NOVA IORQUE, EUA, 20 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma das mais importantes autoridades sobre a crise de abuso sexual do clero criticou aqueles que concluem que novos dados excluem a homossexualidade como causa significativa no escândalo — muito embora a vasta maioria dos abusos cometidos por padres seja perpetrada contra rapazes adolescentes.
O Dr. Richard Fitzgibbons, psiquiatra e especialista renomado no tratamento de padres sexualmente abusivos, diz que os criminologistas passaram dos limites ao se pronunciarem sobre as causas psicológicas por trás dos dados divulgados em 18 de maio.
“Uma análise da pesquisa demonstra claramente que a causa mais importante da crise foi o abuso homossexual de adolescentes do sexo masculino”, disse Fitzgibbons numa entrevista para a Agência Católica de Notícias:http://www.catholicnewsagency.com/news/critics-say-new-study-misses-real-reasons-for-priest-abuse-crisis/
O novo estudo, conduzido pela Faculdade John Jay de Justiça Criminal e comissionada pelos bispos dos EUA, mostra que aproximadamente 80 por cento das vítimas eram rapazes pós-pubescentes e adolescentes. Contudo, o estudo conclui que os dados disponíveis “não apoiam a hipótese de que padres com uma identidade homossexual… têm uma probabilidade mais significativa de cometer abusos sexuais”.
O estudo marca o terceiro esforço desse tipo feito pelos bispos dos EUA para lidar com as causas e manifestações do escândalo de abuso sexual clerical desde que entrou em erupção pública pela primeira vez em 2002.
Os dados também mostram que menos de 5 por cento dos abusos envolvem crianças prepubescentes, contradizendo os boatos de que o escândalo é em grande parte manifesto como atos de pedofilia. Mas a homossexualidade, de acordo com Fitzgibbons, era claramente a principal aberração sexual que provocou a grande maioria dos abusos.
“Dá para se concluir que esses padres têm forte atração de mesmo sexo”, disse Fitzgibbons. “Quando um adulto se envolve com a conduta homossexual com um adolescente do sexo masculino, é evidente que ele tem um grande problema na área da homossexualidade”.
O psicólogo disse que, embora a faculdade tenha feito um trabalho bom coletando dados, os criminologistas “não possuem a competência profissional para fazer comentários sobre as causas do abuso sexual”.
“Se a conferência (dos bispos dos EUA) quer uma análise das causas da complexa conduta sexual com adolescentes, não recorra aos criminologistas”, disse Fitzgibbons. “Eles não são treinados para entender essas causas — esse treinamento é dado aos profissionais de saúde mental”.
Leia o reportagem completa da Agência Católica de Notícias aqui.