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‘Exército’ de sapos invade estrada e fecha via na Grécia

27/05/2010 07h00

 

Anfíbios pararam estrada por duas horas.
Autoridades de Thessaloniki desconfiam que animais procuravam comida.

Do G1, em São Paulo

 

Centenas de sapos invadiram uma estrada na cidade de Thessaloniki, na Grécia, na manhã desta quarta-feira (26). Autoridades locais fecharam a via depois que três carros desviaram dos anfíbios que tomaram a pista.

“Parecia um tapete de sapos”, comentou Giorgos Thanoglou, agente da estrada. Segundo ele, os anfíbios devem ter seguido para a região em busca de comida.

Sapos invadiram estrada na cidade de ThessalonikiSapos invadiram estrada na cidade de Thessaloniki (Foto: AP)

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Crise no Oriente Médio – Entenda o conflito

Entenda o conflito no Oriente Médio

Situação em Gaza é inaceitável, diz Hillary Clinton após ataque israelense

EUA continuaram cautelosos na reação ao incidente com barco turco.
Visita do presidente palestino a Obama está mantida, diz Casa Branca.

Do G1, com agências internacionais

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira (1º) que a situação na Faixa de Gaza é “insustentável e inaceitável” e não pode durar mais tempo. A declaração foi feita um dia após o ataque de forças israelenses a um comboio que levava ajuda humanitária ao território palestino.

“As necessidades legítimas de segurança por parte de Israel precisam ser garantidas, assim como as necessidades legítimas dos palestinos por assistência humanitária e acesso regular a material de reconstrução”, disse Clinton.

Hillary também pediu a todos os envolvidos que sejam “cuidadosos” em suas reações ao ataque. Mais uma vez, os EUA ficaram longe de condenar o ataque.

hillary clinton
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, durante entrevista nesta terça-feira (1º) em Washington. (Foto: Reuters)

“Eu acho que a situação, de nossa perspectiva, é muito difícil e requer reações cuidadosas, pensadas de todos os envolvidos”, disse a jornalistas.

A secretária de Estado afirmou ainda que Washington apoia uma investigação israelense sobre o ataque ao comboio, mas que esta precisa ser “confiável” e deverá ter participação internacional.

Casa Branca
Ao mesmo tempo, a Casa Branca afirmou que o ataque israelense contra navios com ajuda humanitária para Gaza mostra que a paz no Oriente Médio é “mais necessária do que nunca.”

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse também que a visita do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ao presidente Barack Obama, continua em pé.

Segundo Gibbs, os EUA condenam a perda de vidas e lamentam profundamente o incidente, e continuam à espera de mais informações sobre o caso.

Ele também disse que o governo Obama exige a pronta soltura dos ativistas americanos que estavam no comboios, assim como dos demais integrantes.

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ONU lamenta perda e condena atos de Israel

O Conselho de Segurança da ONU lamentou a perda de vidas e os ferimentos causados a outras pessoas durante a operação militar israelense contra uma frota humanitária junto à costa de Gaza, e condenou os atos, mas não o Governo de Israel.

Após doze horas de intensas negociações, a sessão do Conselho terminou com o pedido de "uma investigação rápida, imparcial, credível e transparente" sobre o incidente desta segunda-feira, enquanto afirmou que a situação de Gaza é "insustentável" e ressaltou que a única solução possível para o conflito palestino-israelense é o diálogo.

O presidente rotativo do Conselho e embaixador do México perante a ONU, Claude Heller, disse que o organismo decidiu "pedir a imediata libertação dos navios e dos civis retidos por Israel".

O Conselho começou suas reuniões na segunda-feira por volta das14h de Brasília, a pedido da Turquia e do Líbano, país que o presidia até a 0h de 31 de maio, quando o México assumiu o comando para o mês de junho.

"É uma declaração aprovada pelo Conselho durante uma sessão formal, e é um pronunciamento em termos taxativos e contundentes" sobre o incidente, disse Heller ao término da reunião.

O mexicano ressaltou que na declaração aprovada "há uma condenação dos atos de força e reiteramos a importância de que Israel liberte os detidos e devolva os navios a seus donos, além da entrega da ajuda humanitária ao povo palestino".

A declaração aprovada pelos quinze membros nas duas primeiras horas da Presidência mexicana vinculou o incidente com as negociações de paz do Oriente Médio e com a situação de Gaza, que é qualificada como "insustentável".