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Big Bang apoia criação bíblica, junto com a descoberta de onda gravitacional

‘A Bíblia foi a primeira a prever a cosmologia do Big Bang’, relata especialista

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post tradutor Alexandre Correia

Alguns cristãos especialistas em ciências acreditam que a descoberta da “onda gravitacional”, anunciada no início dessa semana, por cientistas que trabalham no telescópio BICEP2 (Imagiologia de Fundo de Polarizão Cósmica Extragalática 2) localizado no polo sul, confirma o relato bíblico da criação, ao amparar a teoria do “Big Bang”.

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    (Foto: Divulgação/NASA)

“A Bíblia foi a primeira a prever a cosmologia do Big Bang”, de acordo com Hugh Ross, presidente e fundador do Reasons to Believe, uma organização de criacionismo de Terra antiga que acredita que cristianismo e ciência são complementares.

Em uma entrevista ao Christian Post (CP) no último dia 18 de março, Ross explicou que a detecção de ondas gravitacionais resultantes da rápida expansão do universo, teoria denominada como “inflação”, mostra que, “quando o universo tinha um trilionésimo de trilionésimo de segundo de idade, ele dilatou mais rápido que a velocidade da luz.

Essas ondas gravitacionais são um tipo específico de flutuação quântica – pequenas ondulações no tecido do espaço-tempo – que mostram quão rápido a luz se espalhou e o universo aumentou.

As ondas parecem sugerir que o universo se expandiu a uma velocidade maior do que a velocidade da luz por uma fração de segundo, um fato que Ross afirma ser essencial para a formação da vida humana.

“Se o universo é termodinamicamente conectado, ele não tem a homogeneidade e uniformidade necessária para a vida ser concebível”, disse Ross.

Ele segue explicando que se o universo é muito velho ou se esfria muito rápido, as estrelas necessárias para se ter formas de vida avançadas vão se esgotar, antes que a vida possa aparecer.

Ross argumenta que os seres humanos estão no “fim da linha”, pois não vão demorar muito até que o sol se torne muito quente para qualquer tipo de vida na Terra”. Ele completou dizendo que o universo inteiro é “hostil diante de formas de vida avançadas, exceto no planeta Terra”, e mesmo a Terra seria hostil se o universo não tivesse se expandido dessa maneira.

Leslie Wickman, diretor do Centro de Pesquisa em Ciências da Azusa Pacific University, disse ao CP na terça que, “a evidência para o Big Bang, geralmente, nos diz que houve um início”, e “se houve um início, pela simples lógica de causa e efeito, deve ter havido um agente desse início”.

Wickman também acredita que a teoria do Big Bang concorda com a cosmovisão cristã.

“Uma das minhas paixões na vida é fazer as pessoas entenderem que não precisamos ter de escolher entre ciência ou fé. Você pode ser um bom cientista e um cristão fiel”, acrescentou Wickman.

Stephen Meyer, diretor do Centro de Ciência e Cultura no Discovery Institute, e autor do best-seller “A dúvida de Darwin: A origem explosiva da vida animal e o caso para o design inteligente”(tradução livre), disse ao CP que ele também acredita que a “teoria do Big Bang dá suporte ao entendimento bíblico da criação”.

“Se você olhar para a história científica, a teoria que persistiu antes do Big Bang foi a teoria do universo estático, que, se enquadra bem com a famosa frase de Carl Sagan que ‘O universo é tudo que foi, tudo que é, e tudo que vai ser'”, segundo Meyer. Ao sugerir um início concreto, o Big Bang aponta pra a criação, ao invés de um universo eterno, como proposto por Sagan e apresentado na sua nova série “The Cosmos”.

Meyer ainda sugere que a recente evidência da chamada inflação corrobora com a descrição da escritura de um universo em expansão.

“Vemos repetidamente no Velho Testamento, tanto nos Profetas quanto nos Salmos, que Deus está espalhando ou ainda, estendeu os céus”, afirma. Ele ressalta que existem “pelo menos uma dúzia de referências” a essa ideia na Escritura.

“O Espaço expandiu rapidamente, e essa é uma evidência adicional apoiando a ideia da inflação”, disse ele, referindo-se ao estudo.

Nem todos os cristãos que praticam ciência, no entanto, acreditam que o Big Bang suporta o relato bíblico da criação.

Danny Faulkner, professor de astronomia no Creation Museum, e que possui um pHD na área, disse ao CP que “Meu problema com o Big Bang é que ele não é bíblico”.

Ele pensa em uma interpretação literal, com dias de 24 horas de Genesis 1, e afirma que o universo tem apenas 6.000 anos, enquanto o modelo do Big Bang estima uma idade para o universo de aproximadamente 13,8 bilhões de anos.

“Na Bíblia, vemos que a Terra estava lá desde o início, as estrelas vieram depois”, disse ele.

Ele também sugere que os cristãos não deveriam tentar misturar a cosmovisão bíblica com descobertas científicas, pois a ciência muda frequentemente.

“Quando só cristãos tentam incorporar o pensamento cristão nas teorias vigentes, o paradigma muda e traz descrédito a Palavra”, observa.

Faulkner mencionou a Revolução de Copérnico, a descoberta científica de que a Terra gira em torno do Sol, como um exemplo do que acontece quando os cristãos tentam incorporar ciência na leitura da Escritura. Quando Galileu desafiou a ideia de que o Sol gira em torno da Terra, a cristandade pareceu tola por acreditar no contrário.

“O problema é que as pessoas estão tentando interpretar a Bíblia em termos do entendimento humano da cosmologia, ao invés de fazer ao contrário”, explicou Falkner.

Ele ainda aponta que a descoberta das ondas gravitationais pode ser resultado da necessidade da inflação para o modelo do Big Bang.

“Se a inflação não ocorreu, então o modelo do Big Bang está em grandes apuros”, então existe uma pressa no julgamento dessa questão para muitas pessoas”. Faulkner leu o relatório, e conta que “eles estão basicamente argumentando que ‘achamos que encontramos isso’, o que não é a mesma coisa que dizer que nós definitivamente encontramos”.

Os experimentos, ele notou, eliminaram uma hipótese contra o modelo da inflação que não prova que a inflação aconteceu.

Em resposta, Meyer declarou que entende a nota de aviso, mas acrescentou que “A defesa de um universo finito vem crescendo e crescendo desde o início do século 20”. Ele também indica que “é realmente estranho para pessoas com uma perspectiva Criacionista negar uma teoria que diz que o universo veio do nada”.

Ross também citou a Escritura para argumentar contra a visão literal de seis dias de 24 horas, mencionando Hebreus 4, João 5 e o Salmo 95 para suportar a sua ideia de que a humanidade está vivendo no sétimo dia da criação.

De acordo com Genesis 1, Deus fez o Homem, macho e fêmea, no sexto dia. Ross acredita que isso significa que o dia sexto foi um longo período de tempo porque, Genesis 2 narra que Adão cuidou do jardim, deu nome aos animais e percebeu que estava sozinho antes de Deus criar Eva.

Meyer também aponta que três grandes descobertas cientificas no último século sustentam a narrativa bíblica para a criação: O Big Bang, que diz “o universo teve um começo”, o “ajuste fino do princípio antrópico”, que afirma que as regras da matéria funcionam de maneira mais adequada para a vida humana, e das propriedades de condução de informação do DNA, que evidencia que os elementos da base da vida têm algum tipo de conhecimento.

E ele também comentou em seu artigo ” A volta da hipótese de Des” (tradução livre) no qual ele explica que somente o teísmo, e não o deísmo, panteísmo ou materialismo podem explicar essas novas descobertas.

Meyer reiterou sua crença, de que os cristãos devem usar seu melhor conhecimento científico e seu melhor entendimento da Bíblia para reconciliar os dois.

 

 

Por: Tyler O’Neil

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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