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Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel

Deputado Roberto de Lucena pediu maior equilíbrio nas decisões da Unesco relativas a Israel

 

 

Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a IsraelLíderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, recebeu no Itamaraty nesta quinta-feira (10), um grupo de lideranças religiosas. Foi entregue a ele um manifesto de apoio à Israel, pedindo que o Brasil busque mais equilíbrio e imparcialidade nas resoluções das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
Liderados pelo pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP), participaram da reunião os pastores Paulo de Tarso Fernandes, Arles Conde Marques, Francisco Maia Nicolau, Hudson Medeiros Teixeira, Sinomar Fernandes da Silveira e Valnice Milhomens Coelho. Eles fazem parte do Conselho Apostólico Brasileiro.

Também estavam presentes o representante das Igrejas Bola de Neve, pastor Felipe Andrade Parente, o responsável Geral das Igrejas G12 no Brasil, Laudjair Carneiro Guerra e a representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do DF, Clarita Costa Maia.

“Viemos aqui para afirmar que ¼ da população brasileira é composta de cristãos evangélicos e que essa parcela significativa da população deseja ser ouvida neste tema tão sensível e importante para nós. Apoiamos este novo posicionamento do Brasil, reconhecemos o esforço que vem sendo feito, mas pedimos ainda mais empenho no sentido de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, asseverou Roberto de Lucena.

O parlamentar solicitou ao ministro Serra que o Brasil cobre mais equilíbrio no texto da UNSCO e também que reavalie o voto do Brasil em 20 resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada este ano em desfavor de Israel.

O apóstolo Paulo de Tarso Fernandes afirmou que “o primeiro impulso do grupo era de uma posição de confronto com o governo, mas o deputado Roberto de Lucena tem sido um interlocutor importante para mostrar os esforços e os avanços conquistados pelo Itamaraty”. Lembrou ainda que a motivação para a busca do encontro com as autoridades é o entendimento que existe uma promessa bíblica. “Bendito são os que abençoarem Israel e malditos aqueles que amaldiçoarem Israel”, disse, parafraseando Gênesis 12:3.

José Serra garantiu que está empenhado para encontrar uma saída. “Vamos nos mobilizar novamente acerca deste tema na próxima sessão deliberativa ano que vem”. O ministro esclarece que, se não houver avanços, o Brasil poderá votar contra. A próxima Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da Unesco irá ocorrer em abril de 2017.

Manifesto em nome de cristãos e judeus

A cópia do manifesto entregue no Itamaraty traz assinatura de grupos cristãos brasileiros, bem como o apoio de membros da comunidade judaica. A intenção é lembrar que os cristãos do Brasil têm um laço de unidade indissolúvel com Israel.

O texto afirma esperar “a Diplomacia brasileira defenda expressamente, de forma pública e textual, o direito de Israel existir como uma nação judaica, tendo como sua capital indivisível a Cidade de Jerusalém”. Entre as questões abordadas no manifesto está o direito de Israel de ter acesso a locais sagrados por seus vínculos históricos, como o Monte do Templo.

Através da internet, estão sendo colhidas assinaturas de evangélicos a favor de Israel. O abaixo-assinado do documentos “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado pelo site Change.org.

As lideranças evangélicas esperam reunir milhares de assinaturas até a próxima reunião com o ministro Serra, quando lhe entregará uma cópia do abaixo-assinado. O encontro será após a Festa do Purim, dia 8 de março de 2017. A data relembra a história bíblica de Ester, que ajudou a salvar os judeus no Império da Pérsia.

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

Mudanças de voto do governo Temer

O posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco, em abril deste ano, ainda sob o governo do PT, foi frontalmente contrário a Israel. Pouco tempo depois de Serra assumir o Itamaraty, demonstrou uma nova postura, mudando o voto do Brasil. “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”, diz a nota oficial. 

Contudo, em outubro, durante a 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, houve uma nova postura na condução do tema pelo atual governo, que atuou para a revisão do texto aprovado. Justifica que a resolução, embora não use os termos adequados, representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente. A nova redação reconhece os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém. Esse seria um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

A polêmica em torno dessas resoluções levou o deputado Roberto de Lucena, bem como o Conselho Apostólico Brasileiro, a buscarem o diálogo com o Ministério das Relações Exteriores e deixarem clara sua postura.Com informações do Gospel Prime.

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Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar Israel

Escolha de vice-presidente evangélico ajudou a conquistar apoio de conservadores

 

 

Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar IsraelTrump vence prometendo proteger cristãos e apoiar Israel
Ao longo de toda a campanha presidencial o então candidato Donald Trump foi repetidas vezes tratado pela mídia como alguém que traria o caos para os Estados Unidos e para o mundo. Contudo, a maioria dos líderes evangélicos que se envolveram no pleito diziam que ele seria o melhor, pois tinha uma agenda mais conservadora, tendo se declarado contra o aborto, por exemplo.
Durante a pré-campanha, quando ainda não tinha sido escolhido como o representante do partido republicano, fez uma afirmação categórica. “Sou evangélico. Eu sou presbiteriano e tenho orgulho disso”. Ressaltouque “eu vou ganhar e serei o maior representante que os cristãos já tiveram em um longo tempo”.

Com um testemunho de vida que contradizia suas afirmações sobre fé, em junho foi anunciado que ele aceitara Jesus e se tornara cristão de verdade, o que aumentou sua popularidade entre os eleitores evangélicos.

Além disso, recentemente teve um encontro com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, onde prometeu que reconheceria Jerusalém como a capital “unificada” de Israel, caso fosse  eleito presidente.

Os Estados Unidos historicamente sempre foram os principais apoiadores do Estado judeu, mas o governo Obama foi um notório defensor do reconhecimento da Palestina como nação independente, o que resultaria na entrega de Jerusalém Oriental à Autoridade Palestina.

As divulgações do perfil dos eleitores que deram a vitória a Donald Trump mostram que essas duas declarações tiveram influências diferentes. Enquanto 60% dos protestantes ficaram com o bilionário republicano, 71% dos judeus preferiram Hillary. A religiosidade de Trump também incomodou os ateus, já que 68% optaram pela sua adversária.Com informações do Gospel Prime

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Sinédrio pede a Trump e Putin ajuda para construção do Terceiro Templo

“Isso vai compensar as vergonhosas resoluções da UNESCO, que só aumentarão o terror e a violência”, afirma rabino

 

 

Sinédrio pede a Trump e Putin ajuda para construção do Terceiro TemploSinédrio pede a Trump e Putin ajuda para construção do 3º Templo
O Sinédrio, grupo que reúne alguns dos principais rabinos de Israel, está fazendo um apelo aos maiores líderes políticos do mundo para que ajudem na construção do Terceiro Templo. Eles enviaram uma mensagem ao novo presidente dos EUA Donald Trump e ao presidente russo Vladimir Putin.
Segundo o Beaking Israel News, o rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, está confiante que ambos possam ser como o rei Ciro, mencionado na Bíblia. Apesar de não ser judeu, ele reconheceu a importância de Israel e do Templo e deu todo o apoio para a restauração do local sagrado em seus dias.

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu que reconheceria Jerusalém como a capital de Israel. Agora que foi eleito, espera-se que ele também cumpra a promessa de transferir para lá a embaixada dos EUA, atualmente em Tel Aviv.

Ao Jerusalem Post, o conselheiro de Trump para Israel e o Oriente Médio, David Friedman, garantiu nesta quarta-feira (10): “Foi uma promessa de campanha e ele tem toda a intenção de cumpri-la. Vamos ver uma relação muito diferente entre os EUA e Israel.” O novo mandatário americano também avisou que será “o melhor amigo que Israel já teve”.

Durante sua terceira viagem oficial a Jerusalém em 2012, Putin visitou o Kotel (Muro das Lamentações). Quando chegou ao local sagrado, o líder russo ficou em silêncio por alguns minutos, fazendo uma oração pessoal. Depois, leu alguns Salmos de um livro de oração russo-hebraico.

Na ocasião, ele conversou com judeus ortodoxos sobre a importância do Monte do Templo e o Templo dos judeus. Chadrei Charedim, um site de notícias da comunidade judaica ortodoxa, informou na época que a resposta de Putin foi: “Vim aqui orar para que o Templo seja construído novamente”.

Baseado nessas “promessas”, explica o rabino Weiss, o Sinédrio enviou uma comunicação oficial em forma de carta, onde pede que tanto Putin quanto Trump auxiliem o povo judeu em sua missão sagrada.

“Estamos preparados para reconstruir o Templo. A situação política de hoje, onde os dois líderes políticos mais importantes do mundo apoiam o direito dos judeus a Jerusalém como sua herança espiritual, é historicamente sem precedentes”, comemora o rabino.

Até agora nenhum dos dois presidentes respondeu ao pedido dos rabinos que constituem o Sinédrio.

Templo levará à paz mundial

O Sinédrio também acredita que as intenções de Putin sobre o local nunca foram discutidas abertamente por que ele sabia da posição do governo Obama, que não tinha boas relações com Israel e defendia a entrega de Jerusalém Oriental para os palestinos.

Além de seus pedidos relativos ao Templo, os rabinos enfatizaram que apoiar a reivindicação judaica a Jerusalém traria benefícios ao mundo inteiro. “Os líderes da Rússia e dos EUA podem levar as nações do mundo à paz global através da construção do Templo, a fonte da paz”, reitera o Weiss. “Isso vai compensar as vergonhosas resoluções da UNESCO, que só aumentarão o terror e a violência”.

No mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Cultura e Organização Científica (UNESCO) aprovou duas resoluções que negam qualquer ligação entre a cidade de Jerusalém e o povo judeu, entregando aos muçulmanos um monopólio religioso sobre o monte do Templo e o Muro das Lamentações, que constituem a área mais sagrada do mundo para os judeus praticantes.Comospel Prime