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Pastor Silas Malafaia escreve sobre idolatria e explica “porque reverências aos santos é pecado”

Publicado por Tiago Chagas

Pastor Silas Malafaia escreve sobre idolatria e explica “porque reverências aos santos é pecado”Um dos principais embates entre católicos e evangélicos se dá na definição do que é “idolatria”.De um lado, argumentam os católicos, as imagens de santos funcionam apenas como uma representação de alguém que em vida teve uma conduta de santidade e que pode interceder a Deus por uma causa. Do outro lado, os evangélicos frisam que Deus ordenou expressamente que não se fizessem imagens de escultura e que não fosse dada adoração a elas, como diz o texto em Êxodo 20.

Às vésperas de mais um feriado católico, o pastor Silas Malafaia publicou um artigo explicando o conceito adotado pelos evangélicos para pregar contra a idolatria e o uso de imagens.

“Na época em que a Lei foi dada a Moisés, os israelitas haviam acabado de chegar ao Egito, uma terra cheia de ídolos. Cada deus representava um aspecto da vida, por isso era comum adorar diversos deuses para tentar alcançar o maior número de bênçãos”, explicou o pastor. “Quando Deus disse ao Seu povo que este precisava adorá-lo, a sugestão não pareceu difícil aos olhos dos israelitas, pois seria apenas mais um deus. Mas, ao perceberem que deveriam servir somente ao Deus todo-poderoso, que os libertara da escravidão no Egito, tiveram dificuldade de aceitar a ideia”, acrescentou, recapitulando os pontos iniciais do conceito teológico.

De acordo com Malafaia, atualmente “muitas pessoas estendem sua devoção a santos, em busca de uma quantidade maior de benesses”, e por isso, caem na idolatria. “Infelizmente, muitos católicos, sem o devido conhecimento das Escrituras e confiando apenas no que lhes é ensinado nas missas e catecismos católicos, ainda estão presos a essas crenças antibíblicas, confessando publicamente a sua fé no poder e ministério intercessor de Maria, por exemplo.

Eles oram a ela e adoram-na, como se ela fosse a despenseira da graça divina, a estrela da manhã, o refúgio dos pecadores, atributos que pertencem exclusivamente a Cristo”, escreveu.

Segundo o pastor, muitos católicos “desconhecem o que a própria Maria disse quanto à condição dela, igual à nossa, de salva por Deus e serva do Senhor”, e cita a passagem de Lucas 1:46-48, em que Maria agradece a Deus pela salvação: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque atentou na humildade de sua serva”.

“Em texto bíblico algum, vemos que foi dado a Maria qualquer poder ou autoridade para realizar milagres ou interceder pela humanidade, ligando e desligando qualquer coisa no céu e na terra”, acrescenta Malafaia.

O pastor ainda desfaz uma conclusão equivocada a que muitos católicos chegam a respeito dos evangélicos: “Está enganado quem pensa que nós, evangélicos, desprezamos Maria.

O que repudiamos e contestamos veementemente são essas concepções errôneas e contrárias à Lei de Deus. Esses ensinamentos têm levado muitos a entregarem-se à idolatria, pecado abominável e expressamente condenado nas Escrituras, bem como a afastar-se da verdade de que ninguém pode ser perdoado e achegar-se a Deus, senão por intermédio de Jesus”, pontua.

Em sua conclusão, Silas Malafaia conceitua o que é idolatria de forma ampla, indo além das imagens de escultura: “[Idolatria] é tudo aquilo que rouba o primeiro lugar, que pertence exclusivamente a Deus, em nosso coração.

Sendo assim, quem é avaro ama mais o dinheiro do que a Deus; quem é egoísta ama mais a si do que a Deus; quem ‘tieta’ artista e quem vai à igreja apenas para ouvir padre, pastor ou cantor gospel é tão idólatra quanto aquele que se inclina diante de imagens de escultura, pois cultua ídolos em seu coração. Essa pessoa precisa reconhecer seu erro, pedir perdão e ajuda ao Senhor para mudar, pois os idólatras não herdarão o Reino dos céus (Gálatas 5:20,21)”, finaliza.

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Padre capelão é preso em SP suspeito de desviar dízimo

A investigação acontece desde 2014 e agora a Justiça Militar resolveu prender o acusado

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

 

Padre capelão é preso em SP suspeito de desviar dízimo
Padre capelão é preso suspeito de desviar dízimo

Um padre capelão da Polícia Militar de São Paulo foi preso suspeito de desviar o dízimo dos fiéis e ainda corre o risco de ser excomungado pela Igreja Católica.

Osvaldo Palópito, que é tenente-coronel, é acusado de diversos crimes militares: abandono de serviço, prevaricação e peculato, além de improbidade administrativa.

“Esse capelão praticou vários crimes, mas não em relação ao dinheiro público. O dinheiro que ele subtraída era da igreja, era o dinheiro dos fiéis, era o dízimo que ele subtraía para ele”, diz o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

O anúncio da prisão do capelão foi feito durante um evento da Polícia Militar que aconteceu no Sambódromo do Anhembi nesta quarta-feira (27). O capelão estava sendo investigado desde 2014 e a prisão foi determinada pela Justiça Militar a pedido do corregedor coronel Levi Anastácio Félix.

“O inquérito policial militar está sendo concluído para que imediatamente ao processo administrativo possa ser julgado e ele seja expulso, ou seja, como ele é da reserva ele será expulso e terá a aposentadoria cassada”, afirmou o secretário de Segurança Pública.

Osvaldo Palópito se aposentou em janeiro deste ano, antes disso era ele o capelão responsável pela Paróquia de Santo Expedito, localizada na Luz, região central de São Paulo, onde funcionava a Capelania Militar.

Não há informações sobre os valores exatos que foram apropriados indevidamente pelo acusado, mas em fevereiro deste ano o jornal Estadão chegou a citar o desvio de R$ 2 milhões da Capelania Militar. Com informações G1

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Padre expulso em MG cria igreja independente e causa polêmica

As missas realizadas pelo padre excomungado atraem dezenas de fiéis duas vezes por semana

por Leiliane Roberta Lopes – GOSPELPRIME –

 

Padre expulso em MG cria igreja independente e causa polêmica
Padre expulso em MG cria igreja independente

Um padre excomungado pela Igreja Católica em Alfenas, Minas Gerais, resolveu criar uma igreja independente gerando uma grande polêmica na cidade.

O padre André Aparecido da Silva ficou seis anos à frente da Paróquia de São Sebastião e São Cristovão, sua expulsão foi feita pelo bispo de Guaxupé. Segundo o G1, o padre André comprou um terreno em nome da igreja e algum tempo depois vendeu parte dos 26 mil metros quadrados e o dinheiro foi usado para construir um estacionamento, reformar a igreja e comprar a casa paroquial.

As negociações foram denunciadas pela suspeita de que os valores apresentados à Diocese eram diferentes do que realmente o padre havia recebido. A Diocese pediu melhores explicações e deveria, segundo as regras, deixar o padre afastado por um ano. Porém André criou uma nova igreja e por isso foi excomungado.

“O bispo alegou que eu não fiz uma devida prestação de contas dos valores, mas isso depois que ele pediu nós fizemos. Desse valor todo, tiramos boa parte para cobrir o todo dos terrenos, fizemos a aquisição desta casa (paroquial), fizemos ainda a reforma de imóveis como igrejas da zona rural e urbana e também a reforma de casas de famílias carentes, o que não foi aceito. A maior crítica que ficou nas entrelinhas foi essa reforma de casas de famílias carentes, que não foi aceita”, disse o padre André.

Depois que ele deixou a Igreja Católica ele passou a realizar missas duas vezes por semana em um galpão e todas as reuniões ficam lotadas. A igreja segue os ritos do catolicismo, mesmo sem ter qualquer tipo de ligação com as dioceses.

A Igreja recebeu o nome de “Igreja Católica Independente de Alfenas” e a Diocese já enviou um documento para os moradores da cidade em nome do bispo de Guaxupé (MG), Dom José Lanza Neto, orientando os católicos para não frequentarem a nova igreja.

“Comunicamos para o bem da igreja e tranquilidade de todos o que vem acontecendo em nossa Diocese, mais especificamente na cidade de Alfenas. Com a criação da Igreja Católica Independente de Alfenas”, diz o bispo.