Crianças passam por imóvel danificado após passagem do Ciclone Kenneth por Pemba, em Moçambique, nesta sexta-feira (26) — Foto: SolidarMed via ReutersCrianças passam por imóvel danificado após passagem do Ciclone Kenneth por Pemba, em Moçambique, nesta sexta-feira (26) — Foto: SolidarMed via Reuters

O ciclone Kenneth atingiu Moçambique na quinta-feira (25), mas perdeu força logo depois de tocar o solo. As fortes chuvas devem voltar a provocar inundações e deslizamentos no país, que ainda se recupera do devastador ciclone Idai.

A agência meteorológica da França informou que entre 600 e 800 mm de chuva são esperados para os próximos dias.

O Instituto nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique (INGC) informou que uma pessoa morreu após ser atingida por um coqueiro em Pemba, na província de Cabo Delgado.

Apenas no distrito de Palma, 36 mil famílias estão em áreas de risco, segundo estimativas do INGC.

Antes de chegar a Moçambique, o ciclone passou pela ilha de Comores, no leste africano. Os ventos de até 140 km/h causaram blecautes generalizados na parte norte da ilha principal, Grande Comore, na capital Moroni e na ilha de Anjouan. Três pessoas morreram.

A missionária Heidi Baker, fundadora da organização Iris Global, pediu orações pela nação. “Por favor, orem por um milagre e misericórdia para Moçambique! Ore pela nossa base em Pemba e por todas as nossas igrejas na área”, disse em um post no Facebook.

“Quero incentivar todos a se juntarem a nós em oração para que essa tempestade seja absolutamente dissipada e volte para o oceano. Ore pela proteção de nossa base, nossas igrejas e nossas famílias”, pede Will Hart, CEO do Iris Global.

Idai

Em março, o ciclone Idai deixou mais de mil mortos em Moçambique, Malui e Zimbábue. A região da cidade moçambicana da Beira, a segunda maior do país, foi a mais atingida pelos ventos e pelas severas inundações. O Idai foi considerado a pior tempestade tropical a atingir a região nas últimas décadas.

Segundo a agência Associated Press, o número de vítimas deve aumentar. As autoridades não descartam que não se chegue a um número total de mortos definitivo.

Fonte: G1, Guia-me com informações da CNN