EI crucifica cristão: “Se você ama Jesus, vai morrer como Ele”

Relatos de torturas continuam apesar de jihadistas terem perdido força

por Jarbas Aragão

Esam disse que os soldados torturaram seu cunhado das 18h às 23h. Cortaram seu estômago e deixaram as entranhas sair. Depois, atiraram nele e o deixaram pendurado numa cruz, onde morreu.

O sobrevivente afirma que só conseguiram sair muito tempo depois e com a ajuda de uma organização cristã sueca foram para a Europa. Como milhares de outros cristãos iraquianos forçados a fugir de seu país, Esam está atualmente buscando refúgio na vizinha Jordânia.

Um casal de parentes de sua esposa foi sequestrado pelo grupo terrorista, revelou Esam. Até hoje, não se sabe o que aconteceu com o marido, mas ele ouviu dizer que a mulher “agora vive com um dos soldados do EI”, provavelmente como escrava sexual.

Essa é a condição de várias meninas de sua cidade natal. Lembrando que a imprensa só fala sobre as mulheres da minoria yazidi, ele ressalta que conhece muitas meninas cristãs que vivem “como escravas do Daesh”.

Desde 2014, a mídia foi saturada de relatos de militantes do Estado Islâmico torturando e matando cristãos e outras minorias em nome do Islã. Hoje há um silêncio de cumplicidade sobre o assunto. Alguns órgãos de imprensa alegam que não fariam mais “propaganda” do terrorismo. Isso não ajudou em nada a diminuir a intolerância religiosa, mas muitos acreditam que a guerra acabou.

Não é o caso. Há uma década, 35.000 cristãos viviam na cidade Mosul. Agora talvez 20 ou 30 permaneçam. À luz das atrocidades cometidas contra cristãos no Iraque e na Síria, Mark Arabo, líder da Fundação Humanitária de Minorias, está exortando os líderes mundiais para que se unam e garantam que ainda haverá lugar para os cristãos no Oriente Médio, depois do fim do EI.

“O cristianismo precisa voltar a florescer no local onde se originou”, afirmou ele ao The Gospel Herald. Lembrou que o governo dos Estados Unidos e o Parlamento Europeu reconheceram que há um genocídio cristão, mas isso não os fez tomar medidas concretas.

Seu desejo é que tudo mude com administração do presidente Donald Trump. “Precisamos fazer todo o possível para acabar com esse genocídio. Há passos específicos que podemos tomar, pedimos uma mente aberta e coração aberto para ouvirem a nossa demanda”, desabafa. Com informações do Gospel P!rime

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Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais do fim dos tempos

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias- em 22 de dezembro de 2015

Evangélicos veem extremismo muçulmano e perseguição como sinais do fim dos tempos
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Os conflitos no Oriente Médio e os levantes contra Israel são sinais do fim dos tempos. Pelo menos na percepção de quase 80% dos evangélicos, de acordo com uma pesquisa recente.

O levantamento foi realizado pelo Brookings Institute, de Washington (EUA) e mostrou que 73% dos evangélicos entrevistados acreditam que, quanto mais o fim se aproxima, mais as nações do planeta se voltarão contra Israel.

Para 79%, a violência que se desdobra no Oriente Médio, com a ascensão de grupos extremistas muçulmanos e a pregação de ódio a Israel é um sinal claro de que o fim já está se aproximando.

O site Breaking Israel News revelou que os resultados mostram o quanto as profecias bíblicas e ensinamentos rabínicos pesam na percepção dos cristãos protestantes sobre o conflito naquela região.http://i0.wp.com/noticias.gospelmais.com.br/files/2015/12/jerusalem-mesquita-al-aqsa.jpg?resize=900%2C570
No Velho Testamento, os livros de Ezequiel e Zacarias apresentam predições sobre a guerra chamada “Gog e Magog” e o fim dos tempos. “Reunirei todos os povos para lutarem contra Jerusalém; a cidade será conquistada, as casas saqueadas e as mulheres violentadas. Metade da população será levada para o exílio, mas o restante do povo não será tirado da cidade”, diz o texto em Zacarias 14:2.

O extremismo islâmico também é apontado como sinal do fim dos tempos por causa de uma narrativa do rei Davi, em um de seus Salmos: “Ai de mim que vivo como estrangeiro em Meseque, que habito entre as tendas de Quedar! Tenho vivido tempo demais entre os que odeiam a paz. Sou um homem de paz; mas, ainda que eu fale de paz, eles só falam de guerra (Salmos 120:5-7)”. Quedar, segundo Gênesis 25: 13-15, é um dos filhos de Ismael, o filho bastardo de Abraão de quem descendem os árabes.

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Islamistas amenazan de muerte a cristianos si no se marchan

Crisis en Egipto

Islamistas amenazan de muerte a cristianos si no se marchan

Una iglesia evangélica en Minia, ardiendo tras un ataque el pasado miércoles. / Twitter
La minoría cristiana asistió al saqueo y destrucción de unos 40 templos, al que no quisieron responder para salvar sus vidas. Desde entonces reciben amenazas de muerte en sus casas y negocios.

19 DE AGOSTO DE 2013, EGIPTO

Según infoma la agencia CSW, cristianos que viven en Minia, Beni Suef, Fayoum y Assiut están recibiendo amenazas específicas por parte de islamistas para que se marchen si no quieren ser atacados en los próximos días. En Minia, las casas y los negocios de cristianos han sido marcados con una X negra, como aviso definitivo de que están entre los objetivos a destruir.

Unos cincuenta templos, así como varias sedes de ministerios, orfanatos o escuelas cristianas, sufrieron graves deterioros en los tensos últimos días en Egipto, donde la ira islamista se empleó con furia contra sus compatriotas cristianos.

El conflicto político en Egipto tiene una fuerte carga religiosa. Los Hermanos Musulmanes, que ganaron las elecciones por un estrecho margen y fueron perdiendo el apoyo de parte de sus seguidores en los meses de gobierno, acusaron de incitar el golpe de Estado a la minoría cristiana. Aunque sólo representan un 10 por ciento de la población egipcia, los islamistas respondieron a la represión de las fuerzas de seguridad con violencia hacia los cristianos.

PASIVOS PARA PROTEGER SUS VIDAS
El caos desatado el pasado miércoles tuvo consecuencias inmediatas para los cristianos, que asistieron a la destrucción y al saqueo de los templos sin mostrar oposición. Según un líder de la iglesia copta, se aconsejó a los cristianos que no intentasen defender las propiedades de los grupos armados y violentos que se desplegaron en varias ciudades del país.

Los coptos, tanto en su facción ortodoxa como católica, manifestaron su apoyo al gobierno transitorio y a las fuerzas de seguridad. Según su visión, la lucha es la “de Egipto” contra grupos “armados, violentos y terroristas”.

COPTOS: APOYO MANIFIESTO A FUERZAS DE SEGURIDAD
La iglesia Católica Copta rechazó específicamente la intromisión de naciones extranjeras en el conflicto y mostró su apoyo a la policía y a las fuerzas armadas. El patriarca católico copto de Alejandría y presidente de la Asamblea de los patriacas y de los obispos de Egipto indica que “con sufrimiento pero también con esperanza, la Iglesia católica en Egipto está siguiendo lo que el país está sufriendo: ataques terroristas, asesinatos, incendios a las iglesias, colegios e instituciones públicas”.

Y precisa que “movidos por el amor por nuestro país y en signo de solidaridad con todos aquellos que aman a Egipto, sean cristianos o musulmanes, queremos según nuestras posibilidades comunicar con las numerosas organizaciones del mundo para aclarar la verdad de los hechos”.

Desde este frente cristiano se está denunciando a los medios de comunicación internacionales por “difundir mentiras y falsificar la verdad con la finalidad de desviar la opinión pública mundial”, aunque también agradecen a aquellos medios “egipcios y extranjeros que transmiten las noticias y los hechos con objetividad y honestidad”.

Agradecieron también a “todos nuestros compatriotas musulmanes respetables que estuvieron cerca de nosotros, según sus posibilidades, para defender nuestras iglesias e instituciones”. Y terminaban el comunicado enfatizando que Egipto “no enfrenta un conflicto político entre facciones, sino una lucha de todos los egipcios contra el terrorismo”.

CRÍTICAS A MEDIOS DE COMUNICACIÓN
La iglesia Ortodoxa Copta de Egipto se manifestó de forma similar, preocupados por la cobertura del conflicto en el exterior. “Condenamos enérgicamente la cobertura mediática engañosa en los países occidentales, y hacemos un llamado a los representantes de medios de comunicación para ver con objetividad la realidad de los acontecimientos, y abstenerse de proporcionar una cobertura internacional o política a los grupos sanguinarios terroristas”.

“Tenemos confianza en la ayuda de Dios, para que podamos superar un capítulo tan difícil de nuestra historia”, decía el comunicado.

El enfrentamiento entre las fuerzas de seguridad y los Hermanos Musulmanes se ha cobrado cerca de 800 víctimas en estos cinco días. El último enfrentamiento en Sinaí dejó como víctimas mortales a 24 policías.

Fuentes: AP, CSW, Huffington Post, Protestante Digital

Editado por: Protestante Digital