Uma das facetas do liberalismo teológico é o movimento chamado “teologia inclusiva”, que vem ganhando espaço no meio evangélico
Caio Rangel
Uma das facetas do liberalismo teológico é o movimento chamado “teologia inclusiva”, que vem ganhando espaço no meio evangélico
Caio Rangel
Uma Igreja Batista, localizada na cidade de Olinda (PE), causou polêmica após ordenar ao ministério pastoral uma mulher homossexual.
Adriana Carla Alves e Silva foi consagrada pastora da denominação que tem relação próxima com entidades que endossam as ideologias de esquerda, como CONIC e Aliança de Batistas do Brasil.
Pereira foi um dos que acompanharam o concílio de ordenação da pastora lésbica Adriana Carla, anunciado no Instagram da congregação com o uso de linguagem neutra.
Uma das muitas peculiaridades do liberalismo teológico é o movimento chamado “teologia inclusiva”, que vem ganhando espaço no meio evangélico a partir de igrejas tradicionais, que se articulam por via de entidades como o CONIC e a própria Aliança de Batistas do Brasil (ABB).
Entre os batistas mais conservadores, assim como em muitas vertentes das Assembleias de Deus e na Igreja Presbiteriana do Brasil, a ordenação de mulheres ao ministério pastoral é uma prática descartada.
Fora do Brasil, a Igreja Metodista Unida vem enfrentando seu maior racha nos Estados Unidos devido à postura de setores progressistas que vêm ignorando o posicionamento oficial da denominação e têm ordenado homossexuais ao ministério.
A consagração de Adriana Carla Alves e Silva ao ministério pastoral aconteceu no último dia 25 de fevereiro.
O Papa Bento XVI explica que não queria que o livro fosse publicado enquanto ainda estava vivo por causa da reação furiosa que seus escritos inspiraram: “De minha parte, na vida, não quero mais publicar nada. A fúria dos círculos contra mim na Alemanha é tão forte que o aparecimento de cada palavra minha imediatamente causa uma gritaria assassina deles. Quero poupar a mim mesmo e à cristandade disso.”
É fácil ver por que este livro inspiraria “gritos assassinos” de alguns cantos da Igreja Católica Romana. Benedict escreve que a Igreja está perto do “colapso” e pinta um quadro dos seminários nos Estados Unidos como centros de homossexualidade promíscua e perversão. “Em vários seminários – explicou o Papa – formaram-se ‘clubes’ homossexuais que agiram mais ou menos abertamente e que transformaram claramente o ambiente nos seminários. Em um seminário no sul da Alemanha, conviviam candidatos ao sacerdócio e candidatos ao ofício leigo de referente pastoral”.
A corrupção estava mais ou menos aberta. “Durante as refeições comuns”, observou Bento XVI, “os seminaristas estavam juntos com representantes pastorais casados, em parte acompanhados por suas esposas e filhos e, em alguns casos, por suas namoradas. O clima do seminário não ajudou na formação sacerdotal”. Ele disse que um “bispo que já havia sido reitor havia permitido que os seminaristas assistissem a filmes pornográficos, presumivelmente com a intenção de capacitá-los a resistir contra comportamentos contrários à fé”.
Essas alegações são muito plausíveis. No domingo, o Times de Londres informou que “a Igreja Católica Romana está investigando alegações de uma ‘festa de sexo’ em uma catedral como parte de uma investigação sobre o mandato de um ex-bispo. Em um movimento altamente incomum, o Vaticano ordenou um inquérito sobre as circunstâncias que cercam a renúncia de Robert Byrne como bispo de Hexham e Newcastle em dezembro”. Parece que “uma série de reclamações foram feitas por indivíduos dentro da diocese depois que surgiram informações sobre uma festa sexual ocorrendo nos aposentos dos padres anexos à catedral de Newcastle”. Como resultado de tudo isso, “a catedral tornou-se motivo de chacota”.
Em meio ao fluxo constante de notícias sobre má conduta sexual por parte dos padres, esse tipo de história infelizmente não surpreende e surge, segundo o Papa Bento XVI, em meio ao esforço de alguns líderes católicos para refazer a própria fé: “Havia bispos individuais, e não apenas nos Estados Unidos, que rejeitaram a tradição católica como um todo, visando em suas dioceses desenvolver uma espécie de catolicidade nova e moderna”. O papa Bento, que respeitava a tradição católica, era o inimigo nesses círculos: “Talvez valha a pena mencionar o fato de que, em não poucos seminários, os alunos pegos lendo meus livros eram considerados inaptos para o sacerdócio. Meus livros foram escondidos como literatura prejudicial e lidos apenas em segredo, por assim dizer.”
Relacionado: Papa Bento XVI morreu; AGORA Quem é o Papa?
O Papa Bento XVI criticou o Papa Francisco por nada fazer para impedir a corrupção desenfreada: “No contexto da reunião dos presidentes das conferências episcopais de todo o trabalho com o Papa Francisco, está no coração acima de tudo a questão da vida sacerdotal e também que de seminários. No que diz respeito ao problema da preparação para o ministério sacerdotal nos seminários, notamos de fato um grande colapso da forma atual dessa preparação”.
O Papa Bento XVI também alertou que, em meio à desordem da Igreja, o mundo estava se tornando cada vez mais anticristão. Ele observou que os “grandes poderes de tolerância não concedem ao cristianismo a tolerância que propagam, acrescentando que sua “manipulação radical do homem” e “distorção dos sexos por meio da ideologia de gênero” eram inerentemente anticristãs e consideravam a Igreja como um obstáculo: “A intolerância desta aparente modernidade em relação à fé cristã ainda não se transformou em perseguição aberta, mas se manifesta de forma cada vez mais autoritária com o objetivo de conseguir, por meio de legislação apropriada, a erradicação do que é essencialmente cristão”. Quem duvida disso é só consultar as manchetes do dia.
Contra isso, a Igreja Católica Romana e todas as igrejas precisam recuperar sua fé e senso de si mesmas e lutar pela verdade. Em vez disso, eles são consumidos pelo mesmo vírus “progressivo” que infecta todo o resto.