Categorias
Estudos

O que a biblia diz sobre marcar datas proféticas

biblia

O que Jesus ensinou sobre marcar datas?

Nosso Senhor foi bem enfático ao ensinar sobre Sua volta. Em pelo menos cinco passagens (sete, se forem incluídas passagens paralelas), Jesus advertiu os discípulos e crentes contra marcar datas. Mas, como já vimos, em toda a história da Igreja houve uma quantidade incrível de especulações relativas a datas.

Jesus enfatizou a profecia e o entendimento dela nos Seus ensinamentos. Ele não evitou nem descartou sua relevância; fez exatamente o oposto. Ele enfatizou a importância da profecia para entendermos Sua vida e Seu ministério. Mas também explicou que há alguns aspectos do futuro que não podem ser conhecidos com precisão. Sua volta é certa, mas o momento exato não. Jesus entendia a vontade humana de conhecer o futuro, mas não permitiu que Seus seguidores caíssem nas tentações dos videntes:

  • Mateus 24.36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32 é uma passagem paralela idêntica).
  • Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.
  • Mateus 24.44: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”.
  • Mateus 25.13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. (Marcos 13.33-37 é uma passagem paralela.)
  • Atos 1.7: “Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade”.

Essas passagens são proibições absolutas de marcar datas. Alguns estudiosos de profecia disseram que estes versículos ensinam que era impossível saber a data na igreja primitiva, mas que nos últimos dias algumas pessoas saberão. Outros estudiosos disseram que estes versículos ensinam que ninguém sabe o dia nem a hora, exceto aqueles que forem capazes de descobri-los usando algum esquema cronológico. Ambos estão absolutamente errados! A data da volta de Cristo é uma questão de revelação de Deus. Ele decidiu não revelar isso nem para Cristo durante Sua humanidade em Sua primeira vinda (Mateus 24.36). Se o Pai não o revelou ao Filho na Sua humanidade, por que alguém pode crer que o Pai lhe revelaria isso? Jesus deixa bem claro: “Não!”

O que mais a Bíblia ensina sobre profecias?

O ensinamento de Cristo é reforçado também em outras partes das Escrituras. Em 1 Tessalonicenses 5.1-2, Paulo reafirma as palavras de Jesus com relação à incerteza da hora da Sua volta: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite.”

Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.

Algumas pessoas acreditam que há passagens na Bíblia que ensinam que os crentes poderão saber a data da volta de Cristo. Examinaremos algumas dessas passagens para mostrar como aqueles que defendem a marcação de datas usaram os vários versículos de forma errada em suas tentativas de conseguir legitimidade para suas posições. A Bíblia não contém contradições internas. É errado pensar que as Escrituras dizem que “ninguém pode saber”, mas também afirmam que algumas pessoas conseguirão descobrir.

A primeira passagem ocasionalmente citada é Lucas 21.28: “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Algumas pessoas ensinaram que essa passagem implica uma permissão para marcar datas. Mas indicadores contextuais importantes são esquecidos em tal argumento. Estes indicadores incluem o fato de que a passagem se refere aos crentes judeus durante a futura tribulação de sete anos, que, logo antes da segunda vinda de Cristo, devem vigiar,não marcar datas, enquanto passam pelo período final de severa perseguição. Isso não está relacionado a marcar datas durante a atual era da Igreja, já que está relacionado a eventos durante a tribulação de sete anos. Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja (não na tribulação). A era da Igreja termina com o arrebatamento, que é um evento sem sinais. Então não há maneira de ligar, especificamente, eventos da nossa época com os da tribulação para marcar uma data. Devemos vigiar e esperar a volta do nosso Senhor no arrebatamento justamente porque não podemos marcar datas.

Uma segunda passagem citada algumas vezes é Hebreus 10.25b: “antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.” Alguns ensinam que isso implica que os crentes podem ver ou saber que “o dia” (a segunda vinda) está se aproximando. Enquanto alguns interpretam “o dia” como uma referência à segunda vinda, achamos que o contexto imediato e o contexto do livro de Hebreus indicam uma advertência aos crentes judeus antes da destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C. Trata-se de uma advertência para não voltarem para o judaísmo (i.e., apostatarem) já que o futuro próximo continha apenas castigo para os judeus que rejeitaram Jesus como seu Messias. Então “o dia” não é uma referência à segunda vinda mas sim à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Se essa passagem realmente se refere à segunda vinda, uma vez mais, não haveria base para ligar um fator específico que sirva para marcar a data da segunda vinda. A afirmação geral “tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” não quer dizer que saberemos especificamente quando Ele vem, assim como alguém que vê a chegada de uma tempestade e não sabe a hora exata em que vai chover no lugar onde está.

Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja.

Uma terceira passagem que às vezes é mencionada é 1 Tessalonicenses 5.4:“Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que este dia, como ladrão, vos apanhe de surpresa.” Ensinava-se, com base nessa passagem, que os crentes saberiam a data “do dia” [i.e., “o dia do Senhor” (veja 1 Tessalonicenses 5.2)] para não serem pegos de surpresa. Mas esta interpretação atribui o sentido errado ao ensinamento de Paulo. Paulo está dizendo que os tessalonicenses não serão surpreendidos porque estão preparados pelo fato de serem crentes. O Senhor cuidará de todos os crentes (acreditamos que através do arrebatamento pré-tribulacional), de forma que, ao contrário do descrente que estará despreparado e será pego de surpresa, o crente estará preparado.

Que perigo existe em estudar profecias e marcar datas?

Não há perigo em estudar profecias. Na verdade, não podemos ignorar as profecias e o estudo correto da Bíblia, mas não podemos cair na armadilha de marcar datas. A Bíblia ensina claramente que a Palavra de Deus é suficiente para tudo o que precisamos a fim de vivermos uma vida que agrade a Cristo (2 Timóteo 3.16,17; 2 Pedro 1.3,4). Isso significa que se algo não é revelado a nós na Bíblia, não é necessário para cumprir o plano de Deus em nossas vidas. A data da volta de Cristo não é dada na Bíblia, então, apesar do que algumas pessoas possam dizer, não é importante conhecê-la para agradar a Deus. O Senhor disse a Israel: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29.29). A data da vinda de Cristo não foi revelada; é um segredo que pertence somente a Deus.

Já que a Bíblia proíbe marcar datas, o que ensina? Muitas das mesmas passagens que proíbem marcar datas nos instruem sobre o que fazer até que o Senhor volte. Por exemplo, Mateus 24.42 não só adverte: “porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor”, mas também exorta os crentes a “vigiar”. Mateus 24.44 manda os crentes “ficarem apercebidos” porque “à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.” E também Mateus 25.13 nos exorta a vigiar “porque não sabeis o dia nem a hora.”

O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador (já que não sabemos quando Jesus voltará). Devemos ficar alertas, ao contrário dos descrentes que ficam dormindo, em relação às coisas de Deus. Devemos ficar alertas a fim de vivermos piedosamente até o Senhor voltar porque estamos na noite escura desta era maligna, que exige uma vigilância ativa contra o mal.

O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador.

Se a Igreja soubesse o dia ou a hora do arrebatamento, a iminência, a posição que os crentes pré-tribulacionistas têm em relação ao arrebatamento, seria destruída. A iminência bíblica ensina que Cristo pode, mas não precisa, vir a qualquer momento. Isso também significa que não há sinais que precisam ser cumpridos para o arrebatamento acontecer. Então, Cristo poderia literalmente vir hoje ou neste exato momento ou instante. Todas as tentativas de marcar datas destróem essa iminência. Se alguém ensinasse que o arrebatamento aconteceria num dia, mês, ou ano específico, então isso significaria que Cristo não poderia vir antes dessa data. E, assim, o arrebatamento não poderia ser iminente, já que Cristo não viria até essa data específica. A iminência é importante porque geralmente está relacionada a mandamentos de vida santa. Por isso, marcar datas também tem um impacto negativo na ética.

Ao mesmo tempo que marcar datas é claramente proibido na Palavra de Deus, acreditamos que é válido entender que Deus está preparando o cenário para Seu grande programa do fim dos tempos. O que isso significa? Como mencionamos anteriormente, o arrebatamento é um evento sem sinais, então é impossível identificar sinais específicos que indiquem sua proximidade. É por isso que todas as tentativas de datar o arrebatamento aplicaram erroneamente à Igreja passagens relacionadas ao plano de Deus para Israel. Um exemplo deste erro seria dizer que as festas de Israel (i.e., Rosh Hashanah) estão relacionados com a marcação da data do arrebatamento como observado acima. Mas, já que a Bíblia descreve os participantes, os eventos, e as nações envolvidas na tribulação final, podemos ver a preparação de Deus para os últimos sete anos das setenta semanas de Daniel para Israel.

Por exemplo, o fato de que Israel foi restabelecido como nação e agora controla Jerusalém é uma indicação forte de que a era da Igreja está chegando ao fim (Isaías 11.11-12.6; Ezequiel 20.33-44; 22.17-22; Sofonias 2.1-3). Mas isso só pode ser uma indicação geral, já que nenhum cronograma é dado especificamente para a atual preparação do cenário. Não podemos saber com certeza que somos a última geração antes do arrebatamento porque Deus pode resolver “preparar o cenário” durante os próximos 100 anos ou mais. O Dr. Walvoord diz corretamente:

Não há base bíblica para marcar datas para a volta do Senhor nem para o fim do mundo… Os intérpretes estão percebendo cada vez mais uma correspondência surpreendente entre a tendência óbvia dos eventos mundiais e o que a Bíblia previu séculos atrás.[1]

Jesus Cristo voltará! É nossa responsabilidade estar preparados para essa volta e para proclamar a salvação que Ele oferece, a fim de que outros também estejam preparados.(Thomas Ice e Timothy Demy – http://www.chamada.com.br)

Categorias
Estudos

La nueva Genética contradice a Darwin

Antonio Cruz Suárez

 

La nueva Genética contradice a Darwin

Después de leer el último artículo de Pablo de Felipe (1) en Temas de debate de este Magacín, resulta evidente que estamos en las antípodas en cuanto a la concepción de los mecanismos que han podido originar la vida y su increíble diversidad en este planeta.

15 de mayo de 2011

En dicho trabajo se critican los aspectos formales secundarios de mi artículo anterior, El truco de los genes saltarines ,  pero, en realidad, no se responde a los argumentos presentados allí. Es decir, a las cuestiones fundamentales que plantean las citas bibliográficas aportadas. Simplemente, se adopta una postura de autoridad.
Por mi parte, sigo pensando que la interpretación darwinista de los genes saltarines no es la única posible y que, desde luego, no es determinante para demostrar la evolución humana a partir de los simios.  Como suele ser habitual en el discurso darwinista, se asume que los organismos que presentan similitudes morfológicas, genéticas o moleculares deben proceder de antecesores comunes. Pero dicha presunción se origina en un prejuicio naturalista y evolucionista. Desde luego, si se acepta a priori que todos los seres vivos de la biosfera tienen un origen común, entonces resulta lógico pensar que las similitudes entre los organismos deben permitirnos inferir su parentesco próximo. No obstante, cuando todo esto se interpreta en términos de conocimiento racional estricto, al margen de cualquier prejuicio previo, la mera existencia de elementos biológicos comunes entre diferentes seres vivos únicamente puede conducir a la conclusión de que los organismos estamos construidos, cualquiera que sea nuestro origen, mediante materiales similares.
En el presente trabajo –dejando aparte las polémicas estériles- deseo centrarme en cómo los últimos descubrimientos de la ciencia de la herencia, incluidos los de los genes saltarines, vienen a contradecir de forma rotunda precisamente la antigua concepción darwinista de una evolución lenta, gradual y al azar.
En primer lugar, hay que reconocer que en la época de Darwin no existía la ciencia de la genética. Nada se sabía del gen, ni cuál era la sustancia capaz de transmitir la herencia de padres a hijos. Tales conocimientos se adquirieron mucho después de los trabajos de Mendel, el famoso monje agustino que usando determinadas variedades de guisantes dedujo en 1865 sus tres populares leyes de la herencia.
El nombre de “genética” le fue otorgado a esta disciplina en el año 1906 por el biólogo inglés, William Bateson, mientras que tres años después el danés, Wilhelm Johannsen, propuso el término “gen” para referirse a los antiguos factores hereditarios de Mendel (2). Pero, en realidad, el reconocimiento íntimo definitivo de la molécula que constituye la esencia material de los genes, el ADN, no se logró hasta entrado el año 1953. Fecha en la que Francis H. C. Crick y James D. Watson obtuvieron el premio Nobel de medicina por intuir con acierto el modelo helicoidal del ácido desoxirribonucleico que recordaba una empinada escalera de caracol.
Será a mediados del pasado siglo, casi ochenta años después de la publicación de El origen de las especies , cuando el darwinismo conseguirá verdaderamente carta de ciudadanía en el seno de la comunidad científica y la genética se tornará darwinista gracias a la teoría sintética de la evolución. Ésta combinará las mutaciones genéticas aleatorias con los modelos matemáticos de la genética de poblaciones para ofrecer un marco de consistencia científica, precisamente allí donde faltaban las pruebas concluyentes.
El paradigma gradualista del darwinismo (consistente en la acumulación progresiva de pequeñas modificaciones genéticas en las poblaciones que, filtradas por la selección natural, a la larga originarían especies nuevas y toda la diversidad biológica existente) quedaba así constituido y empezaba a difundirse con gran éxito, transformándose en el modelo obligatorio de todos los programas educativos del mundo. De ahí que, a partir de tales fechas, la inmensa mayoría de las generaciones de estudiantes del mundo haya sido formada en la convicción de que el hecho evolutivo es una realidad científica incuestionable.
Sin embargo, las numerosas contradicciones de este modelo neodarwinista se han venido acumulando desde entonces y han suscitado muchas críticas procedentes del propio estamento científico. La creciente idea de que las hipótesis darwinistas carecen de suficiente base científica, a la luz de los últimos hallazgos de la genética y la biología molecular, ha generado una opinión ampliamente extendida por todo el mundo.  Hoy es posible encontrar en Internet muchas páginas web que recogen este rechazo del darwinismo como, por ejemplo, la relación de científicos que manifiestan públicamente su discrepancia en www.dissentfromdarwin.com . En dicha página se afirma lo siguiente: “Somos escépticos en cuanto a las pretensiones de que las mutaciones por azar y la selección natural pueden explicar la complejidad de la vida. Debe promoverse una cuidadosa revisión de la evidencia a favor de la teoría darwinista”.
Por otra parte, la doctora Lynn Margulis, bióloga evolucionista famosa por su conocida teoría de la endosimbiosis, se muestra también muy contraria al neodarwinismo imperante en el estamento científico. En su trabajo: El malestar zoológico desde una perspectiva microbiana (3), escribe lo siguiente: “El lenguaje neodarwiniano y su propia estructura conceptual aseguran el fracaso científico: los principales interrogantes que plantean los zoólogos no pueden responderse desde el interior de la camisa de fuerza que representa el neodarwinismo. Entre dichos interrogantes hay preguntas del tipo: «¿cómo surgen las estructuras nuevas en la evolución?», «¿por qué, si se producen tantos cambios ambientales, la resistencia al cambio es tan dominante en la evolución, como nos indica el registro fósil?» o «¿cómo se originó un grupo de organismos o un conjunto de macromoléculas a partir de otros?». La importancia de estas preguntas no se cuestiona; lo que ocurre es que los neodarwinistas, tan restringidos por sus suposiciones previas, no pueden contestarlas.”
En una reciente entrevista publicada por la revista Discover , Margulis ha manifestado una vez más que la selección natural es un proceso que carece por completo de capacidad creativa. Ha dicho también que no existe continuidad en el registro fósil y que la hipótesis del equilibrio puntuado no es otra cosa que una hipótesis ad hoc “inventada para describir la discontinuidad”. Además ha indicado que “los críticos, incluso los críticos creacionistas, tienen razón en sus críticas”.
El doctor Máximo Sandín, que ha sido durante muchos años profesor de Bioantropología en la Universidad Autónoma de Madrid, es otro crítico que asume el cambio biológico pero no el darwinismo. En su libro, Pensando la evolución, pensando la vida , escribe lo siguiente: “A la luz de toda esta nueva información, no es necesaria una argumentación muy elaborada para llegar a la conclusión de que los conceptos, los términos y las hipótesis teóricas de la Genética de poblaciones pueden ser descartados como método de estudio de la evolución. No estamos hablando de un problema menor, porque se trata de la única base empírica existente de la teoría evolutiva admitida actualmente por la inmensa mayoría de la comunidad científica. (…) La consecuencia inevitable es que nos encontramos con que (salvo que el “experimento” de la falena del abedul se considere un ejemplo de evolución), la única supuesta demostración empírica de que disponemos sobre la actuación de la selección natural como agente de cambio evolutivo (…) se sustenta sobre unas bases biológicas inexistentes. Sorprendentemente, este hecho que constituye una obviedad, no parece ser tenido en consideración por una gran parte de los científicos…” (4).
Por otro lado, Michael J. Behe , uno de los principales proponentes del Diseño inteligente, que no tiene inconveniente en aceptar el evolucionismo, afirma sin embargo que: “La impotencia de la teoría darwiniana para explicar la base molecular de la vida es evidente no sólo en los análisis de este libro ( La caja negra de Darwin ), sino en la completa ausencia, en la bibliografía científica profesional, de modelos detallados por los cuales se pudieron producir sistemas bioquímicos complejos (…) De cara a la enorme complejidad que la bioquímica moderna ha descubierto en la célula, la comunidad científica está paralizada. Ningún catedrático de Harvard, ningún integrante de los Institutos Nacionales de Salud, ningún miembro de la Academia Nacional de Ciencias, ningún ganador del premio Nobel, nadie puede dar una explicación detallada de cómo el cilio, la visión, la coagulación o cualquier proceso bioquímico complejo se pudo haber desarrollado de manera darwinista.” (5).
El fundamento de todas estas críticas relevantes, y muchas otras que se podrían añadir, contra el neodarwinismo hasta ahora imperante, reside entre otras cosas en los últimos descubrimientos genéticos, que han puesto de manifiesto que el ADN de los seres vivos no parece haberse originado de manera gradual, como propone el darwinismo, sino mediantes grandes discontinuidades y cambios a gran escala. En efecto, al analizar los distintos genomas animales y vegetales (es decir, el conjunto de genes que codifican proteínas) se ha podido comprobar que éste no parece corresponder ni mucho menos con la complejidad que evidencian los organismos. No existe proporcionalidad alguna entre los 19.000 genes del pequeño gusano nematodo Caenorhabditis elegans , que sólo mide un milímetro de longitud, y los 25.000 o poco más del ser humano. Y algo parecido ocurre cuando nos comparamos con el cerdo o la planta del melón. Además el 99% de nuestros genes los compartimos también con los ratones. Incluso se han descubierto “elementos genéticos ultraconservados” constituidos por numerosas regiones del ADN que se han mantenido sin cambios en genomas tan alejados como el humano, el del perro y el del pollo. ¿Qué significa todo esto?
La conclusión más lógica es pensar que el origen de las diferencias en complejidad de los distintos seres vivos no puede residir en ese relativamente pequeño puñado de genes, sino en lo que hasta ahora se llamaba el “ADN basura”. ¿Y por qué se le denominó así de forma tan peyorativa? Pues, una vez más, por el prejuicio darwinista. Se creía que sólo una pequeña parte del genoma, el 2% formado por las secuencias de genes codificadores de proteínas, jugaba un papel importante en el desarrollo de los seres vivos. El resto (ni más ni menos que el 98%) era considerado como genoma antiguo que había quedado en desuso procedente de organismos que supuestamente habían sido nuestros antecesores. Como puede apreciarse, se trataba de una interpretación que casaba muy bien con las especulaciones del darwinismo. Según éstas, cuando un órgano o carácter deja de ser útil es eliminado por la selección natural, pero los genes que lo provocaban no desaparecen sino que se acumulan en el baúl de los recuerdos del genoma basura.
No obstante, ¿qué ha sucedido al destapar dicho baúl del genoma humano y de otras especies? Estamos asistiendo a la constatación de que el darwinismo se sustenta sobre falsos supuestos. No hay basura en las entrañas de las células sino todo lo contrario: complejidad e información sofisticada. La antigua genética en la que se apoyaba la teoría sintética de la evolución ha empezado a sufrir una dramática descalificación y esto probablemente parece el inicio de un fenómeno más amplio y de mayor calado. El doctor Sandín lo expresa así: “Frente a la vieja concepción de los genes como “unidades de información genética” rígidamente determinadas en el ADN, cambiantes “al azar” y aisladas del ambiente, la información genética ha resultado ser el producto de complejas redes de procesamiento y comunicación, con unos patrones básicos extremadamente conservados en los que están relacionados multitud de componentes y cuyo resultado final está condicionado por el estado del ambiente celular y es dependiente, por tanto, del ambiente externo” (6).
Si las mutaciones graduales al azar del darwinismo no constituyen el motor del cambio que experimentarían las especies, ¿qué otra cosa podría provocarlo? ¿Cómo explicar la explosión biológica del Cámbrico? ¿Cómo es posible que al desaparecer en el pasado vastos ecosistemas repletos vida, frente al impacto de determinadas catástrofes naturales, aparecieran súbitamente otras especies distintas y prosperaran en ambientes diferentes? La paleontología parece indicar que tales extinciones masivas ocurrieron por lo menos en cinco ocasiones distintas: entre el período Ordovícico y el Silúrico, en el Devónico, entre el Pérmico y Triásico, entre el Triásico y Jurásico y entre el Cretácico y el Terciario.
Pues bien, aquí es donde podrían jugar un papel determinante los genomas de bacterias y virus. Cada día se poseen más evidencias de que tanto unas como otros están implicados en procesos de transferencia horizontal de secuencias génicas con significado biológico. Quizás ésta sería la principal misión de tales seres: pasar información a las especies en peligro de extinción para que pudieran superar con éxito los dramáticos retos medioambientales a que se verían expuestas. Si esto hubiera sido así, la historia darwinista que se nos ha venido enseñando hasta el presente carecería por completo de valor para justificar la historia de la vida en la Tierra. Si el genoma de los seres vivos tiene capacidad para reaccionar ante las presiones ambientales externas, gracias a la capacidad “infectiva” de bacterias y virus que actuarían como reservas de información genética capaz de justificar remodelaciones en los genomas de otras especies más complejas, entonces el neodarwinismo se derrumba por completo. El mecanismo de transformación ya no sería la mutación al azar sino el resultado de remodelaciones de carácter saltacional y no gradual provocadas por el ambiente exterior. ¿Lamarkismo en lugar de darwinismo? ¿Previsión y colaboración en vez de egoísmo génico y lucha por la supervivencia?
El profesor Sandín lo expresa así: “la Selección Natural (…) quedaría relegada a un papel no sólo secundario en el proceso evolutivo, sino ocasional y vacío de contenido como mecanismo de evolución. La competencia no sería la fuerza impulsora de la evolución, ya que las nuevas especies surgirían y madurarían en conjunto. Y el azar, ya sea biológico o estadístico, quedaría aún más en entredicho por el determinismo, el contenido teleológico que implica la existencia de unos “componentes de la vida”, cualquiera que sea su origen” (7). Si Sandín, Margulis, Behe, Goodwin y otros muchos científicos están en lo cierto en sus hipótesis, se debería pensar que determinados microorganismos y virus habrían permanecido inertes durante millones de años, esperando que en un determinado instante de la historia de la vida en la biosfera su información genética fuera necesaria para modificar radicalmente el genoma de ciertas especies en peligro de extinción, que aparecerían millones de años después, y rescatarlas así de la desaparición inminente.  Los virus habrían estado esperando durante mucho tiempo la aparición de las diversas adversidades ambientales capaces de poner en peligro la subsistencia de las especies para pasarles la información necesaria que las haría salir airosas de los problemas.
¿Cabe imaginar un proceso mayor de diseño y previsión? ¿Cómo aducir que no existe inteligencia detrás de semejante mecanismo biológico? Se trata de una variabilidad de las especies predeterminada y que no puede desligarse de las sospechas de designio y finalidad. La nueva genética encaja mejor con los planteamientos de un diseño inteligente que con los del azar neodarwinista.

Categorias
Estudos

Mujer y Biblia: conclusión

Luis Marián

 

Mujer y Biblia (X)

Mujer y Biblia: conclusión

Unos pocos artículos no es un espacio suficiente para desarrollar como se merece este asunto.

15 de mayo de 2011

Pero hemos podido asomarnos a la consideración bíblica de la mujer para comprobar que el evangelio se había constituido en un extraño oasis de dignidad y consideración en cuanto al trato de dignidad dado a la mujer.
Hemos visto como la comparación, enormemente dispar, del relato de Adán y Eva con las cosmogonías antiguas más influyentes o con los relatos grecorromanos más extendidos en el siglo primero dan cuenta de la actitud favorecedora que el Dios bíblico mostraría desde el principio de los tiempos hacia el llamado sexo débil.
Es cierto que las cartas del apóstol Pablo aparentan ser misóginas desde un acercamiento superficial realizado desde el Occidente del siglo XXI. Sin embargo, en un análisis contextualizado más somero hemos comprobado que sus escritos defendían la dignidad de la mujer como pocos se atrevieron. Hasta tal punto fue así que a muchos hombres cristianos del siglo primero no les sería fácil asumir las nuevas actitudes de consideración y amor hacia sus esposas tal que Pablo preconizaba, un aspecto igualitario que chocaba de bruces con los modelos sociales ¡y legales! de su tiempo. Por desgracia, el dominante machismo de la sociedad grecorromana y la inevitable tendencia hacia el mal de quienes ostentan dominio nublaría la visión de renombrados cristianos y Padres de la iglesia en los siglos siguientes a Cristo. Debido a un cúmulo de circunstancias injustas, temores diversos y finalmente por causa de la condición pecadora del hombre, muchos cristianos de influencia siguieron viendo a las mujeres como entes execrables y perversos, una consideración que era totalmente ajena a la enseñanza de Cristo. Que duda cabe que esta lamentablemente cosmovisión teológica ejerció su influencia en el desarrollo posterior del cristianismo y que tampoco la Reforma del siglo XVI centraría su atención en la dignificación de la mujer. Esto ha hecho que mucha de esta injustica teológica contra la mujer y los dones que Dios le da sigua acompañándonos hasta nuestros días.
Pero la revolución bíblica tuvo su cenit con Cristo.  Desde entonces los cristianos hemos sido llamados a seguir las enseñanzas de Jesús y a tratar de superar las costumbres sociales que no concuerden con el evangelio revelado, pues “¿qué compañerismo tiene la justicia con la injusticia? ¿Y qué comunión la luz con las tinieblas? ” ( 2ª Corintios 6:14 ). Por esta razón los aspectos transgresores mostrados por Cristo a favor de las mujeres deben ser tomados como un inflexible punto de partida para que cada generación de creyentes desarrolle aún más la responsable labor de traer más y más luz, dignidad y justicia a todo ser.
Si no lo hiciéramos así, recibiríamos el filamento incandescente de la luz de Cristo a la vez que incurriríamos en el contradictorio error de decirle “ no ” a cualquier tentativa de invento y desarrollo derivados de esta semilla eléctrica que se nos ha entregado. Seguiríamos pasando hambre y frío sentados frente a la tenue luz de una sencilla bombilla empeñándonos en no tener nevera y olvidándonos de quien anunciaba que, por la gracia de Dios, todo “ el que en mí cree, las obras que yo hago, él las hará también; y aun mayores hará ” ( Juan 14:12 ). Si continuamos desarrollando el espíritu liberador sembrado por Jesús que en parte continuó Pablo, podemos soñar con que en esta imperfecta tierra cada vez habrá menos oposición y sufrimiento en la Iglesia para todo aquél que en el mundo ha sido discriminado. Las mujeres y hombres de Dios están llamados a ocupar el lugar para el que cada uno ha llamado sin atender a razones de raza, clase social, sexo o nacionalidad, pues ya no hay judío ni griego; no hay esclavo ni libre; no hay varón ni mujer; porque todos vosotros sois uno en Cristo Jesús ( Gálatas 3:28 ). Cristo nos ha hecho, tanto a hombres y mujeres “ reyes y sacerdotes para Dios ” ( Apocalipsis 1:6 ), “ linaje escogido, real sacerdocio, nación santa, pueblo adquirido por Dios, para que anunciéis las virtudes de aquel que os llamó de las tinieblas a su luz admirable” ( 1ª Pedro 2:9 ). Vivimos en los “ postreros días ” anunciados por Joel en los que Dios dice: “ Derramaré de mi Espíritu sobre toda carne, y vuestros hijos y vuestras hijas profetizarán […] Y de cierto sobre mis siervos y sobre mis siervas en aquellos días Derramaré de mi Espíritu, y profetizarán ” ( Hechos 2:17 y 18 ).
Q ue la cultura occidental sea, con diferencia, el contexto en el que la mujer esté hoy más dignificada y respetada tiene mucho que ver –como hemos visto en esta serie de artículos- con el legado del evangelio de Jesucristo. Y es que“ Roma no reconoció nunca la influencia ejercida por la mujer, este reconocimiento, realmente se producirá en el cristianismo [1] ”.Aplicar un estilo de vida heredado de la sociedad postindustrial del siglo XIX o de la Roma del siglo I para revestirlo de supuesta enseñanza bíblica y justificar así un abusivo dominio masculino es un error. Por eso sería una triste paradoja que la Iglesia fuera hacia atrás respecto al mundo en estos legados en pos de la mujer que no son ni feminismo políticamente correcto ni teología liberal sino un legado netamente evangélico que por milenios ha tratado de pisotearse por la serpiente y por el pecado humano. Es evidente que el cristiano debe defender el inmovilismo de todos los principios bíblicos, pero la injusticia surge cuando arraigadas tradiciones milenarias dificultan el continuo reto reformista de la revelación liberadora del Espíritu. Debemos discernís los tiempos y aquello que es circunstancial, externo y que golpea al viejo hombre como el nefasto enseñoramiento de la mujer vaticinado en la maldición del Edén ( Génesis 3:16 ).
ACCIÓN DE AMOR, NO DE DOLOR
En un debate televisivo hablaban acerca de la pornografía y de la apertura a la libertad sexual tras la dictadura de Franco en España. Una de las chicas, actriz porno, afirmaba con orgullo que “ como en aquella época nos reprimieron, ahora nos toca a nosotros desfogarnos ”. Sus palabras y tono evidenciaban un estado más de revancha y malestar que la alegre vivencia de una supuesta libertad conquistada. Sin embargo, hay diferencia entre una acción liberadora sustentada en el perdón y una contrarreacción dolorosa cargada de amargura.
La mujer está llamada por Dios a que no sea el rencor sino el amor y la verdad lo que propulse la búsqueda de su libertad y los propósitos a los que Dios le ha llamado de forma particular. Gracias a Dios, Cristo trae un Reino de justicia y de paz, un Reino sobrenatural en el que todos estamos llamados a “ someternos los unos a los otros ” ( Efesios 5:21 ) pues en Cristo “ todos somos sacerdotes ” ( Apocalipsis 1:6 ) para ser parte de la regeneración del Espíritu, bendecir y crecer sin más límites que los que Dios disponga, pues si alguno está en Cristo, nueva criatura es; las cosas viejas pasaron; y he aquí todas son hechas nuevas ( 2 Corintios 5:17 ).