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Bebê de dois meses que fala surpreende camponeses na Nicarágua

Pais dizem que garoto fala palavras como “mamãe” e água

AFP

 

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Família diz que bebê de dois meses fala

Um bebê de dois meses deixou seus pais espantados quando, depois de tomar leite, pronunciou as primeiras palavras em uma comunidade camponesa da Nicarágua. Isabel Mendoza, a mãe do garoto, diz que ele disse palavras como “mamãe”.

– As palavras que disse foram mamãe, papai e “pipe” [menino].

O pai, Antony Huete, contou que seu filho, que possui o mesmo nome dele, pediu-lhe uma vez “água, água”.

A avó materna do menino, Rosa Álvarez, contou que no início não acreditava na história, até que ouviu o bebê dizer “água”.

– Ele pediu água ao pai.

O caso ocorreu na comunidade de El Palmar, no município costeiro de Tola, departamento de Rivas, perto da fronteira com a Costa Rica.

 

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MANTENDO A COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS

Pastor Ivo Lidio Köhn

Texto base: Gênesis 3:8

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No começo Deus criou Adão e Eva. Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gênesis 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gênesis 2.16-17).

Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden. Isso trouxe seus reflexos sobre toda a criação de Deus, mas especialmente sobre a comunhão entre os seres humanos.
A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem e deste com o seu semelhante.

Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio do  ser humano ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida.

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como “comunhão,” por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum. No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos: relação e ação.

Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum. Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra. Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão; ambas pertencem à família espiritual de Deus.

Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras “comunhão” e “irmandade” são confundidas, às vezes, mas “comunhão” quase sempre significa co-participação, enquanto “irmandade” ressalta a relação.

O apóstolo João escreveu o seguinte: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:5-7). O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

O problema com a humanidade é que, com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado! Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (3. 23).

Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hebreus 4.15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas.

Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59.1-3). O profeta Amós perguntou, “Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?” (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho.

Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus. Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Romanos 3.21-26).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele. Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santo como aquele que nos chamou é santo (1 Pedro 1.15-16).

Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pedro 2:21 ). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Efésios 3. 20-21)

A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 João 1.7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base. Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro filipense (Atos 16.19-34).

Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo uma comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira. Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento.

A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência. Os novos cristãos precisam alimentar-se com o “leite,” isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Coríntios 3:1-2 ) O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 João 1:9).

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Delegados do Rio participam de curso para aprender a lidar com crimes de intolerância religiosa

 

Policiais assistiram vídeos e receberam cartilhas que ensinam a agir em diversas situações

Do R7, com Agência Brasil | 31/05/2011 às 15h52

Delegados de Polícia Civil de todo o Estado do Rio de Janeiro participaram nesta terça-feira (31) de um seminário de capacitação, com o objetivo de ensiná-los a lidar com a intolerância religiosa. O curso foi uma ideia da própria Polícia Civil e da organização não governamental Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio. 
Segundo a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, a instituição já conta com um núcleo de combate à intolerância religiosa, mas o objetivo do seminário é conscientizar todos os delegados fluminenses sobre a importância de se aplicar a Lei Caó (Lei 7.716 de 1989) que prevê pena de até três anos de prisão para aqueles que cometam crimes contra a religião de outras pessoas. 
– A verdade é que hoje estamos estendendo a toda a Polícia Civil, de todo o estado, essa qualificação, para que em todos os lugares do Rio um policial civil seja capaz de identificar um fato que tenha o viés da intolerância religiosa. 
Segundo Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, os crimes contra a religião têm aumentado nos últimos anos no Brasil e também, especificamente, no Rio de Janeiro. 
– Muitos delegados ainda não sabem como lidar com esse crime. Muitos o minimizam. Alguns, por sua própria convicção religiosa, acabam não aceitando o crime. Mas o Estado é laico e a polícia é a mantenedora do Estado Democrático de Direito. A polícia pode contribuir para que esse tipo de atitude não crie um desequilíbrio na sociedade. 
Os policiais assistiram a vídeos e palestras e receberam uma cartilha que ensina como os delegados devem lidar com a intolerância religiosa.