Bolsonaro está sendo julgado pelo STF por acusação de racismo
Em suas redes sociais, o pastor Silas Malafaia divulgou um vídeo onde comenta sobre a polêmica de “Bolsonaro ter cometido crime de racismo”. O candidato responde a uma ação no STF.
Raquel Dodge, procuradora geral da República, apresentou a denúncia contra o parlamentar, acusando-o de racismo praticado contra LGBTs, mulheres, refugiados, quilombolas e indígenas.
Para Malafaia, Bolsonaro não pode ser processado por suas falas durante o exercício do mandato. “O Supremo Tribunal Federal é guardião da Constituição”, afirmou e em seguida leu o artigo 53.
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“Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Tá encerrado”, disse.
Citando a ministra Rosa Weber e o ministro Barroso “que tem viés de esquerda”, conforme Malafaia “condenaram sem apresentar um argumento constitucional. Fux e Marco Aurélio (também ministros do STF) o absolveram apresentando esse argumento constitucional”, explica.
“Ele (Bolsonaro) está protegido no exercício do seu mandato, das suas palavras e falas. Isso é uma vergonha. O Supremo Tribunal Federal é o ‘supremo poder’, gente, não é pra julgar segundo o que eles acham”, acrescenta.
Decisão
O caso está sendo julgado pela Primeira Turma do STF e, atualmente, os votos estão empatados em 2 (pela condenação) e 2 (contra). Cabe agora ao ministro Alexandre Moraes desempatar.
Segundo Malafaia, Bolsonaro estava “criticando o poder público”. Ele resume a situação dizendo que isso é “mimimi de esquerdopata”.
“O cara tem uma vida limpa, não tô dizendo que ele é perfeito não […] Espero que Alexandre de Moraes (ministro do STF) julgue com imparcialidade segundo a Constituição”, finalizou.por Cris Beloni, Gospel Prime
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