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"Diabos" desfilam em tradição natalina de cidade austríaca; assista

06/12/2010 – 19h30

DA BBC BRASIL

As comemorações do Natal já começaram na Áustria com um desfile de "diabos" na cidade de Loipersbach.

Segundo a tradição local, no dia 5 de dezembro, centenas de pessoas vestidas como diabos, ou "Krampus" como são chamados no vilarejo, desfilam pelas ruas, em meio a fogueiras e muito barulho.

Os "diabos" são ajudantes de São Nicolau, o Papai Noel local. Ao invés de distribuir os presentes para crianças bem comportadas, os diabos chegam para alertar e punir as crianças que não se comportaram bem durante o ano.

O desfile é realizado na véspera do dia de São Nicolau, 6 de dezembro. Os homens com máscaras e fantasias assustadoras desfilam pelo vilarejo, assustando as crianças e mulheres.

Mas, apesar dos sustos, as crianças austríacas sabem que, com a chegada dos Krampus, o Natal já não está tão longe.

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ORTOTANÁSIA: Justiça autoriza médicos e realizarem processo no país

A Justiça Federal decidiu na semana passada dar respaldo aos médicos que optarem por não tentar prolongar a vida de doentes terminais, sem chances de cura e cujas famílias concordem com a opção -a ortotanásia.

A proteção passou a existir porque a Justiça Federal no Distrito Federal reviu liminar dela própria, de 2007, que tornava nula resolução do Conselho Federal de Medicina, que permitia aos médicos praticar a ortotanásia.

A nova posição foi tomada após o Ministério Público Federal, autor do pedido da nulidade, também ter alterado sua opinião. A decisão foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", na edição de anteontem.

"Sobre muito refletir a propósito do tema, chego à convicção de que a resolução, que regulamenta a possibilidade de o médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente na fase terminal, realmente não ofende o ordenamento jurídico", disse, na decisão, o juiz Roberto Luis Luchi Demo.

Diferentemente da ortotanásia, a eutanásia é ilegal no Brasil -opção em que a morte de paciente terminal é induzida pelo médico.

Em sua primeira avaliação, o Ministério Público entendeu que a norma do conselho extrapolava as competências do órgão, tanto no âmbito legal quanto cultural.

A nova procuradora do caso, Luciana Loureiro Oliveira, discordou do posicionamento, citando, principalmente, a diferença entre a eutanásia e a ortotanásia.

SEGURANÇA

Presidente do conselho federal, Roberto Luiz d’Avila afirma que, ainda que a ortotanásia não fosse proibida por lei, a medida judicial dá mais segurança ao médico.

"Muitos ficavam inseguros, pois não havia proteção legal para a prática. Eles até faziam procedimentos desproporcionais. O posicionamento do conselho e a própria liminar despertaram discussão positiva", disse.

No final do ano passado, o conselho aprovou novo código de ética, em que já aparecia respaldo para a ortotanásia. "Agora, há mais segurança se médico e família entenderem não ser mais adequado pedir exames, colocar o paciente no respirador", disse o presidente da entidade.

Apesar da restrição que havia sido imposta pela Justiça, d’Avila diz desconhecer qualquer caso de médico que tenha sido punido por ter praticado a ortotanásia.

O conselho afirma que a prática só é aplicada em casos específicos: pacientes na fase terminal de doença crônica e progressiva, com o consentimento do próprio doente ou da família.

Data: 6/12/2010 09:06:27
Fonte: Folha Online

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BATISTAS MARCAM TERRITÓRIO NO RIO

 

Associação irá promover ações missionárias no Morro do Alemão

Por: Vinícius Cintra- Redação Creio

Com o conflito entre traficante e polícia no último dia 26 de novembro, as igrejas localizadas dentro do Complexo do Alemão tiveram que fechar as portas por questão de segurança. Após ocupação da polícia, a Associação Batista Suburbana pretende fazer uma mobilização com outras filiadas para realizar projetos missionários no Morro durante o ano de 2011.

De acordo com presidente da Associação Batista Suburbana, David Curty, o desejo é marcar presença nas comunidades em termos de assistência e de evangelização. “Pretendemos ainda criar e manter alguma estrutura mais efetiva que proporcione transformação na realidade social dos moradores, como capacitação e outras. Fazendo assim iremos também agir para, sobretudo, anunciar a salvação em Jesus Cristo e resgatar vidas”, destaca David.

De acordo com David, os pastores das Batistas orientaram os fiéis, durante a ocupação, a não sair de casa ou ir para casa de parentes. Com a tomada do conjunto de comunidades dentro do complexo pelas polícias, o número de pessoas nas igrejas tem aumentado. “Pessoas da comunidade que não são da igreja estão indo buscar apoio e pedir oração. Em época de crise aumenta a procura pelas igrejas”, diz David Curty.

Segundo David, boa parte da comunidade é evangélica, pelo menos metade dos moradores frequentam alguma denominação protestante e até mesmo muito dos homens que fugiram para comunidades próximas como Engenho da Rainha nasceram ou cresceram dentro de igrejas.

Mesmo com o tráfico de drogas e a violência nas comunidades, as entidades religiosas com espaço nessas áreas urbanas excluídas da sociedade são extremamente respeitadas pelos traficantes. David contou que não se tem um relato de problemas entre líderes religiosos e criminosos. “Nunca ouvi falar de ameaça ou coisa do tipo contra algum membro das igrejas. Eles (traficantes) reconhecem quem é da igreja e o que acontece é muitas vezes, igrejas abandonam o espaço e eles acabam invadindo, mas isso com qualquer espaço”.

“O estado agiu corretamente, fez o que podia fazer e precisava fazer. O ruim é que muitos dos criminosos fugiram pela rede de esgoto e muitos deles evacuam para comunidades próximas, trazendo sofrimentos para as pessoas de bem”, enfatiza David referindo-se a ação da polícia e do estado em tomar um território até então pertencente aos marginais.

Data: 4/12/2010