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É o fim dos tempos? O caos russo tem a ver com Gogue e Magogue? Especialistas respondem

Alguns teólogos defendem que os atuais acontecimentos encontram referência nas profecias de Ezequiel sobre a batalha de Gogue e Magogue.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE
Explosão em Kiev no segundo dia da invasão russa à Ucrânia. (Foto: Captura de tela/YouTube Band Jornalismo)
Explosão em Kiev no segundo dia da invasão russa à Ucrânia. (Foto: Captura de tela/YouTube Band Jornalismo)

Com a invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, muitos se perguntam se é o prelúdio de uma Terceira Guerra Mundial. É o fim dos tempos?

No segundo dia da invasão, embora a situação esteja perigosa e violenta e o número de mortos esteja subindo, nenhum dos chefes de Estado envolvidos declarou estado de guerra.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse às Nações Unidas, na quarta-feira (23), que uma guerra total com a Rússia seria o “fim da ordem mundial”.

E além das conversas políticas, há também discussões teológicas acontecendo, resgatando temas sobre o fim dos tempos bíblicos e do envolvimento teórico da Rússia nele.

Estamos diante do fim dos tempos?

Será que as ações da Rússia fazem parte do cenário escatológico? Especialistas bíblicos são cautelosos para não exagerar ou fazer proclamações definitivas sobre nações e eventos, embora tenham surgido teorias viáveis ​​que valem a pena explorar, conforme o Faithwire.

O autor Joel Rosenberg está entre aqueles que exploram abertamente as profecias do Antigo Testamento sobre o fim dos dias bíblicos. Ele discute a potencial colocação da Rússia nos acontecimentos atuais.

Em seu blog, ele publicou há alguns anos sobre uma possível relação entre eventos mundiais aos escritos de Ezequiel. “O profeta hebreu Ezequiel escreveu há 2.500 anos que nos ‘últimos dias‘ da história, Rússia e Irã formarão uma aliança militar para atacar Israel pelo norte”,  escreveu Rosenberg .

Estudiosos da Bíblia referem-se a esse conflito escatológico, descrito nos capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, como a Guerra de Gogue e Magogue. “O texto fala de um ‘Gogue, da terra de Magogue’ [Ez 38.14-16] e aponta não apenas uma batalha, mas uma vitória do Senhor diante dos olhos do mundo”, continuou.

O que significa Gogue e Magogue?

Há muitas opiniões e interpretações teológicas sobre Gogue e Magogue. Conforme o Got Questions Ministries, existe uma ligação com a Rússia. “Gogue é uma pessoa. E quem quer que seja Gogue, ele é da terra de Magogue, um líder de Tubal e Meseque [algumas traduções adicionam ‘Rosh’ à lista]”, diz o site.

Além disso, menciona também uma confederação de outras nações: Pérsia, Cuxe, Put, Gomer e Beth Togarma, conforme Ezequiel 38.5-6. “E, quem quer que seja, ele terá planos de ‘atacar um povo pacífico e inocente‘, isto é, Israel [versículos 11, 14 e 18]. Mas, independentemente dos planos de Gogue, o Senhor Deus está contra ele e o derrotará”, explica ainda.

E por que alguns acreditam que a Rússia é Magogue?

No mapa, se olhar para o lado norte, estará a Rússia e os antigos territórios soviéticos. Portanto, não é surpreendente ver tantos especialistas bíblicos apontarem para essa região, de acordo com artigo do Faithwire.

Outra nota mencionada no artigo é a “Pérsia”, uma nação listada como estando em aliança com Magogue, ou seja, o Irã moderno. O pastor Roger Barrier, que se aposentou como pastor sênior da Igreja Casas, em Tucson, Arizona, disse algo essencial: “Deus escolheu não nos dar todos os detalhes sobre o fim dos tempos”.

Por esse motivo, nem sempre há respostas definitivas sobre o que está acontecendo, por exemplo, quanto à questão da invasão russa à Ucrânia. Mas, ele enfatiza também que é “incrivelmente frutífero explorar as Escrituras e ter uma compreensão do que os textos bíblicos estão apontando”.

“Quando falamos de ‘Gogue e Magogue’, estamos falando de um líder na terra da Rússia. Porém, se daqui a 500 anos, se Cristo demorar, essa terra poderá ter outro nome, pois estará em outro tempo”, observou o pastor que é fundador do Crosswalk.

“Magogue significa o ‘Príncipe de Rosh’ [de Gogue]. Rosh é a antiga palavra raiz para a terra da Rússia. Deus informa que Magogue virá do extremo norte. O que fica ao norte de Jerusalém? Moscou. E ‘Meseque’ é o antigo nome da capital da Rússia ocidental. Tubal é identificada como uma cidade da Sibéria”, detalhou.

O pastor ainda especifica que Gogue (Rússia) é o rei do Norte. E que o rei do Sul é uma coalizão árabe-africana.

Sobre os nomes das nações

“Ezequiel 38.5-6 identifica as outras nações que serão arrastadas para a batalha, contra os reis do Sul: Pérsia — Cush e Put estarão com eles, com escudos e capacetes. E também Gomer com suas tropas, e Beth Togarma do extremo norte”, acrescentou.

Pérsia — atual Irã.

Cush — atual Etiópia e nações da África Central.

Put e Líbia — localizados no norte da África.

Gomer — povo que se estabeleceu na Alemanha.

Beth Togarma — atual Ásia Menor e Turquia.

Para Roger, essas nações se alinharão com a Rússia nas batalhas contra o rei do Sul e, mais tarde, contra o Anticristo.

Profecias que ainda não se cumpriram 

Ao citar que Israel ressurgiu como nação, em 1948, Rosemberg aponta para o cumprimento de uma profecia bíblica e foca depois naquelas que ainda não se cumpriram, como a profecia de Gogue e Magogue.

“O líder da Rússia [disse sem citar nomes] fará uma aliança com Irã, Turquia e alguns outros países hostis para cercar e atacar Israel nos últimos dias”, lembrou.

Alguns podem se perguntar se Putin e a Rússia contemporânea se encaixam nessa profecia, mas Rosenberg foi cauteloso ao dizer que é possível que sim e que não.

“Talvez esses eventos estejam a centenas de anos de distância ou mais próximos do que imaginamos. A Bíblia não especifica e os cristãos são exortados a não definir uma data”, ponderou.

Porém, também disse em 2018, que “Vladimir Putin é mais perigoso para os Estados Unidos do que o islamismo radical”.

Resumindo, o caos entre Rússia e Ucrânia indica que estamos no fim dos tempos? “Ninguém sabe, mas considerando as questões internacionais em andamento em torno de Israel, Irã e Rússia, muitos cristãos e teólogos preferem observar de perto”, concluiu.

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O anticristo está vindo? Quem ele é? O que a Bíblia diz?

Cenário mundial já começa a simular a montagem de um palco apocalíptico.

Ilustração de homem misterioso

Ilustração de homem misterioso (Foto: Public Domain Pictures/Pixabay)

Olá, amigo(a), estes dias em que o cenário mundial já começa a simular a montagem de um palco apocalíptico, já houve quem me perguntasse: “Pastor, Newmar, o senhor acha que o anticristo está para surgir a qualquer momento?”, “Algum palpite sobre quem possa ser o anticristo?”, “O que a Bíblia diz sobre o anticristo e o falso profeta?”

A resposta para cada uma destas perguntas, nós encontramos no livro de Apocalipse. A propósito, outro dia uma irmã me falou: “Pastor, eu confesso que já li todos os livros da Bíblia, mas apocalipse, eu não leio de jeito nenhum; é um livro tenebroso e arrepiante”. Daí eu respondi: “Se você disse que já leu a Bíblia toda, fora o livro de apocalipse, então você já leu os evangelhos, certo?” “Sim”; então você já leu apocalipse em formato panorâmico… A verdade inegável é que o inimigo das nossas almas, Satanás, tem muito mais medo de ler o apocalipse do que essa irmã. Pois é em apocalipse que ele é lembrado do fim dele. Apocalipse é a última prova de que embora muitas vezes o mal e poderosos homens perversos pareçam dominar, o fim deles é certo. E quando a última trombeta tocar: Jesus virá em glória para julgar e reinar. Glória a Deus por isso!

O texto base para o nosso estudo se encontra em Apocalipse 13:1-18. Com a ajuda do Espírito Santo de Deus você verá desmistificado “o segredo do Anticristo, do Falso Profeta, e da Marca da Besta”. Este é o tema do nosso estudo. Creio que o Espírito Santo de Deus, por meio da palavra dele, iluminará a sua mente para entender e para desvendar o perfil do Anticristo, da Besta e entender o que a Bíblia diz sobre a marca; e assim, o Espírito Santo irá blindar você contra todo o sistema do mal, e proteger o seu coração contra as armadilhas insidiosas das trevas.

O capítulo 13:1-10 diz: “Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta. Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta, dizendo: “Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?” À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu tabernáculo, os que habitam no céu. Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo. Aquele que tem ouvidos ouça: Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém há de ser morto à espada, à espada haverá de ser morto. Aqui estão a perseverança e a fidelidade dos santos”.

Para confirmar as profecias de Jesus, vamos usar alguns dados contemporâneos, e do mundo antigo, vamos fazer um quiz. Veja algumas seitas e seus respectivos “messias”:

Séc. 6 AC – Sidarta Gautama (budismo).
Séc. 5 AC – Krishna (hinduísmo).
Séc. 2 DC – Simão Bar Kokhba (judaísmo) – liderou um movimento político que virou revolta contra os ocupantes romanos de Jerusalém, e foi reconhecido como herói, rei e messias pelos principais rabinos do judaísmo da época.

Os 3 citados são os 3 autoproclamados messias mais influentes da história.

Se por um lado Jesus diz que surgirão muitos Pseudochristos; por outro lado, o apóstolo João diz que muitos anticristos têm surgido. – 1Jo 2:18. “Um fato curioso é que o somente nas epístolas de João encontramos a palavra “antichristos”. Por que João não emprega o mesmo termo que Jesus? Existe alguma diferença? Sim. A diferença se dá na motivação dos Pseudochristos e dos anticristos. Enquanto Pseudochristos consiste em uma piara de indivíduos que alegam ser um tipo de messias e são indiferentes a Jesus. Para estes, se Jesus também quiser ser messias, não há problema… “sempre cabe mais um quando se usa rexona” (alguns vão lembrar da propaganda) rsrsrs. Em contraste, os antichristos reúnem um grupo de indivíduos que negam Jesus porque eles querem ser Deus. Estes não querem ser um messias. Eles querem ser Deus. E por isso repudiam a idéia de que exista outro Deus. A pergunta que paira no ar é, no meio de tantos antichristos, como saber qual será o definitivo?” Você já se fez essa pergunta?

Para começarmos a responder essa indagação é crucial primeiro nos situarmos cronologicamente. Onde, ou em que momento bíblico nós (a humanidade) nos encontramos agora? Em que período do calendário de Deus? Nós nos situamos no momento em que aguardamos Jesus nos arrebatar (a igreja dele) ao céu. E quando virá o anticristo mostrado no capítulo 13 de apocalipse? Não antes do arrebatamento (2Ts 2:8). Vale frisar, que o arrebatamento da igreja é iminente (Mt 24:50); ou seja, pode acontecer a qualquer momento (inclusive hoje), e independentemente de guerras, rumores de guerra, queimadas, pandemia, relativismo moral etc. E não tem data marcada que tenha sido revelada a nenhuma pessoa (nunca), Jesus assegura (Mt 24:36). Assim, diferentemente de como alguns interpretam, Jesus não virá somente depois que o mundo inteiro for evangelizado. Na verdade, depois que o mundo inteiro for evangelizado, o que virá é literalmente o fim do mundo, a Bíblia declara (Mt 24:8).

 

Vamos agora analisar os significados e mensagens por trás dos símbolos do texto de Apocalipse 13:1-10, sobre as duas bestas.

Primeiro…

A Besta do Mar (13:1-10):

É o anticristo – um líder político e militar. (Um homem de frieza glacial. Nas palavras do profeta Daniel Dn 11:37, o anticristo despreza o Deus de seus pais, é sem afeição por mulher. Um conspirador. E se caso você quiser se arvorar a conjecturar qual líder do nosso cenário mundial hoje coincide com todos os pré-requisitos bíblicos, minuciosamente… talvez você vai encontrar muitos candidatos, ou talvez, você não encontre nenhum.

A aparência do anticristo (13.1-2):

Ele tem dez chifres (cada um com uma coroa) e sete cabeças (cada uma com um nome blasfemo) (13:1). As cabeças representam 6 governos sucessivos: Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia, Roma; sendo o 7º governo, o do anticristo. O último é composto de 10 países (dez chifres). 10 é número que simboliza totalidade, e “chifre” representa poder – como no reino animal.

Você já correu de uma vaca ou de um toro? Quais as 2 razões pelas quais um animal com chifres usa os chifres? Para ataque ou defesa. De modo semelhante, esses 10 chifres, ou 10 países são subgovernantes debaixo da autoridade do anticristo, cujo império aparentemente será dividido em 10 distritos administrativos que exercerão poder político e militar sob as ordens do anticristo (Ap 17:12-13). Nas cabeças a besta tem “diademas com nomes de blasfêmias” (13:1b) – a palavra é derivada do grego “blasfemos”: aquele que insulta, ou aquele que é constantemente mau para com Deus. Gn 6:5 – “Via que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o pensamento do seu coração” – quando a maldade se multiplica ao máximo, todos os pensamentos ficam comprometidos, apodrecem e morrem para o bem. O anticristo, e todo o seu sistema, personificarão mais uma vez os dias pré-diluvianos. Jesus disse: “Pois os dia da grande tribulação serão como os dias de Noé” (dias manchados pela corrupção desenfreada, violência desumana, desvios sexuais). “No decurso da História, toda vez que um monarca tem se identificado como deus, ele blasfemou o Deus verdadeiro. Blasfêmia tal, fruto do egoísmo e egocentrismo que giram em torno do próprio “eu” e que o divinizam. Esse egocentrismo horrendo é sem dúvida a causa original de toda tragédia e infelicidade humana, irmãos. Por outro lado, no decurso da história, toda vez que um um cristão comum, como você ou eu, se identifica como servo… alelúia! O nome de Deus é glorificado! O apóstolo Paulo declara com orgulho: “Eu, Paulo, escravo de Jesus. Porque não vivo eu, Jesus vive em mim”. A nova era prega a chamada evolução do espírito, de acordo com esta crença uma pessoa pode evoluir até a categoria de deus.

Será que você pode dizer como Paulo, “não estou interessado em promoções, já tenho o tamanho que me cabe: sou servo do Deus vivo?” Jesus disse: “Basta ao discípulo, ser como seu mestre”. E o meu mestre se fez servo; portanto, quem almeja evoluir o espírito para ser como Jesus, que evolua para a categoria de servo, e torne-se servo de todos. Alelúia!

O Anticristo se parece com um leopardo, com pés de urso e boca como a de um leão (13:2 parte a): São metáforas que aludem às características de 3 impérios. Importa ressaltar que esses animais eram todos da nativa vida selvagem da Palestina, conhecidos pelos leitores de João. O leopardo – Grécia antiga: a versatilidade e agilidade dos gregos na medida em que o seu exército avançava em busca de conquista, especialmente sob Alexandre o Grande. O urso – o império Medo-Persa: retratando sua força feroz combinada com a sua grande estabilidade. E, por fim, o leão – a babilônia: retratando o poder feroz, consumidor e capacidade de se expandir dos babilônicos.

Toda essa alegorização da figura do anticristo que João vê, pode ser diluída em uma só palavra: autoridade (momentânea). Mas de quem, ou de onde o anticristo obterá autoridade?

Sua autoridade (13.1a; 2b): Ela vem do próprio Satanás – (13:1a): “Vi emergir do mar” – o mar representa o abismo ou poço, o antro reservado a uma casta diferenciada de demônios. Um calabouço espiritual de segurança máxima. Por que segurança máxima? (2Pe 2:4): “Precipitando-os no inferno (tartarus)” – Pedro toma emprestada uma palavra da mitologia grega usada para descrever uma prisão de segurança máxima, que segundo a crendice grega ficava abaixo do Hades – ou o lar dos mortos, construído para trancafiar os deuses e demônios mais perversos – (Gn 6:1-4Jd 1:6).

Por contraste, se você é um cristão, você pode dizer: “Minha autoridade não vem de profundezas, vem do alto, vem de Deus. E essa autoridade me mantém bem rente ao chão, no meu lugar, como servo do Deus altíssimo. Essa é toda autoridade da qual preciso para realizar grandes coisas para a glória dele!”

As ações do anticristo (13:7, 9-10):

Com relação ao povo de Deus (13.7a, 9-10). Note a crueldade do anticristo (13:7a, 9-10): Ele persegue e derrota (temporariamente) o povo de Deus. Derrota porque destrói o corpo. No entanto, os cristãos daqueles dias encontrarão consolo na certeza de que enquanto estiverem de olhos abertos, Deus estará com eles, quando fecharem os olhos, eles estarão com Deus. “Eis que estarei convosco…”

O desafio (13:10b): O povo é exortado a mostrar resistência e fidelidade. A resistência é adquirida por meio da oração – Lc 21:36. Que segredo simples e poderoso para garantir resistência espiritual! Mas não é um recurso reservado exclusivamente para aquela hora. Jesus disse que é para todos os momentos. Oração essa que não precisa estar associada a nenhum devocionalismo falastrão, das supostas técnicas espirituais. Como se espiritualidade fosse estratagemas místicos para melhorar a sua alma. Jesus pede que haja dois ingredientes na sua oração:  e a constância. O resultado: “Você se apresentará digno de estar de pé diante do dEle no dia final”.

Com relação à maioria das pessoas (13:7b – 8a): “Ele as governa” – ocorrência de sinédoque: é uma figura de retórica que confere a uma frase maior ou menor extensão do que geralmente se atribui – o todo pela parte ou a parte pelo todo. Ex: 8a – “adorá-la-ão todos que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro”. Ou seja, não todas as pessoas vão adorar o anticristo, apenas os que não foram remidos pelos sangue de Jesus e nunca o confessaram como Salvador e Senhor.

Nos anos recentes, teólogos do mundo inteiro, ao contrário do que fizeram inúmeras vezes, não mais estão gastando energia tentado descobrir quem é o Anticristo. Invés disso, eles começaram a focar esforços em comparar o perfil ideológico do anticristo bíblico, com o perfil ideológico dos falsos messias das grandes seitas, por acreditarem que enquadrar um perfil faça mais sentido do que arriscar nomes a esmo.

O Anticristo faz as pessoas acreditarem que ele morreu e ressuscitou (13:13a) – A temperatura
no termômetro do sucesso transiente, passageiro da besta do mar – o Anticristo, aumenta ao passo que ele, motivado pela inveja, imita o cordeiro de Deus. Qualquer pessoa que age impelida pela inveja está fadada ao fracasso; porque inveja é sintoma de incompetência. Quem sente inveja quer ser o outro, quem admira quer copiar as qualidades. Meu amado irmão e irmã, você já se perguntou o porquê do inimigo querer ser Jesus, assim como uma miríade de gente? Vou responder com uma frase do famosos escritor Oscar Wilde: “O número de pessoas que invejam uma pessoa comprovam a capacidade daquele que é invejado”. O inimigo das nossas almas uma vez falhou em tomar o trono de Deus, agora ele tentará roubar o trono de Jesus. Eu pergunto a você: “quem vence no fim?” O Santo de Deus, Jesus! O cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. O que foi morto e agora vive! O apóstolo Paulo diz que ele O Senhor Jesus, destruirá o anticristo com o sopro da sua boca, alelúia! (2 Ts 2:8).

Se você é um cristão, você pode dizer: eu tenho uma atitude a tomar, serei um servo cada dia mais fiel ao meu Jesus, na esperança de que, vendo o meu exemplo, o meu familiar que ainda não conhece Jesus, também não enfrentará a crueldade do anticristo. Mas subirá comigo para se encontrar com Jesus nas nuvens.

Vamos analisar agora o perfil da outra besta…

A Besta da Terra (13:13-15):

Este é o falso profeta – um líder religioso.

Sua missão (13.11-12): Com aparência de cordeiro, mas voz de dragão, ele persuade forçosamente o mundo a adorar o anticristo: “Ele faz com que as pessoas o adorem” – o apóstolo João emprega a palavra “faz” 8 vezes no texto em referência ao anticristo. O falso profeta exerce influência para estabelecer uma falsa religião mundial encabeçada pelo anticristo e para estimular as pessoas a aceitarem esse sistema. Agora eu pergunto, o que acontece quando um filme está prestes a ser lançado em cartaz: a divulgação começa antes ou depois que o filme entra em cartaz? É esta a missão do falso profeta, divulgar a “pré-estréia da falsa paz”. Meu amado, minha amada, não haverá a etérea e ilusória era paz e amor ou “era de aquário”, tão divulgada pelo movimento zen da nova era. A Bíblia nos alerta que no momento em que todos disserem: “Paz, paz… então virá repentina destruição” (1Ts 5:3). Pois é uma falsa paz. Porquanto paz perfeita, só o príncipe da paz pode dar: “Minha paz voz dou”, disse Jesus.

É certo que o falso profeta definitivo não surgirá antes que nós, a igreja de Deus, seja arrebata (2Ts 2:7). Por outro lado, muitos falsos profetas irão continuar espalhando os seus tentáculos asquerosos para os quatro cantos do mundo, enlaçando tantos quanto conseguirem engodar (enquanto seu lobo não vem). Aqui vai um alerta: “cuidado com a curiosidade!” Certa vez um ex-colega de trabalho, por quem oro diariamente, aceitou um convite para visitar um reunião mística, diabólica, e ocultista, por pura curiosidade, tudo começou como que por uma brincadeira. Hoje ele é um devoto do engano. Pior ainda, hoje ele é o lobo, prestes a aumentar a alcatéia das trevas. Movimentos semelhantes deveriam acender a luz amarela do nosso semáforo profético-espiritual. De acordo com a lei de trânsito, o que significa a luz amarela? Atenção!

Mas como reconhecer um falso profeta, ou falso mestre? A Bíblia mata a charada: primeiro, mantenha um olhar microscópico nas atitudes do sujeito. Jesus disse: “Pelos frutos conhecereis a árvore”; segundo, observe se ele prega o evangelho de Jesus. Nenhum grande pregador tem o direito de mudar a palavra de Deus. Paulo assegura: “Se alguém prega um evangelho diferente daquele que você recebeu, que seja anátema” (Gl 1:9); terceiro, comprove se Jesus é o alicerce da doutrina do suposto mestre. João adverte: “Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é Cristo? O tal é anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1 Jo 2:22) .

Eu fiquei enternecido e feliz em ouvir da boca de uma irmã em Jesus outro dia: “Newmar, eu freqüentava uma seita xintoísta chamada igreja messiânica mundial, só que a certa altura eu cheguei a conclusão de que o messias japonês Kyoshu-Sama, na verdade, não era o messias, faltava, àquela religião, o Messias verdadeiro. Faltava aquela igreja o Messias que encontrei na Bíblia: Yeshua Hamashia – Jesus o Salvador ungido de Deus”, disse a irmã, muito emocionada.

Se você é um cristão, você pode dizer, com convicção: “Eu sou um servo; e ao contrário da missão do falso profeta, que é coagir o mundo a adorar o anticristo, a minha missão é lançar o convite de Jesus: “busque ao Senhor com voluntariedade e de todo coração. Confesse a Jesus como seu Senhor de livre escolha e seja salvo”.

Os milagres do falso profeta (13:13-15):

Ele opera grandes milagres. Ele faz descer fogo do céu (13:13). Ele dá vida a uma estátua (13. 14-15): Essa estátua carrega a imagem do anticristo.

Agora, chegamos ao clímax agudo da visão de João. É aqui onde se inicia a chamada grande tribulação, profetizada por Jesus em (Mt 24:15): “Quando virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (Dn 11:30-32), no lugar santo (“quem lê entenda” – por quem foi dado feito esse grifo: Jesus, um copista, ou Mateus?). Originalmente, ao usar a expressão: “O abominável da desolação”, Jesus quis traçar uma reta paralela ou um nexo causal entre Antíoco Epifânio, rei da Síria no século 2 a.C. e o futuro anticristo. O rei Antíoco invadiu Jerusalém em 168 a.C., e profanou o templo de Deus, transformando o altar num santuário de Zeus e até mesmo sacrificou porcos ali. Entretanto, onde está na Bíblia, o fim da reta paralela traçada por Jesus entre o primeiro anticristo – ou até os vários anticristos, e o anticristo definitivo? O final da reta é apontado por Paulo de forma precisa e clara como um relâmpago (2 Tes 2:1-4).

Mas… se você é um cristão, você pode dizer: “Os truques do inimigos não me ludibriam; porque Deus fez um milagre real, altruísta e tremendo na minha vida – Ele entregou o seu único filho para morrer na cruz como pagamento da dívida pelo meu pecado”.

Esse milagre não tem precedentes e é insuperável! Mas o que você anda fazendo do sacrifício do Capitão da sua salvação? Antes de mais nada, “você já confessou Jesus como seu Salvador?” Outro dia perguntei a uma moça, cujo pai estava convalescido no hospital do câncer: “Hoje Jesus te convida a confessá-lo como Senhor da sua vida, você aceita o convite?” A resposta dela foi: “Ainda não chegou a minha hora”. Meu amado, minha amada, o maior engodo do sistema do anticristo, o qual já opera no mundo desde os dias do apóstolo João, é inculcar na sua mente que você é o senhor da sua opinião, das suas decisões, do seu momento. Isso não passa de uma constante sedução satânica para nos tornar “mini-deuses”; ou seja, deuses da nossa própria vontade. Mal sabia aquela moça que não existe: “meu momento”; o que existe, é o momento de Deus. E o momento de Deus, concernente à salvação, consiste no que diz a Palavra dele: “Se hoje ouvires a voz de Deus, não endureças o teu coração”. Jesus jamais disse: “Espere pelo seu momento”; Ele disse: “arrependa-se, é chegado o reino dos céus”. Meu irmão, Jesus nos adverte que a única certeza desta vida é o hoje. O amanhã é um presente que ninguém ganha adiantado. Por isso não continue brincando de roleta russa com Deus. Rejeitar um convite direto de Deus é automaticamente obedecer a voz do sistema do anticristo. Uma curiosidade agora: você conhece o maior mandamento da Bíblia satânica? Diz assim: “Faças tudo que tu queres. Isto resume toda a lei”. Então, você dirá como aquela menina: “Não chegou o meu momento”, ou dirá: “Jesus, a partir de hoje, tu és o Senhor exclusivo da minha vida”?

A outra pergunta semelhante à primeira é, se Jesus já é o seu Senhor, o que você tem feito de Jesus crucificado e ressurrecto? Ouça o que disse, Leonard Ravenhill, evangelista britânico, falecido no século passado; na lápide dele está escrito o epitáfio: “As coisas pelas quais você tem vivido valem a pena a morte de Jesus?”

Querido amigo, querida amiga, dentro em breve, mais cedo do que você imagina, Jesus aparecerá nas nuvens para arrebatar os seus filhos. Então surgirá o anticristo, revelado ao mundo e pronto para instalar o seu reino impiedoso, iníquo e diabólico. A única coisa capaz de escudar você daqueles dias tenebrosos, o único meio de escapar do furor do anticristo, é atendendo hoje o chamado de Deus. Imagina quão louco eu seria se dissesse para você: “Deixe para pensar nessas questões amanhã”. Hoje é dia de endireitamento com Deus, meu amado, minha amada.

Como último ponto, vamos analisar a dúvida campeã de enquetes entre cristãos e não-
cristãos…

A marca da besta (13:16-18):

O que ela é (13:18): É o número 666 = número de homem (um indicativo de que será uma pessoa, e que terá consigo uma marca registrada).

Existem estudiosos que recorreram à guemátria – uma espécie de numerologia judaica, por onde se chega a nomes atribuindo valores numéricos a letras do alfabeto hebraico, para tentar presumir, supostas bestas ao longo da história, como Nero, por exemplo. Mas esse método não tem nenhuma sustentação bíblica. Aplicar esse método não passa de um frisson, uma tentativa ingênua de “forçar a barra” para descobrir quem será a besta.

Onde a marca será aplicada (13:16): na mão direita ou na testa. Agora observe a coincidência: Em setembro de 2015, a ONU lançou uma proposta que atende pelo nome genérico de paz. A proposta consiste em firmar o compromisso de cada nação em fazer cartões de identificação biométricos de cada indivíduo do planeta até 2030. Já existe uma base de dados central em Genebra, Suíça, que fará o controle de dados. Chama-se Plataforma Única de Serviços de Identidade (UISP, na sigla em inglês). O sistema de Gestão de Identidades da Accenture (BIMS, na sigla original), guardará dados biométricos como impressão facial, da íris e as digitais. Embora o objetivo inicial seja para fins de identificação; o alvo final é fazer um cadastro para posterior rastreamento, se necessário, inibindo crimes como: assalto, sequestro, lavagem de dinheiro; além de tornar prático a compra e venda. Quem sabe esse projeto não é um sinalizador para a tecnologia da qual utilizará a futura marca da besta? Ainda assim, isso não passa de conjectura.

Por que a marca será aplicada (13:17): ninguém é capaz de comprar ou vender sem ela. Por quem ela é aplicada (13:16): Pelo falso profeta declarado. A pergunta que você talvez deva estar se fazendo a esta altura é: “Se este sistema estivesse em vigência no Brasil hoje e eu permitisse que o governo brasileiro implantasse na minha mão e/ou na testa, um microship para fins de identificação ou compra e venda, eu vou estar recebendo a marca da besta?” Quando conversei com Shirley (minha esposa) sobre o assunto outro dia, ela saiu com uma sugestão bem amorosa e altruísta (rsrsrs): “Newmar, você é o líder desta casa. Você recebe o ship e fica fazendo as compras para mim e João (nosso filho). Eu e João (nosso filho) ficamos sem o chip”. Em outras palavras, a solução de Shirley foi como a frase que alguém disse: “Pelo sim, pelo não, eu tô fora, meu irmão”. É um bom conselho, não é
mesmo? Mas vamos a resposta à pergunta à luz da Bíblia: “A marca da besta pode ser recebida por um cristão por acidente?”

Utilizando um raciocínio definitivo e fácil de entender, é possível afirmar que um cristão que vive antes do arrebatamento, não corre o risco de receber a marca da besta nem por acidente. Devido a 3 três conclusões contundentes: Primeiro, em nenhum lugar da Bíblia você vê a marca da besta ser entregue em prestações; ou seja, primeira prestação: a marca é implantada na mão, com o fim de identificação, e a aceitação é opcional. Segunda prestação: a marca é implantada na mão e na testa, para fins de identificação e o uso é obrigatório para compra e venda. A última prestação: a identificação definitiva. Eu não vejo precedente bíblico algum para sustentar esta hipótese. A inferência mais coerente que se pode extrair do texto é “Fez com que todos recebessem (como um pacote completo) uma marca + os lugares onde a marca será impressa + os motivos para usar a marca. Segunda conclusão dedutiva do texto, a marca é imposta pelo próprio falso profeta, declarado como tal. E a terceira conclusão assertiva do texto é que esse falso profeta, o qual compõe a segunda pessoa da trindade satânica, tem hora para aparecer; ele não cai de pára-quedas na história, não aparece de supetão. Ele só se apresentará ao mundo descaradamente e declarado, após o arrebatamento da igreja (2 Tes 2:6-7).

Meu amado amigo e amiga, você acabou de ouvir que chegará um dia em que aqueles que rejeitaram a marca voluntária de Jesus, serão forçados a receber a marca do anticristo no futuro. Em Gl 6:17, o apóstolo Paulo exclama com orgulho: “Carrego no corpo as marcas de Jesus”. Então eu pergunto: Qual a marca de Jesus? O amor é a única tatuagem de Jesus. Sabe por que ninguém nunca viu essa tatuagem? Porque ele a tatuou por dentro, no coração. Ele disse: Você tem a minha marca? Nisto saberão se vocês tem a minha marca, se vocês amarem uns aos outros (Jo 13:35). A marca do amor de Jesus é fruto do Espírito Santo. Espírito presenteado por Deus no momento em que você confessa Jesus como Senhor da sua vida. E Você, já tatuou a marca de Jesus no seu coração?

Deus te abençoe muitíssimo.

Bacharel em teologia pela Faculdade Teológica e Apologética Dr. Walter Martin e mestrando em teologia ministerial pela Carolina University – Winston-Salem/NC/EUA. Pastor sênior da Igreja Batista Candelária em Candeias, PE, desde 2016. Escritor – autor do livro: Endireita-te com Deus – 7 Passos para uma Vida Emocional e Espiritual Plena. Casado com Shirley Costa, e pai do João Gabriel.

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Rodrigo Silva fala sobre unificação mundial após pandemia: ‘É um caminho sem volta’

Para o arqueólogo, as regras impostas durante a pandemia fizeram com que o mundo se unisse por um propósito. “É uma tendência”, ele alertou.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
Arqueólogo e teólogo Rodrigo Silva. (Foto: Captura de tela/YouTube/Inteligência Ltda)
Arqueólogo e teólogo Rodrigo Silva. (Foto: Captura de tela/YouTube/Inteligência Ltda)

Durante uma entrevista ao podcast “Inteligência Ltda”, o arqueólogo e teólogo Rodrigo Silva foi questionado sobre o fim dos tempos. Há sinais? Estamos no tempo do fim? A pandemia faz parte disso? O Anticristo já está entre nós? Como podemos saber em que tempo bíblico vivemos agora?

Rodrigo lembrou das palavras de Jesus, em Mateus 24, quando respondeu aos discípulos sobre os sinais de sua segunda vinda e sobre os alertas dados por ele para que ninguém fosse enganado.

“Jesus disse que ouviríamos falar de guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos em vários lugares, mas que tudo isto indicaria o princípio das dores”, disse ao enfatizar que guerras, fomes e terremotos sempre existiram no mundo atual.

Ele aponta, então, para o último livro da Bíblia para ter mais pistas sobre o tempo do fim. “No livro de Apocalipse há elementos que indicam quando o fim for próximo. Embora, ninguém saiba o dia ou a hora da volta de Jesus, seria estupidez tentar adivinhar”, ressaltou.

“Podemos saber a proximidade dos tempos em que vivemos”

Para o arqueólogo existem algumas características bem peculiares que apontam que estamos bem próximos do tempo do fim. Para começar, ele indica a leitura de Apocalipse 11.18.

“As nações se iraram; e chegou a tua ira. Chegou o tempo de julgares os mortos e de recompensares os teus servos, os profetas, os teus santos e os que temem o teu nome, tanto pequenos como grandes, e de destruir os que destroem a terra”. (Apocalipse 11.18)

“Na época de Cristo não tinha como destruir a Terra. A profecia do Apocalipse fala de uma época em que a Terra pode ser destruída por seres humanos, algo que era impossível no século I”, esclareceu.

Depois fala das pragas de Deus que vão cair. “Elas não caíram ainda, mas os vislumbres delas podem estar batendo às portas”, disse ao lembrar do efeito estufa, problemas com a camada de ozônio, poluição e escassez de água. “Há previsões de que até 2025, o motivo das guerras no mundo será pela água”, alertou.

Sobre o Anticristo

“A Bíblia diz que ele vai dominar o mundo inteiro de maneira algorítmica e pacífica”, disse ao explicar que o 666 mostra que o Anticristo é uma espécie de versão de Cristo para as trevas.

“Ele [Anticristo] faz uma paródia de Cristo”, comparou ao citar que Deus instruiu aos judeus para carregar a lei na testa e na mão. “O Anticristo também vai colocar um sinal ou uma marca na testa e na mão. Isso aponta para uma época em que a lei de Deus vai ser questionada”, continuou.

Ele também lembrou que quando chegarmos a essa época determinada ninguém poderá comprar ou vender, a não ser que tenha a marca da besta e o número do seu nome.

“E muitos calculam que o nome Hitler dá 666, o Papa, Saddam Hussein, Bill Gates e tudo dá 666”, riu ao comentar sobre a forma como as pessoas tentam adivinhar o enigma.

“No grego diz que, aquele que tem entendimento ‘calcule’ e essa palavra quer dizer ‘faça contabilidade’ daquilo que o Anticristo vai fazer. Ele será a reconfiguração do Império Romano, que era o inimigo do povo de Deus”, advertiu.

Por que 666?

“Na cultura da Babilônia, o número 6 era base para qualquer cálculo, era um número divino. Quando Nabucodonosor ergueu uma imagem, ela tinha 60 côvados por 6. O 6 era um múltiplo divino”, detalhou.

E depois explicou: “Apocalipse diz que ele vai controlar a economia e que os povos da terra vão segui-lo. Ninguém poderá ir contra ele. E o que estamos vendo, pela primeira vez na história, é um cenário de unificação mundial. Parece até teoria da conspiração, mas não é”, sustentou.

Rodrigo observa que as pessoas argumentam no sentido de desmerecer essa realidade. “Mas as pessoas não estão entendendo. O que está acontecendo não significa uma unificação de mentes, mas de propósitos”, pontuou.

A pandemia e a unificação global

“Quer um exemplo de que o mundo pode se unir por um propósito, apesar de se odiar mutuamente? A pandemia. O Irã está usando máscara e Israel também está usando máscara”, e continuou dando exemplos, como israelenses e palestinos, egípcios, americanos e russos. “Todos estão usando álcool em gel”, igualou.

O teólogo disse que a unificação é possível e que depois que “o mundo parou” por causa da pandemia, a humanidade se deparou com um caminho sem volta. “Por que fala-se tanto em criptomoeda? Já estamos passando por uma transição do dinheiro”, citou um dos impulsionadores da unificação.

Deixando claro que se trata de uma “tendência”, Rodrigo também apontou que o mundo vai se unificar em nome de alguns “elementos que estão à solta como crianças bagunceiras numa casa cheia de objetos cortantes e letais e sem um adulto para controlá-las”.

Ao exemplo acima, o teólogo associou a internet. “Quem tem domínio sobre a internet? Você pode encontrar um bom podcast ou uma fórmula para o coquetel molotov [arma química incendiária usada em protestos e guerrilhas urbanas]. O camarada pode assediar você a fazer parte do Estado Islâmico”, disse ao reforçar que nem mesmo os EUA controlam a internet.

Além disso, citou o tráfico de drogas e de armas em nível mundial, lavagem de dinheiro, terrorismo, ecologia e até a bolsa de valores. “A economia do mundo não aguenta por mais 20 anos na mão da bolsa de valores que é especulativa. Estamos economicamente vulneráveis”, emendou.

Ao mencionar que leis mundiais deverão controlar a internet e todos os outros elementos citados, explicou que todos os países vão acabar se unindo. “Não porque eles se amam, mas porque não tem outro jeito”, observou.

O caminho para o Anticristo

Para o arqueólogo, todo esse cenário forma o caminho para o Anticristo. “E quando esse governo único se interpuser entre a minha fidelidade a Deus e a minha fidelidade ao Estado, será o único momento em que estarei diante da possibilidade de uma desobediência civil”, apontou.

Segundo Rodrigo, a Bíblia sempre deixou claro que devemos respeitar as autoridades constituídas e sermos bons cidadãos. “Mas, a Bíblia também diz, em termos filosóficos, que se a lei do governo for contra a lei de Deus, não podemos ceder, ao ponto de enfrentar a morte se preciso for”, disse.

E finalizou lembrando que as Escrituras mostram que muitos anticristos já passaram pelo mundo. “Naquele tempo o anticristo era Roma, conforme os exegetas. Eles explicam que Roma retornará travestida de cristã, tentando tomar o lugar de Deus para dominar o mundo”, compartilhou.

“A minha sugestão para todos é a seguinte: fiquem atentos às propostas governamentais. Eu vou seguir o que não infringir a minha fé, naquilo que eu entendo, pela Bíblia, ser o correto. Mas, se houver uma lei que se interpuser entre a minha fidelidade e aquilo que Deus pede de mim, aí eu estou disposto a enfrentar até a morte”, concluiu.