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O que fazer para ver os sinais de Deus

 sJá não vemos os nossos sinais, já não há profeta, nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará. (Sl 74.9)

Milagre (especificamente falando) é algo extraordinário, como o mar se abrir, Jesus andar por sobre as águas, um morto ressuscitar, fogo descer do céu, fazer parar de chover ou fazer chover, transformar a água em vinho, multiplicar alimentos e por aí vai. O que estou dizendo é que, as pessoas quando pensam em milagre, englobam outras coisas como cura divina, sinais e libertação.
Diante do exposto acima, vamos englobar tudo na palavra “milagre”, que mesmo assim, voltaremos à pergunta do tema, não vemos hoje em dia curas, sinais, milagres e nem libertação (O que acontece na Igreja Universal não conta e nem muito menos é libertação).
O que está acontecendo ou o que não está acontecendo conosco que tais manifestações sobrenaturais bíblicas não se realizam em nosso meio? Qual é o problema da Igreja?


O problema em não experimentarmos mais isto, é que a Igreja não busca o que a Igreja do primeiro século buscava.

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A Igreja do primeiro século buscava muito ganhar vidas, transformar nações, amar os perdidos, pregar O Evangelho Verdadeiro do Senhor Jesus, todos oravam, conheciam a Palavra de Deus, e tinham um grande interesse na manifestação dos dons sobre eles.


E o que vemos hoje? As Igrejas estão bem mais preocupadas com sua vida financeira (não que isto não deve ser pregado ou focado em ministrações, pois a própria Palavra nos ensina sobre prosperidade) do que qualquer outra coisa!


Em 1 Coríntios 12:27-31, vemos ali uma lista de dons que servem para a edificação da Igreja, no qual entre eles está a operação de milagres, dons de curar, que sabemos muito bem que se alguém os tem, com toda certeza arrastará multidões, assim como foi com o Senhor Jesus, as multidões em sua maioria não o seguia para ouvi-lo, mas sim para ver ou receber seus milagres e curas.


Na atualidade, a Igreja busca os perdidos com métodos que não foram ensinados na Bíblia. Acham que fazendo shows, trazendo bandas famosas ou cursos especiais, estarão fazendo um evangelismo eficaz.


Imagina se usássemos o evangelismo usado pelos Apóstolos? A oração fervorosa, a busca intensa pelos dons, uma fé inabalável, ousadia, pregações em grupos casa (células), santidade, consagração. Se tivermos tal pensamento, esta Igreja terá um crescimento explosivo tanto em unção como em vidas salvas para o Reino de Deus.


A Igreja tem que experimentar do sobrenatural. O ministério do Senhor Jesus e de seus discípulos, foram repletos do Poder de Deus no meio deles. Onde o Poder de Deus está afluindo (isto inclusive nas pregações), as multidões vão até lá.


Quando sentirmos necessidade de ganhar vidas através dom bom e verdadeiro Evangelho, o testemunho Divino será confirmado através dos seus vários sinais e milagres (Hb 2:4).


Tenha em mente também que a busca por esses dons, servem para sua progressão na fé e edificação do corpo de Cristo com dito em 1 Coríntios 14:12. Sempre ao buscar ter um dom como o do tema em questão, nunca pense que ele é para você, para sua exaltação, fama e orgulho, mas sim para a edificação do povo escolhido de Deus, se não tiver este amor pelos perdidos e visão para o crescimento da Igreja de Deus, de maneira nenhuma o Senhor concederá tal poder, pois como preconizado no Salmo 139, “Ele conhece o nosso coração e nos sonda”, e Deus jamais entregará tal poder se o mesmo não andar em retidão para com Ele.


Assim como já dito que os evangelistas de hoje imitam aqueles que comercializam a fé e os “dons”, o que tem desejo de receber tal poder não poderá depois exultar em seu coração (já vi isto) que de agora em diante tem que “pagar para ver”.


O que de Graça ele recebeu, de Graça tem que dar, para não ter o mesmo espírito de “Simão o mágico” que tentou comprar por dinheiro o poder do Espírito Santo.


Concluindo, busque sempre os melhores dons e tenha em mente e no seu coração que os sinais acompanham aqueles que crêem e o temem, e principalmente amam a Igreja e os perdidos.


Dois tipos de cura
Deus sempre se manifestou como aquele que cura seu povo. Através de Moisés, Deus prometeu curar os filhos de Israel e poupá-los das doenças dos egípcios (Êx 15:26; Dt 7:15).


Davi louvou a Deus como aquele que cura todas as moléstias (Sl 103:3). Provérbios ensina que a obediência ao Senhor dá saúde e longa vida (Pv 3:2,8; 4:22 ).


No Novo Testamento também, João orou pela saúde e prosperidade de Gaio (3 Jo 2). Mas essas promessas tinham certas limitações: Essas promessas não imunizaram totalmente o povo de Deus contra a doença. Homens justos como Jó, Epafrodito e Trófimo adoeceram (Jó 2; Fp 2:25-30; 2 Tm 4:20).


Não houve um tempo, desde o jardim do Éden, em que o povo de Deus teve completa liberdade das enfermidades. Tanto cristãos quanto incrédulos experimentam a doença e a morte.


Essas promessas não foram garantias absolutas. Como regra geral, Deus abençoa os fiéis com uma vida mais prolongada e melhor saúde. Considere, por exemplo, a promessa de que aqueles que honram os pais viverão muito tempo (Êx 20:12; Ef 6:1-3). Sabemos que, em geral, aqueles que honram os pais vivem mais.
Mas isso não significa que todos que honram seus pais vivem até aos 80, nem que todos os que morrem cedo desonraram seus pais. Eclesiastes mostra claramente que a relação de um homem com Deus não pode ser determinada pela sua saúde ou pelas bênçãos físicas (Ec 9:1-3).


Os amigos de Jó estavam certos de que a enfermidade dele fora causada por causa de sua desobediência; mas isto não era verdade. Os discípulos queriam saber quem teria pecado para causar a cegueira do homem. Jesus replicou que a cegueira não fora causada nem pelo seu pecado nem pelo de seus pais (Jo 9:1-4).


A ênfase das Escrituras não está nas bênçãos físicas. O foco principal das promessas de Deus é espiritual. Estamos, freqüentemente, mais interessados nas promessas de bênçãos físicas, mas uma leitura séria do Novo Testamento nos mostra que o principal interesse de um cristão deve ser sua comunhão com Deus e seu lar eterno (veja Filipenses 3:20-21; Colossenses 3:1-4; Hebreus 11:13-16, 35-38).


Além do cuidado geral de Deus para com a saúde de seu povo, houve certas épocas nas quais Deus operou milagres especiais de curas.


Através de Moisés, por exemplo, Deus tornou uma água amarga em doce, curou lepra e levantou uma serpente de bronze para curar mordeduras de cobras. Através de Elias e Eliseu, Deus curou lepra, ressuscitou mortos, etc. Através de Jesus e dos apóstolos, Deus curou os cegos, os coxos, os surdos e muitos outros.


Os tempos extraordinários das curas milagrosas corresponderam às novas revelações que Deus estava dando ao povo. Os sinais que Moisés operou atestaram suas credenciais para apresentar a nova lei de Deus aos filhos de Israel.


Os sinais de Elias e Eliseu deram o carimbo da aprovação de Deus ao trabalho dos profetas de revelar outra maior porção da palavra de Deus. Os sinais de Cristo e dos apóstolos mostram que a revelação do Novo Testamento foi enviada por Deus.


Deus cura hoje em dia?
Sim, Deus cura seu povo através da oração, da providência e da ação de sua vontade, como ele sempre fez. Muitas vezes as pessoas glorificam médicos e remédios, quando Deus é aquele que deve receber o crédito. Todas as boas dádivas vêm de Deus e devemos sempre lembrar de dar a ele a glória e o agradecimento (Tg 1:17).
Mas será que Deus ainda cura da maneira especial e miraculosa como antigamente o fez? Será que ele ainda dá poderes especiais de curas aos homens, como o fez a Moisés, a Elias e Eliseu, e a Jesus e aos apóstolos? Alguns responderão sim.


Parece haver um impressionante arranjo de “evidência” para as supostas curas milagrosas nos dias atuais. A própria diversidade dessa evidência, contudo, deve levar-nos a reconsiderar.


Estará, realmente, Deus operando sinais especiais e maravilhas em tantas diferentes, e mesmo contraditórias, igrejas e religiões? Na Bíblia, as curas especiais foram a maneira de Deus confirmar a nova revelação que ele estava dando através dos que curavam. É claro que Deus, que não se contradiz, não está confirmando todas estas mensagens conflitantes.


As muitas advertências contra os falsos sinais e maravilhas precisam ser examinadas. O diabo sempre simula as obras de Deus (examine Deuteronômio 13:1-5; 2 Coríntios 11:13-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 2 Timóteo 3:13; Apocalipse 13:13-14; 16:13-14). E, também, o diabo é muito hábil em trabalhar através da religião (Mateus 7:15-23; 2 Coríntios 11:13-15; Colossenses 2). Portanto, a presença das supostas curas miraculosas na atualidade, as quais são totalmente diferentes das curas na Bíblia, não deve nos surpreender.


Diferenças entre as curas de hoje e as na Bíblia
Tipo. As curas especiais na Bíblia incluíam todos os tipos de moléstias.
Jesus e os apóstolos podiam curar qualquer pessoa de qualquer doença ou enfermidade (Atos 5:15-16; Marcos 1:32-34; Mateus 4:23-24; 9:35). Cegos de nascença recebiam a visão imediatamente; coxos de nascença começavam a andar e saltar; lepra, mãos definhadas, orelhas cortadas e outros males perfeitamente visíveis eram curados diante dos próprios olhos daqueles que observavam (Atos 3:1-10; 4:22; João 9; Marcos 3:1-6; Mateus 8:1-4; Lucas 22:50-51).


Ainda mais admirável era a ressurreição dos mortos (Lc 7; Jo 11; At 9; 20). As curas de agora são diferentes. Os que fazem curas hoje em dia se especializam em dores de cabeça, dores lombares e outras enfermidades invisíveis. Sim! Algumas vezes ouvimos falar de um cego que recebeu sua vista ou de mortos sendo ressuscitados, mas nunca, ninguém, parece testemunhar esses eventos.


Eles sempre ocorreram em outro tempo ou lugar e ninguém parece se lembrar exatamente de quando e onde. Sem dúvida, as “curas milagrosas” que você e eu vemos hoje são de uma natureza muito diferente dos milagres na Bíblia.


Maneira. As curas na Bíblia eram instantâneas. Não havia reação retardada. Os cegos recebiam sua vista na hora; os coxos começavam a andar, correr e saltar; a pele dos leprosos era purificada instantaneamente (Mt 8:3; 12:13; At 3:7-8; Jo 9:7).


As curas miraculosas foram sempre completas. Não havia curas parciais (At 3:16). A maneira de Jesus e dos apóstolos era simples. Não havia fanfarras; não havia nada encenado. Aqueles com a verdadeira capacidade de curar faziam seu trabalho calmamente, simples e completamente. Poderá alguém que testemunhou “curas”, hoje, dizer que elas são feitas da mesma forma?


Freqüência. Nenhum dos que, hoje em dia, “curam” sempre têm êxito. Geralmente, atribuem a culpa pelos insucessos à falta de fé por parte dos que querem ser curados. Mas na Bíblia, aqueles que realmente tinham o poder de curar conseguiam seu intento.


Há uma única exceção registrada (Mt 17) e, nesse caso, o problema foi uma falta de fé por parte dos que pretendiam curar. Nem todos aqueles que recebiam as curas tinham fé; de fato, alguns que nem esperavam ser curados o foram (Jo 5; At 3).


Deus nunca falha. Se houvesse, nestes dias, pessoas que verdadeiramente tivessem poderes especiais de Deus para curar, eles também não falhariam.


Propósito. Na Bíblia, os milagres e as curas eram sinais para confirmar a mensagem do homem que os operava. Deus autenticou cada nova mensagem com sinais (Hb 2:3-4; Mc 16:20).
Gerações posteriores tinham que confiar na mensagem escrita daqueles que demonstravam as credenciais para revelá-la (Jo 20.30-31).
Há muitos textos que mostram que a mensagem do evangelho foi completamente revelada no primeiro século (Jo 16:13; Jd 3) e que não haveria revelação adicional (Gl 1:6-9).


Considere esta ilustração: O Cristo ressuscitado foi visto por várias testemunhas que escreveram sobre o que viram. Hoje, não vemos Cristo; confiamos na evidência registrada por aqueles que o viram.
Os aparecimentos de Cristo depois de sua ressurreição serviram precisamente ao mesmo propósito que as curas e milagres: para provar que ele é o Filho de Deus e que devemos confiar na mensagem do Novo Testamento. Não há mais razão para esperar que alguém terá poder para curar hoje em dia, do que pensar que Cristo reaparecerá nestes dias.


É também digno de nota que o propósito das curas na Bíblia nunca foi financeiro. Pura e simplesmente, nunca lemos sobre Jesus ou os apóstolos ou outros cristãos primitivos com capacidade para curar fazendo coletas daqueles que eles estavam curando.


De fato, em relação a estas próprias coisas (curar os doentes, ressuscitar os mortos, limpar os leprosos e expelir demônios) Jesus disse que as dessem gratuitamente (Mateus 10:8). Somos também advertidos sobre os que “movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias” (2 Pe 2:3).


Efeito. Quando homens tinham, verdadeiramente, poderes para curar, todos se maravilhavam e ficavam admirados com os resultados (Atos 3:9-11; Lucas 7:16-17).
Até mesmo os inimigos do evangelho tinham que admitir que as curas realmente aconteciam (João 11:48; Atos 4:16). Afinal, como poderiam negá-las? Havia os mortos que Jesus tinha ressuscitado, os coxos que ele havia curado e os cegos que agora viam, dando testemunho visível do seu poder.


Os inimigos do evangelho sempre tentaram se opor e desacreditar o ensinamento, mas nunca tentaram negar que as curas e os milagres realmente aconteceram. Às vezes, questionavam quando Jesus curava (por exemplo, no sábado) ou pelo poder de quem (por exemplo, do diabo, diziam eles) o fazia, mas nunca negavam a autenticidade dos milagres.


Os que curam, atualmente, experimentam resultados que são muitíssimo diferentes. Porque as curas não são imediatas, nem completas, nem visíveis, muitos reconhecem que eles realmente não têm qualquer poder especial. Onde está o milagreiro de hoje que tenha entrado numa cidade e curado todos os doentes? Os efeitos são diferentes.
Houve dois meios básicos pelos quais Deus curou: o meio normal, através da oração e da providência, e o meio miraculoso, para confirmar as novas revelações. Deus continua a curar pelo meio normal e, por esta razão, devemos orar pelos doentes e agradecer a Deus pela recuperação deles. Mas não há evidência de que alguém tenha, hoje, as aptidões especiais, que Jesus e os apóstolos tinham para curar os enfermos. Nem devemos esperar que tenha.


A intenção de Deus era confirmar sua nova revelação, através dos seus mensageiros, dando a eles especiais poderes de cura; sua revelação está completa; portanto, ele não continuou a dar poderes especiais. Tais curas especiais não ocorrem em nossos dias.
Hb 13:8. Aqueles que crêem que Deus continua dando, hoje, poderes especiais de cura aos homens usam vários argumentos para apoiar essa idéia. Por exemplo, Hebreus 13:8 afirma que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.


Há pessoas que usam esse texto para dizer que, se curas especiais e maravilhas aconteceram no primeiro século, o mesmo deve acontecer hoje em dia.
Mas esse texto não diz que Jesus faz exatamente as mesmas coisas em todas as eras, nem que sua vontade é sempre a mesma. Hoje, os homens confessam pecados, enlutam-se, casam-se. Mas não farão assim para sempre.
No céu não há confissão de pecados, luto ou casamento. No Velho Testamento não havia batismo pelo Espírito Santo ou o falar em línguas. Jesus é o mesmo. Mas sua obra mudou. No primeiro século, livros foram acrescentados à Bíblia, houve apóstolos vivos e Cristo apareceu na terra em forma humana. Hoje não.


O fato de que Jesus nunca muda não significa que ele sempre dê aos homens os mesmos poderes ou aja sempre do mesmo modo. Há um certo progresso no procedimento de Deus para com os homens. Passo a passo ele executa seu plano. Conforme o plano é cumprido e a maturidade é atingida, certas coisas necessariamente mudam (1 Co 13:11).


Mc 16:17-18. Mr 16:17-18 é usado, às vezes, para ensinar que todos os crentes serão capazes de operar curas, expelir demônios e falar em línguas. É interessante que poucos são os que afirmam, que todos os crentes podem beber veneno ou pegar em serpentes, ainda que essas coisas sejam mencionadas na mesma passagem.


É importante analisar cuidadosamente o contexto desta promessa. Jesus estava falando aos apóstolos e prometeu que esses sinais acompanhariam os crentes. Ele não disse que todos os crentes, nem mesmo naquela época, poderiam operar sinais.
Mc 16.20 afirma que essa promessa já havia sido cumprida: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.” A pregação, mencionada em Marcos 16, com os sinais que a confirmariam já aconteceu. Se há mais sinais, hoje, pelo menos esse texto não está afirmando nada a respeito.
João 14:12. Alguns se valem de João 14:12 para tentar provar que as curas milagrosas continuam ainda hoje. Essa passagem ensina que discípulos de Cristo farão obras maiores do que ele fez.


O significado é que, depois da morte e da ressurreição de Jesus, seus seguidores pregariam a mensagem da salvação e ofereceriam, realmente, o perdão dos pecados pelo sangue de Cristo. Eles fariam uma obra maior por causa da expiação proporcionada pela morte de Jesus.


Muitos deturpam esse texto para dizer que os crentes operarão milagres maiores. Mas como? Eles mudarão mais água em vinho, alimentarão uma multidão maior com menos pães e peixes, acalmarão tempestades mais violentas, ressuscitarão mais pessoas mortas? Seria difícil realizar maiores milagres do que Jesus. Esse texto está falando da salvação que poderia ser proporcionada depois da morte e ressurreição de Cristo.


Testemunhos. Finalmente, alguns se voltam para o testemunho das “curas” especiais nos dias atuais. Ou foram curados ou viram alguém curado, ou ouviram sobre alguém que foi curado. Mas há problemas com isso.
Deus cura hoje. Ele não cura da maneira miraculosa como o fez no primeiro século, mas cura. Ele não dá aos homens, nos dias atuais, poderes especiais de cura.


Deus pode curar através de sua providência e ao mesmo tempo um dos que “curam” pode começar a exercer sua arte.
As pessoas dão o crédito ao “milagreiro”, quando na realidade foi a providência de Deus que curou. Muitas enfermidades são grandemente afetadas pela mente. Se alguém pensa que foi curado, muitas vezes se sentirá melhor.
Por essa razão, diversas “curas” ocorrem numa atmosfera emocionalmente carregada, com muitos na expectativa de receber uma cura. Raramente os que dizem que curam, hoje em dia, vão a lugares públicos e realizam tal ato; a maioria das “curas” ocorre em edifícios de igrejas ou lares.


Jesus, ao contrário, curava em qualquer situação, até mesmo enquanto caminhava rua abaixo. Não há evidência de homens, hoje, curando como Jesus e os apóstolos curavam. Todos ouviram falar de algum lugar afastado onde uma pessoa morta foi ressuscitada, um leproso limpo, ou uma pessoa cega recebeu sua visão. Mas quem realmente experimentou esses fenômenos? Se Deus ainda cura hoje em dia do mesmo modo que no passado, por que são quase todas as curas invisíveis? Por que os milagres notáveis sempre ocorrem em algum lugar distante?
Muitos são os que procuram ver grandes SINAIS e maravilhas nas suas vidas quando, na verdade, sabem que estes SINAIS só Deus poderá realizar.


E a pergunta que muitos colocam é: Se eu creio em Deus, onde estão os SINAIS?
Estamos de acordo que a crença, a convicção e a certeza são fundamentais para VER o que tanto desejamos, mas essa crença, convicção e certeza, têm que ser MATERIALIZADAS.
Observe o que escrito está:


Jo 2.1: “Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, achando-se ali a mãe de Jesus. 2.2
Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” Quantos são os que, por motivos tradicionais ou religiosos têm convidado Jesus à sua vida, à sua festa, pensando que, com isso, os SINAIS na sua vida estarão garantidos? Permita-me dizer-lhe que, caso você esteja nesta situação, então, está muito enganado!
2.3 “Tendo acabado o vinho, a “mãe” de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho.”
Enquanto havia vinho, quem chamou por Jesus? Enquanto não faltou nada, quem perguntou por Jesus? O mesmo acontece com muitos, que só se lembram d’Ele quando falta alguma coisa.
2.4 “Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.”
Veja a resposta de Jesus ao pedido da “sua própria mãe”, aproveito para mostrar o quanto muitos estão enganados em seitas e religiões, quando usam até mesmo Maria para chegar a Jesus, quando O Próprio lhe deu “uma nega”, dizendo-lhe: “Não chegou a minha hora.” Quer dizer, ‘o meu momento não chegou’ e por que motivo não tinha chegado?
2.5 “Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser.”
Aqui está o segredo, para Ver os Sinais de Deus na sua vida, para que chegue a hora de Deus fazer e materializar os Seus Sinais na nossa vida, primeiro temos que agir.
Como assim? A hora de Deus só chega quando acaba a nossa hora. ‘Fazei Tudo o que Ele vos disser,’ esse é o segredo, e não é só ‘Fazer’, e sim, ‘Fazer Tudo’ o que está ao nosso alcance. Existem os que nada fazem, existem os que fazem, mas, não fazem tudo, por isso, não acontecem SINAIS.
2.6 “Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. 2.7 Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.”
Veja que houve uma obediência, eles fizeram TUDO, pois encheram TOTALMENTE, com Deus é assim, ou tudo ou nada.
2.8 “Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. 2.9
Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo 2.10 e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.”
Mais uma vez fizeram como Jesus tinha ordenado, e quando levaram as talhas cheias de água ao provador da festa, eis que o SINAL e o primeiro SINAL do Seu Ministério tinha acontecido: a transformação da água em BOM vinho – pois o que Deus faz é excelente, é bom.
2.11 “Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a Sua Glória-Poder, e os seus discípulos creram nele.”


Ora, se eu quero os Sinais de Deus na minha vida, primeiro tenho que ‘Fazer Tudo’ o que Ele me diz, e com esses Sinais na minha vida, os que me rodeiam, principalmente familiares, terão que dar o braço a torcer e crer em Deus.
Deus continua a curar em nosso tempo, porém não mais concede aos homens capacidade especial para curar.
Há diferenças radicais entre as curas verdadeiramente milagrosas do primeiro século e as alegações de curas hoje. Temos a revelação completa e confirmada do evangelho; portanto, Deus descontinuou seu uso das curas especiais.
As curas de Deus, agora, são através da oração e da providência, e não através de sinais miraculosos.
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Jânio

Sou Presbítero, Professor de teologia e pesquisador de religião. Pertenço á Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estrácio. Fica na Rua Hadok Lobo, 92 no Estácio. Pastor Presidente Jilsom Meneses de Oliveira. Contatos com o autor 0 + operadora e código local 26750178 ou 81504398 minha caixa de mensagem [email protected] a minha caixa de mensagem [email protected] Meu endereço no Facebook é janiosantosdeoliveira.oliveira.

Fonte: Artigos Gospel

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Páscoa? O que significa?

 

enviado pela Universidade da Bíblia

Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!  Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração…

Infelizmente poucos sabem a completa origem dessa festa. Por falta de informação muitos acreditam que a Páscoa é somente comemoração da ressurreição do Senhor.

A ORIGEM

Origem do nome (páscoa)

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário.

Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:

"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".

Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:

"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?

Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).

O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito…". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus;  visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele.

Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados.

E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica – hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico – jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)…"o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).

A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos – o gregoriano – é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é somente a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).

Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).

Os pães ázimos – isto é, pães sem fermentos – fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.

Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.

O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?

O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).

Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados – a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.

Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa – a válida – e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.

Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!

Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas…(Êxodo 12:2-8-15).

Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!

Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.

É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:

"Falai a toda a congregação de Israel…"

É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).

E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).

Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?

É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.

A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL

A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.

Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:

O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).

É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).

Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro – Hiranyagarbha – e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P’an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).

Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).

Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).

Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).

Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).

Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além daEastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).

É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:

A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa – o Senhor Jesus – já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.

Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?

CONCLUSÃO

A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:

…"agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?

Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"… (Gálatas 4:9-10).

A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz.

O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d’Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.

NOTAS:

(1)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67). 
(2)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página. 
GAUSS, Karl Friedrich – "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69). 
(3)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45. 
   Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704. 
(4)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80). 
"Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982. 
(5)  "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9. 
"No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982. 
(6)  "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435. 
(7)  "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718. 
(8)  IDEM, ibidem. 
(9)  IDEM, ibidem. 
"LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70). 
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982. 
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"… 
(12) IDEM, ibidem. 
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337. 
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43. 
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).

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