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Em clima de campanha, Meirelles é apresentado em igreja como “milagreiro”

Ministro da Fazenda discursou em culto da Sara Nossa Terra, em Brasília

             Meirelles é apresentado em igreja como “milagreiro”

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), esteve nesta sexta-feira (5) em um evento da igreja evangélica Sara Nossa Terra, em Brasília.

Ele foi apresentado como o responsável pelo “maravilhoso milagre da economia brasileira”. Em um breve discurso, nada modesto, o ministro disse que seu trabalho foi fundamental para a melhora dos indicadores econômicos. Afirmou ainda que está fazendo um “esforço enorme” para que o cenário favorável continue, e que fez “algumas coisas básicas” para botar o país e a economia “em ordem”.

Diante dos milhares de fiéis, afirmou que está “fazendo reformas fundamentais, visando a modernização da economia brasileira” e que o Brasil já saiu da “maior crise da história do Brasil”, herança do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Por fim, defendeu a importância da reforma da Previdência.

Depois de sua fala, participou da oração e recebeu a “bênção” dos integrantes da igreja, que intercediam pelo “futuro” do país. À imprensa, Meireles, que é cogitado como candidato à sucessão de Temer, comemorou: “A energia que senti quando entrei aqui é exatamente isso que o Brasil precisa agora, para que possamos levar o país na direção certa”.

  Milagre?

No culto, a introdução de Meirelles ficou a cargo de Flávio Rocha, presidente do grupo Riachuelo e do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O empresário, que faz parte da igreja, classificou o ministro como o condutor do “maravilhoso milagre da economia brasileira”.

Rocha, declarou que as mudanças na economia do país é algo “extremamente profético para o ano de 2018” e que os cristãos devem “orar e pedir, porque sabemos que ideias erradas na economia sempre trazem valores errados”. Finalizou dizendo: “Peço a Deus que em 2018 tenhamos a lucidez de colocar no poder homens públicos que agreguem boas ideias na economia e a reconstrução dos valores morais”.

A igreja Sara Nossa Terra é liderada pelo bispo Robson Rodovalho, que já foi deputado federal. Antes da introdução de Meirelles, o bispo questionou os presentes: “Quantos aqui oram para que a gente tenha um Brasil vencedor?”

A aproximação com evangélicos é vista como estratégica. É a terceira vez que Meirelles participa de eventos em igrejas evangélicas. No ano passado, participou da comemoração dos 106 anos da Assembleia de Deus em Belém (PA) e dois meses depois esteve em Juiz de Fora (MG) para novo encontro com membros da mesma igreja. Ele também já gravou um vídeo pedindo orações pela economia brasileira aos integrantes da Assembleia de Deus. Com informações Estadão

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A corrupção de Eduardo Cunha começa pelo seu seu pastor

Por Raquel Elana – gnoticias –

A corrupção de Eduardo Cunha começa com a corrupção do seu pastor

Quando digo que a corrupção de Eduardo Cunha começa com a corrupção do seu pastor não quero afirmar que todo pastor é ladrão e corrupto e nem que o seu pastor, caro leitor, também seja.

Na verdade, o que quero dizer é que Cunha não seria eleito caso não tivesse o apoio de um grupo expressivo de pastores conhecedores da sua índole, também não teria alcançado o posto de presidência da Câmara dos Deputados sem o apoio dos mesmos.

Estamos falando de um político envolvido em corrupção faz mais de duas décadas. Mas, o que os pastores têm a ver com isso? Antes de chegar aos pastores, permita-me uma breve introdução da figura de Cunha nos círculos evangélicos.

Eduardo Cunha se diz evangélico e atualmente é membro da igreja neopentecostal Sara Nossa Terra, anteriormente era filiado às Assembléias de Deus. É bastante conhecido por suas participações numa emissora de rádio evangélica sediada no Rio de Janeiro. O jargão: “Afinal de contas, o nosso povo merece respeito” era dito diariamente ao longo da programação da rádio.

twitt malafaia e cunha
Então, chego aos pastores. Cunha recebeu apoio do Pr. Silas Malafaia, presidente da Assembléia de Deus Vitória em Cristo, que mesmo após o nome de Cunha ter sido citado diversas vezes nas investigações da Lava Jato, insiste em defendê-lo pelo Twitter. Vale ressaltar, que Eduardo Cunha subiu diversas vezes ao púlpito daquela igreja presidida por Silas Malafaia.

O deputado também contou com o apoio da Assembléia de Deus de Madureira que é comandada pela família Ferreira, Samuel, Abner e pelo maçon Manoel Ferreira. Igreja que festejou a sua vitória e que é acusada de intermediar o recebimento de propinas. (Veja a reportagem) Cunha usou as contas da igreja pra receber dinheiro ilícito, e claro, deixou uma gorda contribuição para os seus amigos que presidem a instituição.

Mas, não foram só estes pastores que apoiaram a campanha de Cunha, mais alguns conhecidos, e, em sua maioria, pastores desconhecidos, que se filiaram ao propósito de eleger tal candidato.

Usando a expressão “crente vota em crente”, posicionaram-se a favor deste candidato, oferecendo a ele o voto do rebanho, em troca de quê? Certamente não foi de graça. Quem conhece os bastidores do meio evangélico sabe que Eduardo Cunha não é lá nenhum santo. Sendo assim, por que colocá-lo em cima do púlpito de sua igreja para falar aos fiéis? Por que incentivar os membros a votarem em um homem de caráter duvidoso, ficha suja, corrupto?

O voto de cajado (parafraseando o voto de cabresto) tem sido prática corriqueira nas igrejas evangélicas brasileiras. Em época de eleição, igrejas são reformadas, trocam cadeiras, som, instalam ar condicionado e etc. Tudo isso a partir de ofertas de candidatos em troca do apoio da pastorada. Sem mencionar que é uma época propícia para o pastor trocar de carro ou de casa, “apenas uma oferta generosa de quem despretensiosamente só quer fazer o bem para a população”. Sem citar também, as negociatas que visam concessões de emissoras de rádios e televisão e liberação de terrenos irregulares para construção de mega templos.

Igreja não é curral eleitoral! Pastor não tem que mandar membro votar em A ou em B, mas deve proporcionar um ambiente de reflexão e de incentivo a cidadania, promovendo uma consciência crítica e política como fruto da pregação do genuíno evangelho, para que seus liderados, em liberdade, possam celebrar a democracia votando no candidato que achar melhor.

Pois é, a corrupção de Eduardo Cunha começa com a corrupção do seu pastor, que se vende, que usa o seu rebanho como capital político, que se aproveita da sua posição para barganhar benefícios. Mesmo sabendo que estão diante de um lobo voraz, apresentam tais homens maléficos à membresia como sendo ovelhas mansas.

Assim diz o Senhor:

“Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.”

(Ezequiel 34. 10)

Não podemos mais tolerar esse tipo de conduta. Não aceite que o pastor da sua igreja sustente essa máquina podre. A Igreja foi chamada para emperrar o sistema e não para alimentá-lo.

Sobre pastores e ovelhas o Senhor diz mais:

“Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?

Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.”

(Ezequiel 34. 2-5)

Segue abaixo um vídeo do missionário R.R Soares tecendo elogios e aplaudindo a conduta de Cunha, porque este tem favorecido as igrejas. Está aí, outro motivo para que os maus pastores façam campanha para gente da laia de Cunha, porque querem obter vantagem, querem eleger deputados que defendam os interesses de suas denominações e não os interesses do povo.

Que Deus tenha misericórdia de nós!

Por Allan Felipe Freitas

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

Raquel Elana, formada em Teologia, Pós Graduação em Jornalismo Político/ (Jornalista – MTb 15.280/MG) e Ministérios Criativos pelo IBIOL de Londres, é autora de 3 livros, entre eles: Anjos no Deserto – uma coletânea de testemunhos dos seus quase 10 anos de trabalho no Oriente Médio. Desde o ano passado está envolvida com o trabalho de atendimento aos refugiados da guerra civil da Síria. Veja este vídeo de divulgação para conhecer mais sobre nossas famílias e como desenvolvemos o serviço.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Bispo Rodovalho, durante a EXPOCRISTÃ, conclamou um engajamento

TODOS CONTRA OS ALTOS IMPOSTOS

 

Por: Vinicius Cintra e Robson Morais – Redação Creio

Um manifesto contra os altos impostos. Esta foi as bandeiras levantadas pelo bispo da Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho. Ex- deputado distrital conclamou todos os evangélicos a se engajarem no combate a carga tributária que engessa as empresas e o país. A fala, em tom de desabafo, foi feita durante a 10ª EXPOCRISTÃ, a equipe do CREIO.

O líder foi um dos palestrantes do jantar dos empresários da ANLE, durante a ministração com base em Provérbios 12 falou sobre desigualdades. “Nunca tivemos tantas facilidades, tanta graça, mas ao mesmo tempo muita injustiça. Não podemos reclamar daquilo que toleramos. Como podemos fazer com que esse volume imenso de evangélicos tornem-se compradores da sua loja? Como driblar os impostos para levar livros a sociedade? Deus precisa derramar a unção sobre o mercado evangélico.”

Sobre o desafio de se reduzir a carga tributária ele conclamou um movimento enérgico. “O sistema é muito deformado, pois a política e a gestão pública precisam ser repensadas. Temos que traçar nossos caminhos, porque o sistema penaliza com as cargas tributárias para o empresariado e com os serviços públicos para a sociedade.”