Reação das Forças de Defesa de Israel gera críticas de vários países
Sistema anti-míssil de Israel. (Foto: Yonatan Sindel / Flash90)
Nas últimas 48 horas, mais de 200 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza contra Israel. A Cúpula de Ferro, um dos sistemas de defesa não conseguiu interceptar a todos. Berseba, a maior cidade do sul do país, foi o local mais atingido, mas a maior parte das bombas caiu sobre áreas não habitadas.
Segundo as autoridades, há oito feridos entre os israelenses, enquanto duas pessoas morreram do lado palestino. A mídia de Israel noticiou que a possibilidade de uma guerra foi considerada. Após Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciarem a reação, atingindo cerca de 150 instalações do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza.
Há meses que as tensões na fronteira continuam crescendo, fazendo com que as Nações Unidas tenham criticado o uso de “força excessiva” do lado israelense.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou o gabinete de segurança para discutir situação, e “instruiu o IDF a continuar a agir com força contra os terroristas”.
A TV Canal 10 de Israel, citando fontes diplomáticas, disse que o acordo foi negociado pelo enviado do Egito e das Nações Unidas para a paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov. Ele alertou que “a situação pode se deteriorar rapidamente, com consequências devastadoras para todos”.