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Água em vinho: Descoberta fábrica de talhas na Galileia  

Objetos são semelhantes aos usados por Jesus em seu primeiro milagre

       Água em vinho: Descoberta fábrica de talhas na Galileia  

Arqueólogos israelenses descobriram uma oficina de produção de vasilhas de pedra com 2.000 anos de idade na Galileia, norte de Israel. No local eram fabricados recipientes similares aos usados por Jesus para transformar água em vinho, o primeiro milagre narrado nos Evangelhos.

“O hábito de os judeus daquela época usarem vasilhas de pedra por razões religiosas é algo bem documentado nas fontes talmúdicas e no Novo Testamento”, explicou nesta quinta-feira (10) Yardena Alexandre, arqueóloga do Instituto de Antiguidades de Israel, que destaca o caráter ritualístico do material encontrado.

Os vasos eram fabricados com cerâmica durante o Império Romano. Mas os judeus consideravam o material impuro e inapropriado para os rituais de purificação pela sua possibilidade de ruptura. Por isso começaram a fabricar utensílios de pedra.

“É possível que os grandes recipientes de pedra do tipo mencionado nas Bodas de Caná da Galilea fossem produzidos localmente”, aponta Alexandre. Para ela, a descoberta “proporciona uma evidência fascinante do lugar central da pureza ritualística na vida cotidiana dos judeus galileus no tempo de Jesus”.

As escavações começaram após os achados durante os trabalhos de construção de um centro esportivo e, segundo os especialistas, apontam que os residentes desta zona há 2.000 anos seguiam “meticulosamente” as normas judaicas.

Yonatan Adler, professor da Universidade de Ariel e diretor das escavações, revela que “esta oficina fabricava principalmente canecas e tigelas de vários tamanhos. Os produtos finalizados foram comercializados em toda a região na Galileia. Nossos achados fornecem provas impressionantes de que os judeus eram escrupulosos em relação às leis da pureza”.

O local da escavação é o antigo vilarejo de Reineh, que fica ao lado de Caná, cidade mencionada no Evangelho de João como o local aonde Jesus realizou o famoso milagre, durante um casamento.

Segundo a Bíblia, ele pediu que os servos colocassem água em grandes vasos de pedra, que provavelmente foram feitos no local agora descoberto.

“Mas até agora, neste sítio arqueológico, não encontramos a produção de vasos grandes”, disse Adler. “Provavelmente os usados pelo povo de Caná foram produzidos ou aqui ou em um local exatamente como este, nesta mesma área”. Com informações Daily Mail e Gospel Prime.

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Palestinos admitem que Israel poderá construir Terceiro Templo no lugar das mesquitas

Classificado de “imaginário”, edificação seria plano para “judaizar” Monte do Templo

           Palestinos admitem que Israel poderá construir Terceiro Templo

Tayeb Abdel Rahim, principal assessor do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reclamou publicamente esta semana dos “planos da ocupação para judaizar Al-Quds [Jerusalém] e construir uma sinagoga em preparação para edificarem seu Templo imaginário”.

Segundo ele, “devemos ter cuidado… porque Netanyahu está ferido e tentará se vingar e completar seu plano… ele já abriu os portões para os colonos [judeus] profanar e contaminar nossos lugares sagrados e expulsar nosso povo”, discursou, falando em nome de Abbas.

Para o líder palestino, seria preciso a intervenção dos EUA para que se inicie logo um novo “processo de paz”.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana Rami Hamdallah, veio a público reclamar que Israel está em campanha para “falsificação da história”, após as recentes resoluções da UNESCO reconhecerem apenas o direito dos muçulmanos ao Monte do Templo  e ao Túmulo dos Patriarcas em Hebrom.

Os islâmicos ignoram a ligação judaica com esses lugares, apesar deles serem mencionados centenas de vezes no Antigo Testamento. Enquanto Israel comemora em 2017 os 50 anos da reunificação de Jerusalém, os palestinos emitiram um documento acusando-os de promover uma “falsificação da narrativa histórica da Cidade Santa”.

Na tentativa de causar intimidação, os palestinos estão pedindo a intervenção da “comunidade internacional” para protege-los e seus locais sagrados. Para isso, pediram que as Nações Unidas rejeitem qualquer proposta para a candidatura de Israel a cargos na organização, pois isso seria considerado um incentivo ao seu “colonialismo” e “desobediência ao direito internacional”.

 Crise política e religiosa

As tensões entre Israel e Autoridade Palestina voltam a incluir questões religiosas. Geralmente, os líderes palestinos não abordam a possibilidade da construção do Terceiro Templo como algo plausível.

A última vez que isso aconteceu foi em 2013, quando um dos responsáveis islâmicos por Al-Aqsa alegou que os judeus planejavam destruí-la e para isso usavam produtos químicos para corroer os alicerces da mesquita para que ela desabasse.

A Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha ficam no alto do Monte do Templo, local considerado sagrado por islâmicos. No mês passado, palestinos e israelenses tiveram disputas violentas em relação ao local, após o governo de Israel decidir aumentar a segurança e colocar detectores de metal e câmeras para coibir os ataques terroristas.

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Judeus marcham em Jerusalém exigindo a construção do Terceiro Templo

 Movimento pacífico que expressar sua fé no local mais sagrado do judaísmo

      Judeus marcham exigindo a construção do Terceiro Templo

Esta semana marcou o início do jejum judaico Tisha B’Av, que lembra a destruição do Primeiro e Segundo Templos pelos babilônicos e romanos, respectivamente.

 Milhares de judeus israelenses participaram de uma marcha anual em torno dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, com um foco especial no Monte do Templo.

Embora seja o local mais sagrado do judaísmo, devido a acordos firmados no final da Guerra dos Seis Dias, em 1967, são os muçulmanos que controlam o local e os judeus não podem fazer suas orações ali.

Os conflitos recentes no local reacenderam a disputa sobre quem é o legítimo “dono” do local.

Na marcha desta semana, os funcionários do governo presentes destacaram que o povo de Israel está buscando muito mais do que o direito de orar no alto do Monte do Templo, eles querem a construção do Terceiro Templo.

“Todo mundo que veio aqui esta noite provou com seus pés que desejamos o Templo de volta – e rapidamente”, afirmou o vice-ministro da Defesa, Eli Ben Dahan, ao jornal Arutz.

Mais de mil judeus subiram ao monte esta semana, em uma demonstração coletiva que chamou atenção das autoridades. O movimento é pacífico e a maioria deles pedem apenas o direito de voltar a expressar livremente sua fé neste que é considerado um lugar santo por cerca de 3 mil anos. Com informações de Gospel Prime e Israel Today

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