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Como nascem os gays: pesquisa sobre ‘genes gays’ levanta novas questões e algumas respostas

Marcador genético Xq28 indica 40% de probabilidade de alguém ser gay

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post
Para levantar ainda mais polêmica a respeito de como nasce um indivíduo gay, um novo estudo sobre a genética dos homossexuais trouxe novas questões e algumas respostas sobre quais os fatores conduzem à orientação sexual de alguém.
  • Gay
    (Foto: Reuters)
    Bandeira da causa gay erguida na frente na Suprema Corte dos EUA, em Wahington D.C.

A pesquisa foi desenvolvida pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago (EUA), sob o comando de Michael Bailey, psicólogo da universidade Nortwestern, que foi duramente criticado pela comunidade gay norte-americana por sua iniciativa.

O relatório do estudo indica que alguns homens gays compartilham de uma característica genética no cromossomo X, denominada Xq28, que oferece 40% de chance da pessoa ser identificada como homossexual.Apesar da conclusão, Bailey alerta para o fato de que nem todos os homens gays têm o marcador genético e nem todos aqueles que possuem o marcador genético são gays. Assim, a genética pode desempenhar um papel fundamental para esclarecer algumas probabilidades, mas não é alo completamente determinante.

“A orientação sexual não tem nada a ver com a escolha… O estudo mostra que há genes envolvidos na orientação sexual masculina. Embora isso possa resultar em um teste no futuro para a orientação sexual masculina, não seria algo muito preciso, uma vez que existem outros fatores que podem influenciar o resultado”, avalia o psicólogo.

Bailey ainda acrescenta que a pesquisa pode não oferecer respostas definitivas, além de levar em conta que existem fatores ambientais que influenciam no comportamento sexual. Contudo, ele esclarece que os registros servem para sugerir que há genes em jogo para dar indícios à orientação sexual.

Como conclusão final, fica a ideia de que é algo realmente complexo saber porque há pessoas que se interessam por outras do mesmo sexo. Há muitas perguntas e poucas respostas, e constantes pesquisas são necessárias para responder o que provoca a atração pelo mesmo sexo.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

Uma resposta em “Como nascem os gays: pesquisa sobre ‘genes gays’ levanta novas questões e algumas respostas”

Estudo realizado por George Rice, um neurocientista da Universidade de Western Ontario, refutou achados de Hamer completamente.

Um grupo de pesquisadores da Sociedade Americana de Genética Humana em 2012 refutaram fortemente descobertas de Hamers sobre Xq28, conforme determinado pelo tanto de dois pontos e multiponto (MERLIN) LOD na pontuação do mapeamento. Genome-wide linkage scan of male sexual orientation. (A. R. Sanders, K. Dawood, G. Rieger, J. A. Badner, E. S. Gershon, R. S. Krishnappa, A. B. Kolundzija, S. Guo, G. W. Beecham, E. R. Martin, J.M. Bailey8, Abstract 1957T )

Dois outros estudos não encontraram nenhuma evidência de que a homossexualidade masculina é influenciada por um gene transmitido de mãe para filho (Bailey et al. , 1999; McKnight e Malcolm, 2000) não conseguiram encontrar uma preponderância de parentes gays na linha materna de homossexuais.( Wilson, G.D., & Rahman, Q. (2005). Born Gay: The Biology of Sex Orientation. London: Peter Owen Publishers.)

Um estudo de Rice et al. , em 1999, não conseguiram reproduzir os resultados de ligação Xq28. ( Vilain E (2000). “Genetics of sexual development”. Annu Rev Sex Res 11: 1–25.PMID 11351829.)
O estudo, publicado na edição de 23 de abril, 1999 da revista Science, faz pouco para resolver a questão da existência de um gene no cromossomo X que predispõe os homens para a homossexualidade.

Muitos cientistas foram cautelosos em dizer as descobertas de Hamer sobre o “gene gay” realmente existiu. Enquanto os geneticistas são hábeis em encontrar genes que causam condições claras, como a anemia falciforme ou a fibrose cística, tem sido muito mais difícil de definir genes subjacentes a traços mais complexos.
Por exemplo, alguns homens gays têm um gêmeo idêntico que é gay e outros homens gays têm um gêmeo idêntico que não é gay. O termo “gene gay” é enganosa, dizem os cientistas, porque há uma probabilidade de haver muitas influências genéticas sutis sobre orientação sexual. http://web.archive.org/web/20020608120322/http://seattletimes.nwsource.com/news/nation-world/html98/gayy_19990423.html

Estudos com gêmeos têm recebido uma série de críticas, incluindo viés de auto-seleção onde os homossexuais com irmãos gays são mais propensos a oferecer-se para estudos. No entanto, é possível concluir que, dada a diferença de sexualidade em tantos pares de gêmeos idênticos, a orientação sexual não pode ser atribuída apenas a fatores genéticos.( Schacter, Daniel L., Gilbert, Daniel T., e Wegner, Daniel M. (2009) “Psicologia”. Worth Publishers : 435.)

Outra questão é a recente descoberta de que mesmo os gêmeos monozigóticos podem ser diferentes e não há um mecanismo que pode explicar gêmeos monozigóticos discordantes para a homossexualidade. Gringas e Chen (2001) descrevem uma série de mecanismos que podem conduzir a diferenças entre gémeos monozigóticos, a mais relevante sendo corionicidade e amnióticas. ( Gringas, P.; Chen, W. (2001). “Mechanisms for difference in monozygous twins”. Early Human Development 64 (2): 105–117. doi:10.1016/S0378-3782(01)00171-2.PMID 11440823)

A teoria de Blanchard e Klassen (1997) sobre que cada irmão mais velho adicional aumenta as chances de um homem ser gay em 33%, tem sido criticada por cientistas, porque os sintomas que seria típico de tais efeitos são raros em comparação com o prevalência da homossexualidade. (Whitehead NE (2007). “An antiboy antibody? Re-examination of the maternal immune hypothesis”. J Biosocial Sci 39 (6): 905–921. doi:10.1017/S0021932007001903.PMID 17316469 )

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