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Católicos não podem se confessar pelo iPhone, diz Vaticano

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DA REUTERS, NA CIDADE DO VATICANO

 

Os católicos não podem fazer suas confissões por meio do iPhone, e a tecnologia não substitui a presença física quando se admite os pecados a um padre, disse um porta-voz do Vaticano nesta quarta-feira (9).

O comunicado do padre Frederico Lombardi foi divulgado depois do lançamento nos Estados Unidos de um aplicativo para o iPhone criado para ajudar os católicos na confissão exigida pela Igreja Católica.

"Não se pode de forma alguma se confessar pelo iPhone", disse Lombardi nesta quarta-feira, acrescentando que a confissão requer a presença do penitente e do padre.

"Isso não pode ser substituído por qualquer aplicação de telecomunicações", afirmou.

O aplicativo Roman Catholic acompanha os católicos pelo processo de sacramento e contém o que a empresa responsável pelo programa considera ser "uma avaliação personalizada da consciência para cada usuário".

Segundo os inventores, o programa não foi criado para substituir as confissões presenciais, mas ajuda os católicos no processo, que geralmente envolve admitir pecados aos padres em uma cabine de confissão.

Reportagens afirmando que o aplicativo tinha recebido aprovação da Igreja Católica nos EUA indicaram que agora seria possível se confessar por meio do iPhone.

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Temor de um "Egito islâmico" é equívoco, diz chefe da Liga Árabe

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Revolta ÁrabeOs temores nutridos sobretudo pelos EUA, Israel e potências europeias de que um regime fundamentalista islâmico possa emergir no Egito após a crise política em que o país se encontra há mais de duas semanas é um equívoco, disse o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, em entrevista ao jornal francês "Le Monde".

A possibilidade de isto acontecer é quase nula, afirmou o chefe do bloco de 22 países, alguns ameaçados por levantes populares, entre eles Tunísia, Argélia, Egito, Jordânia e Iêmen.

"Este risco não existe. Tenho consciência desse dilema ocidental. Preocupa os ocidentais até o ponto de alguns intelectuais e responsáveis políticos estarem dispostos a sacrificar a democracia em nome de seu temor em relação à região", completou Moussa.

Mas "sua análise é falsa e é uma má política", completou.

"A Irmandade Muçulmana não foi instigadora e não conduz a revolução egípcia. Participa dela, isso é tudo", completou.

"Esta revolução é, antes de tudo, da juventude e das classes médias e, se tiver êxito, a mensagem enviada aos países árabes e ao mundo será forte, porque não está de nenhuma forma relacionada com a religião ou um grupo religioso. Olhem a composição dos manifestantes: há cristãos e muçulmanos", disse Amr Moussa.

Para o chefe do bloco árabe a reunião diária dos manifestantes "não tem nada a ver com um grupo, seja a Irmandade Muçulmana ou outro".

"Outro exemplo é que a sinagoga do centro (do Cairo) segue inteira. Não recebeu nenhuma pedrada e não há pixações em suas paredes. Nenhum incidente ocorreu", completou.

Segundo ele, o movimento de protestos não se fragilizará. "A cada dia chegam diferentes tipos de pessoas (à praça Tahrir), que pedem mudanças", afirmou o secretário-geral, cujo gabinete está localizado nesta praça do Cairo.

Na semana passada, Moussa não havia descartado a possibilidade de ser candidato a uma eleição presidencial no Egito.

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EGITO : Adventistas brasileiros fazem diferença em meio a protestos

A igreja Adventista do Sétimo Dia atua de maneira expressiva no Egito. Desde setembro de 2010, a parceria com a igreja Adventista do Brasil tem feito diferença em diversos setores. Na educação, por exemplo, os professores do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Betânia Lopes e Eliel Unglaub prestam assessoria para a escola adventista de ensino fundamental do Cairo, Zeitoun School. Segundo os relatórios da assessoria, a realidade da Zeitoun School é que 54 professores que lecionam ali, 50 são muçulmanos e dos 860 alunos, oito são adventistas. De acordo com o que governo permite, as marcas da educação adventista são impressas naquela região.

Na comunicação, o canal adventista mundial Hope Channel transmite, desde janeiro de 2011, material elaborado e desenvolvido por três brasileiros que tiveram o apoio e incentivo do Núcleo de missões e crescimento de igrejas do Unasp (NUMCI).

Segundo o pastor Berndt Dietrich Wolter, coordenador do NUMCI, dois alunos missionários estão a postos para atuar no Egito. “Os rapazes estão com patrocínio, projeto elaborado e todos os detalhes acertados para irem para o Egito. Estes missionários só estão aguardando a normalização da situação social daquele país”, conta.

Protestos convulsionam o Egito – Desde o último dia 25 de janeiro os egípcios protestam pela saída do presidente Hosni Mubarak, que está há 30 anos no poder. No dia 28 as manifestações ganharam uma nova dimensão, fazendo o governo cortar o acesso à rede e declarar toque de recolher. A grandeza dos protestos levou o líder egípcio a anunciar que não participaria das próximas eleições. Manifestantes pró e contra Mubarak travaram uma batalha campal na praça Tahrir com pedras, paus, facas e barras de ferro.

Duas semanas depois do início dos protestos, os manifestantes anti-Mubarak continuam a vigília na Praça Tahrir, a principal da capital, mas com menos pessoas do que nos dias anteriores. As ruas já estão cheias de motoristas e pedestres, e os engarrafamentos retornam à capital egípcia, assim como as buzinas dos automóveis. Alguns estabelecimentos comerciais abrem as portas. E os bancos voltam a funcionar.

Data: 9/2/2011 09:12:24
Fonte: Portal Adventista