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Assaltante morre instantaneamente após dono de loja orar e dizer “sangue de Cristo tem poder” ASSISTA O VÍDEO

Profile photo of Renato CavalleraPublicado por Renato Cavallera -gnoticias.com -em 13 de janeiro de 2015
Assaltante morre instantaneamente após dono de loja orar e dizer “sangue de Cristo tem poder”

Sapataria onde aconteceu o assalto.

Uma cena chocante surpreendeu várias pessoas em uma sapataria na Venezuela no dia 7 de Janeiro por volta de meio dia. Dois jovens assaltantes invadiram a loja de uma família cristã em Valle de la Pascua, no estado de Guárico, e roubaram todos os pertences das pessoas presentes e ainda vários pares de sapatos da loja.

Segundo o relato das testemunhas ao se darem conta do assalto os donos da loja começaram a orar sem parar e antes que os ladrões pudessem sair do local um deles caiu morto. A cena aconteceu logo depois de um dos donos gritar “O Sangue de Cristo tem Poder”. O vídeo da câmera de segurança mostrando o exato momento do acontecido está com a polícia, segundo a imprensa local.

Um legista chamado pela polícia está tentando entender porquê o assaltante morreu. Ronner Eduardo Muñoz Arrieta, conhecido como “El Babo”, tinha apenas 24 anos e morava próxima a loja. Seu comparsa, após ver o parceiro morto, simplesmente roubou sua arma e fugiu com o que conseguiu carregar.assista o vídeo: httpv://www.youtube.com/watch?v=nsUfyphvlFE

Assaltante que morreu no local. (Foto: acervo da polícia local)

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Noiva paraplégica caminha para o altar no dia de seu casamento e afirma: “Coloquei minha fé em Deus e andei em público pela primeira vez”

Profile photo of Dan MartinsPor Dan Martins em 9 de janeiro de 2015
Noiva paraplégica caminha para o altar no dia de seu casamento e afirma: “Coloquei minha fé em Deus e andei em público pela primeira vez”A norte americana Tami Martin-Dietrich ficou paralisada da cintura para baixo como consequência de um acidente de carro que sofreu em 1999. Porém, no dia do casamento, ela se levantou e caminhou até o altar. Com um andador debaixo de seu vestido, a noiva de 44 anos de idade desafiou os médicos e andou por 21 metros até encontrar seu noivo, Rob, com os olhos marejados no altar.O casamento aconteceu no Pavilhão da Disney World Wedding na Flórida e, em declarações à DailyMail.com, Tami descreveu o momento – em que ela surpreendeu os convidados andando pela primeira vez em público em 15 anos – como “mágico”.

– Eu sempre quis caminhar até o altar, mas eu tinha sido avisada [pelos médicos] que nunca mais voltaria a andar. No início, eu pensei que eu iria apenas me levantar para dizer meus votos. Mas no dia, eu pensei: “Eu vou fazer isso” – relatou Tami

– Eu tinha feito de três semanas de fisioterapia intensa, e os fisioterapeutas me ajudaram a me levantar e dar alguns passos. Mas nenhum deles estava disponível no dia do casamento. Então eu coloquei minha fé em Deus e andei, por 21 metros, em público pela primeira vez. Foi uma experiência mágica. Por 15 anos eu não tinha sido capaz de andar e, de repente, eu estava andando pelo corredor em direção a Rob – completou, ressaltando que ninguém esperava por isso e que, naquele momento, “não havia um olho seco” no local.

Para conseguir caminhar até o altar em seu casamento, Tami relata que passou por intensas sessões de fisioterapia e que precisou perder 89 quilos, que havia ganhado após o acidente que a colocou em uma cadeira de rodas.

Rob descreveu o momento em que viu a sua noiva caminhar até o altar como “incrível”.

Assista ao vídeo da noiva caminhando até o altar:

httpv://www.youtube.com/watch?v=g0ZZRkXIY5I

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Buzz Aldrin: “Minha espiritualidade mudou após comungar na Lua”

Na volta à Terra, enfrentei alcoolismo e depressão. Sou espiritual, mas não sou mais a mesma pessoa que fez uma cerimônia religiosa em solo lunar para agradecer pelo sucesso da missão Apolo 11

EM DEPOIMENTO A TIAGO MALI – 
Revista Época
SEGUNDO PASSO Buzz Aldrin, ao pisar na Lua, em 1969. O primeiro homem a andar lá, Neil Armstrong, era o fotógrafo dessa missão (Foto: Universal History Archive/Getty Images)

Lua, 20 de julho de 1969

Três meses antes de embarcar rumo à Lua, ocorreu-me uma ideia. Pensei que, se realmente pousássemos lá, havia uma chance razoável de não conseguirmos voltar à Terra em segurança. O que aquilo representava para a humanidade, o grande passo tecnológico, como descreveu Neil (Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua), estava claro. Mas senti que, se chegássemos lá, faltaria também fazer algo simbólico para que mostrássemos quanto éramos gratos por ter atingido o objetivo. Tinha de ser um símbolo que pudesse ser compreendido por todo mundo. Fiquei um tempo pensando. Cheguei à conclusão de que a comunhão poderia ser esse símbolo de gratidão, que seria reconhecido por católicos, protestantes e, de alguma forma, também por judeus.

Fui criado numa escola religiosa. Frequentava os cultos de uma congregação presbiteriana, a religião de meus pais. Me envolvi com a igreja e fazia leituras nos cultos de domingo de diferentes passagens daBíblia. Tornei-me um presbítero na Igreja Presbiteriana Webster, no Texas. O pastor era um bom amigo. O filho dele e o meu costumavam jogar futebol (americano) juntos. Ficamos um bom tempo pensando no símbolo ideal até chegar à ideia da comunhão. Faltava saber se era permitido que eu administrasse a cerimônia. O pastor me ajudou a arranjar uma permissão da congregação para que eu pudesse conduzir um rito privado fora da Terra e me arrumou um pequeno cálice, o vinho e o pão (o cálice ainda é guardado na Igreja Presbiteriana Webster, onde os fiéis celebram, todos os anos, o “domingo da comunhão lunar”). Levei os objetos para a nave em minha cota de pertences pessoais. E, claro, avisei a agência espacial que pretendia comungar lá em cima.

Edwin "Buzz" Aldrin (Foto: época )

A Nasa me instruiu a não anunciar a comunhão pela transmissão do rádio no momento em que pousasse na Lua. Isso, eu sabia, poderia acarretar problemas para eles. Numa missão anterior, a Apolo 8, o governo já fora bastante criticado após um dos astronautas ter lido o livro de Gênesis na véspera do Natal de 1968. A Nasa não queria mais ser acusada de misturar ciência e religião.

>> Outras reportagens da seção História Pessoal

Depois de pousarmos no solo lunar, ainda dentro do módulo, desliguei meu rádio (antes, pedi que cada um que ouvia a transmissão agradecesse, de sua forma particular, pelos sucessos da missão nas horas anteriores). Li, naquele momento, citações da Bíblia. Peguei, de um plástico, o pequeno cálice, e, de um recipiente, o vinho. Com um sexto da gravidade da Terra, o vinho se comportava de maneira diferente. Foi lentamente fazendo círculos dentro da taça. Fiz assim o ritual de comunhão para mim, com Neil me observando.

>> Primeiros astronautas em Marte deveriam ficar lá, diz Buzz Aldrin

Na volta, poucos sabiam do ocorrido. Apenas gente da igreja e a Nasa. Demorei mais de um ano para descrever publicamente o que acontecera lá. À medida que o tempo passou, uma série de reveses me levou ao alcoolismo e à depressão. (Um ano antes da viagem épica, a mãe de Aldrin se suicidara. Logo depois de ele voltar à Terra, terminou um casamento de 21 anos, depois ingressou em outro matrimônio, que acabou rapidamente. Aldrin já afirmou que esses acontecimentos, somados a um retorno infeliz ao trabalho numa escola de pilotos, o levaram ao alcoolismo.) Minha recuperação da depressão me aproximou de gente que tinha uma visão mais aberta sobre divindades ou sobre um poder superior, sem categorizar uma religião específica. Pensar dessa forma sobre um ser superior ajuda na recuperação, porque remove o pensamento egoísta que impele ao álcool para lidar com os problemas cotidianos. Se, antes, era muito ligado a uma igreja, passei a enxergar a religiosidade de uma maneira mais ampla.

VIU A LUZ Buzz Aldrin,  numa viagem  à Alemanha.  Ele pressiona o governo dos EUA a enviar uma missão tripulada a Marte (Foto: Gaby Gerster/laif)

Esse entendimento se juntou à leitura que comecei a fazer de cientistas, como Albert Einstein e Stephen Hawking. A maneira como eles descreveram a formação do Universo e a evolução da vida até aqui nos leva a entender a espiritualidade de uma forma mais universal, sem recorrer à clássica divisão de religiões. Sou um homem da ciência, mas me considero hoje uma pessoa espiritual, sem me filiar a nenhuma religião específica. Tenho um entendimento que abarca essas tradições, mais no sentido de aceitar uma divindade universal. Depois de voltar da Lua, fui bastante requisitado e viajei para muitos lugares. Conheci muitas outras filosofias, li muitas outras coisas que me deram um outro entendimento do mundo. Hoje, não sou mais o mesmo homem que decidiu que a melhor forma de mostrarmos gratidão pelo sucesso da missão era organizar uma comunhão ainda em solo lunar. Minha espiritualidade mudou.