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Profecias sobre a Síria estão se cumprindo em nossos dias?

Teólogos e estudiosos divergem que textos antigos referem-se ao cenário atual

                      Profecias sobre a Síria estão se cumprindo em nossos dias?

O ataque mais recente das forças dos Estados Unidos voltaram os olhos do mundo para a Síria. Há quase sete anos em guerra, o país está sendo destroçado por uma guerra civil que transformou parte da nação em uma pilha de ruínas. Agora que o presidente Trump afirma que podem ocorrer mais ataques militares, o presidente Bashar Al Assad já admite que lhe restam poucas alternativas.

Alguns estudiosos das profecias lembram de Isaías 17: 1. Cerca de 750 anos antes de Cristo o profeta anunciou: “Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas”.

Até o momento, a capital da Síria foi preservada de grandes ataques, pois os jihadistas do Estado Islâmico e grupos associados mantinham o controle apenas da porção norte do país, mas os conflitos se aproximam da cidade, sede do governo.

Uma das cidades continuamente habitada mais antigas do mundo, ela nunca viu uma destruição como a anunciada por Isaías.  Até recentemente dizia-se que o cumprimento da profecias deu-se em 702 a. C., quando foi atacada pelo Império Assírio, mas não há registros que tenha se tornado totalmente em ruínas.

 Mesmo assim, o teólogo Hank Hanegraaff, conhecido por seus livros de apologética, acredita que esse foi o cumprimento da profecia.

Em um de seus programas de rádio, ele foi questionado sobre o assunto e respondeu: “Estão se baseando nessas passagens de Isaías para explicar o que acontece atualmente na Síria, mas isso é um bom exemplo de escatologia ruim. Tenho vergonha dos pastores que fazem isso e parecem não conhecer a palavra de Deus. Eles simplesmente estão promovendo o sensacionalismo e sofismas”.

 Contudo, órgãos de imprensa internacional deram destaque a uma entrevista recente de Bashar Al-Assad, que declarou: “Não temos outra alternativa a não ser vencermos esta guerra. Se não, a Síria será varrida do mapa. ”.

Prelúdio da destruição

O pastor e escritor Joel Rosenberg acredita que há vários textos, como Isaías 17 e Jeremias 49, que falavam sobre a destruição de Damasco, que precisam ser entendidos à luz dos acontecimentos recentes. “Estamos vendo o que ocorre em Damasco. Seria um prelúdio para o cumprimento dessas profecias? Não sabemos ao certo, mas o fato de que ela pode ser destruída é algo extraordinário”.

Quando a Rússia entrou em cena no conflito sírio, em outubro de 2015, e os bombardeios aéreos se intensificaram, muitos começaram a lembrar que havia uma série de menções proféticas à destruição do país. Na época, a aliança de russos com as tropas do Irã, antiga Pérsia, também colaboraram para esse entendimento. A partir de então ela só se fortaleceu.

Rosemberg explica: “O profeta judeu Ezequiel escreveu há 2.500 anos que, nos ‘últimos dias’ da história, a Rússia e o Irã formariam uma aliança militar para atacar Israel a partir do norte. Referimo-nos a este conflito escatológico, descrito em Ezequiel 38 e 39, como a Guerra de Gogue e Magogue. Será que essas ações coordenadas de Moscou e Teerã não tem consequências proféticas?” Com informações do Gospel Prime

Míssil cai ao lado de convento e não explode

Imagem está circulando nas redes sociais, sendo chamada de ‘milagre’

 

 

Míssil cai ao lado de convento e não explodeMíssil cai ao lado de convento e não explode
Uma das cidades mais importante da Síria, Aleppo se tonou nos últimos meses o centro dos combates mais letais entre o exército sírio, que controlam a região ocidental, e os rebeldes e grupos jihadistas que estão na parte região oriental. O cessar-fogo fracassado da última semana mostra que uma solução diplomática está longe de ser tomada após quase 5 anos de guerra civil no país.
Dia 23 de outubro um míssil foi lançado contra um convento, mas não explodiu. A fotografia de uma freira ao lado do foguete está circulando nas redes sociais como uma demonstração de fé e chamada de “milagre”.

A imagem foi postada pela madre Maria Teresa, que “aparece em pé ao lado do míssil que não explodiu, para confirmar o incidente” diz a legenda. Muitos internautas questionam o governo dos Estados Unidos, que vem fornecendo esses mísseis aos rebeldes.

O convento pertence à ordem carmelita, que ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Mais do que ser considerada um milagre, a imagem retrata a disposição dos trabalhadores religiosos que não abandonaram a região apesar do perigo constante de morte.

Recentemente, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) publicou uma carta falando sobre a situação das carmelitas, que descrevem a situação trágica que vive Aleppo, mas reiteram sua determinação de permanecer neste local para atender a população.

“As bombas estão caindo ao nosso redor sem cessar, mas não vamos abandonar o povo que tanto sofre. Quando o exército sírio tenta evitar que os rebeldes entrem na cidade, o bombardeio aumenta e está cada vez mais perto de nós”, afirma a irmã Anne-Françoise, uma freira francesa que assinou o documento.

Além das freiras carmelitas, surgiram outras fotos de religiosos ao lado de mísseis que não explodiram, como a do monge franciscano Firas Lutfi, que posou ao lado de outro religioso enquanto avaliavam os efeitos do último bombardeio. A seus pés aparece outro míssil que não foi detonado após cair no pátio do mosteiro onde eles vivem.

Além de trabalhadores religiosos, a ONG Médicos sem Fronteiras também mantém o trabalho de ajuda. Vários médicos vindos de outros países trabalham nos hospitais da cidade sempre com o temor de morrer durante um bombardeio.

O major-general Igor Konashenkov, que representa as tropas russas na região emitiu um comunicado na terça-feira (25), onde afirma que aviões russos e sírios interromperam os   bombardeios.

Seis corredores humanitários no leste de Aleppo foram abertos durante as negociações de cessar-fogo para permitir que civis fugissem, ainda estão funcionando, apesar do recomeço do combate, disse Konashenkov. Com informações de Mirror

Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 4 de novembro de 2015

Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho

O número de muçulmanos refugiados em acampamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) que se converte ao Evangelho só cresce, de acordo com o relato de missionários que atuam como voluntários nesses locais.

Ao chegarem nesses acampamentos fugindo do terror promovido pelo Estado Islâmico, ou por outros grupos extremistas menores, esses muçulmanos (sírios e/ou iraquianos) são recepcionados com solidariedade e amor por cristãos voluntários, e se espantam ao ver uma prática totalmente oposta à descrita por seus líderes religiosos.

“Eles estão doentes do Islã. As pessoas estão com muita fome de saber sobre Cristo, especialmente quando ouvem sobre milagres, cura, misericórdia e amor”, afirmou um missionário da agência Christian Aid, que preferiu manter a identidade em sigilo, de acordo com informações do Gospel Herald.

Esses refugiados testemunharam diversas práticas brutais, feitas em nome de uma interpretação fundamentalista por jihadistas do Estado Islâmico, e passaram a questionar o que aprenderam durante toda a vida.

“A ação terrível e horripilante do EI nos fez um grande favor, porque eles vieram e mostraram aos muçulmanos toda a matança, dizendo que tudo está nos versos do Alcorão. Portanto, agora não temos que dizer muito, apenas a verdade”, disse o diretor da missão, que também optou por se manter anônimo.

O número de refugiados nos acampamentos administrados pela ONU na região curda do Iraque chega a 900 mil, incluindo os próprios iraquianos em fuga dos terroristas e também cerca de 200 mil sírios.

A missão da Christian Aid no local entrega aos refugiados alguns itens de primeira necessidade, como aquecedores, fraldas para bebês, cobertores e comida. Quando desenvolvem uma relação de maior confiança, os missionários também entregam exemplares da Bíblia Sagrada e notam que o número de pessoas dispostas a conhecer Jesus Cristo é altíssimo.

“Acreditamos no poder da Palavra de Deus. Não temos muitos pregadores, não temos muitos missionários, mas nós temos a Palavra de Deus que somos capazes de imprimir, comprar e entregar para as pessoas e suas crianças”, resumiu o diretor da missão.

O testemunho de um muçulmano que recebeu a Bíblia com reticência foi lembrado pelo missionário: “Ele disse: ‘Ok, mas eu sou muçulmano, eu não posso me tornar cristão. Eu tenho uma grande família, e meu pai é um extremista radical’. Eu disse: ‘Eu não pedi para você ser cristão. Eu não estou tentando mudar a sua religião aqui. Eu só quero que você leia a Bíblia e saiba quem é Jesus Cristo. Eu quero que você tenha um relacionamento com Deus’”, contou.

Diante dessa oferta, o muçulmano concordou e se dispôs a ler a Bíblia com sua esposa e seus filhos. Dias depois, ele procurou o missionário com uma lista de perguntas que surgiram ao longo da leitura, que incluíam qual seria a verdadeira identidade de Maomé, de quem ele não sabia muito.

Nesse ponto, o missionário, respeitosamente, forneceu informações elementares sobre o profeta islâmico, mas sem o ridicularizar. A partir dessa conversa, o refugiado passou a falar de maneira surpreendente sobre o que pensava: “Ele disse: ‘Quer saber? Eu não gosto mais de Maomé’. Eu fiquei feliz, mas surpreso, então eu perguntei: ‘E agora?’. Ele disse: ‘Eu quero ser um cristão’. Eu disse: ‘Eu pensei que você tivesse dito antes que não queria ser cristão’. Ele disse: ‘Oh, eu mudei de ideia’. Assim, ele foi salvo”, contou o diretor, narrando um entre vários casos de conversão entre os refugiados.