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UMA MENSAGEM DA PARTE DE DEUS PARA UMA NAÇÃO DECADENTE

JOSIMAR SALUM

Participar do avanço e ver o domínio do Reino de Deus para a transformação da sociedade até que os reinos deste mundo se tornem o Reino de Deus e de Seu Cristo.

 

ESPECIALMENTE PARA PASTORES E LÍDERES CRISTÃOS
ameNo dia 4 de Janeiro deste ano (2011), Deus me concedeu o privilégio de compartilhar uma mensagem com pastores na cidade de Worcester, Estado de Massachusetts, Estados Unidos, reunidos num encontro da Rede de Ministros Brasileiros (BMNET).
Entendo pela misericória e pela graça de Deus que Ele fala com Seus filhos e revela Sua vontade ainda hoje.
Assim sendo, o que compartilhei naquele dia, aqui registro e submeto a você, onde quer que esteja, para que examine como instruções que creio ter recebido do Senhor para este tempo.

Publico este texto e peço-lhe que não pense que seja com a pretenção de ser algo especial ou advindo de um canal exclusivo. Porque creio que Deus não faz acepção de pessoas. Creio que somente Jesus Cristo falou com exclusividade, sendo Deus, palavras perfeitas.

DUAS ADVERTÊNCIAS
Primeira, como os líderes devem tratar as feridas do povo de Deus.
Jeremias 6:13-14:
13 “Desde o menor até o maior, todos são gananciosos; profetas e sacerdotes igualmente, todos praticam o engano.
14 Eles tratam da ferida do meu povo superficialmente como se não fosse grave. ‘Paz, paz’, dizem, quando não há paz alguma.

Três palavras exigem a minha atenção nestas Escrituras: Ganância, engano e superficialidade.

Vivemos no meio de uma uma geração rasa, superficial e movida à avareza e à ganância pessoal e coletiva.
Engana-se a si mesmo quem pensa que pode continuar sendo e agindo assim enganando aos outros.
Creio que ouví claramente o Senhor declarar: “Basta!”
Há alguns anos atrás tive um sonho, onde ví uma estrela, parecida mais com o formato de uma mina explosiva com pontas, que caía aos pés de um pregador muito famoso nos Estados Unidos.
Ele tinha ao seu lado “seu braço direito.”
No sonho, eu estava parado e eles vinham em minha direção.
Quando a estrela caiu aos pés deles, ouví instantaneamente uma voz que dizia: “Caiu uma estrela.”

Ao mesmo tempo um outro pregador e escritor famoso que estava tocando um piano se levantou e veio também na direção deles.
Logo após aquele dia, em poucos meses, escândalos começaram a estourar nos Estados Unidos.
Para minha tristeza, aqueles homens do meu sonho, que sempre os respeitei e ainda os amo, considerados em alta estima, caíram tal qual a estrela que caiu de cima.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmos 139:23-24).
Segunda advertência: alertar ao povo para o que há de vir.
O Espírito Santo pergunta: “Além disso, se a trombeta não emitir um som claro, quem se preparará para a batalha?” (I Coríntios 14:8)


Nos Estados Unidos a depressão econômica levou de volta ao Brasil milhares de pessoas.
E a cada dia, por mais dura, mais difícil e mais apertada que torna-se a situação financeira por aqui, somada à tragédias naturais cada vez mais contantes e ao aumento desenfreado da violência, proporcionalmente o esfriamento espiritual se avoluma.
Toda a sociedade, à passos largos, distancia-se de Deus e de Sua Palavra. É liderada por uma classe política, por líderes sociais e artísticos, e até por líderes eclesiásticos cada vez mais sem temor de Deus.
Enquanto o Juízo de Deus se intensifica, como com o que ocorreu ao navio Titanic, a festa continua com sua orgia e impiedade.

No Brasil, o sucesso e a prosperidade econômicas neblinam a institucionalização da iniquidade nas entranhas da Lei e do Governo, a disseminação sistêmica da ganância e da avareza nas práticas Gospel e a mundanização e secularização do que chamam de “Evangelho”. Fala-se de paz, mas não há paz.

Isaías 59:7-17
Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
Todos nós bramamos como ursos, e continuamente gememos como pombas; esperamos pelo juízo, e não o há; pela salvação, e está longe de nós.
Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades;
Como o prevaricar, e mentir contra o SENHOR, e o desviarmo-nos do nosso Deus, o falar de opressão e rebelião, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.
Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o SENHOR viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.

“Filho do homem, eu fiz de você uma sentinela para a nação de Israel; por isso, ouça a minha palavra e advirta-os em meu nome.” (Ezequiel 33:7)
“Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” (I Pedro 4:17-18)

TRÊS PALAVRAS DE ENCORAJAMENTO
1) PREGUE A PALAVRA
II Timóteo 4:1-4
1 Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por Sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente:
2 Pregue a Palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.
3 Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos.
4 Eles se recusarão a dar ouvidos à Verdade, voltando-se para os mitos.


Que Palavra que se prega no Brasil e nos Estados Unidos?
Que Evangelho é pregado por milhares e milhares de pregações e sermões em todos os domingos?
No Brasil e nos Estados Unidos as multidões que lotam os templos e enchem as concentrações e eventos evangélicos têm ouvido a Palavra da Cruz? Têm ouvido todo o Conselho de Deus?
Qual é a Palavra que você prega? Que Palavra tenho eu pregado?
As Escrituras tem sido substituída pelos milhões de pregações da TV, das Rádios e da Internete, pelas revistas e lições de escolas dominicais, pelos milhares de livros e revistas, pelos milhões de DVDs e CDs que abarrotam as casas e saturam o tempo dos crentes.

Por que não somente as Escrituras, pura e simples?
O Espírito Santo diz às igrejas: “Pregue a Palavra. Pregue o Evangelho de Jesus Cristo. Pregue o Evangelho do Reino.”

I Coríntios 9:23-27
23 Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele.
24 Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.
25 Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.
26 Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.
27 Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.

2) VOLTE AO PRIMEIRO AMOR
Apocalipse 2:4-5
4 “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor.
5 Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.

Primeiro Amor: o amor a Jesus que se expressa no amor aos perdidos.
Simplesmente, isto, volte à prática das primeiras obras.
Ao compartilhamento pessoal do Evangelho com todos os que estão ao seu redor.
Que os crentes e suas congregações abandonem todos os programas, eventos, shows, tudo mesmo, que não gerem com exclusividade “o único negócio” de Deus na Terra, o único apelo do Espírito (Quem tem sede, venha e beba de Graça da Água da Vida) e a única missão de Seu Filho: pregar Boas Novas aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e por em liberdade os oprimidos. (Isaías 61)

Mateus 9:36-38
36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.
37 Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38 Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”.

Mateus 10:7-8
7 Por onde forem, preguem esta mensagem: O Reino dos céus está próximo.
8 Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça.

A ênfase, a importância principal de discipular vidas e fazer a obra missionária não podem continuar sendo substituídas por nada mais.
Onde está o ardor missionário do povo de Deus?

3) TENHA COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS
Hebreus 10:25
25 Não deixemos de reunir-nos, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.


Reunir não significa reunir exclusivamente nos templos. De fato, a grande maioria das reuniões nos templos são reuniões em função “do altar” e não para comunhão – compartilhamento, comer pão juntos, ministrando uns aos outros.
“Do altar” se quer dizer em função do que se faz ou em torno “da plataforma, do púlpito” – de todos para aqueles que estão na frente e não de cada um para com seu irmão. Pense nisto!

I Tessalonicenses 5:11-13
11 Por isso, exortem- se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.
12 Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham.
13 Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.
Vivam em paz uns com os outros.

Os pastores nunca serão considerados com estima se não aprenderem a considerar os outros pastores em estima, os outros pastores de sua cidade ou comunidade.

Algumas ideias práticas para os pastores:
1 – Encontros pessoais com outros pastores e com outras famílias de pastores em sua localidade.
2 – Encontros entre congregações.

Em Três Rios no final de 2010 a maioria de todos os templos fecharam suas portas num domingo à noite para se reunirem em praça pública para juntos clamarem ao Senhor Jesus.
É possível, vez ou outra os irmãos e irmãs dos templos da rua, ou de um bairro, liderados por seus pastores se reunirem em um só lugar para cantarem e orarem e celebrarem a Ceia do Senhor juntos. Ou no mínimo, líderes podem pregar nos domingos, um em lugar do outro, em seus locais de reuniões!
3 – Retiros entre pastores e igrejas. Não da mesma denominação necessariamente.
Mas grupos de 3, 7, 15, 37 pastores que decidem reunir-se em retiro não para pregarem uns para os outros ou para discutirem doutrinas, mas simplesmente para divertirem-se juntos. Para igrejas também.

Deus está operando em toda a Terra. Ele está reunindo Seu povo.
Por onde tenho andado, especialmente, no Brasil, à parte dos acontecimentos das agendas das organizações, O Senhor está ajuntando Seu povo.
Os homens fazem as suas agendas para servirem-se a si mesmos enganando-se a si mesmos como se tivessem servindo a Deus. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, assim diz o Senhor.
Deus, contudo, está ajuntando Seu povo num mover separado, numa ação diferenciada, ainda que em muitos lugares, silenciosa e desapercebida.
Há uma revolução subterrânea acontecendo, especialmente, com jovens e adolescentes, o Espírito adestrando um por um, unindo milhares e milhões deles. É o barulho de muitas águas. É o Tsunami do Espírito de Deus.
Eles comungam uns com os outros o Espírito e a Verdade e assim rechaçam todo o engano, a avareza e a ganância. Amam a Santidade do Senhor porque são santos.
Relacionam-se uns com outros além dos limites traçados e impostos por líderes que não são pastores, são salteadores.
E juntos com os pastores de Deus, os que permanecem fiéis, não podem ser controlados.
Ninguém pode controlar as ovelhas que conhecem a Voz do Pastor. Porque o Rebanho é só do Senhor e há um só Pastor: Jesus Cristo.
Josimar Salum Gouvêa

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Arqueologia: Termina escavação de túnel polêmico na Cidade Antiga de Jerusalém

JERUSALÉM (AFP) – Arqueólogos israelenses concluíram a escavação de um túnel que passa sob as muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém e desemboca na Esplanada das Mesquitas, um projeto polêmico, que pode aumentar a tensão na região.

“Depois de obras que duraram sete anos, foi liberado o última trecho deste túnel de 600 metros de comprimento, que servia em particular para a drenagem das águas da chuva no período do segundo templo de Jerusalém”, declarou à AFP um porta-voz do Departamento de Antiguidades de Israel.

Segundo ele, o túnel não passa sob o Monte do Templo, como os iraelenses chamam a Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islã, após Meca e Medina.

De acordo com a imprensa israelense, as forças de segurança estão em alerta pelo temor de “distúrbios”. Mas polícia desmentiu a informação.

O túnel liga a Cidade de Davi, um sítio arqueológico administrado por colonos judeus no bairro palestino de Silwan, ao pé das muralhas da Cidade Antiga, a um parque arqueológico ao sul da Esplanada das Mesquitas.

Silwan é cenário há meses de confrontos quase diários entre palestinos, colonos judeus e policiais.

A conclusão da obra do túnel foi atrasada em um ano por uma ordem da Corte Suprema israelense, após um recurso de habitantes palestinos de Silwan que consideravam que os trabalhos colocavam em perigo suas casas. Mas em 2009, a Corte rejeitou o recurso e as obras foram retomadas.

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A História da Igreja Metodista Wesleyana no Brasil

índice

Introdução
Sempre despertou-me a curiosidade a respeito da existência de uma outra Igreja Metodista conhecida como ‘wesleyana’ e este trabalho me foi a oportunidade para ter que fazer uma pesquisa sobre o surgimento desta denominação metodista.Infelizmente apesar de procurar não encontrei textos da Igreja Metodista ‘do Brasil’ sobre o acontecimento. Sendo assim, o texto a seguir é originário de fontes da Igreja Metodista Wesleyana, principalmente de sites oficiais da Igreja que testemunham segundo sua versão a sua fundação.

“A Igreja Metodista Wesleyana foi fundada no dia 05 de janeiro de 1967 em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Esta igreja é fruto do que é chamado por seus seguidores de avivamento espiritual.

Na década de 60 alguns pastores foram afastados da Igreja Metodista por assumir uma postura diferente, por isso decidiram se unir e formar a Igreja Metodista Wesleyana, que tem vida própria.

Os fundadores da Igreja Wesleyana foram os pastores: Waldemar Gomes de Figueiredo, Gessé Teixeira de Carvalho, Francisco Teodoro Batista, Idelmício Cabral dos Santos e José Moreira da Silva. Atualmente com 700 mil membros, a Igreja Metodista Wesleyana tem 400 igrejas em todo Brasil.”

1. A crise de identidade na Igreja Metodista na década de 60
No começo da década de 1960, vários ministros e membros da Igreja Metodista do Brasil iniciaram um movimento de orações, onde fenômenos carismáticos ocorriam. Mais tarde, o contato com outras igrejas renovadas fizeram que esse grupo adotassem práticas como vigílias de oração, cânticos com estilos contemporâneos e cultos espontâneos.

A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação entendendo que não condizia com as práticas e doutrinas metodistas.

Os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas estes não obedeceram. Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade mesmo que fosse preciso formar outra igreja.

Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior envolvimento com as doutrinas pentecostais e, alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.

Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ) e o então bispo Natanael Inocêncio de Oliveira. Ainda em 1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete episcopal proibindo orações com imposição de mãos, expulsar demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: “Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras”.

No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.

2. Os líderes do movimento
Muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho atual Bispo da IMW – 1ª Região), José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a na busca uma vida mais santificada. Embora vários pastores e leigos militassem pela renovação, não foram todos que decidiram se retirar da Igreja Metodista, alguns preferiram permanecer.

Os nomes que mais se destacaram na época foram: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Wilson da Silva Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

3. O concílio geral da Igreja Metodista do Brasil[3]
O concílio Geral da Igreja Metodista aconteceu na cidade do estado do Rio de Janeiro chamada Nova Friburgo em janeiro 1967. Era então Bispo Natanael Inocêncio de Oliveira durante todo este cisma e segundo relatam alguns, com a não eleição ao episcopado do Pr. Gessé Teixeira de Carvalho que dava esperança ao grupo de uma renovação na igreja, o grupo decepcionado se retirou do local.

Os bispos da época, em pastorais criteriosas e firmes, exortaram os pastores a voltarem às antigas práticas metodistas, no que não foram ouvidos. Finalmente, em pastoral mais enérgica, foi feito um apelo para que aqueles pastores abrissem mão de suas posições e disciplinadamente acatassem as leis da Igreja Metodista e suas ênfases doutrinárias.

Durante o concílio o Bispo Natanael fez uma advertência ainda mais severa: “Se não pudessem fazer o caminho de volta, aqueles pastores foram exortados a devolverem suas credenciais”.

4. A reunião da ponte
Enquanto ainda estava sendo realizado o Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, em Nova Friburgo/RJ, o grupo que saiu desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas e se reuniu no dia 05 de janeiro de 1967 às 14 horas, na chamada “Reunião da Ponte” , ocasião do nascimento da nova igreja.

A expressão “Reunião da Ponte” é muito conhecida igrejas em virtude da mesma ter o seu nascimento sobre uma ponte no pátio da fundação Getúlio Vargas.

Estavam presentes à esta reunião as seguintes pessoas: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Wilson da Silva Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

No dia 06 de janeiro, as notícias se propagaram e, em vários locais, grupos esperavam a presença de pastores que haviam saído da Igreja Metodista, dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.

5. As razões da divisão
As razões que deram origem à separação se basearam na doutrina do batismo com o Espírito Santo, como sendo uma Segunda benção para o crente e a aceitação da obra pentecostal, incluindo os dons espirituais, Operação de Maravilhas, Profecia, Discernimento, Línguas, Interpretação de Línguas, como também cânticos espirituais, revelações e visões.

Acrescentando-se ainda à realização da obra do avivamento espiritual, cânticos de corinhos, orações pelos enfermos, sem liturgia e protocolos nos cultos.

Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana foram:

1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.
2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.

6. O nome da nova Igreja
Uma vez que nasceu, a nova igreja precisava de um nome, e vários forma apresentados, porém o que teve maior aceitação pelo grupo foi o que atualmente é conhecido e registrado Igreja Metodista Wesleyana.

A intenção deste nome foi recordar a história do metodismo wesleyano, que teve início dia 24 de maio de 1738, na Inglaterra, com a gloriosa experiência que marcou a sua vida, a de um coração abrasado pelo fogo do Espírito Santo.

7. O concílio constituinte da nova igreja
O movimento Wesleyano começou a se desenvolver, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja.

Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Nessa ocasião ficou definitivamente fundada a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o Conselho Geral, seguindo-se em linhas gerais o regime metodista.
Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os membros do Conselho geral que ficou assim:
Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo
Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva;
Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho;
Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do Nascimento;
Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos;
Pres. da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista;
Redator de “Voz Wesleyana”: Gessé Teixeira de Carvalho.
Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho, Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro (atual Bispo da IMW – 2ª Região), Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Morreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal, Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.

O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.

ANEXO I – Datas importantes[6]
Algumas datas importantes são:[7]
1962 – Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação.
1964 – Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 – O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.

ANEXO II – Dados sobre a Igreja Metodista Wesleyana hoje
A Igreja Metodista Wesleyana possui comunhão com a Iglesia Metodista Pentecostal de Chile e com a International Holiness Pentecostal Church dos Estados Unidos.

Foi grande o crescimento da igreja em 1967: em apenas um mês já tinha organizado no Estado de São Paulo 20 Igrejas. Os tempos passaram e ela alcançou não só todo Estado mas também todo o Brasil e está presente na Argentina, Paraguai, Portugal, Alemanha e Noruega.
A Igreja Metodista Wesleyana conta hoje com cerca de 700 mil membros.

veja mais sobre religiões: Primeira Igreja Virtual

Conclusão
A Igreja Metodista Wesleyana surgiu em um momento em que a Igreja Metodista ‘do Brasil’ precisava de uma adaptação aos novos desafios da modernidade e avanço que o país se encontrava. Em contrapartida a Igreja de um modo geral sofria com represálias da ditadura militar e não teve condições de enfrentar estes problemas de maneira melhor.

Quando estudamos isso aprendemos que em tempos de cismas é melhor esperar do que ‘forçar a barra’ e causar um rompimento. Creio que em reflexão sobre o ocorrido tanto na igreja que ficou como na que saiu, hoje 35 anos depois pode-se concluir que muito do que aconteceu não era preciso e que esta história poderia ser diferente, maior e melhor para todos.

Trabalho acadêmico da disciplina História do Protestantismo no Brasil, apresentado ao Prof. Dr. Douglas Nassif Cardoso, como requisito para a conclusão do semestre II do 3º ano do curso CTP

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.