Em novo vídeo de execução, Estado Islâmico diz que “não há segurança ou abrigo” para os cristãos

 Publicado por Tiago Chagas – gnooticias – em 22 de outubro de 2015

Em novo vídeo de execução, Estado Islâmico diz que “não há segurança ou abrigo” para os cristãosUm novo vídeo de execução bárbara e covarde de um refém divulgado pelo Estado Islâmico trouxe novas ameaças aos cristãos por parte do grupo extremista muçulmano.

O mascarado que executa sua vítima em um local que se supõe que seja a Líbia diz, no vídeo, que aquela morte é uma retaliação em defesa dos “irmãos muçulmanos que eram perseguidos no Sudão do Sul”. No discurso, ele diz que os cristãos não terão paz: “Cristãos do Sudão do Sul, saibam que da mesma forma que vocês matam, também serão mortos e enquanto vocês desalojam nossos irmãos, vamos fazer o mesmo com vocês […] Não há segurança ou abrigo para vocês”.

O Sudão do Sul é a mais nova nação do planeta, fundada em 2011 após se separar do Sudão, e atualmente enfrenta uma guerra civil de motivações étnicas. No entanto, não há registro de especialistas em Direitos Humanos ou das autoridades locais sobre perseguição de muçulmanos por cristãos no país.

O carrasco do vídeo se identifica como integrante do Estado Islâmico de Cirenaica, região da costa leste da Líbia, de acordo com informações do Christian Headlines. A vítima seria Kual Gai Wek, um sul-sudanês que vive na Líbia desde 1989.

Em outro trecho do vídeo, um homem que seria soldado inimigo dos extremistas é identificado como Faraj Al-Saiti e é executado a tiros, de acordo com o Christian Post. Não há evidências que permitam a identificação exata do local dos crimes, nem a data em que foram cometidos.

Atualmente o Estado Islâmico vem enfrentando dificuldades em se manter organizado na Síria e Iraque, países onde pretendia estabelecer a sede de seu califado. No entanto, a expansão ao redor do mundo árabe vem sendo mantida, e as convocações para que muçulmanos de outras partes do planeta se juntem à sua jihad também continuam, com pedido de perseguição aos cristãos e judeus

Categorias
Artigos

Sudão: uma lição de genocídio anticristão

 

Julio Severo

Nasceu na África o Sudão do Sul, que teve sua independência e soberania formalmente reconhecido em 9 de julho de 2011. Não foi uma guerra contra os chamados colonizadores europeus que libertou a nova nação africana de uma dominação cruel. Na verdade, o povo Sudão do Sul, composto por animistas e cristãos, estava oprimido pelos sudaneses muçulmanos do Norte.

Bandeira do Sudão do Sul, o mais novo país da comunidade inernacional

Mais de um milhão e meio de sudaneses foram mortos durante os anos em que os sudaneses muçulmanos estavam determinados a matar, estuprar e escravizar seus compatriotas cristãos e animistas do Sul. A imprensa mundial fala de um grande número de mortos como resultado de uma guerra, como se muçulmanos e cristãos tivessem lutado uns contra os outros em igualdade de atrocidades, escravidão e crucificações.

Entretanto, o genocídio que foi cometido não foi contra os muçulmanos. Os autores desse genocídio não são cristãos.

A ONU quase nada fez para incomodar os muçulmanos do Norte do Sudão, a não ser oferecer condenações diplomáticas capazes de fazer qualquer ditador bocejar. Os mais de um milhão de sudaneses mortos são o monumento da inutilidade da ONU na proteção dos direitos humanos dos inocentes. A Missão Portas Abertas tem um registro público da perseguição aos cristãos no Sudão.

A ONU, que se gaba de se preocupar com os direitos humanos de meninas e mulheres, não interveio enquanto milhares delas estavam sendo estupradas no Sudão. As feministas ocidentais também não abriram a boca. Será que há uma exceção para homens muçulmanos que estupram?

Em pleno século XX e XXI, a escravidão descarada dos sudaneses muçulmanos contra os cristãos e animistas foi praticada bem debaixo do nariz da ONU e das nações. Os oportunistas que dizem lamentar a escravidão do passado mal levantaram um dedo para deter a escravidão bem nos dias de hoje.

O governo dos Estados Unidos, que intervém em qualquer país com a desculpa gasta de proteger direitos humanos, nunca invadiu o Sudão para impedir o genocídio que virou história.

Mesmo que os americanos tivessem invadido, é pouco provável que os cristãos escapariam de massacres. Para proteger seus próprios interesses, o governo dos EUA tem uma política de não incomodar os muçulmanos. Assim, por onde passam as forças militares americanas, os muçulmanos se sentem à vontade para perseguir os cristãos com mais liberdade. Esse foi o caso do Iraque e do Afeganistão. Depois que os americanos invadiram esses países, a minoria cristã iraquiana e afegã ficou muito mais à merce da violência islâmica do que antes.

No caso do Sudão, muitos cristãos foram martirizados, até mesmo com crucificações literais, porque aparentemente as bestas islâmicas achavam que ninguém os incomodaria. De fato, a OTAN não jogou nenhuma bomba nos muçulmanos do Norte. E mesmo que americanos tivessem invadido o Sudão, que benefício os pobres cristãos negros teriam?

Contudo, a ONU, os EUA, a Europa e outros fariam vista grossa se o caso fosse inverso? E se um milhão de muçulmanos corresse perigo de ser massacrado por cristãos, com centenas de crianças e mulheres muçulmanas sob risco de estupros e escravidão?

Será que a ONU, os EUA, a Europa e outros esperariam, sentados em suas poltronas confortáveis, a concretização cruel de um genocídio contra os muçulmanos para iniciar uma burocrática solução diplomática?

Fonte: www.juliosevero.com