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Religiosos são mais felizes por causa de amizades na igreja

benny hinn ministerySegundo os pesquisadores, a satisfação com a vida é quase inteiramente sobre o aspecto social da religião, ao invés do aspecto espiritual e teológico. As pessoas estão mais satisfeitas com suas vidas quando vão à igreja porque constroem uma rede social dentro de sua congregação.

Os resultados se aplicam aos católicos, protestantes e evangélicos. O número de judeus, mórmons, muçulmanos e pessoas de outras religiões entrevistadas foi pequeno demais para se tirar conclusões sobre essas populações.

Os estudos anteriores que descobriram uma ligação entre religião e satisfação com a vida não responderam a seguinte questão: a religião torna as pessoas felizes, ou pessoas felizes se tornam religiosas? E se a religião é a causa da satisfação com a vida, o que é responsável: a espiritualidade, as relações sociais, ou algum outro aspecto da religião?

Os pesquisadores abordaram essas duas questões no estudo recente. Em 2006, eles contataram uma amostra nacionalmente representativa de 3.108 adultos americanos por telefone, e pediram que eles respondessem perguntas sobre suas atividades religiosas, convicções e redes sociais. Em 2007, eles ligaram para o mesmo grupo e 1.915 deles responderam as mesmas perguntas novamente.

As pesquisas mostraram que, em todos os credos, as pessoas religiosas são mais satisfeitas do que as pessoas não-religiosas. Segundo os dados, cerca de 28% das pessoas que participam de cultos religiosos semanais estavam extremamente satisfeitas com as suas vidas, em comparação com 19,6% das pessoas que nunca frequentaram cultos.

Mas a satisfação não foi atribuída a fatores como a oração individual, a força da crença, ou sentimentos subjetivos de amor a Deus ou a sua presença. Em vez disso, a satisfação foi vinculada ao número de amigos que as pessoas tinham em sua congregação religiosa. Pessoas com mais de 10 amigos em sua congregação estavam quase duas vezes mais satisfeitas com a vida do que pessoas sem amigos em sua congregação.

O estudo sugere um nexo de causalidade entre a religião e a satisfação com a vida: pessoas que tinham começado a ir à igreja com mais frequência entre 2006 e 2007 tornaram-se mais felizes. Novamente, a felicidade era explicada totalmente por um aumento nas amizades feitas durante os cultos.

A conclusão dos pesquisadores é que o fato de encontrar um grupo de amigos íntimos em uma base regular, e participar de certas atividades que são significativas para todos, faz com que esse grupo partilhe certa identidade social, um sentimento de pertencer a uma comunidade de fé moral. Esse sentimento parece ser a chave para a relação entre ir à igreja e estar satisfeito com a sua vida.

Embora um maior número de amizades também tenha sido associado à satisfação com a vida, as amizades de igreja pareciam dar ainda mais satisfação. Uma pesquisa adicional também descobriu que a propensão religiosa para a caridade e o voluntariado se conecta com as amizades do meio religioso.

Teoricamente, estar em um grupo de amigos que não tenha a ver com a igreja, mas que se conheça há muito tempo e que se engaje em atividades significativas, compartilhando uma identidade social, também pode aumentar a satisfação com a vida. E na prática? Para responder a essa pergunta, os pesquisadores planejam realizar uma terceira rodada de pesquisas com o mesmo grupo de participantes em 2011, para recolher dados sobre esse tipo de amizade.Com informações de O Galileu.

 

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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POLÊMICA: Campanha ateísta é impedida por lei em capitais do Brasil

A campanha da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, que seria veiculada em ônibus de Porto Alegre, foi suspensa.

Segundo a Associação dos transportadores de passageiros, uma lei municipal impede a publicação nos chamados “busdoor” de peças contendo pornografia, bebida alcoolica, manifestações religiosas, entre outros.

Os cartazes continham frases como “Religião não define caráter” e “A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas”.

No site da associação, uma mensagem informa que a mesma campanha também foi suspensa em Salvador.

A entidade diz que estuda medidas legais, e que parte dos recursos arrecadados para a campanha será destinada a ações jurídicas.

No site a associação também afirma que o objetivo da campanha é diminuir preconceito contra ateus.

Data: 13/12/2010 08:55:31
Fonte: Zero Hora

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TONY BLAIR : Ex primeiro ministro britânico defende causa religiosa em debate

debate na TV canadense, Tony Blair defendeu o papel da religião nas questões globais. Do lado oposto, destacando a influência maligna da religião, estava Christopher Hitchens. Mesmo lutando contra um câncer, ele aceitou participar da discussão.

O ex-primeiro ministro inglês Tony Blair (57) foi criado em uma família cristã. Afirma que tornou-se cristão praticante quando estudava na Universidade de Oxford. Sua conversão ao catolicismo ocorreu em 2007. Iniciou a Fundação de Fé Tony Blair em 2008.

Jornalista e escritor, Christopher Hitchens (61) é um dos mais famosos defensores do “Novo Ateísmo”. Recusou-se a participar nas orações quando estudava em um colégio cristão. Afirma que seu estilo de vida ”boêmio e barulhento” pode ter causado o câncer do esôfago

O tema debatido foi  ”A religião é uma força positiva no mundo?”. Todos os 2.700 ingressos foram vendidos para a plateia que assistiu ao vivo no Roy Thomson Hall, de Toronto. O siteMunk Debates transmitiu pela internet, no sistema pay-per-view, e vendeu todos os “ingressos”. O encontro será televisionado no início de dezembro. Uma cópia não autorizada já circula na internet e pode ser vista abaixo.

Hitchens – A religião oferece ao homem a salvação, com o pequeno preço de renunciar a todas as suas faculdades críticas. Podemos chamar de Deus quem explora a credulidade humana? Quem alimenta a fé por meio do nosso medo da morte? Quem nos condena à vergonha pelos atos sexuais? Quem aterroriza as crianças com as chamas do inferno? Quem considera as mulheres como uma espécie inferior? Quem quer nos fazer acreditar que o homem foi criado ao invés de ter evoluído? A religião leva pessoas inteligentes a fazer muitos tipos de estupidez.

Blair – Admito isto sem problemas: muito mal foi feito no mundo em nome da religião. Mas, em nome da religião, também foi feito o bem. Metade da ajuda que chega à África provém de organizações religiosas: cristãs, muçulmanas, judaicas. Hospitais, albergues, refeitórios para os pobres são administrados em todo o mundo por entidades religiosas. Por isso, digamos que a religião pode ser destrutiva, mas também estimula a atos de grande compaixão. E depois, qual é o conceito fundamental na base de toda religião, do cristianismo, judaísmo, islã, budismo e hinduísmo? É o amor pelo próximo, o altruísmo, a humildade.
Hitchens – O senhor é atualmente o mediador de paz no Oriente Médio. Pois bem, por que ainda não conseguiu fazer um acordo sobre o conceito que todos apontam como a solução do conflito israelense-palestino, dois Estados para dois povos? Cada uma das partes cita em seu próprio favor as promessas divinas e, com base nessas promessas, mata as crianças do outro lado. Será que essa também é uma força que age pelo bem no mundo?

Blair – Posso assegurar que, infelizmente, não só a religião é um obstáculo para a paz entre israelenses e palestinos. Tentemos imaginar um mundo sem religião: de acordo, todos os fanatismos religiosos desapareceriam. Mas vocês acreditam, talvez, que dessa forma o fanatismo desapareceria? As duas maiores tragédias do século XX, fascismo e comunismo, vieram de movimentos que negavam a religião.

Hitchens – Certamente, o fanatismo não desapareceria com a religião. Mas esperemos que algum fanático religioso coloque suas mãos em uma arma nuclear, como logo acontecerá no Irã, e depois veremos quais danos a união fanatismo-religião pode fazer.

Blair – Repito, sei muito bem que a religião pode ser usada para ações terríveis. Mas peço-lhe para que não julgue a religião com base em quem faz uso perverso dela, assim como não se deveria julgar a política por meio dos maus políticos, ou o jornalismo por meio dos maus jornalistas. O mundo seria espiritualmente vazio sem a religião.

Hitchens – Mas por quê? Quem disse? Sócrates e os filósofos gregos nos deram uma moral com a qual podemos preencher o nosso espírito, sem necessidade de recorrer à religião, que, além disso, copiou justamente dos filósofos gregos muitos de seus preceitos morais. É um insulto à inteligência sustentar que o homem não saberia distinguir entre bem e mal sem a religião.

Blair – Para você, o humanismo é uma base moral de retidão suficiente. Mas para certas pessoas não basta. Para a maior parte da humanidade, a religião é um impulso fundamental para agir em favor do bem.

Hitchens – Não me incomoda nem um pouco que os crentes sinceros ajam pelo bem. Estaria até disposto a aceitar a religião, se se limitassem a isso. O que não suporto é tudo aquilo que é construído ao redor: a existência de um ser sobrenatural, os milagres, o paraíso, o inferno. Enfim, estamos no século XXI, sabemos o que a ciência diz!

Blair – Mas nas religião há espaço para interpretações diversas. Não interessam o inferno e o paraíso às tradições que acompanham as manifestações e os ritos da fé. Importa a essência daquilo que dizem as sagradas escrituras. Importa a essência da mensagem de um homem chamado Jesus.

Hitchens – Não me desagrada nem a mensagem dos Médicos Sem Fronteiras.

Blair – No entanto, penso que um confronto como este é positivo, tanto para os crentes como para quem não crê.

Data: 30/11/2010 09:06:57
Fonte: Pavablog