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Alerta: Uso de pornografia aumenta em cinco vezes a probabilidade de meninas terem sexo grupal

 

Ben Johnson

BOSTON, EUA, 21 de dezembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — De cada 13 meninas entre as idades de 14 e 20 anos que participaram de um recente estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, uma, ou 7,7 por cento, disse que havia se engajado em “Sexo com Múltiplos Indivíduos” (SMI), conforme reportagem do jornal Daily Mail. Os pesquisadores acreditam que a causa principal é que elas estavam imitando pornografia.

O estudo envolveu 328 meninas de áreas desprivilegiadas da cidade que haviam feito uma visita a uma clínica da vizinhança para resolver questões de saúde sexual. Contudo, a condição econômica não pareceu ser um fator decisivo para conduta sexual de alto risco.

O estudo revelou que mais da metade das meninas que se engajaram em SMI haviam sido forçadas a ter sexo grupal por um namorado ou forçadas a serem estupradas por um grupo, e um terço das participantes haviam usado drogas ou álcool antes do encontro sexual. Em 45 por cento dos encontros de SMI, pelo menos um dos participantes do sexo masculino não havia usado camisinha.

A idade média em que as meninas começaram a ter relações sexuais com múltiplos parceiros era 15,6.

Os pesquisadores disseram que o uso da pornografia — por qualquer um dos parceiros — era a principal influência. “As meninas tinham probabilidade cinco vezes maior de se engajarem em SMI se elas ou seus namorados haviam visto pornografia”, disse Emily Rothman, professora adjunta do Departamento de Ciências de Saúde Comunitária da universidade. “Das que se engajaram em SMI, 50 por cento fizeram coisas que seus parceiros haviam visto pela primeira vez na pornografia. A pornografia pode estar influenciando a conduta sexual dessas adolescentes”.

Livro: Sexo Oral é o Novo Beijo de Boa Noite

As descobertas dos pesquisadores dão maior credibilidade às conclusões da cineasta canadense Sharlene Azam, cujo documentário de 2009, “Oral Sex is the New Goodnight Kiss” (Sexo Oral é o Novo Beijo de Boa Noite), documentou como meninas até de 11 anos de idade estão indo para farras sexuais e fazendo sexo com múltiplos parceiros. Azam atribuiu a conduta hipersexual das adolescentes ao consumo de pornografia.

Patrick A. Trueman, presidente de Morality in Media, disse para LifeSiteNews.com, “Embora o relatório [da Universidade de Boston] seja chocante, não é totalmente uma surpresa porque… sabemos a partir de estudos científicos que o [uso da pornografia] leva as pessoas a se engajarem nas mesmas atividades que são vistas nos filmes pornográficos”.

Uma pesquisa de 2005 revelou: “Pornografia indesejada entrou na vida de 17 por cento dos meninos de 11 anos e de 16 por cento das meninas de 10 a 11 anos de idade”.

Trueman, ex-chefe da Seção de Exploração e Obscenidade Infantil do Ministério da Justiça dos EUA, disse que a pornografia distorce uma parte que ainda não está desenvolvida do cérebro das adolescentes, conhecida como córtex pré-frontal, que é o “centro do bom senso e raciocínio moral”.

Os cientistas e psicólogos têm concluído que a pornografia tem um impacto que dura a vida inteira em meninos e meninas que estão se desenvolvendo. “Enquanto está se masturbando vendo pornografia, o cérebro do adolescente está sendo moldado em torno de uma experiência sexual que é isoladora, intuitiva e completamente vazia de amor ou compaixão”, escreveu Alexandra Katehakis da revista Psychology Today. “Isso tem o potencial de levar a grandes problemas de compulsividade sexual e vício sexual durante a vida inteira do adolescente, pois seu cérebro é moldado a esperar que a dopamina da pornografia (que é como a heroína) ocorra em todas as suas experiências sexuais de vida real”. Essa expectativa levará o adolescente a “buscar experiências mais arriscadas e internas que ressoem com o uso passado de pornografia”.

Uma pesquisa de opinião pública da CyberSentinel em 2009 afirma que adolescentes de 13 a 16 anos passam quase duas horas por semana vendo pornografia. A idade média em que uma criança é exposta pela primeira vez à pornografia de internet é 11 anos.

De acordo com a Psychology Today, um estudo de 2010 envolvendo 73 adolescentes suecos de idades entre 14 e 20 revelou que os meninos adolescentes que viam a pornografia aceitavam a noção de que “as mulheres existem unicamente para satisfazer as necessidades dos homens… mais ou menos sem questionar”.