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Porque precisamos de igrejas menores

“E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa. 1 Coríntios 7:31”

por Theophilo de Oliveira

  • mega-igrejas

    As duas últimas décadas vimos o aumento da Igreja Protestante no Brasil. Com o aumento de crentes, aumentaram também as igrejas, e com elas seu tamanho e arrecadação. Mais crentes, mais dizimo. Maior o dizimo, maior o prédio. O problema reside em achar que sucesso é prédio grande.

Assim como na época de Jesus, homens amam coisas grandes, suntuosas e cheias de aparência. Não somos diferentes. Amamos Igrejas grandes, cheias de enfeites e conforto. Nos justificamos dizendo: “Deus precisa do melhor”, que quer realmente dizer é: “Nós precisamos do melhor”.  Sob esse pretexto focamos em objetos quando poderíamos estar usando em pessoas. Gastamos recursos, tempo e esforço em construções quando Jesus nos conclama em Matheus 22:39:

“E o segundo[mandamento], semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Nossos gastos demonstram quais coisas são importantes para nós como igreja. Quanto maior a igreja, maior gastos temos com sua manutenção. Gastamos muito com instrumentos de ultima geração, projetores, bancos, mesas com isso ou aquilo. Esses gastos normalmente são muito menores com o que fazemos em asilos, orfanatos, prisões e com moradores de rua. Focamos sempre naquilo que nos deixam mais confortáveis dentro de nossos prédios. O Senhor já avisava ao povo de Israel sobre isso. Em Jeremias 7:4-6 lemos:

“Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este.

Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo;
Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal,”

Apesar de todos os avisos na Bíblia, continuamos a focar nas aparências das coisas:

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 1 João 2:16

Esses versículos nos dizem que não apenas pecamos contra o Senhor nesses quesitos mas vinculamos estes mesmos pecados ao chamado “sucesso” no ministério. Acomodamos muitas pessoas em nossas igrejas e chamamos isso de sucesso. Nos esquecemos que quanto mais Jesus ficava famoso em Israel mais suas palavras eram duras aos que queriam realmente segui-lo.

Sem confrontação não há um real crescimento de uma Igreja, apenas inchaço. Vemos igrejas cheias de jovens na modinha mas vazias de um real compromisso com o Senhor diário. Porque? Porque quanto mais inchada de crentes uma Igreja menos confrontada ela é. Jesus nunca disse que todos se converteriam:

“Eu digo a vocês: Ele lhes fará justiça e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”

Lucas 18:8

Nesse sentido, sabemos através desta e de outras passagens que não seremos recebidos de braços abertos pelo Mundo. Mesmo assim, baseamos nossas conquistas como o Mundo faz. Contamos quantas pessoas frequentam nossos cultos, ligando sucesso a números e ignoramos toda a Bíblia.

Alguns Pastores até podem se iludir mas é perceptível a superficialidade de frequentadores de Igreja. Não estamos lidando com um momento positivo na história da Igreja Brasileira, estamos cheios de pessoas em nossas Igrejas mas vazio de discípulos.

Isso nos leva a mais um aspecto: a falta de relação. Igrejas grandes primam pela atenção, não relação. Igrejas menores tendem a fortalecer relacionamentos duradouros que podem contribuir a uma vida de obediência em comunhão mais real. Igrejas grandes se escondem nos números mas sabem que são sempre poucos envolvidos. Poucos se conhecem ou conseguem manter um ambiente intimo e consistente de obediência. Há sempre o argumento: “Sempre há alguém para fazer por mim”, e quando há momentos de obediência não podem ser aproveitados pelos gastos excessivos em outras coisas: “Temos que manter a Igreja, irmãos! Nós também pagamos água e luz!”. Embora devamos compreender que gastos básicos são necessários não devem ultrapassar nossas prioridades.

Contrariar a ideia de promover o reino apenas porque temos que trocar o teclado Yamaha todo ano  deve ser realmente repensado. É claro que contas altas ou gastos podem haver tanto em Igrejas grande ou pequenas. O ponto em questão é que devemos refletir onde colocamos nosso coração: em coisas ou em almas? Portanto, deve-se notar que igrejas frutíferas contribuem para o básico no reino: Relacionamentos próximos, um principio para obediência fora de prédios.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Billy Graham reconhece que estamos vendo hoje “sinais do fim dos tempos”

Os filhos Franklin e Anne Graham vem falando sobre o assunto

Billy-Graham Billy Graham diz que estamos vendo hoje “sinais do fim dos tempos”
  •  Fundador de um ministério de referência para o mundo todo, Billy Graham está com 98 anos e desde 2013 parou de fazer as campanhas que o tornaram conhecido. Isso não significa que ele esteja aposentado. A Associação Evangelística Billy Graham continua seu trabalho, liderada por Franklin, seu filho.

No final de junho, Billy Graham respondeu a dúvida de um leitor enviada para o seu site.  Ele falou sobre a crescente especulação de alguns segmentos cristãos sobre sermos a geração que viverá os últimos dias. Primeiramente, recordou que aqueles que depositam sua fé em Cristo não precisam se preocupar, pois podem confiar nas promessas do Senhor.

“O futuro está nas mãos de Deus, e isso deve gerar em nós grande confiança e paz”, escreveu. Acrescentou ainda: “Devemos aprender a confiar nele em todas as situações. Então, podemos dizer honestamente como o salmista: ‘Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio (Salmo 91:2)”.

Graham diz que não devemos ficar apreensivos, pois tudo vai se desenrolar “no tempo de Deus e do jeito que ele determinou”. Mesmo assim, reconhece que estamos vendo pelo menos um sinal proeminente do retorno de Cristo: a excessiva violência na Terra, que gera um sentimento de angústia nas nações.

Diz que não é somente pelas guerras, pois Jesus alertou sobre isso em Marcos 13:7. O que ele percebe é a escalada do mal de modo generalizado. Citando 2 Pedro 3:13, afirmou que todos os cristãos estão ansiosos “para ver um novo céu e uma nova terra, onde habita a justiça”.

A última vez que o renomado pregador e autor falou tão claramente sobre o assunto foi em janeiro, quando afirmou “é bem possível que estejamos vivendo os últimos dias antes de Sua vinda”. No final do ano passado, havia alertado os cristãos: “Prepararem-se para o aumento da perseguição”.

Em abril deste ano, Franklin Graham afirmou acreditar que o mundo pode estar vivendo o fim dos tempos, pois existe “uma epidemia global de instabilidade política e econômica”. Disse também que “Os sinais de perigo estão por toda parte…. O mundo está desmoronando”.

Para ilustrar por que pensava assim, mencionou as notícias quase diárias sobre atentados, decapitações, estupros e assassinatos que ocorrem principalmente no Norte da África e no Oriente Médio.

A filha de Billy Graham, Anne Graham Lotz, 66 anos, também vem se pronunciando sobre o tema. No ano passado, afirmou a jornalistas que o arrebatamento ocorrerá em breve e que ela estará viva para vivenciá-lo.

Líder de um ministério de intercessão internacional, ela pede que a Igreja se empenhe mais em oração nesses tempos difíceis. Durante um evento de lançamento de seu livro novo, em maio, afirmou acreditar que o fato de seu pai ainda não ter morrido “pode estar relacionado com a volta de Jesus”.

Apesar da saúde de Billy estar debilitada, para Anne “talvez Deus o esteja segurando aqui por causa das coisas que vão acontecer no final desta era”. Com informações do Gospel Prime e de Gospel Herald

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O caráter do verdadeiro pastor

 captura-de-tela-2016-06-06-as-14.29.03-1Por Ildo Mello

Um(a) pastor(a) deve ter o caráter de um cristão, a sabedoria de um mestre, a fidelidade de um mordomo, a humildade de um servo e o coração de um pai.

Um(a) pastor(a) deve ter:

o caráter de um cristão

Como exortou o Apóstolo Paulo: “torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1 Tm 4.12). “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1 Co 11.1).

a Sabedoria de um mestre

“E vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência”. (Jr 3:15). Isto exige muito preparo e estudo. “E propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura um cego guiar outro cego? não cairão ambos no barranco?” (Lc 6:39).

Deve ser capaz de administrar adequadamente os conflitos e as questões da igreja. Deve ser um conselheiro sábio e prudente. Apto para ensinar como alguém que maneja bem a Palavra da Verdade (1 Tm 3.2 e 2 Tm 2.15).

a fidelidade de um mordomo

“Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel. (1 Co 4:1-2). O papel do mordomo não é ser famoso nem bem sucedido, mas fiel. Não traz novas revelações, mas dedica-se ao ensino da sã doutrina bíblica, sem mistura (2 Co 4.2; 2 Tm 2.2). Que é organizado e disciplinado, pontual e responsável. Alguém confiável. Fiel na execução de tarefas administrativas, no treinamento de líderes e no cuidado dos membros e no cumprimento da missão que lhe foi delegada pelo Senhor. Com o zelo daquele que vela pelas almas como quem há de prestar contas delas (Hb 13:17).

a humildade de um servo

Um pastor não deve se comportar como dominador do rebanho, mas deve guiar, inspirar e influenciar pelo exemplo (1 Pe 5:2-3). Deve lembrar-se do gesto do Senhor que lavou os pés dos discípulos e que disse ter vindo para servir e não para ser servido.

E não devem fazer nada por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando os outros superiores a si mesmo, tendo em si o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz (Fp 2:3-8).

o coração de um pai

Amoroso, terno e compassivo, que se expressa em cuidado, provisão, socorro, visitação, oração e sacrifício, tudo para garantir a proteção e o bem-estar de seus filhos. (Mt 25.36; Hb 13.17). Que sabe aplicar a disciplina motivado pelo amor cuidador (Hb 12.6). “O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu? E se conseguir encontrá-la, garanto- lhes que ele ficará mais contente com aquela ovelha do que com as noventa e nove que não se perderam. Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca (Mt 18:12-14).

Louvado seja Deus por todos os pastores(as) que tem honrado sua nobre vocação, agindo como fiéis despenseiros daquilo que lhes foi confiado pelo Senhor da Igreja. E que todos os membros da Igreja de Cristo possam honrar devidamente aos seus pastores(as) conforme a Bíblia que diz: “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.” (Hb 13.17).

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.