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Arqueólogos encontram ruínas do palácio de Senaqueribe

Descobertas só foram possíveis após jihadistas terem explodido túmulo do profeta Jonas


Arqueólogos encontram ruínas do palácio de Senaqueribe

Arqueólogos estão comemorando uma descoberta inesperada no Iraque. O espaço do tradicionalmente conhecido como o túmulo do profeta Jonas, em Nínive, foi explodido pelos jihadistas do Estado Islâmico em 2014.

Chamado de Nebi Yunus, o local, no alto de um monte que fica na periferia da moderna Mossul, abrigava um pequeno templo, antes visitado por milhares de cristãos e muçulmanos, que reconhecem Jonas como profeta.

Agora que a região está livre dos radicais, pesquisadores ingleses que investigam as ruínas descobriram debaixo do local um palácio construído no século 7º a.C. Ele pertenceu ao rei assírio Senaqueribe, mencionado na Bíblia, que tentou conquistar a cidade de Jerusalém nos dias do rei Ezequias.

Somente dois meses atrás as tropas iraquianas restabeleceram o controle de Mossul e da antiga cidade de Nínive, mencionada muitas vezes na Bíblia. O Ministro da Cultura do Iraque autorizou que arqueólogos escavassem o local, admitindo que ele estava “muito mais danificado do que se julgava.”

Para surpresa geral, os soldados do grupo extremista escavaram túneis por debaixo do túmulo do profeta, buscando artefatos que poderiam vender no mercado negro.

A arqueóloga iraquiana Layla Salih revelou ter descoberto em um desses túneis uma inscrição numa peça de mármore, em escrita cuneiforme, falando sobre o rei Esar-Hadom. Datada provavelmente de 672 a.C., comenta sobre a reconstrução da Babilônia após a morte do seu pai.

O palácio construído por Senaqueribe, foi reformado e expandido por Esar-haddon (681-669 a.C), e novamente renovado por Assurbanipal (669-627 a.C). O local foi destruído na queda de Nínive, em 612 a.C.

Segundo o relato de 2 Reis 18 e 19, Senaqueribe foi impedido de conquistar Jerusalém pelo próprio Deus. Depois de voltar ao seu palácio, o rei assírio foi assassinado por dois dos seus filhos e substituído por Esar-Hadom (2 Reis 19:36-37). O rei Assurbanipal é mencionado brevemente no livro de Esdras (4:10).

Achado fantástico

Eleanor Robson, do Instituto Britânico para o Estudo do Iraque, disse que a destruição causada pelos terroristas acabou possibilitando “um achado fantástico.” “Os objetos não correspondem às descrições do que esperávamos haver lá embaixo”, afirmou ela ao jornal Telegraph.

“[Nessas ruínas] há uma enorme quantidade de História, não apenas pedras ornamentais. É uma oportunidade para finalmente podermos explorar a casa do tesouro do primeiro grande império mundial, no período do seu maior sucesso.”

Ao mesmo tempo que celebra, ela lamenta que o Estado Islâmico tenha saqueado centenas de objetos do palácio para vender no mercado negro e, com o lucro, financiar sua guerra.

“Acreditamos que eles venderam muitos dos artefatos, como cerâmicas e pequenas peças. Mas aquilo que deixaram irá ser estudado e acrescentará muito ao nosso conhecimento daquele período”, afirmou Robson.

Além da tumba de Jonas, os terroristas do Estado Islâmico destruíram pelo menos uma centena de lugares históricos, incluindo ruínas e museus, alegando que eram usados para idolatria e paganismo, o que é condenado pelo Alcorão. O governo do Iraque agora faz um levantamento da destruição.Com informações do Gospel Prime

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Israel recebe poderoso sistema antimísseis, apelidado de Star Wars

Arrow 3 é co-produzido com a Boeing e pode abater mísseis vindos do espaço

Israel recebe poderoso sistema antimísseis

Cerca de um ano atrás, Israel começou a testar o mais sofisticado sistema de defesa antimísseis do mundo. O projeto, que contou com o financiamento dos Estados Unidos, a um custo de US$ 3,3 bilhões foi batizado como “Funda de Davi”. Os primeiros testes foram considerados um sucesso por forças israelenses e americanas.

Esta semana, o exército de Israel recebeu o Arrow 3, que é capaz de detectar alvos além da atmosfera terrestre, ou seja, abater satélites. Por isso recebeu o apelido de “Star Wars”. “O sistema Arrow 3 é capaz de conter eficazmente todas as ameaças em potencial, desde mísseis artesanais dos militantes da Palestina até mísseis balísticos com cargas não convencionadas”, afirma o Ministério da Defesa do país.

O sistema é considerado o mais potente e avançado entre os disponíveis no mercado. Foi desenvolvido pela Indústria Aeroespacial de Israel e a Boeing. Ele vinha sendo desenvolvido desde 2014, mas somente agora está pronto para ser usado.

“Estamos entrando em uma nova era”, comemorou Moshe Patel, chefe do programa de defesa antimísseis de Israel. Ele explicou ainda que o Arrow 3 foi projetado para derrubar mísseis balísticos intercontinentais vindos de fora da atmosfera, neutralizando mísseis e suas ogivas [nucleares, biológicas, químicas ou convencionais] mais perto de seus locais de lançamento e minimizando o dano contra os israelenses.

 Segundo o Times of Israel, o sistema de segurança do estado judeu funciona agora em vários níveis. Os ataques de curto alcance, vindos de países vizinhos, são abatidos pelo “Cúpula de Ferro”. Já os de médio alcance, que podem vir de locais mais distantes, como Irã, Iraque ou Europa, seriam bloqueados pelo “Funda de Davi”.

O “Arrow 3” é a última linha de defesa, no caso dos primeiros falharem ou de a ameaça vir de lugares mais longínquos como Rússia, China ou mesmo vindos do espaço.Com informações do Gospel Prime

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Arqueólogos acham indícios da conquista de Davi sobre os edomitas

Escavações no vale de Timna mostram que local foi edificado por Edom

Indícios da conquista de Davi sobre os edomitas

Enquanto escavam as ruínas de uma mina de cobre que pertencia ao rei Salomão, pesquisadores descobriram uma muralha datando do século 10 a.C. O sítio arqueológico de Timna, na região do deserto de Arava, extremo sul de Israel também revelou o que pode ser a comprovação da captura de parte do território de Edom nos dias do rei Davi.

O muro da fortificação originalmente media centenas de metros de comprimento e 5 de altura. Muitas pedras grandes foram encontradas perto da edificação. Lançadas por fundas e possivelmente catapultas rudimentares para derrubar a estrutura, seriam consideradas a evidência da grande batalha descrita em 2 Samuel 8:13, quando foram derrotados os edomitas.

“Temos provas arqueológicas mais que suficientes para concluir que os mineiros que trabalhavam nas minas de Timna não eram humildes escravos, como se supunha. Eles mais provavelmente eram mineiros experientes que supervisionavam o complexo e que coordenavam o trabalho dos aprendizes”, explica o dr. Erez Ben-Yosef, da Universidade de Tel Aviv, líder da equipe que encontrou o muro.

“Estamos descobrindo cada vez mais evidências de uma sociedade concentrada e hierárquica, que interagia extensivamente com seus vizinhos, o que é corroborado pelos textos da Bíblia e de outras fontes”, pontua o arqueólogo.

 No mesmo complexo foram encontradas minas que pertenciam ao rei Salomão, sucessor do rei Davi. O Vale de Timna, tombado como parque nacional, era um distrito de produção de cobre, vindo de milhares de minas e preparado em dezenas de locais de fundição. Fragmentos de fornos, roupas, tecidos e cordas foram descobertos na escavação, bem como uma série de restos de alimentos. Devido à extrema aridez da região, eles ficaram muito bem conservados após milhares de anos.

Na Bíblia, o local também é chamado de “Vale do Sal”, por ficar ao sul do Mar Morto, famoso pela alta concentração salina. Existem diversas menções a ele. Na principal batalha, Davi e Joabe abateram 18.000 edomitas (2 Sa 8:13; 1Rs 11:15; 1Cr 18:12; Sal 60).

Os arqueólogos enviaram caroços de azeitonas e de tâmaras encontrados no local para a Universidade de Oxford, onde foram analisados. São do século X a.C, período durante o qual, de acordo com a Bíblia, Davi e Salomão governavam o antigo Israel. Com informações de United With Israel e Gospel Prime