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Especialista desmente previsão maia sobre fim do mundo

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Os maias não previram em seus textos e sua sim bologia que no ano de 2012 o mundo vai acabar, afirmou o peruano Ricardo González, um investigador da vida extraterrestre.

"Em nenhum momento os maias deixaram uma advertência de destruição do planeta porque não está assinalado nem em seus códices nem em seus símbolos de alto relevo, nos sítios arqueológicos", disse González.

Os maias, que habitaram territórios do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador entre os anos 800 antes e 900 depois de Cristo, "tinham efemérides astronômicas e grandes ciclos que, esotericamente, misticamente, alguns interpretaram como o fim de nossa civilização", disse ele.

No dia 21 de dezembro de 2012 deve ocorrer o fim de ciclo, segundo o antigo calendário maia, o que gerou um sem número de teorias, programas nos meios de comunicação, livros, sítios na internet e filmes como "2012", do diretor Roland Emmerich.

González afirmou que "temos que interpretar tudo isto como o fim de um ciclo", que começou no ano 3.113 antes de Cristo e "o início de outro, que deveria ser mais positivo, com maior esperança para a humanidade, mas não é o fim do mundo".

Data: 13/4/2010

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Curandeiros sacrificam boi em estádio da final para abençoar a Copa

ESPORTES

COPA DO MUNDO

A Organização de Curandeiros Tradicionais sul-africanos (THO, sigla em inglês) sacrificou nesta terça-feira um boi a facadas em frente ao estádio Soccer City, em Joanesburgo, que receberá a abertura e a final da Copa do Mundo da África do Sul, para abençoar o torneio, informou a imprensa local. O propósito do ritual era “dizer aos antepassados que o mundo está vindo à África do Sul”, disse ao diário “The Star” Mandla Qeleqele, um membro da organização.

dançarinos tribo áfrica do sul em frente ao Soccer city Curandeiros de tribo da África do Sul em frente ao Soccer City (Foto: agência AFP)

O encarregado de cravar a faca entre os chifres do animal, perante cerca de dois mil curandeiros especializados em medicina tradicional sul-africana, foi o guerreiro septuagenário da etnia xhosa Zakhele Sigcawu, que pertence ao clã Tshawe e viajou a Soweto desde a província do Cabo Oriental.

Segundo Zolani Mkiva, presidente e diretor-geral do Instituto da Realeza Africana, cerca de 300 bruxos ou “sangomas” invocaram os antepassados para que fornecessem sua energia e queimaram “impepho”, uma erva tradicional, para pedir a Deus e aos antepassados que deem à África do Sul um bom Mundial.

Os bruxos tradicionais disseram que escolheram o Soccer City por ser o estádio onde começará e terminará o torneio, e afirmaram que o processo de comunicação espiritual é sagrado. Após sacrifício, os bruxos mais antigos entraram no estádio e cantaram e dançaram com suas vestimentas tradicionais para abençoar também o interior do recinto.

– Nossos estádios estão agora oficialmente benzidos para o torneio de acordo a nossa cultura – concluiu Mkhiva após a cerimônia.

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Cientista diz ter sido infectado com vírus de computador

 

Rory Cellan-Jones

Da BBC News

cientista Mark Gasson

Cientista alerta para os riscos de tecnologia implantada no corpo humano.

O cientista britânico Mark Gasson, da Universidade de Reading, contaminou um chip de computador que foi implantado em sua mão.

O artefato, que o permite passar por portas com código de segurança e ativar seu telefone celular, é uma versão sofisticada dos chips de identificação utilizados para marcar animais.

Gasson demonstrou em experiências que o chip tem a capacidade de passar o vírus de computador para sistemas de controle externos.

Se outros chips implantados fossem então conectados ao sistema eles também ficariam corrompidos, segundo o cientista.

Alerta médico

Gasson admite que o teste apenas prova um princípio, mas ele acredita que existam implicações importantes para um futuro em que aparelhos médicos, como marcapassos e implantes cocleares (dispositivos eletrônicos que ajudam a proporcionar uma sensação de som para pessoas surdas) se tornarão mais sofisticados e correrão o risco de ser contaminados por outros implantes humanos.

"Com os benefícios deste tipo de tecnologia vêm os riscos. Nós podemos nos melhorar de alguma forma, mas assim como as melhorias de outras tecnologias, como os telefones celulares, por exemplo, elas se tornam vulneráveis a riscos, como problemas de segurança e vírus de computador", afirmou Gasson.

O cientista prevê que no futuro vá ser feito maior uso de tecnologia implantada.

"Este tipo de tecnologia passou a ser comercializado nos Estados Unidos como um tipo de bracelete de alerta médico, para escanear seu histórico médico no caso de você ser encontrado inconsciente."

Cirurgia plástica

O professor Rafael Capurro, do Instituto de Ética da Informação Steinbeis-Transfer, na Alemanha, disse à BBC News que a pesquisa é "interessante".

"Se alguém for capaz de obter acesso online a seu implante pode ser algo sério", disse.

Capurro contribuiu para um estudo para a Comissão Européia em 2005 que analisou o desenvolvimento de implantes digitais e o possível abuso deles.

"De um ponto-de-vista ético, a vigilância de implantes pode ser positiva e negativa", afirmou.

"Vigilância pode ser parte do tratamento médico, mas se alguém quer te prejudicar pode ser um problema."

Além disso, afirmou Capurro, deve haver cautela se implantes com capacidade de vigilância começassem a ser utilizados fora do campo médico.

Porém, Gasson acredita que vai haver uma demanda para estes aplicativos não-fundamentais, assim como as pessoas pagam por cirurgia plástica.

"Se nós encontrarmos uma forma de melhorar a memória ou o QI de alguém, então há uma possibilidade real de que as pessoas resolvam ter este tipo de procedimento invasivo."