PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post
O grupo de arqueólogos especialistas em assuntos religiosos divulgaram novas informações sobre o túmulo localizado em Jerusalém que pode conter evidências acerca da ressurreição de Jesus.
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Foto: Reuters
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A pesquisa está sendo conduzida por James Tabor e sua equipe, formada por arqueólogos e historiadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
As câmaras de alta tecnologia utilizadas na investigação localizaram uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, que segundo o professor Tabor, pode ter sido realizada “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”.
Nas imagens, foi possível visualizar a figura de um grande peixe com um humano na boca em uma das ossadas encontradas. A imagem, segundo os pesquisadores, representaria a passagem bíblica do profeta Jonas, e seria datada de 70 d.C..
O túmulo que está sendo estudado foi descoberto em 1981 com as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, localizado a cerca de quatro quilômetros da Cidade Antiga em Jerusalém, de acordo com a agência Efe.
Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010, após conseguir superar a dificuldade imposta pelos ortodoxos, que condenam a escavação de túmulos judaicos.
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Criticas
James Tabor é conhecido por ter encontrado, na década de 1980, o que anunciou ser o túmulo da família de Cristo.
Seu trabalho é alvo de muitas críticas, por ele não ser arqueólogo formado e por estrelar muitos documentários de televisão, fato que leva os críticos a o acusarem de realizar autopromoção.
Para Jim West, professor adjunto de estudos bíblicos da Faculdade de Teologia Quartz Hill e autor de diversos livros sobre arqueologia bíblica, deve-se ter cautela sobre anúncios em descobertas arqueológicas.
"Ele não é arqueólogo, em primeiro lugar. Acho prematuro fazer um anúncio desse porte sem a revisão do estudo pelos pares. Na minha opinião, Tabor, que já estrelou muitos documentários na televisão, é um especialista em autopromoção. Temos de ter muita cautela", adverte.
O canal de televisão Discovery Channel patrocinou os equipamentos tecnológicos utilizados na escavação e vai exibir ainda este ano um documentário sobre as descobertas.