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Todo mundo tem uma religião – Robert Thoburn (inclusive os ateus)

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Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto (1)
Quando Paulo chegou à Atenas, deparou-se com filósofos epicureus e estóicos. Na visão deles, Paulo cria em “deuses estranhos”. Paulo notou as “devoções” desses filósofos gregos pagãos. Ele também comentou sobre o altar deles, que tinha a inscrição “AO DEUS DESCONHECIDO”. Ele se referiu a eles como sendo “muito religiosos” (Atos 17:22, NVI).
O que Paulo diria sobre os filósofos da escola pública de hoje? Penso que os consideraria muito religiosos, também. O problema com o mundo hoje não é uma falta de religião. O problema é o tipo errado de religião.
As pessoas são religiosas por natureza. Elas adoram alguém ou algo.
Elas têm uma fé. As escolas públicas não estão destituídas de religião. São muito religiosas! São baseadas sobre uma falsa religião. Essa religião é o humanismo secular. É a adoração do homem.
Um estudo de John Dewey revelará que a democracia era a sua religião.
Democracia é “o governo pelo povo”. Essa é uma forma de humanismo.
Dewey queria que as escolas públicas cressem no que é comum aos homens e à sociedade. Qualquer coisa que traga diferenças deve ser eliminada. O Cristianismo teve que sair porque traz divisão.
O humanismo secular resulta numa religião do mínimo denominador comum. Leva a uma nivelação do homem. A nivelação é realizada por constantemente abaixar os padrões, quer sejam eles religiosos, morais ou acadêmicos. O filósofo cristão Cornelius Van Til chamou isso de “integração para o vazio”.
Há abundância de evidência para mostrar que as escolas públicas são religiosas. R. J. Rushdoony, em seu estudo acadêmico The Messianic Character of American Education (1963), traça a filosofia educacional desde Horace Mann(2) até o presente. Como Rushdoony observa, os vários gurus da educação pública americana usam constantemente terminologia religiosa ao descrever os seus objetivos. Eles falam de salvar o homem. O professor do Estado preparando escolas é até mesmo chamado de “a vinda do Senhor”.
A evolução substituiu a criação como explicação para a origem da vida sobre a Terra. O Estado, como a mais poderosa instituição humana, se torna o deus evoluído das escolas públicas. Escolas são financiadas pelo Estado humanista e “neutro”; elas, portanto, servem às necessidades do Estado. As crianças são ensinadas a servir ao Estado. O Estado deve planejar e controlar o futuro. O Estado se torna a autoridade final e a fonte da lei. Como Rushdoony diz, seja qual for a fonte da lei numa sociedade, esse é o seu deus.
O humanismo secular se tornou a nova religião estabelecida nos Estados Unidos, e as escolas públicas se tornaram a igreja estabelecida. Os impostos são usados para sustentar essa igreja estabelecida. Os professores se tornaram os sacerdotes e sacerdotisas dessa nova igreja. Até mesmo a beca preta, associada a sacerdotes e juízes, têm sido apropriada pelas escolas para simbolizar suas reivindicações, embora vistam apenas no dia da graduação ou em ocasiões especiais.
Fonte: The Children Trap: The Biblical Blueprint for Education,
Robert L. Thoburn, Dominion Press, pg. 81-82.
1 E-mail para contato: [email protected]. Traduzido em outubro/2007.
2 “Horace Mann (1796-1859) foi um estadunidense educador e abolucionista”. (Nota do tradutor)
Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9)
http://www.monergismo.com/
Fonte: http://pedagogiareformada.blogspot.com/2010/10/todo-o-mundo-tem-uma-religiao-robert.html

POSTADO POR PROF. LUIS CAVALCANTE ÀS 5:38 PM

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Edir Macëdo confessa que bebe vinho e cerveja

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Ministros da União Europeia não condenam violência contra os cristãos no Oriente Médio para não serem politicamente incorretos

 

Hilary White

BRUXELAS, Bélgica, 15 de fevereiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O Conselho da Europa já tomou posição e até o Parlamento da UE, mas os ministros das Relações Exteriores da UE estão hesitando para atender ao apelo de condenar por nome a intensa violência e discriminação contra os cristãos no Oriente Médio. Numa reunião em 31 de janeiro, 27 ministros das Relações Exteriores da UE rejeitaram, por temores de serem politicamente incorretos, a versão preliminar de uma resolução que condena as atrocidades contra as minorias cristãs no Egito e Iraque.

A Alta Representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, a Baronesa Catherine Ashton, disse que os 27 ministros tiveram de “recuar e refletir” em como, no curso de apoiar a tolerância e as liberdades religiosas, eles poderiam “garantir que reconheçamos comunidades individuais de qualquer religião que se encontre sendo incomodada ou pior”.

O desconforto de mencionar o Cristianismo foi demonstrado também pelos representantes de alguns países escandinavos pesadamente secularizados bem como a Inglaterra.

A incapacidade dos ministros de relações exteriores de apoiar a versão preliminar da resolução ocorre depois da aprovação rápida de um documento semelhante por parte do Parlamento da UE em 20 de janeiro de 2011 que condenou ataques “que comprometem a existência de comunidades cristãs e a existência de outras comunidades religiosas”. A resolução condenou a perseguição aos cristãos no Egito, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Chipre, Irã, Índia e Iraque.

O documento também apontou para incidentes de discriminação religiosa contra cristãos na Europa e exortou o gabinete de Ashton a criar uma estratégia para fazer valer o direito humano à liberdade religiosa.

O Conselho da Europa, o maior órgão de 47 países membros, também disse num relatório intitulado “Violência contra os cristãos no Oriente Médio” que “a situação ficou mais grave desde o início do século XXI e, se não for lidada de forma adequada, poderá levar ao desaparecimento, em curto prazo, de comunidades cristãs no Oriente Médio”.

Os dois documentos pediram que os países estabelecessem um órgão para monitorar a perseguição religiosa, o desenvolvimento de abrangentes políticas de asilo para refugiados religiosos e ajudar a reassentar refugiados cristãos.

Na época em que a resolução do Parlamento da UE foi aprovada, Ashton disse: “A UE não se fará de cega para a perseguição dos cristãos no mundo inteiro”. Antes, Ashton havia “sem reserva” condenado o ataque contra uma igreja copta em dezembro no Egito que matou 23 pessoas. Ela disse: “O direito dos cristãos coptas de se reunir e adorar em liberdade tem de ser protegido”.

A relutância dos ministros de relações exteriores foi criticada por Franco Frattini, ministro das relações exteriores da Itália, que disse que a versão preliminar da resolução mostrava “excesso de secularismo”.

“O texto final não incluía nenhuma menção aos cristãos, como se estivéssemos falando de outro assunto qualquer. Por isso, pedi que o texto fosse retirado. Daí foi realmente retirado”, disse ele. A medida de retirar a resolução foi apoiada pelo ministro francês, que queria mencionar por nome os cristãos bem como os muçulmanos xiitas.

O parlamentar italiano Luca Volontè expressou seu desapontamento, dizendo: “A incapacidade de tomar uma posição firme como uma Europa de uma só voz contra as atrocidades perpetradas recentemente contra os cristãos em grande parte do mundo é absolutamente incompreensível, principalmente depois dos dois textos inequívocos adotados pelo Parlamento e pelo Conselho da Europa”.

David Casa, parlamentar de Malta, disse: “Como é que é possível condenar de forma correta essas atrocidades sem fazer nenhuma menção dos alvos [dessas atrocidades]?”

“Se temos a intenção de gastar o dinheiro dos que pagam o imposto de renda para pagar pedaços de papel rascunhado declarando que as pessoas não deveriam ser mortas à bomba em geral, então deveríamos todos fazer as malas e ir para casa”.

“Será que talvez falte à nossa Alta Representante estar mais bem informada quanto àqueles que ela está representando? Nós nos tornamos incapazes de condenar os ataques contra nossos irmãos cristãos. Que dia triste para a Europa!”

A Comissão das Conferências dos Bispos Católicos da Comunidade Europeia (CCBCC) disse que “muito lamenta” a “vacilação diplomática” dos ministros.

“A vacilação diplomática está ainda mais incompreensível à medida que vidas inocentes estão sendo ceifadas em ataques atrozes contra os cristãos e outras minorias em todo mundo”, disse uma declaração da CCBCC.

“Os recentes ataques contra os cristãos não são casos isolados. As estatísticas sobre liberdade religiosa em anos recentes mostram que a maioria dos ataques de violência religiosa é perpetrada contra os cristãos”.

Fabio Bernabei, diretor da organização Centro Culturale Lepanto que tem sede em Roma, comentou que os ministros “são elites anticristãs patológicas que fazem conspirações na hora de decidir em Bruxelas em conjunção com as orientações dos conglomerados dos meios de comunicação”.

O Pe. Waldemar Cislo, diretor da seção polonesa da agência internacional de caridade Auxílio para a Igreja em Necessidade, condenou a obsessão “politicamente correta” de alguns ministros da UE.

“Parece que a Europa está se esquecendo do Cristianismo de novo no nome de alguns estranhos princípios politicamente corretos”.

O assassinato em massa de cristãos durante cultos religiosos em países politicamente problemáticos, inclusive o assassinato de 58 católicos iraquianos em Bagdá em outubro e 23 cristãos coptas no Egito em dezembro, foram parar nas manchetes internacionais; mas a agência Auxílio para a Igreja em Necessidade estima que aproximadamente 170.000 cristãos sejam mortos de ódio por suas convicções no mundo inteiro a cada ano, em grande parte em países dominados por muçulmanos.

Em sua mensagem do Dia Mundial da Paz de 1 de janeiro, o Papa Bento 16 disse que os políticos têm um dever especial de defender os direitos humanos dos cristãos que estão sendo perseguidos no mundo inteiro. Tais ataques, o papa disse, são “uma ameaça à segurança e paz, e um obstáculo para se alcançar o autêntico e integral desenvolvimento humano”.

“É doloroso pensar que em algumas regiões do mundo é impossível professar a própria religião livremente, exceto sob risco de vida e liberdade pessoal”, disse o papa. Numa referência provável ao oficial sentimento anticristão da Europa, Bento acrescentou: “Em outras regiões vemos formas mais sutis e sofisticadas de preconceito e hostilidade para com os crentes e símbolos religiosos”.

Auxílio para a Igreja em Necessidade lançou um relatório sobre os incidentes anticristãos no mundo inteiro durante o período de 2009-2010 que revelou que “num terço dos países” não existe real liberdade religiosa; casos de evidente discriminação contra os cristãos foram encontrados em mais de 70 países.

Informações de contato:

Baroness Ashton
Deputy Spokesperson:
Maja Kocijancic
Tel : +32 (0)2 298 65 70
Mobile : +32 (0)498 982 892
Email: [email protected]