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Padre alerta sobre perseguição depois que governo do Brasil lança disque-denúncia contra “homofobia”

 

Matthew Cullinan Hoffman

SÃO PAULO, Brasil, 14 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — O padre católico e ativista pró-vida Luiz Carlos Lodi da Cruz está alertando que os brasileiros que discordam da conduta homossexual e rejeitam a agenda política homossexual no Brasil logo poderão virar alvo de um novo sistema instituído pela presidenta brasileira Dilma Rousseff, onde os cidadãos poderão denunciar outros cidadãos.

Iniciando no final de fevereiro, o governo brasileiro começou a receber queixas de “homofobia” em sua linha de emergência Disque 100, que foi criada para facilitar denúncias de abusos de direitos humanos. O sistema foi anunciado junto com uma nova campanha governamental com o lema “Faça do Brasil um território livre da homofobia”, que inclui um logotipo especial.

“Se alguém diz: ‘preciso de ajuda’ em qualquer município brasileiro, é preciso agir em rede. Não é só o atendimento pontual, mas o desenvolvimento de uma política integrada de proteção ao cidadão”, disse Maria do Rosário, ministra de Direitos Humanos do Brasil, durante a apresentação da campanha.

Numa mensagem a seus apoiadores, Lodi da Cruz chama o novo sistema de um meio de “perseguição àqueles que desaprovam o vício contra a natureza”.

“Note-se que, mesmo sem previsão legal, a ministra já quer dar punição aos que não encaram com naturalidade as condutas antinaturais. Quem denuncia não precisa preocupar-se, pois é garantido o sigilo da fonte”, escreve Lodi da Cruz. “Portanto, no final do segundo mês da posse de Dilma, seu governo já instalou a perseguição religiosa baseada em ligações telefônicas gratuitas e anônimas”.

Embora a “homofobia” no Brasil seja usada para se referir a atos de violência perpetrados contra homossexuais, é também usada para condenar aqueles que publicamente fazem objeções à conduta homossexual.

O Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff tem frequentemente buscado criminalizar críticas à homossexualidade, mas os legisladores, atentos ao fato de que o público rejeita o homossexualismo, têm repetidamente votado contra o PLC 122, o “projeto anti-‘homofobia’” do partido. Contudo, apesar da falta de apoio legislativo para sua agenda, os tribunais têm tratado as leis existentes como se já proibissem tais expressões.

Lodi da Cruz oferece alguns cenários preocupantes que poderão surgir do novo sistema.

“A Santa Missa está sendo celebrada. Durante a homilia, o sacerdote faz alusão ao primeiro capítulo da carta de São Paulo aos Romanos, que condena fortemente o homossexualismo, tanto feminino quanto masculino (Rm 1:26-28). Cita as palavras do Apóstolo segundo o qual o entregar-se a ‘relações contra a natureza’ (Rm 1:26) foi o castigo daqueles que ‘trocaram a verdade de Deus pela mentira’ (Rm 1:25). Nesse momento alguém passa pela frente da igreja e se sente incomodado com a pregação. Dirige-se a um telefone público e denuncia o celebrante ‘homofóbico’”.

O padre nota que problemas semelhantes poderão ser provocados se uma mãe que rejeita a conduta homossexual decidir não contratar uma lésbica para cuidar de seu filho, ou se um proprietário pedir que homossexuais que se engajam em atos imorais saiam de seu estabelecimento comercial.

“Se um homossexual é assassinado, o homicida deve ser punido. Mas é um absurdo que a lei imponha uma pena especial pelo fato de a vítima ser homossexual”, escreve Lodi da Cruz. “O mesmo se diga de alguém que espanca um homossexual. Não tem cabimento que o autor responda por um crime mais grave do que a lesão corporal prevista no Código Penal”.

O Pe. Lodi da Cruz, que é presidente da organização Pró-Vida de Anápolis, já foi vítima de restrições à liberdade de expressão no Brasil. Em 2005 ele foi forçado a pagar indenização financeira à antropóloga pró-aborto Débora Diniz Rodrigues por chamá-la de “abortista”, pois o termo “ofende gravemente a honra e dignidade pessoal dela”. A decisão foi sustentada por tribunais de apelações, e o Supremo Tribunal Federal do Brasil não quis tratar do caso.

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PEDOFILIA – Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz

Um padre católico belga confessou ter abusado de uma criança de oito anos e pediu o fim de uma campanha para sua nomeação ao Prêmio Nobel da Paz devido à sua luta contra o impacto da globalização nos países em desenvolvimento.

A confissão do padre François Houtart, 85, foi publicada em um jornal belga nesta quarta-feira, agravando a crise em meio aos escândalos sexuais envolvendo membros da Igreja Católica em vários países.

Em outubro, depois que partidários deram início à campanha apoiando o sacerdote para o Nobel da Paz, uma mulher o denunciou à ONG que ele fundou, a Cetri (na sigla em francês).

Ela disse que Houtart teria abusado sexualmente de seu irmão há 40 anos, de acordo com o diretor da organização, Bernard Duterme.

 Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz

No e-mail que enviou à ONG e ao comitê que fazia campanha pela nomeação de Houtart ao Nobel da Paz, a irmã da vítima fornece detalhes sobre os supostos abusos. Segundo ela, Houtart — que era amigo de seu pai– entrou no quarto de seu irmão duas vezes “para estuprá-lo”. “Antes da terceira vez, meu irmão procurou nossos pais e contou sobre os abusos”, disse a mulher no e-mail.

Segundo ela, seu pai conversou com o padre sobre o incidente alguns dias depois e disse que ele deveria se desculpar, mas o sacerdote se recusou e disse “que aquilo era normal”. A família cortou então qualquer contato com Houtart.

Ao jornal belga “Le Soir”, o padre admitiu que abusou do garoto em duas ocasiões na casa dos pais do menino em Liege, no leste da Bélgica. “Entrei no quarto do garoto e toquei suas partes íntimas por duas vezes, o que fez com que ele acordasse e se assustasse”, disse Houtart na entrevista.

Ele disse ainda à publicação que ficou “perturbado” com o incidente, já que tinha consciência da contradição entre o que fizera e seu papel na Igreja e sua fé cristã.

Houtart disse ainda que os pais do garoto sugeriram que ele entrasse em contato com um professor em Liege, que o aconselhou a continuar na Igreja e se concentrar em seu trabalho.

No mês passado, Houtart renunciou ao cargo no conselho da ONG, que publica relatórios críticos às ações de países desenvolvidos em nações em desenvolvimento.

O comitê que defendia a nomeação do sacerdote encerrou a campanha, dizendo que o próprio padre teria pedido o emcerramento porque “sua idade e seus projetos pessoais” não permitiriam que ele assumisse tal papel “nestas circunstâncias”.

Em um comunicado, o comitê diz que “milhares de pessoas de 74 países” assinaram a campanha, reconhecendo o papel de Houtart para a justiça social e o movimento antiglobalização.

“ERROS DO PASSADO”

Em setembro, a Igreja Católica da Bélgica reconheceu os “erros do passado” na gestão dos casos de abuso sexual de crianças por padres e prometeu ajuda às vítimas.

Na época, a Igreja católica disse ainda que iria tentar tirar “lições” do escândalo de pedofilia sem precedentes que atingiu seus padres, depois da publicaçãode um relatório que revela mais de uma centena de testemunhos de vítimas de abusos sexuais durante os últimos 50 anos.

O documento, que continha os testemunhos anônimos de 124 “sobreviventes” –termo utilizado pela própria comissão– destacava que os abusos sexuais da maioria das vítimas aconteceu aos 12 anos, mas também existem casos de crianças vitimadas dos dois aos sete anos.

A descrição das vítimas sobre os autores dos abusos geralmente é imprecisa, já que passaram muitos anos desde os crimes, mas depois das verificações pertinentes a comissão determinou que 102 eram membros de uma congregação religiosa.

Data: 30/12/2010
Fonte: Folha

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Padre se levanta com veêmencia na santa missa