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Igreja dá salto no ranking da confiança

 

Instituição passou de 7º para 2º lugar, diz levantamento da FGV; para pesquisadora, polêmica do aborto na campanha eleitoral impulsionou índice

17 de novembro de 2010 | 20h 34

 

Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO – A confiança da população nas instituições sofreu mudança importante no último trimestre. É o que revela pesquisa do Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), produzido pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (Direito GV). Enquanto o Judiciário ficou em situação desconfortável, empatada com a polícia e à frente apenas do Congresso e dos partidos políticos, a Igreja saltou do 7.º lugar para a segunda posição.

Para Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil, a controvérsia sobre o aborto travada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais pesou decisivamente para o aumento do índice de confiança na Igreja.

A questão foi levantada por d. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da Diocese de Guarulhos. Ele mandou produzir 1 milhão de cópias do "apelo a todos os brasileiros" com recomendação expressa para que não votassem em candidato ou partido que defendesse o aborto – referência direta à Dilma Rousseff e ao PT.

Os folhetos foram confiscados pela Polícia Federal, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral que acolheu ação do PT, mas d. Luiz não se intimidou e insistiu em sua cruzada.

"A Igreja estava em um grau baixo de avaliação quando foi feita a apuração no segundo trimestre, muito perto da crise envolvendo a instituição com denúncias de pedofilia", observa Luciana. "A última fase da coleta coincidiu com a discussão sobre o aborto nas eleições presidenciais. Isso fez a diferença."

A professora destaca que o tema aborto não foi citado na consulta. "A gente pede resposta de forma espontânea para dizer se a instituição é confiável ou não. Mas é evidente que é esse (o ataque ao aborto) o motivo principal do aumento significativo da confiança na Igreja."

Nesse trimestre 54% dos entrevistados disseram que a Igreja é uma instituição confiável. No segundo trimestre 34% deram essa resposta. "A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", assinala Luciana.

Já a confiança nos partidos políticos despencou de 21% para 8% no mesmo período de eleições, mantendo-se em última posição na escala. "Ao mesmo tempo em que a Igreja sobe, os partidos políticos têm uma queda enorme no nível de confiança", ressalta a coordenadora.

Apenas 33% disseram que o Judiciário é confiável. O Congresso ficou com 20%. As outras instituições obtiveram os seguintes resultados: Grandes Empresas (44%), governo federal (41%), emissoras de TV (44%) e imprensa escrita (41%).

O ICJ Brasil foi criado pela Direito GV para verificar o grau de confiança no Judiciário e como a população utiliza o poder para a reivindicação de direitos e busca por soluções. No Distrito Federal é maior a confiança no Judiciário, desbancando a liderança do Rio Grande do Sul que, desde o início da sondagem, em julho de 2009, ocupava o posto. Minas Gerais e Pernambuco são os Estados onde a população menos confia no Judiciário.

Prestígio

"A confiança no Judiciário cresce à medida que aumenta a renda e a escolaridade dos entrevistados", explica Luciana Gross. "É maior entre moradores do interior, se comparado entre moradores das capitais, e entre os homens se comparado com as mulheres. O ICJ Brasil também apurou que quem se declara negro, pardo ou indígena confia menos no Judiciário do que quem se declara branco ou amarelo."

Apesar do pouco prestígio com a população, a Justiça, de forma geral, está melhor hoje e tende a melhorar mais no futuro, segundo a investigação da GV Direito: para 47% dos entrevistados, o Judiciário melhorou nos últimos 5 anos e para 67% ele tende a melhorar nos próximos 5 anos. Quase metade dos entrevistados (41%) declarou que já entrou com algum processo na Justiça, por questões trabalhistas, assuntos relativos ao direito do consumidor e de família.

Arqueologia: Povoado romano é descoberto em Londres

 

Arqueólogos do Museu de Londres, na Inglaterra, anunciaram  a descoberta de um vilarejo romano até então desconhecido, onde foram encontrados mais de 11 mil artefatos.

O povoado ficava nos arredores da cidade romana Londinium, precursora de Londres.

BBC Brasil

Entre os artefatos recuperados na precursora de Londres, há moedas, faca, louça romana e fragmento de bracelete

Entre os artefatos recuperados na precursora de Londres, há moedas, faca, louça romana e fragmento de bracelete

O sítio arqueológico no parque Syon, a oeste da capital da Inglaterra, foi descoberto durante escavações para a construção de um novo hotel.

As descobertas ocorreram em 2008, mas só foram divulgadas nesta semana. Entre os artefatos recuperados, estão centenas de moedas, uma faca, louça romana e um fragmento de bracelete de ouro.

Esqueletos de três ou quatro pessoas também estão entre os restos. Ao contrário do que normalmente acontece, estavam enterrados de lado, em valas, sem estátuas de deuses ou outros adornos.

O sítio arqueológico ficou praticamente intacto por quase 2.000 anos. com informações da BBC

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Fazendeiro encontra fóssil completo de cavalo pré-histórico

 

DA FRANCE PRESSE

Arqueólogos trabalham na região francesa de Moriat, onde se encontra um esqueleto de cavalo pré-histórico perfeitamente conservado apesar de ter provavelmente cem mil anos de idade.

Um fazendeiro é autor da descoberta, que encontrou o cavalo enterrado a dois metros de profundidade do solo, em um campo.

O achado é um feito e tanto nas escavações arqueológicas, já que o fóssil está completo.

Thierry Zoccolan/AFP

Fóssil de cavalo encontrado em Moriat, na França, tem cerca de cem mil anos e está perfeitamente conservado

Fóssil de cavalo encontrado em Moriat, na França, tem cerca de cem mil anos e está perfeitamente conservado