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Câmara tem sessão solene pelo Dia do Evangélico a pedido de petista

Cantoras, parlamentares e líderes religiosos estiveram presentes na sessão solene

Rejane Dias. (Foto: Reprodução / Youtube)

Na manhã desta terça-feira (26) a Câmara dos Deputados realizou uma Homenagem ao Dia do Evangélico, data nacional comemorada no dia 30 de novembro.

Entre os participantes da sessão solene estavam os parlamentares Benedita da Silva (PT-RJ), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Professor Joziel (PSL-RJ), Gildenemyr (PL-MA) e Flordelis (PSD-RJ).

“Deus nos inspirou, sim, para este momento de homenagear o seu povo. Nós sabemos que não foi fácil chegar até aqui”, disse a deputada Rejane Dias (PT-PI), autora do pedido para a sessão solene.

As cantoras Lilian Duarte, Nathalia Araújo, Marta Cristina e Gilvania Alves Costa que cantaram canções evangélicas como “Me Amas”, “Sobrevivi” e “Quem me ver cantar”.

Flordelis também cantou, usando o plenário, ela ministrou a música “Questiona ou adora”.

“O povo de Deus cresce aprendendo a não questionar e, nos momentos difíceis, levanta a mão para adorar ao Senhor, porque Ele é Deus e está no controle de todas as coisas”, disse ela antes de iniciar a canção.

O Bispo Renato Andrade, da Federação Nacional de Igrejas Cristãs, trouxe uma palavra sobre José, dizendo que na história bíblica de José vemos que Deus tem o controle de tudo.

“Vemos que as provas são passageiras, porém educativas. Deus continua transformando desertos em mananciais”, ensinou o líder.

“Os planos de Deus, em nenhum momento, podem ser frustrados”, completou. Ele se voltou aos parlamentares dizendo que eles foram chamados para fazerem a diferença.

Também esteve presente o bispo Alves Ribeiro, coordenador nacional do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Polícia (FENASP), representando o bispo Robson Rodovalho.

Assista:

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“Pastora mirim”, famosa na internet, leva o Evangelho nas ruas e nas redes sociais

Aos 10 anos, Vitória de Deus canta e prega na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)Aos 10 anos, Vitória de Deus canta e prega na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Nas ruas, a pequena Vitória de Deus atrai centenas de pessoas com suas pregações, orações e louvores. Na internet, ela se tornou conhecida através dos vídeos e já conta com milhares de seguidores: são 323 mil no Instagram e mais 26 mil no YouTube.

Nascida em Petrolina, no interior de Pernambuco, a menina de 10 anos é filha do funileiro Cícero Graciliano de Deus, de 51 anos, que largou o conserto de panelas para acompanhar a filha.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Cícero, que também é cantor, disse que Vitória escapou da morte com um propósito. “Ela teve um problema sério nos pulmões assim que nasceu. Mas sobreviveu e desde os três aninhos ela canta e ora pelas pessoas. Dom não depende de idade”, afirmou.

A menina é chamada de minipastora pelas posições bíblicas que defende. Um dos primeiros vídeos a viralizar foi seu comentário em 2017, depois que uma criança foi estimulada pela própria mãe a tocar o corpo de um homem nu em performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

“Estou muito triste com o Brasil que nós vivemos. Homem se casando com homem, mulher se casando com mulher. Não era para ser diferente?”, questionou Vitória na época. “Deus não criou Adão e Ivo, Ele criou Adão e Eva”.

No entanto, em suas constantes interações com o público no Instagram, Vitória passou a conquistar a atenção de alguns homossexuais, chamados por ela de “pocs” — uma expressão originada na periferia e usada pela comunidade LGBT.

“Eu amo as pocs, mas, na verdade, é um pecado. Cada um escolhe o que quer ser. Eu tenho muitos amigos LGBTs e não quero machucar nenhum deles”, Vitória esclarece. “Se eu for pela Palavra, eu sei que é errado”, opinou Cícero.

“O que estamos fazendo no meio dos LGBTs? Com certeza alguns nunca leram a Palavra, não conhecem a verdade. Então temos que estar sempre no meio deles levando a luz da verdade”, acrescentou o pai da menina.

Por causa de sua fama na internet, Vitória de Deus chegou a interagir com famosos como Anitta, Padre Fábio de Melo e Nego do Borel.

“Ela virou ícone a partir disso. Não sabia o que era uma poc, mas foi superfofa. E mesmo quando soube o que nós éramos, ela continuou nos amando”, disse o bailarino Daniel Anjos, de 24 anos, após assistir ao show da menina na Avenida Paulista em um domingo de agosto.

A principal avenida da cidade se tornou o grande palco da minipastora. É ali que ela ora pelas pessoas, as unge com óleo, canta e prega sua mensagem. “Gente eu não estou aqui para cobrar dinheiro. Seja abençoado com o meu louvor”, reforça.

Nas apresentações, que duram ao menos três horas, Vitória consegue receber em média R$ 150 em doações. Com o dinheiro, a menina consegue reforçar o sustento da casa, onde Cícero e os cinco filhos dividem uma quitinete na periferia de Suzano.

Minipastora Vitória de Deus interage com o público na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)Minipastora Vitória de Deus interage com o público na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Vitória cursa o 5º ano do ensino fundamental e tem sonhos para o futuro. “Estudo muito porque eu quero ser juíza, além de cantora. Achei lindo uma juíza jurando sua decisão colocando a mão sobre a Bíblia”, afirma.

Seu pai não mede esforços para ver os filhos na escola. “Não quero minha filha bitolada na fé. Ela só canta aos finais de semana e precisa estudar”, destaca Cícero. Enquanto isso, Vitória diz que vai seguir cantando nas ruas, o lugar onde “uma missionária deve estar”.

Fonte: Guia-me

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Cristãs são agredidas por não deixarem o evangelho

Mulher chorandoMulher chorando

Hoje é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra Mulheres, para combater um problema que afeta países de todo o mundo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência física e/ou sexual. Em 35% dos casos, os agressores são os próprios parceiros. As consequências são prejuízos à saúde física, mental e reprodutiva.

O perfil comum do agressor é baixa escolaridade, vítima de maus-tratos na infância,  ter presenciado a mãe sofrer violência, uso de álcool e outras drogas, crença na inferioridade das mulheres e pensamento de ser dono delas.

Já as característas da agredida são baixa escolaridade, ter visto a mãe sofrer violência do parceiro, vítima de abusos na infância, culpa pela violência sofrida e considerar o homem como superior e detentor de poder.

Infelizmente, as mulheres cristãs estão incluídas nesses dados, e, nos países em que há perseguição aos cristãos, a escolha delas pelo cristianismo as torna ainda mais vulneráveis.

De acordo com o relatório de 2019 da Portas Abertas intitulado “Perseguição Religiosa Específica de Gênero”, em 59% dos países pesquisados, a perseguição à mulher cristã está diretamente relacionada à agressão sexual e 47% também incluíram o estupro como maneira de punir a escolha da mulher pelo cristianismo.

Em sociedades onde a noção de honra e vergonha são muito fortes, os crimes sexuais são usados como maneira de desclassificar e manchar a reputação da cristã diante de todos.

“Mulheres e meninas devem manter normas elevadas em relação a sua sexualidade e trará vergonha para a família se  deixar de fazê-lo. Elas são, portanto, propensos à violência (sexual), especialmente quando fazem escolhas não esperadas delas, como a conversão ao cristianismo”, explica o relatório em relação às cristãs na Líbia.

Em países como o Egito, os extremistas muçulmanos costumam usar a “sedução” para atrair as mulheres cristãs. Muitos deles prometem tornarem-se cristãos e proverem as necessidades delas, mas quando casam não cumprem as promessas. A jovem tem sua identidade destruída e sente-se culpada e incapaz de sair do relacionamento, já que perdeu a honra e a reputação.

As mulheres que escolhem a Cristo após estarem casadas com pessoas de outras religiões podem enfrentar o divórcio como maneira de punição. E as consequências disso podem significar que viverão em situação de rua, mendigando e sem ter lugar para morar em segurança. Isso aumenta a vulnerabilidade delas diante das agressões de outros homens.

“A perseguição explora todas as vulnerabilidades disponíveis que as mulheres têm, incluindo: falta de acesso à educação, saúde ou infraestrutura; divórcio forçado; proibições de viagem; tráfico; abortos ou contracepção forçada; acesso ao trabalho ou a escolha de um cônjuge cristão negados”, revela o estudo.

A igreja cristã como resposta

A Portas Abertas compartilha vários testemunhos de mulheres que enfrentam todos os tipos de perseguição para continuar seguindo a Cristo e contaram com a ajuda de nossos parceiros locais para seguir em frente.

Um exemplo é Sadia, uma cristã de 19 anos de Camarões. Por ser expulsa de casa, a jovem passou a viver com uma família cristã, e mais tarde descobriu que estava com câncer. Hoje ela enfrenta a doença e a pressão para voltar para casa dos pais.

Outra que encontrou a Cristo e tem enfrentado problemas desde então é Alima*. Ela vive no Norte da África e tem sido beneficiada com os grupos de discipulados de mulheres. Logo no início da vida cristã, após ter que fugir de casa, ela casou com um homem que prometeu ser cristão e dar a ela família e segurança. Na verdade, o marido era um extremista muçulmano e passou a agredi-la sempre.

*Nome alterado por segurança

Fonte: Portas Abertas