a proposta de lado. “Em proposta minha, e já acordada há algumas semanas, com Toni Reis, presidente da ABGLT, e os senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres (DEM-GO), chegamos à conclusão que devido à demonização do PLC 122 deveríamos apresentar um novo projeto de lei, mantendo as principais diretrizes no combate à homofobia”, disse a Senadora que frisou a participação do Senador evangélico Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrante da Frente Parlamentar Evangélica e da Igreja Universal do Reino de Deus.

Wilton Acosta, da Frente Parlamentar, é enfático. O projeto pode voltar de outra forma. “Existem, porém, outros projetos que ressurgirão e poderão ser  votados  na Câmara, entre eles o PL 6418/2005, criado por  Paulo Paim. Nós aprovamos o original. O que prejudica o projeto são as emendas.” Esse projeto, argumenta Ilton, é pior porque leva a questão da homofobia também à literatura. “Até a Bíblia pode ser considerada homo fóbica em certos trechos.  Toda a literatura pode ser apreendida, e é isso que nos preocupa. “

O integrante reclamou do fato de ninguém da Frente Parlamentar Evangélica ter sido convocado para o encontro. Ele porém adianta que Malta prometeu que irá marcar uma reunião com grupo para dar outros esclarecimentos, ainda sem data prevista.

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A consciência e o naufrágio da fé

 

Conservando a fé e a boa consciência,

rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.” 1Tm 1.19

Quando pecamos, o Espírito se entristece em nós. É importante manter o coração limpo. A Bíblia diz que devemos conservar a fé e a boa consciência. O que é uma boa consciência? Quando pecamos, o Espírito se entristece, e vai se apagando (1Ts 5.19,22). Nossa consciência, se for boa, quer dizer, se funciona bem, nos chama a atenção. Quando pecamos, acende-se uma luz vermelha em nosso interior. É como o apito do árbitro que soa em uma partida. É importante que obedeçamos a nossa consciência. Quando ela nos diz: “o que fizeste é errado”, o Espírito Santo se entristeceu dentro de você; se endurecermos o coração ao chamado da consciência, vamos ficando insensíveis.

Sabe como se produz um naufrágio? Imaginemos um bote e alguém que vai remando e de repente percebe que se fez em seu barco um pequeno furo e que está entrando água. Quando pecamos, se faz um furo em nosso bote e começa a entrar água. Que temos que fazer? Consertar, e não seguir assim. A princípio, parece que tudo vai bem, e o bote flutua. Mas continua entrando água devagar.

Assim é quando pecamos: a consciência nos adverte, e nós a rejeitamos. E seguimos pregando, cantando, e orando. Parece que tudo segue igual, nada muda. Mas de um momento a outro, o que acontece com esse bote? Quando o peso da água já é suficiente, em um instante o bote afunda.

É importante ter esta prática em nossa vida: obedecer à voz da consciência, obedecer ao Senhor em Sua Palavra, confessar nossos pecados. Se você ofendeu sua esposa, seu marido, se disse alguma mentira a algum irmão, a seu patrão, ou a algum empregado, se cometeu algum pecado sexual em segredo, se viu na televisão ou na Internet alguma coisa imprópria, sua consciência foi manchada, sua consciência o incomoda, fez o que não devia, olhou o que não devia. Deus não o condena, mas guia-o ao arrependimento.

"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão…" Mt 5.23-24

Se você deseja crescer espiritualmente, precisa aprender a lidar com o pecado. Certa vez um jovem perguntou a um homem de Deus sobre como crescer na vida espiritual. Este lhe respondeu: “Quantos dias se passaram, sem você ter lidado com o pecado?”

Esta é, portanto, uma lição que você deverá praticar por toda a sua vida. É como lavar o rosto. Precisamos aprender a lavar o rosto e devemos fazê-lo todos os dias. Se lavamos o rosto há três anos e, depois disso, nunca mais o lavamos, então o nosso rosto deve ter uma aparência horrível.

A Palavra de Deus diz muito sobre lidar com o pecado. Em Mateus 5.23-26 lemos:

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz; o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.”

Repare nas expressões “te lembrares”, “reconciliar-te”, “entra em acordo sem demora”, “sejas recolhido à prisão”. O texto ensina, dentre outras coisas, que devemos nos ater aos pecados dos quais lembramos. Imediatamente devemos procurar reconciliação, seja com Deus, seja com o próximo. Esse texto nos apresenta um “adversário”, que é o pecado. Se não resolvermos a questão em tempo hábil, esse “adversário” nos entregará ao juiz; o juiz, ao oficial de justiça, e este nos lançará na prisão. Já vimos que quando cedemos ao pecado e somos vencidos por ele, nos tornamos seu escravo (2Pe 2.19). Somos lançados na prisão.

Em 1Jo 1.9 lemos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

Em Provérbios 28.13 lemos:

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”.

1. O alvo ao lidar com o pecado

Quando a Bíblia usa a palavra pecado no singular ela se refere à natureza pecaminosa dentro de você. Com relação a isso você não tem muito o que fazer, é uma obra exclusiva de Deus (Ef 2.8). Mas quando ela usa a palavra pecado no plural, ela se refere aos atos pecaminosos que cometemos. Com relação aos pecados nós temos responsabilidade diante de Deus e das pessoas.

Cada pecado que cometemos é registrado diante de Deus. No futuro, Deus nos julgará de acordo com esse registro. O ato de tratar com o pecado deve então envolver esses dois aspectos: o registro do pecado diante de Deus e o ato diante das pessoas. Por um lado precisamos do perdão de Deus e por outro a reconciliação com aquele contra quem pecamos. Quando fazemos isso dizemos que tratamos com o pecado.

2. A base para lidar com o pecado

O nosso tratar com o pecado está baseado apenas na nossa consciência quando estamos em comunhão com Deus. Por exemplo, pode ser que tenhamos cometido muitos erros, mas quando estamos em comunhão com Deus, Ele nos dá a consciência de apenas dois. Devemos lidar com esses dois. Se lembrarmos de três, tratamos dos três. Nós já lemos em Mateus: “se pois, ao trazeres ao altar a tua oferta ali te lembrares…” Se você não lembrar de nada, então a comunhão não será quebrada.

Deus é o que opera em nós, tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade (Fl 2.13). É certo que nossas falhas serão gradativamente tratadas pelo Senhor, no ritmo adequado a cada um, com o objetivo de gerar em nós a imagem do “varão perfeito”, seu Filho Jesus Cristo (Ef 4.13 e Gl 4.19).

“Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” Is 28.10

Não precisamos lidar com pecados dos quais não estamos conscientes. Isto não quer dizer que não temos pecado, mas que Deus trata conosco com base naquilo que temos consciência. Na medida que avançarmos na comunhão com Deus a Sua luz trará à tona outros pecados. Algumas vezes acontece de outras pessoas terem consciência do seu pecado, mas você mesmo não percebeu. Por isso, sua consciência está sem acusação, e, conseqüentemente, sem culpa perante Deus. Por essa razão sua vida e comunhão com Deus continuarão sem ser afetados. Mas sempre que você tiver consciência de pecado e não tratar com Ele, sua consciência o acusará e você não poderá manter a comunhão com Deus (Is 59.2).

Quanto mais comunhão você tiver com Deus, mais sensível você será para o pecado. É por isso que algumas pessoas fazem coisas erradas e não se lembram quando vão orar. É por que a comunhão delas é superficial e assim a luz que recebem é fraca. Você está num quarto e pensa que o ar está limpo, mas basta a luz do sol entrar e você percebe quanta poeira está pairando no ar. Para manter a comunhão com o Pai, é preciso ler a Palavra sistematicamente e manter-se “limpo”, por meio da oração de confissão, e Deus fará o resto.

Assim, lidar com o pecado depende de uma consciência sensível. A consciência será sensível a depender da sua comunhão com o Senhor. Se o grau de comunhão for profundo, a sua consciência será aguçada e forte. Por outro lado, se a comunhão é superficial a sua consciência fica embotada e entorpecida.

Desta forma, nunca meça outras pessoas com o critério da sua própria consciência, nem aceite a consciência de outros como critério para medir a você mesmo. Você deve aprender a lidar com o pecado apenas de acordo com a sua consciência. Mas, cuidado! Se a sua consciência não o acusa por algo expressamente condenado pela Palavra de Deus, isto é um sinal de que você tem a consciência cauterizada ou talvez ainda não tenha nascido de novo.

3. Como lidar com o pecado

a. Lidando com o registro do pecado

O apagar do registro do seu pecado diante de Deus está baseado na obra redentora de Cristo na cruz. É pelo sangue que todo registro do pecado é apagado diante de Deus.

Contudo, para esse fato se tornar a sua experiência é necessária a sua aplicação. Essa aplicação acontece em dois momentos: pelos pecados que você cometeu antes de se converter e pelos que comete depois de convertido.

Os seus pecados que foram cometidos antes de você ter sido salvo foram perdoados pela fé. É isso que lemos em Atos 10.43: “por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”. Apagar o registro de seus pecados cometidos antes de se converter depende apenas de crer. Se você manifesta fé em Jesus e na Sua obra redentora, eles já foram apagados. Mas depois que você se converte fica um pouco diferente. Já não basta crer, é necessário também confessar. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Estas palavras foram escritas para os crentes,

portanto, para apagar o registro de seus pecados cometidos depois de convertido você precisa confessá-los diante de Deus. Deus não o perdoará ou purificará, até que se arrependa e confesse a falta.

b. Lidando com o ato

Como você deve lidar com o ato do pecado? Se você ofendeu a Deus, trate com ele diante de Deus e peça o Seu perdão. Se, além de pecar contra Deus você pecou contra o homem, você deve lidar com ele diante do homem pedindo o perdão do homem.

Se o seu pecado diante do homem envolve apenas uma questão moral, você tem apenas de confessá-lo e se desculpar diante do homem. Mas, se envolve dinheiro ou prejuízos, você tem, então, de pagar a quantia que deve ou ressarcir os prejuízos.

Esse é o princípio geral, mas eu gostaria de lhe dar quatro regras que você pode seguir ao lidar com o pecado.

1º – Você deve ir a quem quer que tenha ofendido e lidar com a questão. Se você pecou apenas contra Deus, trate apenas com Ele. Se tiver pecado contra o próximo, lide com ele.

2º – Você deve lidar com o pecado de acordo com a circunstância em que pecou. Se você pecou abertamente, lide com ele abertamente; se pecou secretamente, lide secretamente. Se você pecou contra uma pessoa sem ela saber, não precisa lidar com ela face a face. É suficiente que trate disso por si mesmo. Se odeia uma pessoa secretamente, não precisa confessar a ela, basta arrepender-se no coração. Mas, se você odeia alguém e isso se tornou conhecido, então você tem de procurá-lo e confessar o seu pecado, de modo que a barreira possa ser eliminada.

3º – Você deve lidar com o pecado apenas na parte pela qual é responsável. Nunca envolva outras pessoas. Por exemplo, você e outra pessoa cometeram juntas um pecado. Quando você tratar do pecado não denuncie ou exponha a outra parte, trate apenas da sua parte, deixe que ela trate com a parte dela. Cada um é responsável por si mesmo, perante Deus (Rm 14.12).

4º – Se o pecado que você cometeu envolve coisas materiais ou prejuízo a outras pessoas, você deve reembolsá-las. É preciso restituir aquilo que você deve ou o prejuízo que causou. Caso você não possa pagar de forma alguma as dívidas antigas, pelo menos procure a pessoa prejudicada, reconheça o seu erro e peça perdão. Caso você tenha condição de restituir, faça-o.

c. O pecado oculto

Existem práticas inadequadas das quais conseguimos nos desvencilhar com certa facilidade, porém alguns pecados têm raízes mais profundas, e é necessário algo mais que boa-vontade para resolver o problema. Dessa forma, pode existir algum pecado que você comete em secreto, do qual você tem consciência do erro, mas não consegue impedir, e sente vergonha de si mesmo por praticá-lo. Você passa algum tempo sem tropeçar nele, mas de vez em quando ele ressurge, deixando-o triste e desanimado, pois percebe que seus esforços para vence-lo tem sido infrutíferos e somente imaginar que tal prática poderá ser conhecida por alguém, causa-lhe imenso pavor.

Neste caso, a Bíblia diz que precisamos confessar a alguém, não ocultar, para sermos curados. Seus votos, jejuns e orações não funcionam, é preciso confessar. A Bíblia diz que quando confessamos e deixamos, alcançamos misericórdia. Tudo aquilo que precisamos manter oculto, pertence às trevas, pois a luz de Cristo ainda não alcançou. Exemplificando, é como um quarto de nossa casa que permanece fechado. Abrimos todas as portas e janelas para a luz do sol entrar, mas existe um quarto, no fundo da casa, que permanece trancado, na escuridão. Neste caso, é necessário não somente o perdão, mas também a cura.

“Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz; porque o que eles fazem em oculto, até menciona-lo é vergonhoso.” Ef 5.11-12

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados: a oração feita por um justo pode muito nos seus efeitos.” Tg 5.16

“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Pv 28.13

Concluindo, o propósito de lidar com o pecado é que você mantenha a consciência limpa, livre de culpa. Sempre que Deus o iluminar, você deve estar disposto a lidar com o seu pecado, qualquer que seja ele, não importando a sua imagem diante dos homens nem levando em conta o prejuízo. Lembre-se: temos mais de Deus, quando Deus tem mais de nós.

Ercilio R Oliveira

www.batistarestaurar.org.br

ercilioribeiro.blogspot.com

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O mundo inteiro virou gay?

 

Jerry Newcombe

5 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um marciano que visitasse os Estados Unidos de hoje poderia muito bem achar que metade da população é homossexual, e que a outra metade deseja ser homossexual.

Isso é bizarro, principalmente quando olhamos para as reais estatísticas que mostram que um número insignificante de 2% da população geral se identifica como “gay”.

Escrevendo em maio no jornal USA Today, Michael Medved, apresentador de um programa de rádio conservador, comentou: “O Instituto Williams de Direito e Políticas Públicas sobre Orientação Sexual ofereceu uma nova estimativa de identificação homossexual, concluindo que 1,7% dos americanos dizem que são gays, e um grupo levemente maior (1,8%) se identifica como bissexual…”

Apesar dos números pequenos (e Medved cita um estudo diferente que coloca o número numa percentagem de apenas 1,4), essa questão parece estar na vanguarda em todas as partes.

Quando o enredo dos Flintstones cantou de alegria pela primeira vez “teremos um tempo como nos tempos velhos e gays [gay em inglês costumava significar ‘feliz’]”, teria sido difícil imaginar como o sentido dessa frase mudou e virou um fenômeno que está varrendo o país inteiro.

Junho pode ter sido o mês do casamento do ano passado nos EUA, mas em junho deste ano o presidente declarou: “Agora, pois, eu, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América, pela virtude da autoridade garantida a mim pela Constituição e leis dos Estados Unidos, proclamo por meio desta junho de 2011 Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgênero”.

Olhe para os programas de TV. Em setembro de 2010, o jornal [esquerdista] The New York Times comentou que havia um número recorde de personagens homossexuais de televisão.

Olhe para as escolas, onde as crianças poderiam aprender fatos básicos de história e matemática, mas estão lendo livros que valorizam famílias com duas lésbicas como mães.

De ponta a ponta do país, as pressões a favor do casamento de mesmo sexo estão nas manchetes. A Proposta 8, que foi o polêmico referendo na Califórnia para os eleitores defenderem a definição do casamento como entre um homem e uma mulher, foi derrubada num tribunal federal (anulando os votos de sete milhões de pessoas) e está sob recurso. Em Nova Iorque, a assembleia legislativa acabou, mediante votação, de legalizar o casamento de mesmo sexo. Historicamente, essas coisas estão sendo impostas, por um ativismo judicial, contra a liberdade do povo decidir. 

O primeiro casamento oficial de mesmo sexo nos Estados Unidos foi entre duas lésbicas de Massachusetts em 2004, ocasionado por uma ação judicial da ACLU. Graças ao ativismo judicial nesse estado, a constituição de 1780, escrita em grande parte por John Adams, foi torcida pelo mais elevado tribunal desse estado para impor o casamento de mesmo sexo.

Incidentalmente, esse primeiro casamento legal de mesmo sexo já terminou em divórcio.

O que aconteceu em Massachusetts como consequência da legalização do casamento de mesmo sexo?

Para os principiantes, a agenda da militância homossexual começou a dominar. A Igreja Católica, que durante séculos ajudou a colocar órfãos em lares amorosos, já não pode mais trabalhar em Massachusetts porque a Igreja Católica não pode, em sã consciência, colocar essas crianças em lares homossexuais. Assim, as crianças acabam azaradas.

Enquanto isso, os alunos do primeiro grau de Massachusetts têm acesso a camisinhas nas escolas públicas. Conforme Peter Sprigg do Conselho de Pesquisa da Família comenta: O que é que crianças do primeiro grau poderiam fazer com camisinhas, a não ser talvez brigar jogando balões de água umas nas outras?

Penso que tudo isso é muito trágico, pois coloca outro prego no caixão da família americana. O estado da sociedade reflete o estado da família.

Por outro lado, uma das mais importantes, mas uma das menos divulgadas, histórias sobre homossexuais nos EUA é uma história de redenção.

Como produtor de alto escalão e apresentador do programa de televisão A Verdade que Transforma (que no passado era chamado de A Hora da Igreja de Coral Ridge), tive o privilégio de entrevistar mais de vinte cinco ex-homossexuais. Em vez de descrever vidas de felicidade, eles descreveram uma vida cheia de sofrimento, amor condicional e rejeição (apesar de que a sociedade os estava abraçando totalmente).

Como um deles me disse: “Se você separá-los, um a um, há algumas pessoas bastante miseráveis, que estão sofrendo profundamente”.

Mas por meio do poder do Evangelho, esses ex-homossexuais foram libertos de seu estilo de vida do passado.

Alguns até chegaram a se casar (com alguém do sexo oposto — suponho que hoje em dia temos de esclarecer essas coisas). Um dos que entrevistei estava casado há uma década, e agora tinha três belos filhos.

Eles são eternamente gratos pela transformação em seus corações e são parte de uma associação chamada Exodus International.

Um ex-homossexual me disse: “Nunca senti felicidade de ser gay, porém ninguém nunca me ofereceu uma saída”. Mas quando alguém realmente me ofereceu uma saída, ele a aproveitou e foi transformado de dentro para fora.

Como outro ex-gay explicou: “Nunca sonhei que a orientação fosse embora, que mudaria, que me levaria ao ponto na minha vida em que não mais seria uma tentação… Nunca é tarde demais para mudar — porque eu mudei quando decidi que não ia mais me envolver com a homossexualidade”.

Há alguns ex-gays que voltaram aos velhos hábitos? Claro que sim. Esses casos me fazem recordar de ex-fumantes. Só porque alguns ex-fumantes voltam a fumar não significa que outros não tenham a capacidade de abandonar a homossexualidade para sempre.

Eu só desejaria que, ao visitar a terra, o marciano ficasse sabendo de ex-gays e ex-lésbicas, pois eles são uma parte importante desse quadro.

Esta coluna apareceu originalmente no ChristianPost.com