Enviar por e-mailBlog This! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut
"Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele" – Salmo 188.2.
Antes de abrir meus olhos hoje, estando naquele estágio de quase acordado, a minha mente vagava lembrando do versículo supracitado. Então minha esposa tocou meus ombros, perguntando se desejava café com leite. Abri meus olhos e vi seu rosto em penumbra, e atrás do rosto dela a luz do sol adentrando ao ambiente do quarto por uma pequena fresta. Que bom! Tenho motivos de sobra para regozijar!
Eu e minha esposa estamos juntos há quase vinte e sete anos, casados, e nos conhecemos há mais de trinta. Criamos uma filha que já está casada e formada num curso superior e outra com 11 anos, cursando o nível ginasial. Nós alcançamos a fase da possibilidade de “conversar" sem as palavras. Muitas vezes faço algo que ela pensava em fazer ou pedir que eu fizesse, sem nenhum diálogo; E vice-versa. Pelos trejeitos e tom de voz, mesmo que tente não demonstrar nada, percebo que ela não está tranquila, que algo está incomodando. Acho que isso é aquilo que a Bíblia classifica como “uma só carne”.
Vivemos a mesma batalha de fé em Cristo. Certa vez, alguém desta Câmara Municipal de São Paulo, uma pessoa próxima da minha esposa, que trabalhava na tesouraria (in memoriam), conversou com ela e disse-lhe que tinha um apartamento (desses, do tipo CDHU) reservado, e que só bastaria entregar o nome dela para um determinado Vereador e pegaríamos as chaves. Conversamos, eu e a esposa. Dissemos não para a funcionária da Casa de Leis. A funcionária pública, embora dissesse ser uma pessoa cristã, frequentasse uma denominação evangélica, fizesse um trabalho bonito de assistencialismo, não entendeu a razão de nossa negativa. Corrupção! Para ela, a proposta não era o prato de lentilhas, era bênção de Deus.
Estamos no mundo, mas não somos deste mundo. Com tanta coisa errada em derredor, fazer a coisa certa parece ser o verdadeiro equívoco. Estamos naqueles dias em que, como disse Rui Barbosa, o cidadão de bem corre o risco de sentir vergonha de ser honesto.
“Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria, dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz”. – Colossenses 1.9-12 (NVI).
E.A.G.
às 9:19:00 AM
Marcadores: .
Postado por Eliseu Antonio Gomes