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"Não é preciso um Deus para criar o Universo", diz Stephen Hawking

 

DA EFE, EM MADRI

Em seu mais recente livro, "The Grand Design’ ("O Grande Projeto", em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.

"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.

Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.

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Agências oferecem piscinas e iPads na peregrinação a Meca

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Peregrinos muçulmanos que se dirigem a Meca, na Arábia Saudita, agora podem contar com piscinas, saunas e banheiras de hidromassagem. E sem precisar se hospedar em hotéis de luxo.

Agências de turismo sauditas tentam atrair clientes para acampamentos VIPs, que oferecem todo o conforto durante a peregrinação -ou Hajj, um dos cinco pilares do islã e obrigatória uma vez na vida para todo muçulmano com saúde e situação econômica favoráveis.

Em muitos casos, a situação econômica também permite certos luxos, como restaurantes de cadeias internacionais e até brindes caros, como iPads e iPhones.

Uma peregrinação a Meca custa, no mínimo, US$ 1.500. Porém, fiéis mais ricos podem gastar até US$ 50 mil.

"As companhias sauditas aprenderam com o Kuait, Emirados Árabes Unidos e Qatar, que já presenteavam cada peregrino com um celular", disse Sami al Maqus, diretor de uma agência de turismo, à agência Efe.

Ele conta que há uma certa competição entre as empresas -as que oferecem serviços de mais qualidade conseguem atrair os mais ricos.

Antes, os acampamentos ofereciam apenas buffet livre, atendimento médico e uma mala para cada fiel, explicou Suleiman al Rashdan, diretor de uma agência especializada em peregrinação.

Mas os sauditas se queixavam que desembolsavam muito dinheiro sem receber o conforto que outros peregrinos, procedentes de países do golfo Pérsico, dispunham.

Agora, mesmo com acampamentos com piscina, sauna e hidromassagem -que podem custar até US$ 6.000 por cinco dias- , muitos continuam insatisfeitos.

"São um exagero e não são adequados para a santidade da peregrinação", criticou o peregrino Ahmed al Mani.

O ministro do Interior saudita, Nayef bin Abdul Aziz, declarou que os preços das viagens são exagerados.

A Arábia Saudita espera receber 2,5 milhões de fiéis para o Hajj, que começa no domingo, e que constitui a maior concentração humana anual do mundo.

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Valadão: DE LATINO O BRASIL SÓ TEM O MAPA”

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André Valadão critica critérios e participação brasileira no Grammy

Por: Robson Morais – Redação Creio

Após o resultado, na última quinta-feira, 11, e a premiação aos melhores nas indicações ao Grammy Latino 2010, o cantor André Valadão utilizou sua página no twitter para criticar os critérios na organização e participação dos artistas brasileiros em mais esta edição.

No microblog, o cantor, que já participou em duas edições do Grammy, destacou a distância musical presente entre o Brasil e países latinos: “São culturas completamente diferentes e musicalidades muito distintas… de latino americano o Brasil só tem o mapa”, disse. Para André, a música brasileira precisa de uma premiação exclusiva, que corresponda as expectativas e entenda o trabalho dos artistas nacionais. “Eu já estive na festa do Grammy e sinceramente é a coisa mais brega que já vi, Chaves e Dona Florinda total” brincou, lembrando os famosos personagens mexicanos dos anos 70, exibidos ainda hoje no Brasil e de sucesso entre o público infantil.

Quanto a relação entre os artistas, André Valadão foi mais severo. Segundo ele, o Grammy ‘é repleto de artistas hispânicos que não estão nem aí para o Brasil e brasileiros que não estão nem aí para hispânicos’. Nesta edição, entra os indicados brasileiros, estava a cantora Marina de Oliveira, vencedora da estatueta na categoria ‘Melhor álbum de música cristã em língua portuguesa’, superando os cantores Kleber Lucas, Paulo Cesar Baruk e Bruna Karla.

Data: 13/11/2010