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Procura-se líder para uma igreja morta

Igrejas morrem. É o que se conclui a partir da existência de tantos congressos e encontros sobre “avivamento”, “reavivamento” e…

por Fábio Ribas- gospelprime –

 

Procura-se líder para uma igreja morta

 

Igrejas morrem. É o que se conclui a partir da existência de tantos congressos e encontros sobre “avivamento”, “reavivamento” e “revitalização” de Igrejas espalhados pelo Brasil.

Só se aviva aquilo que está morto; só reaviva-se o que um dia fora vivificado, mas que agora se encontra morto novamente; do mesmo modo, só se revitaliza aquilo que perdeu seu antigo vigor ou até mesmo a vida.

Igrejas morrem. Mas não precisamos ser tão rápidos em enterrá-las. Eu sei que ser líder de igrejas moribundas ou mortas não é um alvo almejado pela maior parte dos recém-formados em nossos seminários. Somos uma geração de “sucesso”, de números suntuosos e de estatísticas triunfalistas. Infelizmente.

Escândalos sexuais e corrupção, encobertos e mal resolvidos, além de pastoreio egocêntrico e lideranças dominadoras, até mesmo o desvio completo do Evangelho, são apenas alguns dos problemas mais comuns que levam as igrejas às salas de UTI.

Precisamos de líderes para igrejas asfixiadas tanto pelo legalismo, como pelo moralismo, pelo ativismo, passivismo e indiferença. Líderes que, ao invés de serem chamados de “apóstolos”, “bispos” e “doutores”, anseiem por receber o nome de “reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (Isaías 58:12).

Líderes que ousem enfrentar tais realidades sem se renderem a um modelo fácil de receita de bolo, visando, simplesmente, que o fermento inche a igreja toda, levando-a a uma aparência de “avivada”, enquanto, aos olhos de Deus, o pulso continua sem qualquer sinal de batimento cardíaco.

Definitivamente, não devemos nos enganar, supondo que o crescimento de uma igreja seja sinal de saúde, embora, veja bem, uma igreja saudável tenda a crescer. Mas um câncer também cresce. Digo isso, porque a Igreja Brasileira é rápida em enformar-se dentro de fórmulas, métodos e “passos” como se a simples “multiplicação de células” fosse sinal de saúde espiritual.

O que mata uma igreja? A única resposta bíblica é esta: pecado não tratado. Portanto, se não formos direto ao ponto, teremos apenas igrejas grandes com grandes problemas.

No caso de Neemias e Esdras, a razão daquela geração estar quebrada é sempre mais evidente para nós. Aquele povo fora mandado por Deus ao cativeiro, por causa de sua idolatria. Esdras e Neemias foram levantados por Deus para avivar a saúde espiritual daquele povo.

Contudo, quando vejo a Igreja em Éfeso (Ap 2), a causa de sua agonia foge à compreensão das atuais lideranças tão acostumadas a confundirem o verdadeiro avivamento com ativismo de agendas frenéticas, “encontros tremendos” e reuniões de cultos que mais se parecem com musicais da Broadway ou shows de rock lollapalooza.

A Igreja em Éfeso fora rica em boas obras; trabalhara, havia sido perseverante; ao contrário de muitas igrejas de hoje, a igreja em Éfeso assumira a sua responsabilidade de julgar, denunciar o erro e o pecado; era uma igreja intolerante com os homens maus; ela não saía por aí ouvindo pregação e ensino de qualquer um que se apresentasse como pastor; era uma igreja combativa, que fora perseguida e não desistira. E, em tudo isso, ela foi elogiada pelo Espírito Santo.

Todavia, exatamente aquilo que foi a razão do elogio à igreja em Éfeso foi também o que a levou à bancarrota espiritual. Parece contraditório?

Igrejas que não trabalham, que não evangelizam, que não fazem obras de caridade; igrejas que não estudam a Palavra, Igrejas que não julgam os que se dizem apóstolos, que não confrontam; igrejas que se acomodam, que ficam protegidas dentro das suas quatro paredes, certamente, são igrejas que não se machucam, são igrejas que não possuem feridas abertas, enfim, não se desgastam, não sofrem o que a Igreja em Éfeso sofreu: um profundo esgotamento espiritual!

Aplique isso às atuais denominações liberais da América do Norte e da Europa. Elas enfrentaram profundas guerras espirituais para manter a chama do Evangelho acesa naqueles continentes desde a Reforma Protestante. Mas, em algum momento, perderam o “primeiro amor” e não conseguiram retornar às antigas veredas e morreram envenenadas por mentiras.

A Igreja Evangélica Brasileira já tem vivido grandes batalhas espirituais contra os poderes que atuam neste mundo tenebroso e tem se preparado para outras lutas que virão. Contudo, assim como ocorreu em Éfeso, na América do Norte e na Europa, corremos o risco de perder o primeiro amor devido ao esgotamento espiritual advindo desses embates.

A resposta do Espírito Santo ao esgotamento espiritual ainda é o retorno ao primeiro amor: aquele momento em que tudo fez sentido para você, o momento em que seus olhos foram abertos e você se viu totalmente abraçado, resgatado, transformado e pleno do Espírito Santo! Você ainda se lembra desse dia?

O dia em que você foi arrebatado pelo amor de Cristo, arrependeu-se dos seus pecados e assumiu um compromisso eterno com Ele. Esta é a resposta do Espírito Santo para a Igreja morta em Sardes (Ap 3): “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”. Na verdade, é o mesmo antídoto usado pelo profeta diante da morte de seu povo: quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lm 3.21)!

Ensino 7:  O líder insiste na pregação fiel da Palavra, que é o poder de Deus para fender quaisquer corações de pedra e ressuscitar mortos.

Leia também o 7º artigo desta série: “Quando o líder cai“.

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Igreja Metodista Unida discutirá fim da proibição à prática homossexual entre seus membros

Publicado por Tiago Chagas-gnoticias.com.br- em 27 de maio de 2015

Igreja Metodista Unida discutirá fim da proibição à prática homossexual entre seus membrosA Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos começou a discutir uma proposta que prevê a exclusão da homossexualidade do livro de disciplina da denominação. Na prática, os líderes estão debatendo se aceitam ou não a prática homossexual entre os membros.

Uma reunião da Mesa Conexional aprovou, por 26 votos a 10 a proposta de discutir o tema daqui a um ano durante a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida. A ideia é retirar a homossexualidade e o casamento entre pessoas do mesmo sexo da lista de coisas proibidas que estão previstas no Livro Metodista Unido de Disciplina.

Se durante a discussão do tema, em 2016, a proposta for aprovada, os pastores e bispos da denominação poderão realizar cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O grupo que forma a Mesa Conexional teve, segundo o bispo Bruce R. Ough, um “debate muito sério, respeitoso e sincero, com o fervente desejo de discernir a vontade de Deus”.

As críticas à postura da denominação histórica não custaram a surgir. Assim como no caso da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), que recentemente aprovou o casamento gay entre os membros, a posição da Igreja Metodista Unida foi duramente repudiada por formadores de opinião norte-americanos.

“Se vamos tolerar a prática homossexual, o que nos impede de permitir os pastores cometerem adultério sem censura? Porque não deixar os foliões, bêbados, tirem as crianças da igreja? Porque não dar aos ladrões gananciosos e aos criminosos a responsabilidade de financiar a igreja?”, questionou Jennifer LeClaire, editora do portal Charisma News.

Segundo LeClaire, a igreja tem obrigação de ensinar as “diferenças entre o santo e o profano”, e não criar uma lista de coisas profanas que são toleráveis.

Citando I Coríntios 6:9 e 10, a jornalista concluiu sua crítica à decisão: “’Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus’. O ponto é que a prática da homossexualidade não é o único pecado que a Bíblia denuncia neste versículo, como a tensão que provocam os ativistas que defendem os direitos dos homossexuais. Então porque a prática pecaminosa da homossexualidade agora está recebendo uma proteção especial?”, questionou.

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Igrejas Batistas passam a permitir que seus missionários manifestem o dom de línguas

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 18 de maio de 2015
Igrejas Batistas passam a permitir que seus missionários manifestem o dom de línguasA Convenção Batista do Sul, nos Estados Unidos, decidiu derrubar a proibição a seus líderes de orarem e/ou falarem em línguas. A medida estava em voga desde 2005, quando uma diretriz da Junta de Missões Mundiais proibiu a prática para missionários.

A discussão teológica em torno do assunto é antiga e controversa. Entre muitas igrejas protestantes históricas, o entendimento é que a manifestação do dom de línguas foi limitada aos apóstolos que viveram nos anos posteriores à ascensão de Jesus ressurreto aos céus. Para estes, o derramar do Espírito Santo em Atos foi um evento específico para aquela época.

A partir desse entendimento, a Convenção Batista do Sul resolveu proibir a prática do que chamam de glossolalia em suas igrejas, como forma de se diferenciar de outras denominações pentecostais e carismáticas.

Na última quarta-feira, 13 de maio, foi decidido que vocacionados para missões que se candidatarem à função não serão mais desclassificados se afirmarem que oram em línguas espirituais.

“Em muitas partes do mundo, essas experiências carismáticas são normativas”, disse Bill Leonard, professor de história da igreja em Wake Forest Divinity School, justificando o porquê da mudança de postura. “Os grupos religiosos que se opõem a eles ficam para trás evangelisticamente”, acrescentou, em entrevista ao Religion News Service.

“Se alguém dissesse que orou em línguas, era automaticamente desclassificado, para ser honesto”, disse o pastor Wade Burleson, um dos que se opunham à proibição.

No entanto, a revisão da regra não significa que os missionários que não recebem o dom não serão mais selecionados para o campo. O Conselho de Missões ressaltou que continuará reprovando os missionários que apresentam “ênfase persistente em um dom específico do Espírito como normativa para todos ou para a extensão”, pois essa doutrina “se torna perturbadora”. Não é raro encontrar igrejas pentecostais ou neopentecostais que condicionam o reconhecimento do batismo com o Espírito Santo à manifestação do dom de línguas.