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Hugo Chavez: Líder venezuelano troca insultos com Igreja Católica

HUGO CHÁVEZ

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O governo da Venezuela acusou a Igreja Católica de ser "porta-voz da oposição", após as declarações de um cardeal afirmando que o presidente Hugo Chávez estava em processo de implementação de uma ditadura marxista no país sul-americano.

Os bispos "são como (o cardeal Jorge) Urosa Savino, porta-vozes políticos da oposição", declarou a presidente da Assembleia Nacional, Cilia Flores, a dois meses das eleições legislativas, consideradas cruciais para o chefe de Estado.

"Os ministros desejam expressar o apoio incondicional ao Chefe de Estado em sua decisão para fazer valer a soberania e o respeito pelas instituições e exigem respeito dos líderes da Igreja Católica venezuelana", informou, por sua vez, o vice-presidente Elias Jaua durante uma reunião do Conselho de Ministros retransmitida pelo canal oficial VTV.

O cardeal Urosa Savino, novo arcebispo de Caracas, e o presidente Chávez se confrontaram na semana passada através da imprensa.

O Chefe de Estado, que diz ser marxista e cristão, chamou o religioso de "troglodita".

"Ele me acusa de violar a Constituição, ele precisa provar isto ante um tribunal (…) Ele faz acusações infundadas e temerárias, muito semelhantes a de golpistas", afirmou Chávez, acusando o cardeal de ter apoiado o golpe de Estado que o derrubou por dois dias em 2002.

Urosa Savino respondeu em um comunicado que o chefe de Estado não gozava de qualquer direito especial para "insultar ou difamar" seus cidadãos. Ele ainda reafirmou que Chávez desprezava a Constituição, com o objetivo de estabelecer uma "ditadura".

Na segunda-feira, a Conferência Episcopal Venezuelana manifestou a sua vontade de "virar a página" desta polêmica, mas apoiava o cardeal.

Data: 21/8/2010
Fonte: AFP

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Programa bloqueia propagandas que pregam o evangelho

GODBLOCK


Este site americano oferece o GodBlock (Bloqueie Deus, na tradução) que, conforme sugere o nome, bloqueia nas páginas da internet as propagandas religiosas, como que às vezes o Google coloca em blogs.

O site afirma que o filtro se destina aos pais e às escolas que desejam proteger as crianças da doutrinação da religião, qualquer que seja ela. “Quando instalado corretamente, o GodBlock analisa cada página acessada pelo seu filho, antes de carregá-la, e verifica se há textos sagrados, nomes ou figuras e símbolos religiosos.”

Explica que o programinha surgiu em reação à tendência cada vez mais forte nos Estados Unidos da pregação de fundamentalistas evangélicos, mórmons, batistas, muçulmanos e judeus que “dificultam o avanço da ciência e corrompe a mente das crianças”.

O programa é de graça, mas o site pede donativo de US$ 5 (R$ 8,5). O doador terá direito a dez adesivos com o logo do GodBlock. Também vende camisetas com o símbolo. O site publica comentários de internautas, como de Poulter L. Martin: “Finalmente, alguém pensou em proteger as crianças”.

Data: 14/7/2010 09:56:36
Fonte: E-Paulo Lopes

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Cristina Kirchner critica a igreja por lei que permite casamento gay


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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, comparou hoje a resistência da Igreja Católica à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo à “época das Cruzadas”, na tentativa de convencer os senadores, inclusive os governistas, para que aprovem a medida nesta quarta-feira.

A declaração da presidente, que falou sobre o tema em visita à China, responde às ações da Igreja no país contra a medida, que já foi sancionada pela Câmara dos Deputados e deverá ser votada pelos senadores nesta quarta-feira.

Segundo fontes do Senado, de um total de 72 legisladores, 34 estão decididos a votar contra, 26 a favor e o restante ainda não teria definido sua posição.

Cristina disse estar “surpresa” e “preocupada” por “expressões que falam de um projeto do demônio”, em referência a um documento distribuído nas missas de ontem, e afirmou ainda que essas declarações “remetem aos tempos da Inquisição”.

Membros de colégios católicos e de entidades religiosas, por sua vez, anunciaram que irão se reunir amanhã em frente ao Congresso para rechaçar o projeto. Na mesma região, organizações de defesa dos direitos dos homossexuais pretendem realizar uma mobilização a favor da norma.

Entre os que se posicionam contra a medida está o arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Bergoglio, que também é forte opositor ao governo de Cristina.

A medida também causou uma ruptura no governo, já que há senadores governistas que não apoiam esta iniciativa. Contudo, entre os que respaldam a proposta está o governador da província de Santa Fé, Hermes Binner, do Partido Socialista, distanciado do governo e que possui dois assentos no Legislativo.

Já o senador Ernesto Sanz, da União Cívica Radical (UCR), partido de oposição dos ex-presidentes Raúl Alfonsín e Fernando de la Rúa, argumentou que não houve um “debate suficiente”. Anunciando que irá votar favoravelmente à norma, ele previu que senadores da UCR, que é a segunda maior força do Parlamento e que representam províncias de origem conservadora “vão votar contra o projeto”.

Entre a população também foi registrada uma divisão de opiniões. Em Buenos Aires, pesquisas indicam que a maioria da população aprova o matrimônio igual para todos. Já no interior do país, boa parte dos cidadãos é refratária a mudanças no modelo familiar tradicional.

Fonte: Ansa