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Governo de Israel investe na busca por manuscritos bíblicos

Expedição arqueológica procura mais Rolos do Mar Morto

 

 

Governo de Israel investe na busca por manuscritos bíblicosGoverno de Israel investe na busca por manuscritos bíblicos
Israel está dando início a uma expedição de três anos para procurar mais Rolos do Mar Morto e outras antiguidades no deserto da Judeia. Liderada por uma equipe de pesquisa do governo, será o primeiro levantamento arqueológico em larga escala da área desde 1993. A busca se inicia em dezembro.
Os arqueólogos planejam examinar centenas de cavernas no deserto perto do Mar Morto, onde os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos. Os custos da iniciativa será cobertos por orçamento do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que sempre defendeu a ligação das Escrituras com o destino do povo judeu.

A motivação para o esforço do governo é dupla. Primeiramente, contrabandistas de antiguidades encontraram manuscritos na área nos últimos anos. Além disso, a Autoridade Palestina pediu à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que negue a propriedade israelense dos Pergaminhos do Mar Morto, afirmando que as cavernas onde foram encontradas estão em território palestino.

Amir Ganor, da Autoridade das Antiguidades de Israel (AAI) lembrou que os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos em 1947 nas cavernas de Qumran. Chamados de Pergaminhos ou Manuscritos, eles foram preservados durante milhares de anos devido as condições climáticas únicas do Mar Morto.

qumran

Cavernas de Qumran

Eles são considerados a “joia da coroa” das antiguidades israelitas, mas o governo não sabe ainda se terão problemas por investigar na área da Cisjordânia. Ganor explicou também que durante a expedição os arqueólogos vão tentar encontrar outras antiguidades. “Sabemos que existem mais”, insiste.

Textos Bíblicos mais antigos conhecidos

Guardados pelo essênios, grupo judaico que despreza os valores da vida mundana e se dedica à caridade, os pergaminhos registram amplos trechos do Antigo Testamento, bem como textos apócrifos e registros de suas práticas, crenças e hábitos.

Esse grupo de judeus, cuja origem data de dois séculos antes de Cristo, desapareceu no ano 70 d.C., quando o general romano Tito liderou o massacre de Jerusalém.

Antes de serem aniquilados, os essênios teriam dado um passo importante para a preservação da história ao esconderem em potes espalhados por 11 cavernas na região de Qumran, junto ao Mar Morto, no deserto da Judeia.
Encontrados entre os anos de 1947 e 1956, os 972 pergaminhos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto já estão, em grande parte disponíveis na internet.

Com informações de Daily Mail e CBN . Gospel Prime

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Vitória de Trump indica vinda do Messias, defendem rabinos e políticos

Novo presidente dos EUA esfria ânimos da luta pela independência da Palestina

 


Vitória de Trump indica vinda do Messias, defendem rabinos e políticosVitória de Trump indica vinda do Messias, defende rabino
Em Israel é muito difícil não misturar política e religião. Durante a campanha, Donald Trump fez várias promessas relativas ao estado judeu, sendo a mais importe que reconheceria Jerusalém como capital e mudaria a embaixada dos EUA para lá. Deixou claro ainda que seria “o melhor amigo que Israel já teve”.
Eleito presidente, há muita expectativa se Trump irá cumprir todas as suas promessas. O ministro do Interior de Israel, Arye Deri também é presidente do Shas, partido religioso ultraortodoxo israelense.

Sua declaração nesta quinta-feira (10) surpreendeu, ao afirmar que o resultado da eleição americana poderia ser um início da era Messiânica. “Se tal milagre pode acontecer, nós já alcançamos os dias do Messias. Portanto, estamos realmente na era das dores de parto do Messias, quando tudo for invertido para o bem do povo judeu”, alegou, numa clara referência aos temores de uma vitória de Hillary Clinton.

Especialistas asseguravam que ela manteria as políticas de Obama, que defende a “solução dos dois Estados” e a entrega de Jerusalém Oriental aos palestinos.

A crença que a vitória de Trump, contrariando todos os prognósticos, seja um sinal divino é compartilhada pelo rabino Yosef Berger. Ele é o responsável por cuidar do lugar de descanso final do rei Davi no Monte Sião, por isso afirma que está intimamente ligado à espiritualidade da realeza.

Comemorado em Israel

Mesmo não fazendo correlação com a vinda do Messias, o Ministro da Educação, Naftali Bennett, comemorou a eleição do bilionário. Para ele, “A vitória de Trump é uma oportunidade para Israel por fim à ideia de um estado Palestino no centro do país. Isso iria apenas prejudicar nossa segurança”.

Reiterou ainda: “Essa é a posição do presidente eleito, escrita em sua plataforma de governo. Deveria também ser a nossa política, simples assim. A era de um estado da Palestina chegou ao fim”.

Outro que acredita que Trump foi providência de Deus é o rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio. “O presidente Obama foi uma parte muito importante da campanha. É claro que Hashem [Deus] fez parte do processo político, usando Trump para punir o presidente Obama e aqueles que estavam trabalhando para prejudicar Israel”, sublinha.

Ele citou como exemplo disso o acordo nuclear com o Irã, que gerou grande temor em Israel por causa das declarações dos líderes islâmicos em Teerã. Também citou as resoluções da ONU que tanto atrapalham Israel.

Esta semana, o Sinédrio, que reúne alguns dos principais rabinos de Israel, lançou um apelo aos maiores líderes políticos do mundo para que ajudem na construção do Terceiro Templo. Eles enviaram uma mensagem ao novo presidente dos EUA Donald Trump e ao presidente russo Vladimir Putin.Com informações do Gospel Prime

 

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Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel

Deputado Roberto de Lucena pediu maior equilíbrio nas decisões da Unesco relativas a Israel

 

 

Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a IsraelLíderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, recebeu no Itamaraty nesta quinta-feira (10), um grupo de lideranças religiosas. Foi entregue a ele um manifesto de apoio à Israel, pedindo que o Brasil busque mais equilíbrio e imparcialidade nas resoluções das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
Liderados pelo pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP), participaram da reunião os pastores Paulo de Tarso Fernandes, Arles Conde Marques, Francisco Maia Nicolau, Hudson Medeiros Teixeira, Sinomar Fernandes da Silveira e Valnice Milhomens Coelho. Eles fazem parte do Conselho Apostólico Brasileiro.

Também estavam presentes o representante das Igrejas Bola de Neve, pastor Felipe Andrade Parente, o responsável Geral das Igrejas G12 no Brasil, Laudjair Carneiro Guerra e a representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do DF, Clarita Costa Maia.

“Viemos aqui para afirmar que ¼ da população brasileira é composta de cristãos evangélicos e que essa parcela significativa da população deseja ser ouvida neste tema tão sensível e importante para nós. Apoiamos este novo posicionamento do Brasil, reconhecemos o esforço que vem sendo feito, mas pedimos ainda mais empenho no sentido de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, asseverou Roberto de Lucena.

O parlamentar solicitou ao ministro Serra que o Brasil cobre mais equilíbrio no texto da UNSCO e também que reavalie o voto do Brasil em 20 resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada este ano em desfavor de Israel.

O apóstolo Paulo de Tarso Fernandes afirmou que “o primeiro impulso do grupo era de uma posição de confronto com o governo, mas o deputado Roberto de Lucena tem sido um interlocutor importante para mostrar os esforços e os avanços conquistados pelo Itamaraty”. Lembrou ainda que a motivação para a busca do encontro com as autoridades é o entendimento que existe uma promessa bíblica. “Bendito são os que abençoarem Israel e malditos aqueles que amaldiçoarem Israel”, disse, parafraseando Gênesis 12:3.

José Serra garantiu que está empenhado para encontrar uma saída. “Vamos nos mobilizar novamente acerca deste tema na próxima sessão deliberativa ano que vem”. O ministro esclarece que, se não houver avanços, o Brasil poderá votar contra. A próxima Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da Unesco irá ocorrer em abril de 2017.

Manifesto em nome de cristãos e judeus

A cópia do manifesto entregue no Itamaraty traz assinatura de grupos cristãos brasileiros, bem como o apoio de membros da comunidade judaica. A intenção é lembrar que os cristãos do Brasil têm um laço de unidade indissolúvel com Israel.

O texto afirma esperar “a Diplomacia brasileira defenda expressamente, de forma pública e textual, o direito de Israel existir como uma nação judaica, tendo como sua capital indivisível a Cidade de Jerusalém”. Entre as questões abordadas no manifesto está o direito de Israel de ter acesso a locais sagrados por seus vínculos históricos, como o Monte do Templo.

Através da internet, estão sendo colhidas assinaturas de evangélicos a favor de Israel. O abaixo-assinado do documentos “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado pelo site Change.org.

As lideranças evangélicas esperam reunir milhares de assinaturas até a próxima reunião com o ministro Serra, quando lhe entregará uma cópia do abaixo-assinado. O encontro será após a Festa do Purim, dia 8 de março de 2017. A data relembra a história bíblica de Ester, que ajudou a salvar os judeus no Império da Pérsia.

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

Mudanças de voto do governo Temer

O posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco, em abril deste ano, ainda sob o governo do PT, foi frontalmente contrário a Israel. Pouco tempo depois de Serra assumir o Itamaraty, demonstrou uma nova postura, mudando o voto do Brasil. “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”, diz a nota oficial. 

Contudo, em outubro, durante a 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, houve uma nova postura na condução do tema pelo atual governo, que atuou para a revisão do texto aprovado. Justifica que a resolução, embora não use os termos adequados, representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente. A nova redação reconhece os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém. Esse seria um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

A polêmica em torno dessas resoluções levou o deputado Roberto de Lucena, bem como o Conselho Apostólico Brasileiro, a buscarem o diálogo com o Ministério das Relações Exteriores e deixarem clara sua postura.Com informações do Gospel Prime.