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“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor

Justin Peters ministrou no 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba

por Mariana Gouveia – gospel prime

 

“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor
“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”

O pastor e apologista norte-americano Justin Peters participou, na tarde desta segunda-feira (16), do 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba, realizado na Igreja Assembleia de Deus (Ministério Missão) em Campina Grande. Durante seu seminário, Peters expôs alguns dos principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade. De acordo com o americano, os líderes e pregadores desse movimento são falsos profetas, e não pregadores bíblicos.

“Benny Hinn, Kenneth Copeland, Joel Osteen, Myles Munroe, Joyce Meyer e outros são todos falsos profetas. O que eles ensinam não é o Evangelho pregado por nosso Senhor Jesus Cristo, mas um ensino que não tem nenhuma base bíblica”, afirmou Justin.

O apologista discorreu sobre algumas das principais doutrinas pregadas por esse movimento, exibindo trechos em vídeo de pregações dos principais expoentes do evangelho como a dos pequenos deuses. Justin foi categórico ao declarar que tal ensino é baseado numa interpretação errônea do texto bíblico.

“Eles [os “profetas da prosperidade”] ensinam que, se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nós também somos deuses, ou temos uma natureza divina. Mas isso não é verdade. Por várias vezes nas Escrituras, vemos Deus sendo enfático ao dizer que é o único Deus, o único Senhor, e que o homem não é igual a Ele. Pensar que temos uma natureza divina é uma blasfêmia”, concluiu.

O 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba será encerrado nesta terça, 17. As inscrições ainda podem ser feitas, gratuitamente, no stand da VINACC no Parque do Povo.

O portal Gospel Prime é um dos apoiadores do evento e transmite as plenárias da Consciência Cristã ao vivo. Divulgue e participe!

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Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina

Publicado por Tiago Chagas em 11 de fevereiro de 2015
Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina; AssistaO dom de línguas é uma das expressões do Espírito Santo que causam mais controvérsias entre os cristãos por conta da complexidade que o envolve e também pelas doutrinas eclesiásticas existentes e que surgiram baseadas em interpretações do Evangelho.O pastor batista John Piper, um dos líderes cristãos mundiais mais reconhecidos da contemporaneidade, afirmou que não existe embasamento no Novo Testamento para a ênfase e incentivo à busca desse dom e sua prática da forma como acontece hoje em muitas igrejas.

Piper disse que durante seu ministério pastoral, atravessou diversas “fases” no que se refere aos dons do Espírito Santo, em especial, o dom de línguas.

“Parece que se você não fala a respeito disso no púlpito e não ensina sobre isso, ao menos no nosso contexto, esses dons tendem a desvanecer […] Eu diria que na maior parte dessas ‘fases’ eles [os dons] não estão em evidência”, observou o pastor.

A precaução com o dom de línguas, segundo John Piper, deve existir pela preocupação expressada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, quando ele sugere que os irmãos não se deixem levar pela emoção e que o dom seja usado em benefício da comunidade.

“Entendo que Paulo não desejava colocar esse dom em destaque. Na verdade, ele estava um pouco aborrecido pela ênfase que o dom havia ganhado”, disse John Piper, mencionando o capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios. “Ele teve que colocar limites, ao invés de promover o dom”, acrescentou.

Para o pastor, existem doutrinas que distorcem o propósito dos dons, principalmente no caso do falar em línguas: “Não acredito na doutrina histórica dos pentecostais de que você tem que falar em línguas como sinal de que você está cheio do Espírito Santo, ou até mesmo de que você é um cristão”.

Piper resume seu ponto de vista dizendo que não há indícios de que alguma coisa tenha mudado na forma como o Espírito Santo distribui seus dons, mas sim, na forma como os cristãos tem olhado para essa questão: “Acho que a maneira como esse dom é normalmente usado em público, como uma espécie de êxtase coletivo, não tem base no Novo Testamento”.

“Não vejo nenhuma razão para afirmarmos que algo mudou na história da Redenção e que entre a era dos apóstolos e a nossa era esse dom tenha desaparecido. Se Deus quiser que ele desapareça, ele o fará desaparecer. Mas não vejo nenhum mandamento para que não o busquemos. Na verdade, vejo versículos que nos encorajam a fazê-lo”, ponderou.

Há, segundo Piper, duas aplicações para o dom de línguas: a manifestação do Espírito Santo em um idioma conhecido pela humanidade, mas desconhecido pelo profeta – e que teria aplicação prática na entrega de uma mensagem a alguém que entende tal idioma; e a manifestação através da língua dos anjos, como expressão de um momento espiritual. Nesse segundo caso, o pastor diz que, para que toda a igreja seja beneficiada, é indispensável que haja um intérprete, pois em caso contrário, não há como captar o sentido do que foi dito.

Em muitos casos, segundo Piper, as manifestações são expressões de êxtase, emoção, e por isso o alerta do apóstolo Paulo para que “se não houver intérprete presente, não fale em línguas em público”.

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Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; Confira

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas -gnoticias.com – em 28 de janeiro de 2015

Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; ConfiraA teologia da prosperidade é usada por muitas denominações pentecostais e neopentecostais como um chamariz de fiéis. A pregação de alcance da riqueza através da fé é muito comum no Brasil e em outros países da América, como os Estados Unidos, por exemplo.

No entanto, a ênfase na riqueza terrena também é muito criticada por teólogos de diversas linhas cristãs, que acusam a pregação da teologia da prosperidade de distorcer os princípios do Evangelho e a mensagem de Jesus Cristo.

O pastor e escritor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), publicou em seu blog uma espécie de manual para que o cristão se torne rico e próspero. No entanto, as dicas “infalíveis” são o exato oposto do que é pregado na teologia da prosperidade.

“Lamento muito se você chegou […] com a expectativa de encontrar receitas mágicas para adquirir riquezas. Lamento também lhe informar que aqui você não encontrará dicas de atos proféticos, nem tampouco um manual humanista para convencer a Deus de que você é filho do Rei e que, portanto, precisa ser rico. As dicas que eu tenho são simples, práticas e objetivas, e que se usadas poderão lhe ajudar a viver a vida de uma diferenciada”, alertou o pastor.

As dicas publicadas por Vargens vão desde o empenho em ser bom profissional, até a poupança de salários para que não se acumule despesas.

“Gaste menos do que ganha. Os que gastam mais do que recebem jamais prosperarão. Pelo contrário, viverão para pagar dívidas”, sugere o pastor.

A segunda dica está no esforço: “Trabalhe mais. Prosperidade vem pelo trabalho. Entenda que Deus não estimula, nem tampouco incentiva a pratica da vagabundagem. Infelizmente em nosso país existem inúmeras pessoas que desejam um emprego e não um trabalho. Nessa perspectiva, espiritualizam a vida, deixando de lado, aquilo que de fato pode lhe proporcionar prosperidade, isto é, dedicação ao trabalho”, escreveu Renato Vargens.

O terceiro ponto abordado pelo pastor para que o cristão se torne rico e próspero é o consumismo. Segundo Vargens, quem compra apenas por comprar gasta sem necessidade: “Será que definitivamente você precisa de várias televisões? Será que você precisa de tantos pares de sapato? Será que toda festa ou casamento que for convidada você precisa comprar um vestido novo? Ora, o consumismo é uma desgraça”.

O quarto ponto é bastante severo, para não dizer polêmico: “Compre à vista e nunca financie aquilo que não tem condições de pagar. Lamentavelmente, muitos dos que se encontram endividados, assim estão porque compraram algo que não podiam pagar. São irresponsáveis, inconsequentes que em nome da ‘fé’ gastaram além daquilo que ganham”, dispara o pastor.

O último capítulo da receita do pastor é que o cristão deve fazer “tudo para a glória de Deus”, e dessa forma, se capacitar sempre: “Trabalhe, estude, compre, economize, compartilhe, doe,  enfim, tudo o que fizer, o faça visando a glória de Deus”.