Categorias
Noticias

Crenças de Marina Silva contra aborto e união gay geram dissidências

POLÍTICA

IDEAL DE MARINA GERA CRISE NO PV

O contraste entre as crenças de Marina Silva e as bandeiras libertárias que inspiraram a criação do PV provocou uma primeira dissidência no partido. Militantes rasgaram as carteiras de filiados e criticaram a senadora evangélica por sua posição contrária ao aborto e a união civil dos gays. Mentor político de Marina Silva, arcebispo de Porto Velho diz que falta nela um perfil presidencial.
Com palavras de ordem contra a pré-candidata ao Planalto, um grupo de militantes rasgou suas carteirinhas de filiação e articula o lançamento do Partido Livre, dedicado à defesa das minorias e de direitos individuais.
Eles afirmam que a entrada da senadora, evangélica, fez o PV abandonar causas históricas como a legalização do aborto e a união civil de homossexuais.
“Sofremos um estupro ideológico”, queixa-se a presidente do futuro partido, Rose Losacco. “Ajudei a fundar o PV e não posso admitir que joguem seu programa no lixo por causa das crenças de uma pessoa”, diz.
Para receber Marina, os verdes criaram uma cláusula de consciência que permite a filiados se opor a itens do estatuto do partido por convicções religiosas.
Avalista da ideia, o presidente do partido, José Luiz Penna, é o principal alvo dos rebeldes. “Ele parece o Fidel Castro, não sai nunca do poder. Está usando até aquele bonezinho verde”, ataca Rose. “Hoje o PV apoia todos os governos. Virou um partido de aluguel”.
No cargo desde 1999, Penna não quis comentar as críticas e a criação da nova legenda.
A dissidência promove hoje seu primeiro encontro nacional, em Belo Horizonte. Vai anunciar apoio a Dilma Rousseff, do PT. A justificativa é que ela apoiaria as causas renegadas por Marina.
Os dissidentes dizem ter “quase 100 mil” assinaturas, bem menos que as 468 mil exigidas para fundar um partido. Apesar disso, fazem planos ambiciosos. “Vamos mostrar que o Livre veio para mudar a história do Brasil”, promete o vice-presidente Carlos Taborda”.
O grupo ainda não atraiu políticos com mandato, mas sonha com o ministro Juca Ferreira (Cultura), que se licenciou do PV para apoiar Dilma. Ele já recusou o convite.
Por enquanto, o maior desafio é escapar da sigla PL, usada pelo antigo Partido Liberal (atual PR). “Queremos cair fora dessa coisa de rótulos. A gente se considera livre”, diz Rose.
Esta semana, o PV sofreu outra baixa em protesto contra Marina. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, decidiu trocar o partido pelo PT. Em abril, um vereador verde de Alfenas (MG) acusou a senadora de se recusar a receber uma bandeira arco-íris.
Arcebispo diz que falta perfil presidencial a Marina
Mentor político de Marina Silva, o arcebispo de Porto Velho, d. Moacyr Grechi, 74, considera a pré-candidata do PV frágil e sem o perfil de presidente da República.
“Não vejo nenhuma esperança de vitória. Falta nela o perfil de presidente. Mais que perfil, a capacidade de reagir a pressão de todo o gênero. Ela é muito frágil para aguentar”, disse.
Amigo da senadora desde 1974, quando se conheceram em Rio Branco, d. Moacyr afirmou à Folha que Marina tem pouco “jogo de cintura” e que sua fragilidade ficou comprovada quando ela dirigiu o Ministério do Meio Ambiente (2003-20008). “Ela vivia em uma angústia constante.”
As declarações de d. Moacyr Grechi, um dos expoentes da ala progressista da Igreja Católica no Brasil, não ficaram restritas à reportagem.
“Falei a ela: “Marina, te vejo melhor como senadora, porta-voz dessa problemática [ambiental], do que como candidata à Presidência, com pouquíssimo tempo para propaganda.”
Na campanha, num bloco total de 25 minutos, a presidenciável do PV terá só 1min03s de tempo no rádio e na TV.
Marina nutre carinho especial pelo arcebispo, segundo amigos, e o considera essencial para sua formação. Procurada, ela não quis comentar as declarações do religioso.
D. Moacyr diz que falta à amiga o “jogo de cintura” indispensável aos presidentes. “Marina tem dificuldade de fazer acordo onde estiver em jogo qualquer aspecto ético. Ela vai ter dificuldade pelas profundas convicções que tem, pessoais, éticas e até religiosas.”
Apesar das críticas, o arcebispo acredita que a pré-candidatura da senadora é positiva por elevar o nível do debate.
Marina iniciou-se na atividade política por movimentos de base da igreja, e d. Moacyr Grechi teve papel fundamental.
A senadora conheceu o religioso, que também a ajudou nos muitos tratamentos médicos que fez, dois anos antes de ser apresentada ao seringueiro Chico Mendes, outra grande referência da pré-candidata.
“Tornei-me uma espécie de símbolo, mas era um trabalho da igreja, que naquele contexto foi uma espécie de útero fecundo para todo movimento popular. Marina se comprometia muito”, conta d. Moacyr, que não tem filiação partidária.
Questionado pela Folha se votaria na amiga, que é evangélica, ele rebateu: “Voto é secreto. Nem para minha mãe, quando vinha no confessionário e perguntava em quem deveria votar, eu abria”.

Fonte: Folha de SP

Categorias
Cultos Noticias

Propaganda política na igreja é crime: Denuncie!

 

via Pr. Marcos Crecchi em A Igreja ao gosto do freguês
Caro amigo,
Estamos bem próximos das eleições, e como você já deve saber, algumas igrejas evangélicas (e também católicas ou de outras vertentes) têm como costume ceder o púlpito para candidatos discursarem. Toda véspera de eleição é comum ver o altar se transformar em palanque e as portas dos templos se abrindo para toda classe de charlatanismo.

Acontece que esta prática, além de medíocre, também é criminosa. Segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral, fica proibida toda e qualquer propaganda eleitoral dentro de templo. A lei entende que os templos são espaços de acesso comum e não devem ser usados como palanques eleitorais.

Art. 13. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados (Lei nº 9.504/97, art. 37, caput).


§ 1º Quem veicular propaganda em desacordo com o disposto no caput será notificado para, no prazo de 48 horas, removê-la e restaurar o bem, sob pena de multa no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) a R$8.000,00 (oito mil reais), ou defender-se (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 1º).


§ 2º Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.


§ 3º Nas árvores e jardins localizados em áreas públicas, não é permitida a colocação de propaganda eleitoral, mesmo que não lhes cause dano.


§ 4º É permitida a colocação de bonecos e de cartazes móveis ao longo das vias públicas, desde que não dificulte o bom andamento do trânsito (Resolução nº 22.243, de 8.6.2006).


§ 5º A vedação do caput se aplica também aos tapumes de obras ou prédios públicos.


§ 6º Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda eleitoral ficará a critério da Mesa Diretora (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 3º).


Sendo assim, se você notar que estão usando sua igreja como curral eleitoral, DENUNCIE. Precisamos dar um basta nessa politicagem dentro dos templos. Igreja é lugar de louvar a Deus
!
Distribuir santinhos, fazer o púlpito de palanque eleitoral e colocar cabresto no eleitor é uma atitude criminosa.

Para denunciar a politicagem na sua igreja, basta procurar a delegacia ou o cartório eleitoral.
Vamos acabar com essa palhaçada!
Fontes: Pulpito Cristão

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
Categorias
Noticias

Vaticano classifica como “grande descoberta” a produção científica

DNA SINTÉTICO 

     Autoridades da Igreja Católica disseram que a primeira célula sintética, cuja criação foi anunciada na quinta-feira, poderia ser um avanço positivo se corretamente usado _mas avisaram aos cientistas que só Deus pode criar a vida.

    O Vaticano e a igreja italiana adotaram cautela em sua primeira reação ao anúncio, feito por cientistas americanos, da produção de uma célula viva contendo DNA artificial. Eles lembraram aos cientistas da responsabilidade ética do progresso tecnológico e disseram que a maneira como a inovação será aplicada no futuro é crucial.

    “É uma grande descoberta científica. Agora temos de entender como ela será implementada no futuro”, disse o monsenhor Rino Fischella, principal bioeticista do Vaticano.

     “Se nos assegurarmos de que é para o bem de todos, do ambiente e do homem que o habita, manteremos a mesma avaliação”, afirmou. “Se, por outro lado, o uso dessa descoberta se voltar contra a dignidade e o respeito pela vida humana, nossa avaliação mudará.”

     Fischella, que chefia a Academia Pontifícia para a Vida, ressaltou que não há necessidade de confronto entre ciência e fé.

     “Nós olhamos a ciência com grande interesse. Mas pensamos, acima de tudo, no significado que deve ser dado à vida”, declarou Fischella à TV italiana RAI. “Só podemos concluir que precisamos de Deus, a origem da vida.”

     O jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, disse que é preciso combinar “coragem com cautela” no que diz respeito à descoberta.

     O grupo que produziu a célula sintética afirma que seu estudo é uma recriação de vida existente, não a criação de vida do nada. Mas o pioneiro da genômica Craig Venter, líder do grupo de pesquisas, disse que o projeto abre o caminho para a produção de organismos novos.

     O bispo Domenico Mogavero, da conferência dos bispos da Itália, manifestou preocupação com o avanço.

     “Fingir ser Deus e macaquear seu poder de criação é um risco enorme, que pode levar o homem à barbárie”, decretou o religioso ao jornal “La Stampa”.

 Data: 23/5/2010

Fonte: Folha Online