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Governo britânico rejeita asilo a cristãos, alegando que a fé deles “não é pacífica”

Tom de deboche nas decisões mostra preconceito contra não islâmicos

 

 Gospel Prime – 
Ministério do Interior, em Londres.
Ministério do Interior, em Londres. (Foto: Terry Farrell and Partners)

O Ministério do Interior da Grã-Bretanha tem demonstrado não desejar refugiados cristãos que pedem asilo no país. Nas últimas semanas surgiram denúncias de um tratamento diferenciado para não islâmicos.

Enquanto milhares de muçulmanos são recebidos no país sem questionamentos, o assistente social Nathan Stevens divulgou os pareceres do governo ao pedido de dois cristãos do Oriente Médio, que tiveram os pedidos rejeitados.

No primeiro caso, que ocorreu em 2016, mas só veio à público esta semana, o documento emitido pelo governo argumenta que o cristianismo não era uma “religião pacífica” e destaca uma série de passagens da Bíblia consideradas “violentas”.

O pedido de uma iraniana que abandonou o islã e decidiu se mudar para a Grã-Bretanha, foi indeferido sob a argumentação que a fé dela em Jesus é “morna”. Tudo porque ela argumentou que não se sentia protegida no regime tirânico de seu país.

Um funcionário do Ministério do Interior questionou sua fé, argumentando que ela não tinha “convicção em sua fé” por achar que Jesus não poderia protegê-la. No documento divulgado por Stevens é possível ler: “Você afirmou em sua entrevista para pedido de asilo que Jesus é o seu salvador, mas depois afirmou que Ele não seria capaz de salvá-la do regime iraniano. Portanto, considera-se que você não tem convicção em sua fé e sua crença em Jesus é morna”.

A mulher, que prefere permanecer anônima, contou à rádio BBC 4: “Quando eu estava no Irã me converti ao cristianismo e a situação mudou. O governo estava me perseguindo e eu tive que fugir”.

Ela contou que no país governado por fundamentalistas xiitas, é proibido que se abandone o islã.

Um porta-voz do Ministério do Interior negou que haja discriminação contra cristãos, mas admitiu que precisa melhorar a “formação política” dos profissionais que tomam as decisões sobre os pedidos de asilo.

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O que faz um pastor de acordo com a bíblia sagrada?

O pastor foi chamado para ensinar a igreja através da pregação e direcionar pessoas através do aconselhamento.
FONTE: GUIAME, BRUNO DOS SANTOS

 

(Foto: Reprodução/Bruno dos Santos)
(Foto: Reprodução/Bruno dos Santos)

Se existem igrejas, ovelhas e pastores é porque antes existe a PALAVRA DE DEUS que promove tais princípios. Se estamos certos quanto a isso, entendemos que, que a Palavra deve ser o FUNDAMENTO, a Palavra deve ser o GUIA, a Palavra de ser o MANUAL de conduta, regra e fé de TODOS que fazem parte de uma igreja e se dizem evangélicos (como seguidores também dos Evangelhos).

Tanto pastores como ovelhas se submetem ao que a Palavra diz. Por isso, a pergunta é:

O QUE FAZ UM PASTOR DE ACORDO COM A BÍBLIA SAGRADA?

Quem nos responde isso é Pedro, o apóstolo a quem Jesus perguntou: “Pedro, tu me amas?…então cuida das minhas ovelhas!” (Jo 21:15-23)

Pedro nos escreve em sua carta (1Pe 5:2-4) dizendo o seguinte: “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.”

O que alegra o coração de Deus não é uma igreja cheia. Mas sim uma igreja saudável. Uma igreja que compreendeu através do exemplo de sua liderança, o que é perdão, amor, graça, longanimidade, instrução, pertencimento, justiça e equilíbrio. E por isso, essa mesma igreja passa a ser um espaço desses mesmos comportamentos entre a sua membresia.

Há uma carência enorme de pastores com as qualificações da carta de Pedro. Por isso boa parte desconhece o que é ser um pastor? Porque e para quê ele foi constituído pastor? Então se faz necessário pinçar aqui as diretrizes dadas aos pastores através do texto de Pedro:

  1. Pastoreiem o rebanho que está aos seus cuidados.
    A ordem de pastorear o rebanho é clara. O cuidado deste rebanho está sob a responsabilidade do líder instituído, que a priori, possui a confiança de Deus para executar o serviço. Pedro se coloca entre iguais. Ele faz parte do rebanho, porém com responsabilidades maiores diante dos outros. Como um irmão mais velho que na “ausência” dos pais tem a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos. Um pastor ao cuidar de um rebanho possui em grande parte do seu tempo de pastoreio duas grandes funções: Nutrir e Proteger suas ovelhas. Isto é ENSINAR (nutrir) e ACONSELHAR (proteger). Isso é quase que a totalidade do trabalho diário de um pastor.
  2. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade.
    O olhar aqui é perene, não sob pressão, não sob obrigatoriedade no exercício de cargo. Mas porque se quer, porque se deseja, porque se compreende que isso é o correto. Portanto assumir a responsabilidade de ser pastor é um ato acima de tudo VOLUNTÁRIO. A ideia do texto original (gr. hekousiôs) implica na atitude de estar ali com o propósito de agradar ao Senhor e fazer conforme ele instrui através da sua Palavra. Ou seja, além de voluntária a atitude deve estar submetida não à uma visão particular do pastor, mas de acordo com as diretrizes de Deus através da sua Palavra.
  3. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.
    Jamais o ministério pastoral deve ansiar lucros desonestos. Jamais o ministério pastoral deve ser exercido pelo dinheiro, pelo pagamento, pelo salário. Ainda que seja justo receber pelo trabalho que se exerce (Lc 10:7), não o fazemos para merecer, mas merecemos porque o fazemos. A motivação é outra. Jamais o lucro, jamais a prebenda no final do mês. Não somos seguidores de Judas, nem de Balaão. Não devemos almejar os “bens” das ovelhas, mas o bem do rebanho.
  4. Não ajam como dominadores dos que lhe foram confiados.
    O rebanho de Deus já tem seu dono. Que não é a igreja, e muito menos o pastor local, mas o próprio Deus. Por isso Pedro é enfático em não permitir que pastor local exerça qualquer nível de domínio sobre a igreja. A liderança de Jesus que é o exemplo perfeito de Pastor é constituída de serviço, como Ele mesmo nos mostra neste texto: “Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros.” Jo 13:14.

Então respondendo à pergunta: O QUE FAZ UM PASTOR DE ACORDO COM A BÍBLIA SAGRADA? Temos os seguintes princípios para os nossos dias:

A) Pastoreie de acordo com a Palavra de Deus. Não invente modas ou tendências culturais. O pastor foi chamado para ensinar a igreja através da pregação e direcionar pessoas através do aconselhamento.
B) Pastoreie o rebanho voluntariamente sem a pressão de ser visto ou reconhecido.
C) Pastoreie o rebanho sem fazer pra receber. Até porque o salário jamais é razão e sim as vidas que você pastoreia.
D) Pastoreie o rebanho sem dominar emocionalmente sua ovelha. Não manipule os sentimentos usando cargos, versículos isolados ou visões pessoais.

Por Bruno dos Santos, Teólogo, Escritor, Lifecoaching e Palestrante nas áreas de Espiritualidade, Liderança e Autogestão.

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Cientistas debatem por que os extraterrestres não respondem à Terra

Cientistas debatem por que os extraterrestres não respondem à Terra

– Nasa/AFP/Arquivos

AFP

A organização METI, que tenta se comunicar com outros planetas, se reuniu neste fim de semana em Paris com vários cientistas para discutir por que, apesar das inúmeras tentativas, os extraterrestres ainda não respondem às mensagens da Terra.

“Quando se tenta entender melhor o universo, a questão de saber se você está sozinho é inescapável”, disse à AFP Florence Raulin-Cerceau, doutora em astronomia e professora do museu francês de história natural.

A organização internacional Messaging Extraterrestrial Intelligence (Enviando Mensagens à Inteligência Extraterrestre, METI), com sede em São Francisco, dedica-se ao envio de mensagens para outros planetas.

De acordo com o seu presidente, Douglas Vakoch, também devemos discutir a falta de resposta, mesmo que “procuremos algo que não sabemos se existe”.

“Onde estão?”, perguntou em 1950 o físico e prêmio Nobel Enrico Fermi quando conversava com seus colegas sobre a vida extraterrestre no refeitório do Laboratório Nacional de Los Álamos (Estados Unidos).

Para ele, era surpreendente não ter cruzado com extraterrestres levando em conta a imensidão do universo e a idade da galáxia. Uma pergunta que é conhecida como “paradoxo de Fermi”.

Desde então, tem havido muitas tentativas de contato, como o programa Breakthrough Listen, liderado por físicos da Royal Society Science Academy de Londres, ou as pesquisas do instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), na Califórnia.

Para examinar a possível presença de atividade inteligente são usadas técnicas como frequências de rádio, feixes de laser ou objetos artificiais em órbita na frente de estrelas, como as esferas de Dyson.

No entanto, trata-se de “pesquisas muito recentes”, aponta Florence Raulin-Cerceau, lembrando que levará várias gerações antes de ter respostas.

“A formação da Terra data de 4,6 bilhões de anos e a pesquisa extraterrestre apenas 40 anos”, explica Cyril Birnbaum, responsável pelo planetário do museu da ciência de Paris, que prepara para 2020 um filme sobre o paradoxo de Fermi.

– Efeito Cristóvão Colombo –

Embora a busca por vida extraterrestre ainda não tenha dado resultados, o nosso conhecimento do universo mudou completamente.

Em 2014, os astrônomos descobriram o exoplaneta (ou planeta extrassolar) Kepler-186F, considerado um ‘primo’ da Terra localizado na “zona habitável” de sua estrela, onde a temperatura permite a presença de água em estado líquido, essencial para a vida.

Desde então, multiplicaram-se as descobertas que confirmam que a Terra não é uma exceção na galáxia.

“A inteligência apareceu na Terra várias vezes de forma independente em diferentes grupos”, explica Jean-Pierre Rospars, diretor do instituto de pesquisa do INRA, citando os corvos, cetáceos e primatas.

“Isso mostra que o surgimento de inteligência na evolução não é um acidente próprio da Terra, mas uma espécie de padrão”, acrescenta.

Mas nem todo mundo compartilha essa ideia. Alguns acreditam que o surgimento de inteligência é resultado de várias circunstâncias que dificilmente podem ser reproduzidas.

“Não há nenhuma razão para pensar que os humanos atingiram o maior nível cognitivo possível”, explica Rospars. Essa diferença entre os níveis cognitivos explicaria por que não há comunicação possível.

Outra explicação seria que os extraterrestres preferem não dizer nada por medo da desestabilização poderia causar esse contato.

“Se os extraterrestres nos visitarem um dia, acredito que o resultado seria semelhante ao que aconteceu quando Cristóvão Colombo chegou à América, um resultado verdadeiramente pouco positivo para os índios”, disse em 2010 o físico e cosmólogo Stephen Hawking.

Nicolas Prantzos, astrofísico francês do centro de pesquisa CNRS, aponta uma outra hipótese para explicar esse silêncio.

Dada a idade avançada do universo, “é muito possível que muitas civilizações nasceram e viveram há milhares de anos, mas sozinhas”.

Uma coisa é certa, segundo Florence Raulin-Cerceau, “se encontrarmos vida extraterrestre, ainda que apenas bacteriana, será um passo enorme para a ciência e a reflexão sobre o lugar da vida no universo.”