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“Casal” de lésbicas serão pastoras de igreja batista histórica

Dupla assume ministério em fevereiro

 

 

“Casal” de lésbicas serão pastoras de igreja batista histórica“Casal” de lésbicas serão pastoras de igreja batista histórica
Igrejas que aceitam como pastores homossexuais ativos não são novidade nos Estados Unidos e na Europa. Já existem casos no Brasil também, contudo Sally Sarratt e Maria Swearingen não fundaram sua própria igreja “inclusiva” como geralmente é o caso. Elas foram escolhidas como pastoras da Calvary Baptist Church, uma igreja histórica de Washington, fundada há 155 anos.
Oficialmente, passarão a ser co-pastoras e responderão pela congregação apenas no final de fevereiro, mas o anúncio gerou amplo debate entre a comunidade evangélica americana. Sally e Maria já estavam casadas quando foram ordenadas, em 2015.

A Calvary Church explica que sempre teve uma “visão progressiva”, pois começou reunindo um pequeno grupo de abolicionistas quando a escravidão era a norma. Em um comunicado, ressaltou que sempre “se beneficiou da liderança das mulheres em todos os níveis da vida da Igreja”.

A presidente do comitê que selecionou as duas para o cargo, Carol Blythe, disse: “Fomos surpreendidos pela grande fé e compromisso que elas têm de ser parte de uma comunidade evangélica. Ficamos impressionados como os dons, talentos e experiência das duas correspondeu às nossas prioridades”.

Durante a maior parte de sua história, a igreja fez parte da Convenção Batista do Sul, maior denominação evangélica americana. Contudo, por defender o casamento de pessoas do mesmo sexo, desligou-se em 2012. Com informações Christian Today

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Igrejas liberais estão morrendo, mas as conservadoras crescem

Estudo mostra que crise teológica e moral resultou em fechamento de igrejas

 

 

Igrejas liberais estão morrendo, mas as conservadoras crescemIgrejas liberais estão morrendo, mas as conservadoras crescem
As igrejas protestantes mais antigas estão em apuros. Um relatório de 2015, feito pelo Centro de Pesquisa Pew, mostra que essas congregações, que no passado eram a maioria no cenário cristão, estão diminuindo rapidamente nos Estados Unidos. Perdendo quase um milhão de membros por ano.
Com menos fiéis, diminuíram as entradas e com isso elas entraram em declínio. Dezenas de templos estão sendo fechados anualmente.

Um número reduzido de líderes denominacionais e pastores têm feito vários esforços para reverter essa tendência e voltar a atrair pessoas à igreja. Quase 20 anos atrás o bispo anglicano John Shelby Spong publicou o livro “Por Que o Cristianismo Precisa Mudar ou Morrer.”

Spong, um teólogo liberal, ensinava que só cresceriam as igrejas que abandonassem a interpretação literal da Bíblia e se adaptassem às transformações sociais. Isso incluiria, por exemplo, a aceitar o divórcio, o aborto e o casamento gay como “normais”. Ironicamente, o livro era apresentado como um “antídoto” para o declínio das grandes denominações evangélicas.

Segundo o The Washigton Post, esse tipo de teologia defendido por Spong ainda é popular, em especial nas mais tradicionais, como a Igreja Metodista Unida, a Igreja Evangélica Luterana, a Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) e a Igreja Episcopal.

Após duas décadas, os números mostram que essa mentalidade liberal não apenas foi incapaz de resolver o problema de declínio na frequência, mas em alguns casos dividiu e enfraqueceu as denominações.

Na Igreja Unida do Canadá, um levantamento recente mostra que 20% dos pastores afirmaram não crer no Deus descrito na Bíblia. Vinte e nove por cento acredita em Deus, mas não o vê como “sobrenatural”. Pouco mais de 2% disseram ver Deus como uma “força” e 15,6% percebem Deus como uma “metáfora”.

Entre os presbiterianos, por exemplo, surgiu a Evangelical Covenant of Presbyterians, que reúne hoje cerca de 300 igrejas que se cansaram da agenda liberal da PCUSA.

Por outro lado, continuam com tendência de crescimento as igrejas pentecostais e as que não negam a Bíblia como Palavra de Deus.

A pesquisa

O estudo conduzido pela Pew, chamado “Teologia importa: Comparando os traços de crescimento e declínio em Igrejas Protestantes”, pode ser lido na íntegra aqui, em inglês. 

O diretor da pesquisa, David Haskell, observou que o estudo aponta como as igrejas que estão crescendo “se mantém firmes nas crenças tradicionais do cristianismo e são mais envolvidas em práticas como oração e leitura da Bíblia”.

Haskell observou ainda que a confiança sentida quando lhe é apresentado um conjunto de crenças coesas, acaba sendo atraente para não crentes.

O ensino de doutrinas centrais, consideradas verdades inalteráveis “faz com que os visitantes ganhem confiança. Essa confiança, aliada a uma mensagem edificante, reconfortante ou claramente positiva é uma combinação atraente”.

O estudo também encontrou uma correlação entre o crescimento das igrejas e as práticas dos seus pastores. Aqueles que declaram ler a Bíblia diariamente e consideram o evangelismo “importante” conseguem manter um crescimento mais sólido.

Por exemplo, 71% dos líderes das igrejas em crescimento liam a Bíblia diariamente, enquanto apenas 19% dos pastores das igrejas que perdem membros têm esse hábito.

Além disso, 100% dos pastores responsáveis pelas igrejas em ascensão dizem ser “muito importante encorajar os não cristãos a se tornarem cristãos”, em comparação com os 50% do clero das igrejas com declínio da membresia.

Outro aspecto da investigação foi como o louvor influenciava o crescimento. As congregações que optam por um estilo de adoração contemporâneo, com instrumentos musicais e cânticos, em média crescem mais que as igrejas que optam apenas pelo um estilo “tradicional”, com órgão e um coral.

O material confronta outros estudos semelhantes publicados nos últimos anos mostrando que para as pessoas que frequentam igrejas a teologia ensinada não era ‘relevante’.Com informações do Gospel Prime

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Cristãos são acusados de “feitiçaria” e presos após oração por cura

Crescimento recorde do cristianismo irrita extremistas hindus

por Jarbas Aragão

 

Cristãos são acusados de “feitiçaria” e presos após oração por curaCristãos são acusados de “feitiçaria” e presos após cura
Quatro cristãos foram considerados culpados de “feitiçaria” por um tribunal do Nepal. Cada um deles deverá passar cinco anos na prisão. A acusação veio após eles orarem publicamente por uma mulher que tinha comportamento típico de uma grave doença mental.
De acordo com o Gospel Herald, Seti Pariyar foi enviada por um membro de sua família a uma igreja local e instruída para que pedisse oração por cura. De acordo com testemunhas, ela entrou na igreja, mas saiu antes do final do culto. Momentos depois, foi encontrada gritando e se autoflagelando em uma floresta nas proximidades.

A história acabou sendo divulgada pela imprensa e um homem chamado Bhisma Pariyar prestou queixa contra os líderes da igreja, acusando-os de forçar a conversão da mulher, o que é proibido no país. Cinco cristãos foram presos pela polícia e interrogados sobre sua tentativa de converter Seti.

Chamados pela corte distrital, a mulher e o esposo testemunharam que os cinco acusados não agiram com violência contra ela. Na verdade, conta, as orações dos cristãos a tinham curado  completamente de sua doença naquela noite.

Por causa disso, os cinco cristãos passaram também a ser acusados de bruxaria, uma grave acusação no país. Apesar de alegarem inocência, acabaram condenados a 5 anos de prisão.

Crescimento recorde do cristianismo

Com uma população beirando os 28 milhões de habitantes, o Nepal experimenta um crescimento recorde no número de cristãos. No censo de 1951, a contagem oficial era zero. Uma década depois, apenas 458. No início do século 21, contabilizava 102 mil cristãos. Na última contagem oficial, em 2011, eram 375 mil seguidores de Jesus.

Segundo um relatório do Instituto Internacional de Liberdade Religiosa, os líderes cristãos nepaleses acreditam que, por causa das leis anticonversão, o governo está escondendo os fatos. O número atual de crentes é estimado em mais de 2 milhões. Mas o Hinduísmo continua sendo a religião principal.

Em 2007, o antigo reino do Nepal tornou-se um Estado laico. Desde então, grupos nacionalistas lutam pelo restabelecimento da “religião oficial”. Em setembro de 2016, um movimento extremista advertiu que todos os missionários cristãos estrangeiros deveriam deixar o país, acusando-os de “corromper” a nação.

Dyann Romeijn, da missão Vision Beyond Borders, afirma que grande parte da perseguição  contra os cristãos mistura questões históricas e sociais. “Eles estão tentando silenciar a voz dos cristãos. [Se] as pessoas não a ouvirem, não terão a oportunidade de conhecer a verdade”, sublinha. Com informações do Gospel Prime