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POR QUE É TÃO DIFÍCIL A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO BÍBLICO? (1Co 1,29!):

EU DIGO E REPITO: EU ANSELMO ESTEVAN, CONSIDERO O PAI YAHU, O FILHO YAHUSHÚA, E O ESPÍRITO DE AMBOS DO PAI E DO FILHO SUA ESSÊNCIA COMO PESSOA! OU PESSOAS!!!!! E QUE MAL HÁ NISSO????? PESSOA MAS NÃO DE CARNE E OSSO COMO NÓS. MAS NO MODO DE FALAR! POIS SÃO ESPÍRITOS! E NÃO CONHECEMOS NADA DELES!!!!!!!!!! OS PAIS DA IGREJA HÁ MAIS DE 2000 ANOS QUE NÃO TINHAM A TECNOLOGIA QUE TEMOS HOJE EM DIA TENTAVAM FALAR SE EXPRESSAR PARA PODER ENTENDER FALAR, VER, ENTENDER COMO ELE É E ERA. INDEPENDENTE SE NÃO TEM NA ESCRITURA SAGRADA NÃO DOU A MINIMA….POXA VIDA!!!! SE ELE PODE SER RESISTIDO! SE PODEM MENTIR PARA ELE! SE PODEM BLASFEMAR CONTRA ELE! SE ELE PODE SEGURAR O CARCARÁ SANGUINOLENTO O CÃO CHUPANDO MANGA O DIABO SATANÁS, NAS PRÓPRIAS MALDADES DOS HOMENS….!!!! QUE MAL HÁ NISSO DE CHAMÁ-LO DE PESSOA???? NÃO PESSOA IGUAL A NÓS NUNCA CLARO!!!!! MAS UMA PESSOA QUE ESCUTA, FALA, ENTRISTECE, PODE SER RECUSADA!!!! VAI SER O QUE ENTÃO???????????????????? CARAMBA A BÍBLIA É FEITA DE: HISTÓRIA, SABEDORIA, VERSOS, POESIAS, VEJA MELHOR ESTOU COM DIFICULDADES DE ME EXPRESSAR VEJA SÓ:
A BÍBLIA:
Conjunto de 66 livros, escritos por cerca de 40 pessoas, durante 1.100 anos: O Antigo Testamento entre 1500 e 500 a.C., o Novo Testamento, entre 50 e 95 d.C.
O Antigo Testamento, levou quase mil anos para ser escrito. Enquanto o Novo Testamento, levou quase cem anos para ser escrito.
Best seller mundial de todos os tempos, é um livro único por sua fascinante beleza, sua perene atualidade, no plano da experiência pessoal e até vai adiante do tempo no plano cientifico (3.200 anos antes de Galileu), apresenta a Terra suspensa no espaço: (Jó 26,7), sua inegável autenticidade, seus escritores transmitem suas próprias experiências com ‘Ulhím (Yahu) e nunca duvidam dos fatos que narram.
Algumas “contradições” lhe são atribuídas, mas são apenas aparentes contradições. Por exemplo, quando Josué ordena que o sol e não a Terra pare por quase um dia inteiro, apenas usou linguagem comum, para ser compreendido em qualquer tempo.
DIVISÃO DO ANTIGO TESTAMENTO
Criação e história: 17 livros (de Gênesis a Ester);
Poesia: 5 livros (de Jó a Cântico dos Cânticos);
Profecias: 17 livros (de Isaías a Malaquias).
Essa divisão por natureza literária não é assim tão rigorosa. Encontramos a Lei na História, a Poesia na Profecia, a Profecia na Poesia (muitos Salmos trazem profecias do ministério de Cristo, tais como 2; 16; 22; 31; 34; 40; 41; 68; 69 e outros).
DIVISÃO DO NOVO TESTAMENTO
História do Novo Testamento: 5 livros;
Cartas de Paulo de Tarso: 13 livros;
Cartas aos Cristãos hebreus: 9 livros.
PASSAGENS MAIS FAMOSAS
Criação do mundo. Gênesis caps. 1 e 2.
Paraíso perdido. Gênesis cap. 3.
Caim e Abel. Gênesis caps. 4,1-17.
Dilúvio. Gênesis caps. 6 a 9.
Torre de Babel. Gênesis cpa. 11,1-9.
Sodoma e Gomorra. Gênesis caps. 18 e 19.
Sacrifício de Abraão. Gênesis cap. 22.
Jacó e Esaú. Gênesis caps. 25,19 a 33,20 e cap. 35.
José no Egito. Gênesis cap. 37 e 39 a 50.
Travessia do mar Vermelho. Êxodo caps. 14 e 15.
Dez Mandamentos. Êxodo cap. 20,1-21.
Sansão e Dalila. Juízes caps. 13 a 16.
Davi e Golias. 1 Samuel cap. 17,31-49.
Salmo 23 (o Messias é o meu Pastor, Nada me faltará…).
Jonas no ventre de um grande peixe. Jonas 1 e 2.
Daniel lançado na cova dos leões. Daniel cap. 6.
Natal de Cristo. Mateus caps. 1 e 2 e Lucas cap. 2
Água em Vinho. João 2,1-12.
Nem só de pão vive o homem. Mateus 4,4 e Lucas 4,4.
Sermão da Montanha. Mt 5 a 7 e Lucas 6,17-49.
Pai Nosso. Mateus 6,9-15 e Lucas 11.1-4.
Primeira Pedra. João 8,1-11.
Joio e Trigo. Mateus 13,24-31 e 36-43 e Lucas 20,19-26.
Cabeça de João Batista. Mateus 14,1-12; Marcos 6,14-29; Lucas 3,19-20 e 9,7-9.
Multiplicação dos pães. Mateus 14,13-21, Marcos 6,30-44; Lucas 9,10-17; João 6,1-15.
Filho Pródigo. Lucas 15,11-32.
Ressurreição de Lázaro. João 11,1-44.
Cristo expulsa os cambistas do templo. Mateus 21,12-16; Marcos 11,15-19; Lucas 19,45-48.
A ‘Ulhim (Yahu) o que é de ‘Ulhim (Yahu) e a César o que é de César. Mateus 22,15-22 e Marcos 12,13-17.
Ceia do Messias. Mateus 26,17-30; Marcos 14,12-26 e Lucas 22,7-23.
Crucificação. Mateus 26,31 a 27,66; Marcos 14,27 a 15,47; Lucas 22,31 a 23,56; João 18,1 a 19,42.
Ressurreição de Cristo. Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24 e João 20 e 21.
Volta do Messias ao Céu. Lucas 24,50-53 e Atos 11,1-14.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos… 1 Coríntios 13.
Cavaleiros do Apocalipse. Apocalipse 6,1-8.
(Livro): Foi Justino quem, por volta de 150, usou primeiro esta palavra para designar o evangelho como livro (I Apologia, 663).
(Escreviam): Tentou-se indicar nas notas de tradução as tendências que caracterizam cada evangelista, toda vez que isto foi possível, e sempre com prudência. As indicações que foram encontradas, p. ex., na anotação a parábolas, só intentam assinalar uma tendência de interpretação. Os títulos das perícopes esforçam-se também por salientar o sentido dominante do texto. Assim, p. ex., a parábola tradicionalmente intitulada: O Filho pródigo é aqui intitulada: O Filho reencontrado.
(Pontos): Abençoar/dar graças – meu corpo/meu corpo que é dado a vós – meu sangue da Aliança/a nova Aliança em meu sangue – ausência em Mt e Mc da ordem: “Fazei isto em minha memória”.
(História): Cf. Lc 1,1-4.
(Palavras): Por ex., Mc 1,15: o anúncio da proximidade do Reino não é reflexo da pregação dos cristãos; pois estes, depois da Páscoa, anunciavam, não o Reino, mas a Ressurreição. Cf. também Mc 13,32, a palavra referente ao dia e à hora.
(Relatos): Por ex., Mc 6,8-9: o envio dos Doze sem nenhum recurso material supõe decerto uma missão muito limitada no tempo e no espaço, não as missões longínquas que a primeira geração cristã presenciaria.
(Textos): Os tradutores esforçaram-se, às vezes à custa de certas proezas de estilo, por salientar as semelhanças e diferenças entre os textos paralelos dos evangelhos. Dessa forma, o leitor poderá fazer comparações por si mesmo, embora nenhuma nota lhe chame a atenção a respeito.
(Oral): Para este documento, só 50% do vocabulário é comum a Mt e Lc. De 23 perícopes, apenas 13 se encontram na mesma ordem em Mt e Lc.
O Novo Testamento é constituído por 27 Livros: EVANGELHOS: Mateus; Marcos; Lucas; João; Atos dos Apóstolos. (05).
EPÍSTOLAS DE PAULO: [SENDO, 13 CARTAS]: {Aos Romanos; Aos Corintios – 1 e 2; Aos Gálatas; Aos Efésios; Aos Filipenses; Aos Colossenses; Aos Tessalonicenses – 1 e 2; A Timóteo 1 e 2; A Tito; A Filemom.}.
EPÍSTOLAS GERAIS: [escritas para o “público em geral – 08 cartas”]: Epístola aos Hebreus; Epístola de Tiago; Primeira Epístola de Pedro; Segunda Epístola de Pedro; Primeira Epístola de João; Segunda Epístola de João; Terceira Epístola de João; Epístola de Judas. [Totalizando – 21 cartas: 13 de Paulo + 08 cartas gerais].
E, finalizando, o livro da “Revelação de João” – Apocalipse de João. (01).
Relembrando: O Antigo Testamento: é constituído por 39 Livros:
PENTATEUCO: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. (05).
LIVROS HISTÓRICOS: Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. (12).
LIVROS POÉTICOS: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico. (05).
LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Lamentação de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. (17).
Bem, como conhecemos, totalizando 66 Livros da nossa Bíblia – Sagradas Escrituras! AMÉM. Anselmo Estevan.
BEM, RESUMIDAMENTE É ISTO: AGORA VEJAMOS O “PORTUGUES” A LÍNGUA PORTUGUESA NA BÍBLIA:
RESUMIDAMENTE: Figura de Síntaxe: Quando se busca maior expressividade, muitas vezes usam-se lacunas, superabundâncias e desvios nas estruturas da frase. Nesse caso, a coesão gramatical dá lugar à coesão significativa. Os processos que ocorrem nessas particularidades de construção da frase chamam-se figuras de síntaxe. As mais empregadas são:
a) Na Elipse: ocorre a omissão de termos, facilmente depreendidos do contexto geral ou da situação (seí que [tu] me compreendes.).
b) Zeugma: é uma forma de elipse que consiste em fazer participar de dois ou mais enunciados um termo expresso em apenas um deles (Eu vou de carro, você [vai] de bicicleta.)
c) O Anacoluto: consiste na quebra da estrutura regular da frase, interrompida por outra estrutura, geralmente depois de uma pausa (Quem o feio ama, bonito lhe parece.)
d) O Pleorasmo: é a repetição do conteúdo significativo de um termo, para realçar a idéia ou evitar a ambigüidade (Vi com estes olhos!)
e) Hipérbole: é a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou das orações no período, com finalidade expressiva, como na abertura do Hino Nacional Brasileiro: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/ de um povo heróico o brado retumbante”. (As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico.)
f) Anástrofe: – Inversão da ordem normal de termos sintaticamente relacionados: “Do mar lançou-se na gelada areia” = “Lançaou-se na gelada areia do mar”.
etc. Agora vamos a outro termo: Bem para não ficar muito extenso o texto vamos somente aos nomes e depois chego aonde quero chegar: (ELÍPSE; ZEUGMA; ANACOLUTO; PLEONASMO; HIPÉRBATO; ANÁSTROFE; PROLEPSE SINQUISE; METAFÓRA: VAMOS A DUAS DELAS PARA FICAR MELHOR O QUE TENHO A DIZER: Metáfora: é a tranferência de um termo para outro campo semântico, por uma comparação subentendida (como por exemplo quando se chama uma pessoa astuta de “águia”). E, figuras de linguagem: São maneiras de falar diferentes do cotidiano comum, com o fim de chamar a atenção por meio de expressões mais vivas. Visa também dar relevo ao valor autônomo do signo lingüístico, o que é caraterística própria da linguagem literária. (teriamos também> as figuras de construção: assindetismo; sindetismo; redundância; reticência; transposição. A comparação; antítese; hipérbole; litotes. figuras de linguagem…..). É exatamente nisso que quero chegar! Nessas formas de línguagem quando falo do Espírito Santo ser uma PESSOA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É já ta bom….to cansado de tentar explicar a mesma coisa…… por todos esses motivos a Bíblia é tão difícil de ser entendida!!!!!!!!!!!!!!! Porque usa esses termos da língua portuguesa!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Oras bolas….teria muito mais para relatar mas não adianta nada, daqui há pouco vem alguém que fala que escrevo demais…..
E MESMO POR ISSO: 1Co 1,17-24; 2,1-13; 3,19; 12,8! Pois posso ter mil anos de sabedoria e se o Yah quiser levantar um mendingo e falar com sabedoria da sua Palavra Ele o podes…………..NÃO ME VANGLORIO EM MIM MESMO MAS NA SABEDORIA QUE VEM DO ALTO E ME INSPIRA………..ANSELMO ESTEVAN. POR ISSO POSSO TER UM MINUTO DE LEITURA DA BÍBLIA E 50 ANOS DE ESTUDO……….MAS SE YAH NÃO ME REVELAR NADA SEREI EM SUA PALAVRA…………EM TEU NOME NÃO EXPULSAMOS DEMÔNIOS E NÃO FIZEMOS MILAGRES….AFASTATE DE MIM MALDITOS QUE NÃO VOS CONHEÇO….PARA O FOGO DO INFERNO…..ISSO O USO NA MINHA MENTE QUANTO A SABEDORIA HUMANDA DE HORAS DE ESTUDO E TALVEZ SEM A INSPIRAÇÃO DE YAH NADA É E NADA VALE…….DAR FRUTOS DE ARREPENDIMENTO E FAZER A BOA OBRA SIM……………………………………………………………ANSELMO ESTEVAN!
BÍBLIA (OU COMO O NOME CORRETO LIVRINHOS: a COLEÇÃO DE ESCRITOS CONSIDERADOS PELA IGREJA CATÓLICA COMO INSPIRADOS POR (DEUS) ‘ULHÍM YAH. O TERMO ‘BIBLÍA’ É DE ORIGEM GREGA E QUER DIZER ‘LIVRINHOS’. (A BÍBLIA TEM 66 LIVROS E SE DIVIDE EM DUAS PARTES: ANTIGO TESTAMENTO – {TORAH – [PENTATEUCO], O TANAK – A [ANTIGA ALANÇA], GRIFO MEU}; COM 39, LIVROS). E O [NOVO TESTAMENTO – B’RIT HADASHAH (A NOVA ALIANÇA) COM 27 LIVROS]. O AT FOI ESCRITO EM HEBRAICO, COM EXCEÇÃO DE ALGUNS TRECHOS ESCRITOS EM ARAMAICO. O NT FOI ESCRITO EM GREGO.
Caros leitores, quero colocar algo que acho interessante sobre: “As Escrituras Sagradas” e a “Bíblia como a conhecemos hoje!”. Bem, o AT faz parte do povo judeu e foi feito para ele (mas todos nós devemos observá-los para não cometer os “erros” do passado…! Sendo desta forma, o At já existia em rolos, pergaminhos etc. bem antes da compilação do NT, que quando começou a existir o NT era também em “rolos”… mais ou menos isso!). Vamos lá.:
– Cânon (Gr. Kanôn vara de medida, padrão, barra, regra). O termo se acha em Gl 6,16 para “regra”, e, no 2º século, a expressão “regra de fé” (Lat. Regula fidei) veio a indicar o padrão de verdade revelada, os artigos básicos da fé que constituem a confissão cristã essencial.
As palavras cânon e canônico que já tinham sido empregadas por Orígenes (c. de 185 – c. de 254) entraram em uso geral no século IV com o sentido técnico dos livros que eram recebidos pela igreja como regra da fé cristã. O último dos livros que pertencia ao cânon do AT foi escrito vários séculos a.C., mas, para judeus piedosos, a questão do cânon foi encerrada cerca do fim do 1º século d.C. Muitos estudiosos acreditam que no Sínodo de Jâmnia (c. de 100 d.C.), uma cidade que tinha sido sede do grande Sinédrio desde a destruição de Jerusalém em 70 d.C., o conteúdo do AT foi discutido e, como sugere o – Mixná, o alcance do cânon foi finalmente definido. Outros estudiosos, no entanto levantam a questão quanto à existência real de tal sínodo. O núcleo do cânon do NT (os Quatro Evangelhos e as 13 Epístolas de Paulo) veio a ser aceita na igreja c. de 130. Em certos lugares, no entanto, ainda persistiam dúvidas quanto a certos livros, especialmente Hebreus, Judas, 2 e 3 João e Apocalipse, enquanto certos relatos e coletâneas de livros incluíam a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas (Pais Apostólicos). A Carta Pascal de Atanásio em 367 é o testemunho exato mais antigo do cânon conforme o temos hoje. O cânon foi reconhecido por sínodos em Hipona e Cartago em fins do 4º século. Não houve, porém, nenhum concílio geral da igreja primitiva que autorizou o cânon. (v. NDB, I pp. 246-261.).
Dessa forma – se formou a Bíblia que temos hoje em dia! Claro que houve alterações de textos, parágrafos, etc. dos “rolos, papiros” para a “impressão em livros – formando a Bíblia…!”.
O Papiro: Até aproximadamente o ano 3000 a.C., escrevia-se sobre tijolos de barro, peles de animais, folhas de certas plantas, cascas preparadas, etc. Difícil e custoso, como bem se pode imaginar.
Naquele momento, um homem industrioso reparou uma planta que vicejava nativa e esplendidamente às margens do Rio Nilo. Era o papiro (do grego: pápyros, Cyperus papyrus). O papiro é uma ciperácea [família de plantas monocolitedôneas do porte das gramíneas, mas de caule cheio e sem nós: junca, carriço, junco] cultivada no Egito ao longo do Nilo, e cujas hastes são formadas de folhas sobrepostas, que os antigos egípcios separavam uma das outras, servindo-se delas para escrever, depois de convenientemente preparadas. Folha de papel feita com papiro. Manuscrito feito de papiro.
O papiro é uma grande e bela planta, cuja haste nua, de 2 a 4 metros de altura, da seção triangular até sua parte superior, cheia de uma medula muito semelhante à do sabugueiro, tem no alto uma umbela de forma elegante. Esta espécie crescia, antigamente, nas margens do Nilo, e parece ter quase desaparecido daquela região; encontra-se ainda na Calábria e na Sicília.
A parte inferior e carnosa da haste fornecia aos egípcios um alimento utilizado pelos pobres. As hastes compridas e flexíveis, serviam para o fabrico de objetos diversos. Mas o principal uso da planta era o fabrico de uma espécie de “papel”. A região exterior da haste compreende diversas películas concêntricas e muito leves; separavam-nas, cortando-as em fitas de 20 a 30 centímetros de comprimento por 5 a 6 de largura, e depois colava-se até a borda no sentido longitudinal, um certo número dessas fitas, de forma que fizessem uma folha. Colavam-se diversas folhas umas sobre as outras assim preparadas, cruzando as fibras das películas sucessivas para dar maior solidez ao conjunto. Quando se tinha obtido a espessura desejada, polia-se o papel e esfregava-se com óleo de cedro, destinado a torna-lo incorruptível.
O papiro grosseiro ou leneótico (= de aparência lanosa) era fabricado com as películas mais exteriores; o papiro sagrado ou hierático (= sagrado), mais fino, obtinha-se com as películas interiores.
Escrevia-se com tinta indelével, feita de fuligem. Servia de caneta um talo de junco e, mais tarde, penas preparadas com fibras de bambu.
O preparo do papiro atingiu uma técnica elevada. Havia vários tipos de papiro. Os gregos e romanos distinguiram os seguintes: o hierático ou sagrado, destinado aos documentos religiosos; o emporético, usado no comércio comum, e certa variedade mais ou menos para o luxo social, um requinte surgido muito mais tarde que as duas primeiras, e chamado liviano, em homenagem a Lívia, esposa do imperador Augusto. Foi da palavra papiro que surgiu a palavra papel (do grego papyrus, do latim papyrum, do baixo latim: papillum), papier, em francês; paper, em inglês; Papier, em alemão (pronuncia-se papir, e com P maiúsculo).
A idéia de fabricar uma matéria própria para receber e fixar a escrita, remonta a épocas remotas. Os egípcios empregavam para esse fim uma espécie de cana e que chamavam papiro, de onde vem o nome papel. Além do papiro egípcio, os romanos se serviam do líber (que deu origem à palavra “livro”) de diferentes árvores, tais como o mogno, o plátano e a tília.
Todavia, a idéia de formar uma folha mole e polida pela simples feltragem de fibras vegetais pertence aos chineses. Em 128 a.C., Tsai Lun, ministro da agricultura, recomendava a amoreira e o bambu para esse fabrico. Em 751, prisioneiros chineses, conduzidos a Samarkand, introduziram a sua indústria nesta cidade. Em 794, foi fundada outra fábrica em Bagdá e depois em Damasco. Os árabes espalharam os novos processos no norte da África, depois na Espanha, onde se encontra uma fábrica, em 1154 em Jativa. O papel árabe era feito de trapos (principalmente de linho), triturado entre duas mós. Da África e da Espanha a indústria do papel espalhou-se pela Itália e França. O fabrico do papel tomou grande desenvolvimento, na Europa, com o aperfeiçoamento da imprensa.
E, essa imprensa… , é o que por “homens…” houve “mudanças nas Escrituras Sagradas”. E, o que temos hoje em dia a “Bíblia” – o Cânon! Anselmo Estevan.
LIVROS CONSULTADOS: DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA. GRAMÁTICA DO HEBRAICO CLÁSSICO E MODERNO. DICIONÁRIO BÍBLICO DE ALMEIDA. BÍBLIAS DE ESTUDO: TRADUÇÃO ECUMÊNICA TEB. GENEBRA EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA. COM GRIFOS MEUS.

Anselmo Estevan.
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O doce veneno da Serpente

 

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O doce veneno da Serpente

Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E a serpente disse à mulher: Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E a mulher disse à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis
para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que do fruto comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereiscomo Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. (Gênesis 3:1-6).

O que lemos neste texto é o quanto o homem não se importa com o que Deus tem para falar, pois acredita na primeira palavra contrária ao que Deus disse.
Deus disse que de tudo poderiam comer com exceção da árvore na árvore que estava no meio do jardim, (Gênesis 3:2-3). Já imaginaram a quantidade de frutos que poderiam comer, quantas árvores havia para desfrutar ? Mas mesmo assim preferiram desobedecer a Deus e dar pouco importância as Suas palavras, ou melhor, dizendo, nenhuma importância, pois aos ouvidos da mulher, as palavras da serpente foram mais “doces”, pareciam ser mais “verdade”.

É muito triste vermos que no mundo em que vivemos hoje, muitas pessoas agem da mesma forma, Deus está o tempo todo falando, porém parece que as palavras da serpente são mais doces, mais atraentes, e dão mais prazer.

E o que Deus estava querendo ensinar para o homem com a ordem de não comerem da árvore, era a obediência, e o homem desobedeceu, pois na verdade não acreditou nas palavras de Deus que morreriam.

Satanás, a serpente, anda sempre ao nosso redor, e nos mostra coisas muito atrativas, e muitas vezes não percebemos que Deus está nos dizendo, “da árvore que está no meio do jardim não comereis”, e acabamos comendo. A serpente tem nos enganado com suas mentiras e temos acreditado, está nos levando para a morte, mas continuamos acreditando no que ela diz. Deus disse que morreríamos e não acreditamos, mas a serpente diz que não vamos morrer, e acreditamos no que ela diz. Doce engano !

Desde a queda do homem no jardim do Éden, Deus tem procurado trazer o homem de volta a Sua comunhão, mas parece
que o homem tem preferido o doce veneno da serpente, tem se alegrado mais com as coisas que o mundo pode oferecer. E esquecido que “Deus disse que tudo quanto fizera era muito bom”, (Gênesis 1:31), só Deus tem o melhor para nossas vidas, pois Ele nos criou, nos formou a Sua imagem e semelhança, e no que temos transformado essa imagem e semelhança ?

Temos deixado Deus triste com nossas atitudes mesquinhas e soberbas. Queremos ensinar a Deus o que é pecado e o que não é.

Pecado é pecado e sempre vai ser. Podemos criar fórmulas, inventar situações, querer que pessoas acreditem naquilo que acreditamos, mais nada disso muda o que Deus pensa sobre o pecado. Pecado é pecado, e sempre será.
Algumas pessoas tentam usar versículos bíblicos, dizendo que foram escritos numa linguagem ultrapassada e que devemos atualiza-los para linguagem atual, eu creio que isso é importante, porém isso não muda o texto, o que está escrito continua ali.

Há alguns dias li sobre uma missionária que era homossexual e se converteu ao evangelho, por muito tempo testemunhou sobre seu pecado e que Deus a havia “curado”, porém voltou ao homossexualismo e agora alega que não é mais pecado, e que o importante é anunciarmos a palavra de Deus. O que vejo aqui é que não importa o pecado que eu cometo, Deus tem que me aceitar dessa forma, Ele é quem tem que mudar e não eu. Mas a Bíblia ensina que Deus aceita o pecador como ele está, porém mostra as formas de ele se transformar. Deus quer que nós mudemos nossas atitudes, para que possamos ter novamente comunhão com Ele, se permanecermos no pecado será impossível termos comunhão com Deus. Ele realmente aceita o pecador, porém detesta o pecado, “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem tapado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades, (pecados), fazem separação entre você e Deus; e os seus pecados encobrem você do rosto de Deus, para que não vos ouça, (Isaias 59:1-2). O que Isaías quer dizer aqui é que se há pecado, você pode fazer até piruetas, mas Deus não te vê nem te ouvi.

Não importa qual seja o seu pecado, (e quando falamos de pecado logo pensamos em pecados grandes), porém para Deus não importa se seja homossexualismo ou a uma mentira, para Deus tem o mesmo peso, é tudo pecado, e o que Ele quer é que você entenda que Ele separou uma árvore no meio do jardim, para que você não toque. O diabo tem as suas artimanhas para mostrar a você a “doçura” do pecado, mas Deus quer que você não dê ouvido a serpente, pois no começo o pecado pode parecer doce, mas o seu fim é a morte, “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”, (Romanos 6:23), só Deus pode lhe dar vida eterna.

Para isso é preciso que as pessoas conheçam a palavra de Deus, pois muitas pessoas não conhecem a palavra de Deus, e as que conhecem não obedecem, dessa forma é impossível que haja um amadurecimento.

Que você possa entender o que Deus tem de melhor para sua vida, e deixar de ouvir o que a serpente tem a dizer.

Que Deus o abençoe.

Pastor Wanderley

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O Espírito Santo é desorganizado?

 

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O Espírito Santo é desorganizado?

O nível de desapego às Escrituras em nosso tempo é, lamentavelmente, crescente. Por quase todos os lados que direcionamos nossos olhos sempre observamos parte do corpo indiferente e sem nenhuma empatia pela Bíblia e seu conteúdo. Dentre as maiores causas, podemos citar a exagerada ênfase em experiências místicas que levam o pretenso crente a um patamar onde uma vida de leitura e estudo da Palavra torna-se uma questão secundária na vida cristã.

Mas essa não é a única manifestação desse desapego. Parte da classe pregadora, também, apresenta esse sintoma que é evidenciado por uma frase bem conhecida no meio: “O Espírito Santo mudou toda a pregação. Nada do que eu preparei vou falar a vocês”. Essa afirmação, que muitos entendem como um nível elevado de “intimidade”, seria inconcebível em alguns momentos da história da Igreja, sobretudo em períodos de grande avivamento onde os servos de Deus dedicavam-se por dias, semanas e até meses na elaboração de um sermão.

Ao que me parece, esse comportamento é uma tentativa de justificar uma vida espiritualmente desregrada e distante da Palavra. Ciente da própria dificuldade de entender alguns pontos (difíceis de entender, admito) das Escrituras e já desanimado com essa dificuldade, alguns tomam o caminho do improviso e fazem dele a sua ferramenta de trabalho. O problema é o resultado disso, que na maioria das vezes – afirmo com conhecimento de causa – é desastroso.

Na maioria das vezes, o responsável por essa mudança de “ultima hora” é o Espírito Santo. Sendo assim, eu fico a me perguntar: Ele prefere um pregador despreparado no púlpito? Para ele, os momentos de devoção e estudo são descartáveis? Por fim, Ele não prima pela organização e dedicação do pregador, aliada a uma sincera e real dependência às suas orientações, para entrega de uma mensagem bíblica e cristã?

Para mim – e sei que não sou o único – essas desculpas não “colam”. Abaixo, apresento três objeções para esse tipo de postura, sabendo que não são as únicas.

1. A necessidade do estudo e da meditação. Ao longo das Escrituras vemos diversas passagens que expõem a felicidade daquele que estuda, medita e retira da Palavra de Deus as instruções para vida ( Sl 1:2/ 119:2 / Mt 4:4). Sendo este o meio pelo qual crescemos no conhecimento de Deus e do seu amor, é de se estranhar que ele seja desconsiderado pelo Senhor. Diferente do que muitos pensam, há revelação e o Pai se faz ouvir nesses momentos mais do que em qualquer outro. Portanto, qualquer pregador que se preze precisa deles para obter de Deus inspiração, direção e ousadia para oferecer uma mensagem fiel às Escrituras. Ademais, Ele nos garante que se o buscarmos, o encontraremos.

A meu ver, o que muitos pregadores precisam aprender é parar de querer dar às suas experiências um valor maior ao das Escrituras e compreender que nunca poderão dar o que não tem, espiritualmente falando.

2. A pregação é o instrumento de Deus para a conversão dos pecadores (Mc 16:15) e por isso é, também, de se estranhar que Deus se valha de sermões mal elaborados e superficialmente transmitidos para chamar seus eleitos à salvação. Os grandes moveres de Deus sobre sua Igreja ocorreram justamente quando o valor das verdades bíblicas eram absolutos e únicos para a comunicação do Evangelho. Por isso, se fazia necessário que a mensagem entregue fosse acompanhada de uma sistemática e prévia preparação por parte do evangelista. Leitura de bons livros, exercício da escrita e da construção de idéias, boa dicção e articulação sempre foram muito recomendáveis e um poderoso auxílio para o pregador.

É evidente a liberdade de Deus para usar seus instrumentos e ela também se manifesta no fato dele instruí-los a um crescimento intelectual como parte da preparação. Além disso, a história e a Bíblia mostram que os que obtiveram êxito foram justamente os que mais dedicaram suas vidas a uma pregação eficiente e capaz de produzir frutos de arrependimento.

3. O pregador não é mais importante do que a mensagem. O que muitos parecem se esquecer é que tem uma nobre e enorme responsabilidade em seus ombros e fazem do púlpito um lugar de autopromoção. Sob o pretexto de uma falsa espiritualidade e querendo vender uma imagem de íntimo de Deus é que afirmam a desnecessidade de uma preparação prévia para servir o Pai com qualidade nesse trabalho.

“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” I Co 2:2

Há pelo menos duas sérias questões que devem ser consideradas pelo pregador. Primeiro é o teor da mensagem e segundo é o destino dela. É extremamente incoerente que a Obra de Jesus e seus efeitos na vida do pecador sejam suplantados pelas experiências pessoais do pregador e mais ainda: que Deus exija isso, como muitos ousam em afirmar. Do outro lado do púlpito há pessoas que precisam conhecer o maravilhoso plano de Deus em reconciliar consigo os pecadores em Jesus e viver a vida que ele nos fornece por meio desse plano. Se essa mensagem não é transmitida, como saberão? Quem se responsabilizará por essas pessoas que tiveram a chance de conhecer a solução para suas vidas, mas, apenas, ouviram e viram performances e mensagens humanas?

Está mais do que claro nas Escrituras a importância e a função de uma pregação bíblica e centrada na vida de Jesus para a edificação e crescimento do seu corpo. É preciso parar com esse misticismo barato pregado por alguns e depender mais da Bíblia, com vida de devoção a ela e estudo sistemático, para uma mensagem fiel e que elimine do meio da Igreja as vozes de homens, tão comum nesse tempo tão difícil como o nosso.

Eu termino este post com a recomendação de um dos maiores pregadores da história da Igreja, que dava sua vida por isso: John Wesley. Em algum momento, ele aconselhou um jovem em dificuldade ministerial. Vejamos:

“O que lhe tem prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo há sete anos. É vigoroso, mas não profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo, nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso, será agradável posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador.”

No amor de Cristo,

Tiago Lino

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Por Tiago Lino Henriques (perfil no G+ Social)

Tiago Lino é fruto do amor de Cristo derramado na cruz. É estudante e gosta de escrever sobre nossa filiação e o Reino de Cristo quando pode. Ser parecido com Jesus é o objetivo de sua vida. Você o encontra no twitter em @tiagolinno e no blog www.tiagolinno.wordpress.com, onde ele também escreve.