Categorias
Artigos

Igrejas crescem em qualidade ou quantidade?’

 

image

     Após ter lido a opinião de um leitor chamando os evangélicos de “Exércitos de alienados e fanáticos” o pastor e autor Ciro Sanches Zibordi refletiu em torno do grande crescimento numérico da Igreja evangélica no Brasil.

     Em seu blog, o pastor da Igreja Assembléia de Cordovil, RJ, escreveu que os evangélicos entusiásticos proclamam, “Em breve, o Brasil será predominantemente evangélico.” Mas ele diz que prefere ser “mais realista do que triunfalista.”

     Para ele, há um número crescente de evangélicos que constam das estatísticas, “mas nunca viveram um Cristianismo genuinamente bíblico.”

     “Ser Cristão, hoje, é ter privilégios e direitos; é ser senhor, e não servo; é encarar a obediência como uma virtude descartável,” disse ele.

     Pastor Ciro demonstra sua preocupação citando uma publicação da Veja de 1994 que diz: “Está surgindo no país uma versão moderna, mais liberal e classe média do crente tradicional … esse novo evangélico é da pesada….”

     “Temos valorizado extremamente a contextualização do Evangelho,” disse ele.

     “Agimos como se fosse imperioso aculturar a nossa mensagem,” diz ele e critica o fato de “adaptar a mensagem do Evangelho à presente realidade.”

     Segundo ele, esse é o argumento baseado na interpretação forçada de 1 Coríntios 9:22, “Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.” E questiona, é “o Evangelho que muda culturas, ou estas que mudam aquele?”

     Falando sobre o público a ser alcançado, Ciro diz que os jovens estão sendo priorizados em detrimento de outros “públicos,” e urge que o Evangelho deve atingir todos, não somente a juventude.

     “Sabemos que é necessário atrair os jovens e adolescentes para o caminho do Senhor. Mas, e os velhos? E as crianças? Todas as pessoas são almas preciosas para Deus.”

     Mencionando Mateus 5:13-16 e Filipenses 2:5, ele diz que quanto mais “nos igualarmos aos incrédulos, tanto mais será difícil os evangelizarmos. Não havendo identidade, nos tornamos imperceptíveis.”

     O pastor enfatizou que o evangelho deve ser transmitido da maneira como as pessoas precisam ouví-lo e que seguir a Jesus não é apenas deter “título de Cristão.”

     “Quando o Senhor chamou seus discípulos, disse a cada um: ‘Segue-me’ (Mt 8:22; Lc 5:27; 9:59; Jo 1:43), pois Ele não queria ter fãs,” disse ele afirmando que muitos o seguiram maravilhados por seus milagres, mas que depois o abandonaram, citando João 6:22-71.

     A linguagem utilizada também é algo que o preocupa, explicando que a Bíblia ensina a ter uma “Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tito 2.8).” Entretando ele advertiu que às vezes, “pronunciamos impropérios até em cima do púlpito.”

     Com relação a música, Ciro comentou que a música secular erotizante “entrou com facilidade em nossos templos.”

     “Algumas canções ditas cristãs sequer mencionam o nome de Jesus, e outras, não bastasse isso, possuem letras do tipo ‘quero sentir você me tocar,’ reforçadas por melodias voluptuosas.”
“Com a ascensão da chamada música gospel, o exibicionismo entrou em cena. Nossos púlpitos viraram palcos, e os cantores passaram a ser vistos como astros,” disse ele.

     O pastor e autor tem esperança na união dos Cristãos em torno do “Evangelho da cruz, em prol de uma Igreja cheia do Espírito, avivada, perseverante na sã doutrina e mantenedora dos princípios verdadeiramente Cristãos.”

     E deixou a sua pergunta ao final: “Ou será que já nos conformamos com este mundo?”

Data: 14/3/2011 09:44:00
Fonte: Christian Post

Categorias
Noticias

Pesquisa acadêmica registra templos religiosos ativos sem alvará

 

O levantamento consta de uma dissertação de mestrado em Geografia, defendida este ano na Universidade Estadual de Maringá (PR).

Maringá conta formalmente com 187 igrejas. Mas o número quase dobra se levado em conta o número de templos sem alvará de funcionamento – e, portanto, sem licenças básicas exigidas pelo poder público, como o laudo de viabilidade emitido pelo Corpo de Bombeiros.

O levantamento consta de uma dissertação de mestrado em Geografia, defendida este ano na Universidade Estadual de Maringá. O objetivo da autora da pesquisa, Carla Rubino, foi identificar a difusão da fé e a mobilidade religiosa em Maringá.

Carla confrontou o número de templos que constam do cadastro da prefeitura com os resultados de uma pesquisa de campo. Durante cinco dias ela percorreu 318 quilômetros na cidade, registrando todos os templos que encontrou. Resultado: além das igrejas cadastradas, foram localizadas outras 123 sem alvará – mais de 90% delas evangélicas.

"Vi como as pessoas estão se deslocando. Cada vez mais, a preferência é por igrejas próximas de casa", explica Carla, sem entrar na polêmica dos alvarás. "Com certeza, podem existir mais (sem alvará) do que as que encontrei durante a pesquisa", ressalva.

O trabalho de Carla foi defendido e aprovado este ano, mas a pesquisa foi realizada no ano passado. À época, havia 181 igrejas cadastradas na prefeitura – hoje são seis a mais.

Casos

Prova real do trabalho de Carla é o aposentado João Pavezzi. Ele decidiu abrir há três anos uma igreja evangélica a 20 metros de casa, no Conjunto Santa Felicidade. O local escolhido foi o ponto onde antes funcionava um boteco, na Avenida Carmem Miranda.

Segundo vizinhos, o bar foi à falência porque vendia fiado. Sorte de Pavezzi."Nossa igreja ficava muito longe, tinha que pegar ônibus. Resolvemos aproveitar esse ponto e abrir aqui", justifica.

O pequeno espaço de oração que o aposentado ajudou a fundar é um, dos sete sem alvará naquela avenida. "Alvará? Não sei…", coça a cabeça.

A zona leste de Maringá é o principal ponto de igrejas sem registro. Apenas na Avenida Franklin Delano Rossevelt, principal via do Requião, há 11 templos sem alvará. Uma deles é a Igreja Evangélica Pentecostal Labaredas de Fogo, instalada naquela avenida há nove anos e administrada pastora Eva Fernandes.

"Já protocolei o pedido de alvará. Estou esperando a resposta", diz a pastora. Para o obreiro da igreja, Miguel de Santana, a falta dos papéis não é a única preocupação. "É difícil lotar a igreja, porque quando a verdade está se aproximando, as pessoas fogem", diz.

Avaliação

Quem tem alvará, diz que não há mistério para tirar o documento. É o caso do pastor Aristeu Luiz Bertozzi, da Comunidade Evangélica de Maringá. O local está com os papéis em dia com a prefeitura. Mas ele lembra que a falta de alvará é um antigo problema no meio.

"Certa vez estávamos reunidos com o então prefeito José Cláudio,e ele disse: "antes de um bar abrir, a primeira coisa que ele faz é pedir alvará. Já vocês…", ri.

O presidente da Ordem dos Pastores de Maringá, Elizeu Carvalho, acredita para alguns líderes religiosos falta o conhecimento das exigências da lei. Mas avalia não deveria ser necessário esse tipo de documento para as igrejas.

"Entendo que para a igreja não deveria nem ser exigido alvará. Quanto mais se proliferarem, melhor", diz. "A igreja é um hospital para alma. Recebemos pessoas deprimidas, endemoniadas e desesperançosas. A cada igreja aberta, é um bar a menos e menos gente na prisão", justifica.

Documentos

Segundo a prefeitura, os documentos necessários para se conseguir o alvará de uma igreja são a ata de fundação da entidade, o CNPJ, e o comprovante de endereço – o local precisará receber a liberação dos bombeiros. O documento é exigido para igrejas ou qualquer tipo de entidade.

Data: 21/9/2010 08:33:06
Fonte: O Diário – Maringá/PR

Categorias
Noticias

Lula diz que é melhor ter cinema do que uma Igreja qualquer

DO CONTRA

image

O governo federal lançou nesta quarta-feira o programa Cinema Perto de Você, que tem como objetivo estimular empreendimentos privados, com linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a construção de 600 novas salas de cinema em todo país. A meta é fazer com que todos os municípios com mais de 100 mil habitantes que ainda não tenham salas passem a tê-las. São 89 municípios nessas circunstâncias, entre elas Belford Roxo (RJ).
Lula afirmou que é preciso que os empresários se preocupem em criar condições para atrair o público para o cinema. Ele disse que muitas salas foram vendidas para igrejas porque elas ofereceram melhor negócio para os empresários.
– Precisamos mostrar para o empresário que é melhor ter um cinema do que vender a sala para uma igreja qualquer.
Para Lula, a boa qualidade da TV brasileira também faz com que as pessoas fiquem em casa.

Data: 7/8/2010