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O SONHO FARAôNICO DE EDIR MACÊDO

Epistolas cristãs

Salomão foi conhecido por sua sabedoria. A história deste rei  também tem lados obscuros. Ao assumir o trono, casou com a  filha pagã do Faraó do Egito (1 REIS 3:1), aparentemente, para encorajar um bom relacionamento com os vizinhos ao sul de Israel. Além disso, Salomão e seu povo adoraram em lugares altos usados pelo povo daquela terra numa tentativa de aproximar-se dos seus deuses (1 REIS 3:2-3). Tal tipo de adoração tinha sido proibida desde os dias de Moisés. Bispo Edir Macedo quis beber desta fonte. Não das histórias tristes do reinado, mas sim da prosperidade aferida a carreira de Salomão para tanto que mandou construir um palácio, um templo, que será inaugurado dia 31 de julho em São Paulo.

O templo de Salomão, segundo a Veja São Paulo, gastou R$ 680 milhões e é ápice do império da Igreja Universal do Reino de Deus.  Com capacidade para 10 mil pessoas o local tem 100 mil m2.

Além da área de culto o espaço terá um museu, um prédio com 50 apartamentos e até mesmo um local onde o fundador da igreja, bispo Edir Macedo, e sua família serão enterrados quando vierem a falecer, segundo a revista. (a igreja nega essa informação).

Localizado na  Avenida Celso Garcia, no Brás,o local terá uma esteira rolante destinada a carregar o dízimo dos fiéis do altar direto para uma sala-cofre, um telão de mais de 20 metros de comprimento e 10 000 lâmpadas de LED instaladas no teto do salão principal, que tem pé-direito de 18 metros.

Quando estiverem funcionando, as luzes formarão desenhos variados, como estrelas. De tão potentes, elas conseguirão iluminar a Bíblia de cada um dos visitantes. As paredes são decoradas por imensas menorás, candelabros de sete braços comuns em sinagogas.

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Templo de Salomão custou mais de 680 milhões

A obra será inaugurada no dia 31 de julho diante de autoridades políticas e fiéis

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Templo de Salomão custou mais de 680 milhões
Templo de Salomão custou mais de 680 milhões

A revista Veja São Paulo desta semana publicou imagens exclusivas de dentro do Templo de Salomão. A megaigreja que a Igreja Universal do Reino de Deus está construindo em São Paulo com capacidade para receber 10 mil fiéis por culto.

O templo será inaugurado no dia 31 de julho, mas além da área de culto terá um museu, um prédio com 50 apartamentos e até mesmo um local onde o fundador da igreja, bispo Edir Macedo, e sua família serão enterrados quando vierem a falecer (a igreja nega essa informação).

Os números do Templo de Salomão são impressionantes, são 100.000 metros quadrados de área construída. Segundo a publicação da Editora Abril a IURD desembolsou mais de 685 milhões de reais.

O dinheiro serviu para comprar cerca de 40 imóveis da região, para a construção do templo que tem mármore rosa italiano, oliveiras importadas de Israel e cadeiras trazidas da Espanha para acomodar os fiéis.

A grandiosidade também está no telão de mais de 20 metros de comprimento e nas 10.000 lâmpadas de LED que foram instaladas no teto do salão principal. Outro detalhe exclusivo do Templo de Salomão será a esteira rolante que levará o dízimo dos fiéis do altar diretamente para a sala-cofre.

O estacionamento do megatemplo terá espaço para 1.800 automóveis, 241 motos e 50 ônibus. No começo as visitas ao templo terão que ser agendadas, as igrejas Universal de todo o país farão caravanas para conhecer o espaço.

O agendamento também deve ser feito para quem pretende conhecer o museu construído ao lado da igreja, nesse espaço será contada a história das 12 tribos de Israel, o que deve atrair visitantes de outras religiões como o judaísmo e o catolicismo.

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As visitas ao museu terão que ser agendadas e o ingresso será pago, segundo a Veja SP será cobrado “um valor simbólico” para poder adentrar ao museu.

Quem visitar o Templo de Salomão não poderá filmar nem fotografar a área interna. Todos serão revistados e terão que guardar celulares, câmeras e qualquer outro tipo de dispositivo que faça registro de áudio ou de imagem.

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Igreja Universal é acusada de ser uma seita na Nova Zelândia

Oferta de “óleo ungido” e testemunhos sem comprovação motivaram reportagem investigativa

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Igreja Universal é acusada de ser uma seita na Nova Zelândia
IURD é acusada de ser uma seita na Nova Zelândia

O jornal New Zealand Herald, um dos mais influentes das ilhas vizinhas à Austrália, publicou uma matéria investigativa esta semana envolvendo o nome da Igreja Universal do Reino de Deus. Como consequência, surgiram pedidos para que se investigue a “seita”, que já foi tema de uma série de acusações de exploração da fé, feitas por um canal de TV local.

As acusações de ser uma seita não são novidade para a IURD, que nasceu no Brasil e em poucas décadas se espalhou por todo o mundo. Desde 2005 está na Nova Zelândia, país colonizado pelos ingleses e onde a maioria ainda é seguidor da Igreja Anglicana. Contudo, a prática da venda de “objetos milagrosos” não é bem vista.

Uma recente campanha da IURD no país promete que oferecerá azeite de oliva em troca de uma oferta. Esse óleo veio de Israel e recebeu orações. Por ser ungido teria capacidade de curar problemas de saúde como tumores, além de esquizofrenia e até problemas de relacionamento.

Panfletos colocados em caixas de correio na capital Auckland convida para os cultos como “uma oportunidade única para aqueles que precisam de um milagre.”

Herald procurou o responsável pela igreja que distribuiu os panfletos, pastor Renato Fernandes. Ele se recusou a falar e encaminhou a reportagem ao líder na capital, bispo Victor Silva, exigindo provas da eficácia do uso do óleo oferecido. Silva limitou-se a enviar um e-mail dizendo que seu uso é “um ato de fé”, e que “a fé pode ajudar no processo restaurativo”.

Ofertados nas garrafas em forma de cruz já conhecidas no Brasil, o grande evento deste domingo será realizado no Centro de Eventos Vodafone em Manukau. O problema é que as promessas da igreja em relação ao óleo podem ferir leis locais.

O material promocional na IURD traz testemunhos de pessoas que afirmam terem sido curadas, mas não oferece provas médicas. “A Igreja não tem perícia médica especializada para verificar todas as pessoas que se apresentam na igreja com uma doença. Por isso elas sempre são aconselhadas a procurar um médico de sua confiança.

Para evitar problemas com a justiça, a igreja colocou uma nota em letras pequenas na parte inferior do panfleto onde lê-se “O Centro de Ajuda IURD não tem a pretensão de curar as pessoas, mas acredita que Deus pode fazer isso através do poder da fé. Siga sempre as instruções do seu médico”.

O vice-presidente da Associação Médica da Nova Zelândia, Stephen Child, disse que usar o azeite oferecido pela igreja é uma opção pessoal. Explica que todos os tratamentos com “efeito placebo”, mostram em média, que 30% dos doentes apresentam melhora. O que não significa uma cura total. Por isso, faz um alerta: “Se você estiver disposto a correr riscos … a escolha é sua”.

A matéria foi reproduzida em outros jornais e sites de língua inglesa, como o Religion News da Holanda, que não poupou críticas às práticas da igreja, comparando a prática à feitiçaria.